LUÍZA

2 meses depois do acidente

Já havia dois meses que o Gustavo estava em coma. Sempre costumávamos visitar ele nos fins de tarde. Era sempre dupla, era eu com a Camila ou com o Pedro ou era os dois. Mas nesses dois meses nunca deixamos o Gustavo sozinho. Hoje era o dia de irmos Pedro e eu.

– Guga sei que você vai sair dessa.

Pedro: Luíza, olha! - Fala com apontando o dedo pra mão do Gustavo.

Luíza: Mano ele reagiu.

Mal acabo de falar e o Gustavo abre os olhos.

Pedro: Enfermeiraaaaaaa!

A enfermeira quase cai de susto, ela tava na porta, entra e pergunta:

– O que tá acontecendo?

Pedro: Ele acordou.

– Vocês precisam deixar ele sozinho, ele precisa se recuperar. - Ela fala tentando conter a emoção.

Aquela enfermeira era muito dedicada, era mais amiga do que uma simples serviçal.

Saímos dali e já fui ligando pra mãe do Gustavo avisando que ele acordou.
Mas que só poderíamos vê-lo no dia seguinte.

Eu estava chorando de alegria de tanta felicidade. Fui pra casa.

(***) 

2 MÊS ATRÁS (1 DIA APÓS A POSTAGEM DO VÍDEO PRO CANAL...)

  Gustavo

Como um vídeo cresce tão rápido assim? Em um dia? Saio desesperado pela rua e só vejo um barulho enorme de caminhão vindo na minha direção.

Narrador:

Gustavo é levado as pressas pro hospital. Os pais dele ficam sabendo e vão ver oque aconteceu com o filho.

Mãe do Gustavo: É grave doutor?

Doutor: Infelizmente o impacto foi muito grande, então ele ficará em coma.

Pai do Gustavo: Nos dê uma esperança doutor.

Doutor: Isso só o tempo...

A mãe do Gustavo, Helena chora nos braços do marido, o William.

Eles dão a notícia pro Pedro e o Vitor que são seus melhores amigos.

Pedro avisa pra Luíza e Camila.

Chega todo mundo no hospital, mas só podem ver o garoto pelo vidro do quarto.

Luíza: Como isso aconteceu dona  Helena?

Helena: Pode me chamar só de Helena mesmo. Não sabemos ao certo, disseram que ele foi atropelado por um caminhão. - disse com a voz trêmula quase chorando.

Eles ficaram ali tentando consolar uns aos outros.

Logo a cidade toda soube o que aconteceu com ele.  Foram dias de sofrimento, os médicos não davam esperanças.

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