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Asas?


Seu legado se espalhou em toda a Frenbly, então muitos vinham a confrontar tentando mostrar serem mais fortes que ela, mas o resultado era sempre o mesmo: todos acabavam mortos.

Ela esperou inutilmente que seu perseguidor tentasse confrontá-la, mas ele nunca apareceu e Bettany não sabia se aquilo era algo bom ou ruim. Decidida a nunca deixar aquele monstro se aproximar dela, ela treinou bastante para poder um dia o confrontar, nem que tivesse que voltar à Aredon.

Ele quase tinha a matado, e ela não fazia ideia de como se defender daquele ser super poderoso. Sabia que estava ganhando fama sem motivo, ela não era a pessoa mais forte de Frenbly, talvez a segunda, mas a primeira não.

- Tenho uma boa notícia para vocês - Bettany começou a dar o anúncio após ver que seu irmão estava melhor - Mariane, você está convidada para o novo evento que eu irei oferecer.

- Que evento? - deve ser alguma daquelas coisas humilhantes, pensou Mariane. Mal sabia ela que o que a aguardava era bem maior que isso.

- Vamos dizer que darei um curso para jovens até no máximo minha idade - a irmã arqueou a sobrancelha, achando que aquilo sim era interessante - e eu ensinarei todos a controlar os próprios poderes.

- Que loucura é essa, Bettany? - Michaelson, seu pai, perguntou - se você ensinar todos a fazerem o que você faz, todos se virarão contra você!

- É exatamente o que eu quero - deu de ombros e viu a expressão de choque no rosto dos pais e a de contentamento no rosto da irmã - irei anunciar a todos amanhã, na reunião do Conselho.

- Ela não pode estar falando sério - o pai se virou para a mãe - tente a impedir de ir em frente com essa história!

- Em algum momento algum de nós conseguiu controla-la? - a mãe suspirou e nem tentou convencer Bettany, sabia que era perda de tempo.

- Não, vocês nunca conseguiram - ela se dirigiu à saída - até amanhã. Se prepare, maninha.

Aquela ideia era realmente maluca, mas ela queria mostrar a todos que era uma rainha justa, além do mais, seria bom formar um grande exército se algum dos outros países decidissem atacar Acátion.

Deitado em um chão qualquer no meio da rua, estava Rigion, morrendo de fome e frio. Aquela época do ano em Acátion era a pior de todas, e apesar de ter asas, não conseguia controla-las corretamente.

Se soubesse controlar meus poderes talvez não estaria passando tanto frio, estaria coberto de penas macias, pensou ele.

- Que droga de vida - murmurou e algumas pessoas passaram na rua, vaiando sua incompetência - espero que vocês queimem no fogo do inferno! - ele decidiu que não iria ficar naquele lugar e foi andar.

Rigion foi desprezado durante toda sua vida, mas ele não era fraco, muito pelo contrário, era forte demais e preferia não machucar ninguém com seus poderes. Ele não sabia bem o que era, ou qual era o seu poder, porém sabia que quando ativava seus poderes, virava alguém que não conhecia.

Ele acabou matando seus próprios pais dessa forma, e agora era um morador de rua. Os pais eram Poderosos, pessoas de total respeito, temidas, e tinham uma casa boa, mas depois de tudo, só sobrou ele.

Aquilo nunca tinha saído de sua mente, então ele sempre evitava tentar usar seus poderes mágicos, mesmo se alguém dependesse de sua ajuda. Viu várias pessoas morrendo e não foi capaz de salvar ninguém.

Ele queria destruir a rainha, assim como todos do reino. Ela era uma garota prepotente, se achava a melhor do mundo, mas não era. Como ele poderia provar aquilo se não tinha controle da sua própria força?

Decidiu ficar em uma árvore, porém ainda se tremia de frio. Pegou alguns pedaços de madeira e juntou para fazer uma fogueira, só tinha um problema: ele não sabia fazer fogo.

Cansado de tentar dormir e não conseguir, ficou batendo as pedras, sem muito êxito para criar o fogo.

- Difícil demais fazer isso, não é mesmo? - ele olhou para a garota de pele clara e cabelos escuros. Ela tinha uma aparência tão delicada, porém ele sabia que de delicada não tinha nem um fio do cabelo.

- Alteza - ele se levantou e fez uma reverência. A vontade era de se aproximar e matá-la, nunca esteve tão perto de realizar seu sonho.

