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Capítulo 31

Quando Edgar, Dara e os demais surgiram na entrada principal da mansão, houve um grande burburinho por parte da multidão amotinada nas terras da propriedade. Embora estivessem alí para um embate, não esperavam que se deparariam com aquele a quem perseguiam daquela maneira; por isso recuaram, um pouco vacilantes. Tal reação mexeu com o ego do senhor Winks.

— Pelo visto, a minha figura ainda impõe bastante respeito entre os moradores desse vilarejo! — encarando a multidão, com ar imponente.

— Eu não chamaria tal reação de "respeito". Me parece muito mais medo. — observou Dara que, mesmo crivada pelos olhos amarelos do dono da mansão, ela não se intimidou nem um pouco e continuou, voltando seus olhos azuis na direção dos moradores — O que há com eles? Céus! Eles não param de olhar para as suas...

Dara nem teve tempo de concluir sua linha de raciocínio. Alguém gritou em meio à multidão:

— As pernas dele, olhem! — bastou um externar sua estranheza diante do maquinário que sustentava Edgar para que logo outros também o fizessem, com alarde e horror.

— Oh, isso não é normal! O que será? — disse um.

— Um monstro? — questionou outro.

— Com essas... "coisas" nas pernas, não deve ser humano. — complementou mais um.

— Trata-se de uma aberração!

Até que Edgar não pôde se conter diante de tantos insultos:

— Ora! Com quem pensam que estão falando?! Vou mostrar-lhes agora mesmo quem é a aberração!

Quando ameaçou avançar contra a multidão, foi impedido por uma mão delicada na altura do seu peito, e seus olhos encontraram-se novamente com os grandes olhos azuis da jovem ruiva.

— O que pensa que está fazendo? — ele interrogou Dara.

— Salvando a sua vida... ou adiando a sua morte... Não precisa avançar contra eles. Já estão vindo em nossa direção.

De fato, o grupo formado por Edgar, Dara, Margot, Sebastian e os policiais tornava-se cada vez mais cercado pela população alienada que avançava perigosamente, vinda de todas as direções, guarnecidos por paus, tochas e pedras. Nem mesmo o delegado demonstrava segurança para agir:

— Momento crítico... Se retornarmos para o interior da residência, muito provavelmente morreremos queimados.

— Então atire! O que está esperando? — ordenou Edgar.

— Eles são muitos! Não adiantaria de muita coisa. Talvez até os atiçasse ainda mais.

— Não disse para atirar nas pessoas especificamente. Atire para o alto para tentar dispersá-los, apenas.

— Não preciso que me ensine o meu ofício, senhor Winks!

— Então faça alguma coisa! — impacientou-se o homem de olhos amarelos, ouvindo cada vez mais o cortejo que o chamava de demônio.

— Não é tão simples agir num momento de histeria coletiva como esse. — rebateu o policial.

— Eu é que não vou esperar para acabar morto aqui. Não foi para isso que deixei a torre. Prefiro arriscar.

Dessa vez, nem Dara pôde impedí-lo, e àquela altura dos acontecimentos, nem faria sentido. Reconhecendo o pároco, que dentre a multidão tentava conter os fiéis que frequentavam sua igreja, desestimulando-os de fazer uso da violência, Edgar gritou:

— Padre! Padre Julius!

"Essa voz não me é estranha" — pensou o padre. O religioso voltou-se, e ao olhar com mais atenção para o dono da mesma, reconheceu-o:

— Thomas... É você?

— Sim, padre, sou eu. Sua bênção. — apressou-se em beijar a mão do sacerdote.

A cena causou surpresa e deixou dúvida em todos que já tinham a convicção de estarem diante de um endemoniado, freando-lhes bruscamente as ações.

— Filho, quanto tempo não o vejo! Deus o abençoe. Da última vez que estive aqui para fazer-lhe uma visita, aquela senhora — e direcionou seu olhar para a cozinheira — disse que eu não era bem vindo.

— Margot não teve culpa, padre, ela apenas seguia ordens. — e o senhor Winks apressou-se em explicar, diante do olhar de incógnita do pároco — Não ordens minhas. Há muito perdí o direito de comandar a minha própria casa, a minha própria vida... Apenas hoje conseguí me libertar, e essas pessoas estão me ajudando. — Edgar esclareceu, indicando os criados e os policiais às suas costas.

— Então era mesmo verdade que estava sob possessão demoníaca? Isso explica tudo... O afastamento da igreja, minha proibição de visitá-lo...

— Não, padre. Eu não estou nem nunca estive possuído. Isso tudo não passou de um grande boato. Preciso que esclareça isso a toda essa gente e que os afaste daqui. Não sabemos o que pode acontecer.

— Sim, filho, noto que está tenso. Verei o que posso fazer... Como estão em grande número, não será fácil dispersá-los, mas tentarei.

— Ótimo, padre! Faça isso. — Edgar tinha pressa, e viu com alívio o religioso aceitar aquela missão.

No entanto, antes mesmo de voltar-se para a multidão, o clérigo voltou a questioná-lo:

— Há coisas estranhas acontecendo aqui, não há, Thomas? Esse seu nervosismo, essas... Essas parafernálias em suas pernas... Desculpe, filho, mas é de se estranhar: eu não lhe conhecí assim. E ainda tem a senhora sua esposa. Onde está a dona Agnes que não a vejo aí com vocês e nem em lugar nenhum?

— É justamente disso que estamos tratando. Há um assassino dentro da casa que está fazendo-a de refém na torre, nesse momento. A ideia é tentarmos um contato com eles através da janela lateral que dá pro jardim. Por isso a importância de conter a multidão. Quanto às pernas, é uma longa história... Teremos tempo para falar sobre isso, mas só depois. Agora precisamos ir. Deseje-nos sorte.

—Vão, vão... Que Deus esteja convosco! — padre Julius os abençoou, vendo-os correr para baixo de onde localizava-se a janela.

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