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Capítulo 17

Acordei ao lado de Lucas, com a luz do sol filtrando-se pelas cortinas. O cheiro de maresia invadia o quarto, um lembrete constante da nossa proximidade com a praia. O som das ondas quebrando ao longe era reconfortante, trazendo uma sensação de calma que eu não sentia há dias.

Virei-me para olhar Lucas. Ele estava deitado de lado, ainda dormindo, com uma expressão de serenidade no rosto. Por um momento, observei cada detalhe – os traços suaves de seu rosto, a leveza de sua respiração. Uma paz momentânea tomou conta de mim, e eu me permiti sentir o alívio de tê-lo ali, seguro.

Levantei-me com cuidado para não acordá-lo e fui até a janela, abrindo-a mais para deixar o ar fresco entrar. O sol radiante no céu com seu brilho enquanto as nuvens pareciam algodões flutuantes criando formas. Inspirei profundamente, sentindo a brisa salgada encher meus pulmões. Era um novo dia, e com ele, a esperança de que tudo poderia melhorar.

A lembrança da noite passada voltou à minha mente. O beijo, a urgência, a intensidade, os braços fortes de Lucas me puxando para bem perto do seu corpo. Por mais confuso que tudo ainda estivesse, havia algo inegável naqueles momentos de conexão. Precisávamos conversar sobre o que aconteceu, mas por enquanto, deixei que ele dormisse um pouco mais. Ele também precisava desse descanso. Mas as lembranças ainda invadiam minha mente.

Decidi preparar o café da manhã. A cozinha, embora ainda desarrumada em algumas partes, parecia menos caótica com Lucas de volta. Coloquei água para ferver e comecei a preparar um café forte. Enquanto isso, arrumei a mesa com o pão caseiro que Viviane, uma amiga do hospital, havia trazido, alguns ovos e frutas que ainda restavam na geladeira.

Pouco depois, Lucas apareceu na porta da cozinha, esfregando os olhos e bocejando, ele estava sem camisa, eu já havia visto Lucas outras vezes sem roupa, mas nunca havia percebido a riquezas de detalhes. Seus ombros largos o peito largo e definido exibia a cabeça de um tigre rugindo, sua boca aberta e dentes à mostra, simbolizando força e coragem. Do outro lado, uma figura feminina enigmática com olhos penetrantes observava, envolta em um halo de mistério. Um colar de prata com chaves penduradas descansava sobre sua pele marcada.

O abdômen firme e esculpido revelava uma sereia tatuada, cujos detalhes pareciam ganhar vida com cada movimento. Acima do umbigo, uma frase enigmática em outra língua adicionava um toque de mistério à sua figura. Seus braços, também tatuados, exibiam figuras e símbolos variados, desde rostos até animais, cada um contando uma parte de sua história. Lucas usava apenas uma cueca branca, que mostrava uma leve excitação matinal, que contrastava com a tonalidade bronzeada de sua pele e acentuava suas pernas musculosas e fortes. 

— Bom dia — disse ele, com um sorriso sonolento.

— Bom dia — respondi, servindo-lhe uma xícara de café. — Dormiu bem?

— Melhor do que nas últimas noites — ele admitiu, me abraçando por trás, encostando suavemente seus lábios quentes em meu pesco. — Obrigado, Marcus, por tudo.

Virei-me para abraçá-lo e beijando de leve seus lábios carnudos. — Não precisa agradecer. Estou feliz que você esteja aqui.

Por alguns momentos, comemos em silêncio, aproveitando a normalidade do momento. Mas havia tantas perguntas, tantas coisas que precisávamos discutir. 

— Lucas — comecei, escolhendo minhas palavras com cuidado...

Ele parou de mastigar e olhou para mim, seus olhos sérios. — Eu sei. Acho que precisamos nos concentrar em resolver a situação primeiro. Precisamos descobrir o que vamos fazer daqui pra frente.

Assenti, entendendo a urgência. — Você está certo. Primeiro, vamos garantir nossa segurança. Depois, podemos lidar com... nós. — Ele me conhecia e sabia de fato que estava pensando e o que me preocupava.

Lucas concordou, e juntos começamos a planejar nossos próximos passos. Precisávamos limpar nossos nomes, descobrir quem estava por trás de tudo isso e garantir que ficássemos seguros. A presença dele ao meu lado era um lembrete constante de que, por mais difíceis que as coisas estivessem, não estávamos sozinhos. E isso fazia toda a diferença.

Discutimos nossas opções, considerando quem poderíamos confiar para ajudar na investigação. Viviane, com sua perspicácia e rede de contatos no hospital, e Fernando, com seus recursos e determinação, seriam aliados valiosos.

— Fernando e Gabriela são os únicos em quem podemos confiar plenamente, — disse eu. —Precisamos contar com eles.

— Concordo, — respondeu Lucas. — Mas antes de irmos até eles, quero que você saiba o que descobri enquanto estava escondido.

A tensão no ar aumentou quando Lucas começou a revelar as informações que havia coletado. — Ouvi conversas entre alguns homens que estavam rondando a área. Eles mencionaram um nome: Cláudio. Parece que ele é um dos responsáveis por orquestrar a invasão e a perseguição contra você, por supostamente saberem que me abrigou.

— Cláudio... — repeti o nome, tentando me lembrar se já havia encontrado alguém com esse nome. — Isso soa um pouco familiar, mas é um começo. Temos uma direção. Eu prestei meu depoimento, neguei qualquer acusação.

