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Capítulo 17


— O que fazia lá em cima, menina?

— Por favor, Margot...

— "Por favor" digo eu! — reclamou a antiga funcionária dos Winks, puxando a jovem pelo braço, conduzindo-a até a cozinha. Tarefa fácil, já que ainda em choque pelo susto que sentira, Dara não esboçara reação contrária. Já na copa, cercadas pelas panelas de ferro e cobre, o sermão de Margot continuou:

— Imagina se, ao invés de mim, você tivesse sido flagrada pela patroa ou pelo patrão! Você não tem noção do risco que correu, minha nossa! — bufou, desabando sobre uma cadeira, sentindo-se zangada e aliviada ao mesmo tempo.

— Mas Margot, existe um homem preso lá em cima! — protestou Dara, que permanecia de pé, em frente à colega.

— E você não pode fazer nada por ele. Ninguém pode. É muito perigoso! É melhor que as coisas continuem como estão...

— Você não entende, Margot! O homem da torre está totalmente descontrolado e afirma ser o dono dessa casa, o verdadeiro Edgar Thomas Winks!

— Ora, ora, ora... Quer dizer então que esteve na torre, contrariando as minhas ordens? — surgiu uma terceira voz onde, até então, era um diálogo.

Margot levantou-se de imediato e tomou a frente da adversa situação, tentando proteger Dara da provável fúria da patroa:

— Ela não sabe de nada. Piedade, senhora Winks, ela é apenas uma menina...

— Uma menina curiosa, atrevida e desobediente. — pronunciou lentamente, enquanto fitava o rosto de Dara sem sequer pestanejar.

— ... mas que não faz ideia do que está falando. — a cozinheira tentava colocar panos quentes, com a intenção de proteger Dara de qualquer maneira.

— Deixa, Margot, eu posso falar por mim...

— Ah, é?! — interrompeu a senhora Winks, cruzando os braços sobre o insinuante decote — Então diga: estou ansiosa para ouví-la.

— A minha intenção não era afrontá-la, senhora, mas a curiosidade foi mais forte do que eu.

— Nunca ouviu falar que a curiosidade matou o rato? — sussurrou Agnes, aproximando-se da jovem, sob o olhar preocupado de Margot.

— Sim, mas... está feito. Eu não posso voltar atrás.

— Não pode mesmo... — e a loira, passando o braço sobre o ombro da ruiva como se fossem grandes amigas, prosseguiu — Por que não me diz sobre o que conversaram?

— Quase nada, ele é muito calado.

— Quase nada, mas falou... Eu ouvi você dizer que ele afirmou ser Edgar Thomas Winks, o verdadeiro dono desta casa. — abriu os braços, dando um gracioso giro de 360 graus, como se quisesse apresentar o ambiente — Vai negar?

Margot torcia para que Dara negasse, porém...

— Não, eu assumo. Foi isso mesmo o que ele disse. — Dara confirmou, para o desespero mudo da cozinheira.

— E você acreditou?! Oh, ma chérie... — tocando suavemente o queixo da empregada — ... teria sido preferível que nunca tivesse ido até lá, mas já que o fez, não me resta outra alternativa a não ser...

— Por favor, senhora Agnes... — com as mãos postas em oração, Margot praticamente implorou clemência.

— Não, Margot, não adianta. Não tem outro jeito. — e, após uma pausa que deixou as funcionárias tensas, concluiu, surpreendendo-as — Terei que dizer toda a verdade à ela, senão, o que pensará de mim?

— Senhora, eu ainda acho que ela não precisa saber mais.

— Ela é curiosa e saberá de qualquer jeito. Prefiro que saiba por mim.

Em seguida, Agnes sentou-se numa das cadeiras em volta da mesa, e fez um gesto de mão para que as outras duas também sentassem.

— Bom, Dara, aquele homem na torre, Margot sabe... — olhou para a cozinheira, intimidando-a para que não a desmentisse — ... é meu primo, James. Um primo muito querido que, infelizmente, perdeu a sanidade mental. Pode tornar-se violento, e só por isso foi trancado na torre. Não tive coragem de interná-lo em um sanatório como me foi aconselhado, mas a verdade é que ele não tem condições de viver em sociedade.

Dara olhou para Margot como à esperar desta um sinal de confirmação ou não, mas tudo o que a outra fez foi baixar a cabeça. Agnes prosseguiu, simulando emoção — Éramos tão próximos... Ele acabou confundindo os seus sentimentos por mim e foi tornando-se cada vez mais inconveniente. Tenho dó porque sei que não faz por maldade: ele acredita piamente naquilo que diz. Ele tem a real convicção de que é, de fato, Edgar Thomas Winks, que é dono desta casa, que é meu marido. Mas tudo não passa de frutos de uma mente perturbada.

— Nossa! Mas que história!... — suspirou Dara, impressionada.

— Triste, não é? Por isso não gosto de falar a respeito. Só o fiz porque, diante dos acontecimentos, tornou-se necessário. Mas sempre sofro com tudo isso... — Agnes suspirou profundamente, ao erguer-se — Bem, Dara, agora que já sabe de tudo, espero que seja discreta, que não comente sobre o meu primo insano com ninguém e que não retorne à torre. Como disse, pode ser muito perigoso...

— Mas alguém tem que dar assistência a ele.

— Claro, mas não tem que se preocupar. Sebastian é o encarregado dessa tarefa e o faz, todas as manhãs. — e, após uma breve pausa, a senhora Winks concluiu — Bom, esclarecidas as dúvidas, as deixarei para que prossigam com seus afazeres.

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