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Capítulo 21

— O que houve, menina? Está pálida! — Margot preocupou-se com Dara assim que a ruiva adentrou a cozinha pela porta dos fundos. A jovem, pela primeira vez, parecia sem palavras. Conduzindo-a até a cadeira, a cozinheira ofereceu-lhe um copo d'água e insistiu:

— Diga-me, o que aconteceu? O que você tem?

As mãos trêmulas de Dara depositaram o copo já vazio sobre a mesa. Foi então que, finalmente; mas não menos apreensiva do que no momento em que surgiu; a moça disse as primeiras palavras:

— Você tinha razão. Você sempre teve razão...

— Com relação a quê? Do que está falando?

— Eles vão invadir a casa para matá-lo e a culpa será minha! — Dara desabafou, quase atropelando-se nas próprias palavras, tamanha era sua afobação.

— "Eles" quem? Quem vai matar quem? Tente acalmar-se, senão não consigo entender.

— Eu acabei falando sobre o morador da torre para o Philip.

— Philip... — Depois de alguns instantes de hesitação, Margot conseguiu associar o nome à pessoa — O rapaz que nos fornece frutas e verduras? O quitandeiro?

— Ele mesmo.

— O que disse a ele exatamente?

— Ele não parava de me pressionar a respeito do mistério que envolve a torre. Vivia sondando, querendo saber sobre o tal fantasma. Para ver-me livre daquela situação e, de uma certa forma, retribuir os favores e; por que não?; tranquilizá-lo, eu acabei revelando que não existe fantasma algum. Pensei que assim ele ficaria em paz e me deixaria em paz também, mas eu estava enganada. — dito isso, ergueu-se da cadeira, afastando-se até a pia, onde apoiou as mãos e prosseguiu falando — Ele reagiu muito mal, sobretudo depois que o rejeitei... — ainda próxima à pia, voltou-se para a cozinheira, que mantinha-se sentada, "colada" à cadeira, atenta à cada palavra — Philip prometeu reunir todo o povoado para acabar com ele. — finalizou, apontando para o teto, numa clara alusão ao morador da torre.

— É muito grave o que diz, mas não creio que terão coragem de fazê-lo. Essa situação se arrasta há tanto tempo e nunca...

— ..."Nunca" aconteceu nada porque os moradores de Lockwood temiam o "fantasma" que acreditavam assombrar esse casarão. Mas um homem de carne e osso, mesmo que possuído pelo demônio, não os intimidará.

— Mas ninguém aqui está possuído pelo demônio! — chocou-se a cozinheira.

— Eu sei que não, mas é o que Philip dirá à população para justificar a invasão dessa mansão. Segundo ele disse, as pessoas dessa região não temem demônios como temem fantasmas. Virão junto com um padre exorcista, munidos com paus e tochas. Irão massacrá-lo, Margot... — e, jogando-se desesperadamente nos braços da cozinheira — Temos que fazer alguma coisa. Avisar ao James, primeiramente; aos patrões também...

— Não! Aos patrões não, senão você estará perdida. Mas ao patrão sim. Ele está correndo risco, tem que saber.

— Como assim? Eu não entendo... Não dá no mesmo?

— Não. Refiro-me ao verdadeiro patrão.

— Eu não entendo, Margot. O que sei é que tenho que avisar urgentemente ao primo da patroa, o Sr. James. Ele será o principal alvo. Não posso permitir que ele venha à pagar por minha língua. — constatou, dirigindo um tapa contra a própria boca, como uma forma de punir a si mesma.

Dara já iniciava uma caminhada apressada rumo à escada que culminava na torre, quando foi detida pelo braço por Margot.

— O que está fazendo? — a arrumadeira resmungou — Eu preciso alertá-lo! Por mais que ele não tenha o juízo perfeito, pobre homem... É um ser humano, e eu preciso ajudá-lo.

— Eu sei. Mas antes que faça isso, é necessário que você saiba de muitas coisas. Coisas muito importantes...

— Mais importante do que salvá-lo?! — a jovem deixou a frase escapar no calor da emoção, mas em seguida, tratou de justificar-se — É que acabei me apegando um pouco a ele durante os poucos minutos que nos falávamos às escondidas, antes da patroa descobrir... Apesar do seu jeito ranzinza e amargurado, ele conseguiu me cativar... Ainda mais sendo ele como é, sinto-me ainda mais responsável. Agora deixe-me ir, preciso ajudá-lo.

— Deixarei. Mas antes, em face dessa situação, é melhor que você saiba logo de toda a verdade.

Interessada sobre o significado daquela enigmática frase, Dara parou de tentar desvencilhar-se da outra, deixando-se levar pela colega.

— O que eu tenho para dizer exige tempo e não podemos conversar aqui, em plena sala. É perigoso. Vamos até o seu quarto.

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