— Eu sei, além disso, — continuou Lucas, — eles mencionaram algo sobre eu e você. Acho que eles devem saber sobre nós.

Minha mente trabalhava a todo vapor, conectando os pontos. Eu realmente conhecia um Cláudio. Poucas vezes eu mencionava algo sobre minha família, mas, boa parte dos meus parentes eram policias, principalmente Cláudio, meu irmão mais velho. Eu e Cláudio não nos conversávamos  a um bom tempo, desde que eu havia ganhado a casa do meu avô. Meu irmão tinha sua família, uma esposa e um filho, o que fazia pensar que ainda em vida, meu avô poderia dar a ele a oportunidade de ganhar a casa.  — Precisamos descobrir mais sobre esse homem. Se conseguirmos encontrá-lo, talvez possamos acabar com isso de uma vez por todas.

Lucas olhou para mim, seus olhos refletindo determinação e algo mais profundo. Tento esconder minhas preocupações e os supostos pensamentos que vinham em minha mente. — Marcus, sobre o que aconteceu ontem à noite... o beijo... Eu quero que você saiba que significou muito para mim. Não foi só a adrenalina.

Respirei fundo, sentindo o peso das palavras de Lucas. — Eu sinto o mesmo, Lucas. Não sei o que vai acontecer, mas quero enfrentar isso com você. Juntos.

Lucas sorriu, um sorriso que trazia um pouco de luz para a escuridão que nos rodeava. — Juntos, então.

O sol da manhã estava alto no céu quando nos preparamos para sair. Lucas trouxe dois capacetes pretos e me entregou um. Eu o coloquei, ajustando a alça embaixo do queixo, enquanto Lucas fazia o mesmo.

— Pronto? — ele perguntou, já montado na moto.

— Pronto, — respondi, sentindo um misto de nervosismo e determinação. Montei na moto atrás de Lucas, segurando firmemente em sua cintura. O motor rugiu quando ele deu partida, e logo estávamos acelerando pela estrada em direção ao morro.

A viagem até a casa de Fernando e Gabriela foi rápida, mas a subida pelo morro trouxe uma sensação de liberdade e adrenalina. O vento batia em nossos rostos, e o som do motor ecoava pelo caminho sinuoso. Subimos a colina, a paisagem mudando rapidamente ao nosso redor, de ruas pavimentadas para trilhas de terra.

Quando chegamos ao topo, a vista era deslumbrante. A cidade se estendia abaixo de nós, um mar de telhados e avenidas serpenteantes. Paramos em frente à casa de Fernando e Gabriela, uma construção rústica mas acolhedora, com um jardim bem cuidado na frente.

Lucas desligou o motor, e nós dois tiramos os capacetes, revelando nossos rostos suados e determinados. Caminhamos até a porta, e Lucas bateu três vezes, um som firme que ecoou na tranquilidade da manhã.

Fernando atendeu a porta quase imediatamente, como se estivesse esperando por nós. Seu olhar preocupado se suavizou ao nos ver, mas a seriedade permaneceu.

— Entrem, rápido, — disse ele, abrindo a porta para nós. Passamos por ele e entramos na sala de estar, onde Gabriela nos aguardava. Ela se levantou do sofá e veio nos cumprimentar com um abraço rápido, a preocupação evidente em seu rosto.

— Vocês estão bem? — perguntou ela, olhando para nós com olhos inquisitivos.

— Estamos, — respondi, tentando passar confiança. — Mas precisamos da sua ajuda. Descobrimos algumas coisas importantes e não podemos fazer isso sozinhos.

Nos sentamos todos na sala, Fernando e Gabriela atentos a cada palavra enquanto Lucas e eu explicávamos o que havíamos descoberto sobre Cláudio. A tensão na sala era palpável, mas havia também uma determinação compartilhada entre Fernando e Lucas. Observei levemente Gabriela me olhar enquanto eu via os meninos conversarem.

— Precisamos encontrar esse cara, — disse Fernando, sua voz firme. — Se conseguirmos provar o que está acontecendo, poderemos limpar seu nome, Marcus, e acabar com essa perseguição.

— Concordo, — adicionou Gabriela. — Mas precisamos ser cuidadosos. Eles estão desesperados e perigosos. Não é, Marcus?

Confirmei com a cabeça. Eu me segurava para não entrar em crise e dizer aos ventos, mas eu já estava achando que Gabriela já havia percebido o que eu estava sentindo.  Fernando ofereceu sua casa como base de operações, um lugar seguro onde poderíamos nos reunir e planejar nossos movimentos.

— Vocês são bem-vindos aqui pelo tempo que precisarem, — disse ele, a sinceridade em seu tom trazendo um alívio inesperado.

Agradeci, sentindo um peso ser tirado dos meus ombros. — Obrigado, Fernando. Isso significa muito para nós.

Com o plano traçado e aliados ao nosso lado, nos preparamos para enfrentar os desafios à frente. Sabia que não seria fácil, mas estava determinado a lutar juntos, não apenas para limpar meu nome, mas também para proteger Lucas e que ele não saiba a verdade sobre mim e minha família. Foi quando recebi aquela mensagem... meu coração tremeu!

///Nota do Autor///

Oi, estou acompanhando vocês com os likes e alguns comentários, mas estou sentindo falta do engajamento de vocês com a história e com os fatos que vieram acontecendo... deixe nos comentários com está achando da história e o que vocês acham quem está por vir...

Um beijo e até a próxima.

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