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Capítulo 19

Com o afastamento de Dara, as atividades na torre tornaram-se ainda mais intensas. O solitário refém passou à preencher quase todo o seu tempo dedicando-se à confecção de uma engenhoca que, se desse certo, seria um divisor de águas em sua vida. Procurava apegar-se a isso, mas a verdade era que, no horário costumeiro da visita da "intrusa de cabelos vermelhos", ele pegava-se à aproximar-se da porta, por vezes chegando até a abrir a portinhola, permanecendo ali por alguns minutos. Na sequência, invariavelmente irritado ao ver-se frustrado em suas expectativas, lamentava a perda de tempo, voltando a seus afazeres em meio a resmungos intermináveis.

A única visita que continuava a receber continuamente era a de Sebastian. O mordomo auxiliava-o com o banho e a troca de roupas, além de trazer-lhe a única refeição do dia.

O fiel criado servia-o como sempre quando este, como quem não quer nada, perguntou por Dara. Embora o outro não pudesse respondê-lo oralmente, fez uma menção com a cabeça, indicando que a colega encontrava-se no jardim. Atendendo mais um pedido do "prisioneiro", Sebastian conduziu-o à janela de ferros retorcidos e vidros quebrados, por onde ele pôde ver a jovem junto ao portão, à conversar com um rapaz de boina e suspensório. Descontente com a cena, Edgar puxou a cortina com um puxavanco tão violento que arrastou as argolas de metal desta contra o antigo trilho de ferro que a sustentava fazendo com que ressoasse como uma engrenagem que necessitasse urgentemente de uma boa lubrificação.

*****

— Ouviu isso?

— Não. "Isso" o quê? Do que você está falando?

— De um barulho que veio dalí. — Philip apontou para a janela semi-destruída, com suas cortinas inflando e desinflando tal qual as velas de um barco à deriva.

— Eu não ouvi nada, mas talvez tenha sido o som dos galhos secos daquela árvore. Acontece o tempo todo.

— Não, não foi. O barulho veio daquela janela. Da torre... Aliás, você não toca mais no assunto, nem me falou mais nada a respeito. — ele fez menção, mas não chegou a tocar a mão que esta recolheu rapidamente.

— Ah! Sabia, estava demorando. Sabia que estes cestos fartos teriam um preço.

— Bom, ter eles tem de fato, e um dia eu cobrarei aos Winks. Mas não é o que faço agora. No momento, me basta ter a curiosidade sanada. Do que se trata o ser que está na torre? É mesmo um fantasma? — como a donzela não respondeu de pronto, desviando os olhos para o chão, ele insistiu — Você sabe de alguma coisa, eu sei que sabe... Dara, você foi até a torre? Já chegou a ver algo ou alguém?

Sentindo-se pressionada, ela acabou explodindo:

— Já chega! Não há fantasma algum! — devido à irritação, a ruiva estava quase tão vermelha quantos os próprios cabelos.

— Como "não há fantasma algum?!" E tudo que já vimos acontecer por trás daquela janela? Os vultos, os barulhos, os gritos, o fogo! Vai dizer que nada disso aconteceu? Que foi algum tipo de alucinação coletiva?!

— Não foi o que eu disse. E nem poderia dizer. Eu mesma fui testemunha de tudo isso.

— Como assim? Eu não estou enten...

— É um homem. — após uma breve pausa, ela completou, para que não restassem dúvidas— De carne e osso, assim como você.

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