Bettany tinha resolvido dar um passeio para ver como as coisas estavam indo no seu reino. Algumas coisas ainda pareciam fora do lugar, mas ela ainda iria resolver as coisas, pelo menos as que eram importantes para ela.

Se deparou com uma cena engraçada, um jovem sofrendo para fazer fogo, coisa que ela fazia com um estalar de dedos. Aproximou-se do jovem de cabelos cacheados e loiros e ele parecia brilhar, apesar das roupas sujas.

Rigion era realmente um garoto muito bonito, alto, forte, olhos esverdeados e brilhantes assim como ele. Nem ele sabia o motivo de chamar tanta atenção, parecia que tinha algo de outro mundo nele.

- Acho que eu deveria resolver isso, não me custará nada mesmo - ela disse de forma esnobe e Rigion quase revirou os olhos. Era por isso que o reino todo a odiava, e olha que ele odiava grande parte do reino também.

Ela estalou os dedos e o fogo se acendeu, deixando uma aura ainda maior sobre o garoto. Bettany nunca tinha visto algo daquela forma, decidiu ficar um pouco mais perto dele, porém ele se afastou ao ver o fogo em suas mãos.

- Me perdoe - ela disse sem perceber - quer dizer, me peça perdão - não queria ser a rainha misericordiosa. Preferia ser temida a ser amada.

- Desculpe-me, rainha, por ter deixado você se aproximar - ela notou a ironia na voz de Rigion e ficou tentada a pelo menos deixa-lo pegar fogo por alguns instantes.

- Eu deveria te matar nesse exato momento - falou ameaçadora e fez uma bola de fogo, passando ela de uma mão para a outra - sua sorte é que estou de bom humor - apagou o fogo com um sopro - você é um dos Altaieas, certo?

- Acertou em cheio - falou debochado e as asas dele começaram a querer aparecer, o deixando revoltado - acho que é melhor a senhorita ir embora.

- O que é isso nas suas costas? - as asas dele não podiam ter escolhido um momento pior para aparecerem.

- São as minhas asas - sussurrou e queria muito sair dali voando, mas tinha anos que não conseguia fazer aquilo e sempre que fazia era sem querer.

- Só vi asas em uma pessoa em toda a minha vida - era tão tentador tocá-lo, mas sabia que não podia.

- Alteza, é melhor a senhorita ficar longe, eu sou perigoso - Bettany riu. Quem naquele reino todo era mais perigoso que ela? - eu estou falando sério, não quero a ferir - para falar verdade, era tudo que ele mais queria. Só não queria virar um monstro desgovernado novamente.

- Ele! Você é ele! - ela apontou os dedos e começou a ficar na defensiva. Ele era o monstro que tentou matá-la há anos atrás.

- Eu sou quem? - Rigion tentou lembrar de ter falado com ela alguma outra vez na vida, mas só a via nas pronunciações do reino.

- O monstro que tentou me matar!

Ele realmente era um monstro, mas nunca tinha tentado matar aquela mulher. Ela estava delirando, claramente! O monstro que tinha tentado a matar também tinha asas, provavelmente.

- Não, eu nunca te vi antes do dia de hoje - ele afirmou - a senhorita está delirando. Por que eu tentaria te matar? - bem, ele podia citar vários motivos, mas não tinha sido mesmo ele.

- Eu não sei! Se não foi você, quem foi? - falou na defensiva e o corpo começou a aquecer

- Alteza, eu não consigo controlar meus poderes, como teria sido eu? - franziu o cenho e a olhou, bastante intrigado - como a senhorita sabe que isso são asas?

- Eu sou uma estudiosa, sei de mais coisas que todos vocês - ela se exibiu e Rigion respirou fundo, se esforçando para não a matar sufocada - só que nunca falaram qual é o nome das pessoas que têm asas.

- Bem, o meu é Rigion - ele fez piada, sabendo que ela estava se referindo à espécie dele. Rigion também não sabia o que ele era, ou qual era sua classificação, mas tinha certeza que era um monstro, afinal, matara a própria família.

- Depois de amanhã começarei um novo evento para preparar vocês, Altaieas, para o exército de Acátion. Espero te ver por lá - virou a capa e saiu andando, daquele jeito mesquinho dela.

- É, pelo menos agora de frio eu não morro - se sentou em frente à fogueira - só de ódio. Se ela acha que é melhor do que eu, ela está muito enganada, vou mostrar que não se pode humilhar as pessoas.

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