Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 11

Eu corria pelas escadas do  segundo andar, descendo até o quarto de Lucas. Algo estava acontecendo comigo! Minha garganta estava fechando, não conseguia respirar, precisava de ajuda... onde estaria Lucas? Me questionei. Não o encontrava. Me deitei sobe o chão da sala, tentando arrancar o que estava prendendo minha respiração. SOCORRO, eu tentava dizer, mas nada saia de minha garganta além de esboços de um fraco gritinho fino. Eu já estava sem forças para continuar a lutar, quando acordei com um espasmo. A cortina fazia um barulho estanho por conta da janela que estava aberta, eu havia pego no sono enquanto lia um livro que eu já estava enrolando a um tempo. Era uma madrugada chuvosa. Os galhos da árvore que ficava no quintal faziam um barulho que me assustava um pouco.

Brevemente, meus pensamentos vagaram a Lucas. Ver ele naquela tarde, despido em seu momento de intimidade, me causou um certo desentendimento interno em mim. Meu corpo havia se arrepiado. Lembro de paralisar ao vê-lo, meus olhos deslisarem pelo seu corpo, e meu coração a palpitar. Me questionava durante toda madrugada se o que eu vinha sentindo era um afeto caloroso por ter sua presença com frequência em casa, ou se algo estava mudando dentro de mim. Não fazia ideia de a quanto tempo eu não via outra pessoa como ele por perto. Afinal, meu antigo relacionamento finalizou a três anos, desde então, não havia se quer beijado outra pessoa.

Me levantei da cama em busca de tentar me acalmar do pesadelo, lentamente meus pensamentos tomavam novos rumos. Desci as escadas iluminando com a luz da lanterna do celular, indo a cozinha para beber um pouco de água.

A cozinha estava fria e silenciosa, um contraste com a agitação que sentia por dentro. Peguei um copo e enchi-o com água da geladeira, bebendo lentamente enquanto tentava acalmar meus pensamentos. O pesadelo ainda pairava em minha mente, um lembrete sombrio da minha vulnerabilidade.

Ao olhar pela janela da cozinha, vi a silhueta de Lucas no quintal, sentado sob o alpendre, protegido da chuva. Ele estava com um moletom e uma calça de pijama, olhando para o céu tempestuoso. Não pude deixar de me perguntar o que ele estava fazendo ali, acordado a essa hora.

Peguei um segundo copo de água e fui até a porta dos fundos, hesitando por um momento antes de abrir. A chuva caía forte, mas o som dela batendo no telhado do alpendre era reconfortante de certa forma.

- O que você está fazendo acordado a essa hora? _ perguntei, entregando o copo a ele.

Lucas olhou para mim, surpreso, mas pegou o copo com um sorriso agradecido. _ Não conseguia dormir. E você?

Suspirei, sentando-me ao lado dele. - Tive um pesadelo. Achei que um pouco de água pudesse ajudar.

Ele assentiu, olhando para o horizonte escuro. - Pesadelos podem ser complicados. Quer falar sobre isso?

Hesitei, mas algo na presença calma de Lucas me encorajou a continuar. - Sonhei que estava sufocando. Não conseguia respirar e não conseguia encontrar você. Foi assustador.

Lucas franziu a testa, a preocupação evidente em seu olhar. - Deve ter sido horrível. Mas estou aqui agora, e você está bem.

Assenti, sentindo-me um pouco melhor só por estar ali com ele. O silêncio que se seguiu foi confortável, e senti uma conexão crescente entre nós, algo que não podia mais ignorar.

- Lucas _ comecei, hesitante. - Eu queria falar sobre algo que aconteceu hoje.

Ele virou-se para mim, curioso. - O que foi?

Engoli em seco, tentando encontrar as palavras certas. - Quando te vi... você sabe, no banheiro... aquilo me fez sentir algo estranho. Não é só sobre te ver sem roupa. É mais profundo. Eu... acho que estou começando a sentir algo por você.

Lucas ficou em silêncio por um momento, processando minhas palavras. Seus olhos encontraram os meus, e havia uma seriedade ali que raramente via. - Marcus, eu também sinto algo por você. Desde que começamos a morar juntos, tem sido diferente. Bom, mas diferente.

Meu coração disparou ao ouvir isso. Havia uma vulnerabilidade em suas palavras que me tocava profundamente. - E o que fazemos com isso? _ perguntei, a voz quase um sussurro.

Ele sorriu levemente, estendendo a mão para tocar a minha. - Acho que podemos descobrir juntos.

A eletricidade que senti ao seu toque era inegável. Nos movemos um pouco mais perto, até que nossos lábios se encontraram em um beijo suave e hesitante, mas cheio de promessas. O som da chuva ao nosso redor parecia aplaudir aquele momento, como se o universo estivesse conspirando para que finalmente nos encontrássemos assim.

Acordei com um barulho vindo do andar de baixo. Me incomodei ao abrir os olhos e perceber que ainda estava em um sonho, onde pensei que seria real. A frustração de ter sido apenas um sonho me acompanhou enquanto me levantava da cama, o coração ainda acelerado pela intensidade das emoções. Desci as escadas iluminando o caminho com a luz da lanterna do celular, indo em direção à origem do barulho.

À medida que me aproximava do quarto de Lucas, percebi que os sons vinham de lá. Ouvi murmúrios e movimentos agitados. Abri a porta devagar, preocupado com o que poderia estar acontecendo.

Lucas estava na cama, encolhido, os lençóis enrolados ao seu redor. Ele se mexia de um lado para o outro, murmurando palavras ininteligíveis. A expressão em seu rosto era de pavor, e percebi que ele estava tendo um pesadelo.

- Lucas, acorda _ chamei suavemente, aproximando-me da cama. - Você está sonhando.

Ele não reagiu de imediato, preso no pesadelo que parecia tão real quanto o meu. Toquei seu ombro com cuidado, sacudindo-o levemente.

- Lucas, é só um sonho. Acorda!

Seus olhos se abriram de repente, arregalados e cheios de medo. Ele olhou ao redor, desorientado, antes de se focar em mim. Respirava pesadamente, o peito subindo e descendo rapidamente.

- Marcus? _ disse ele, a voz rouca e trêmula.

- Estou aqui, Lucas. Você estava tendo um pesadelo. Está tudo bem agora.

Ele assentiu, ainda tentando recuperar o fôlego. Sentei-me na beira da cama, esperando que ele se acalmasse.

- Parecia tão real _ sussurrou ele, esfregando o rosto com as mãos. - Estava preso em um lugar escuro, sem saída.

- Eu sei como é. Acabei de ter um pesadelo também _ confessei, sentindo uma estranha conexão entre nós. - Quer falar sobre isso?

Lucas respirou fundo, tentando organizar seus pensamentos. - Acho que foi uma mistura de coisas. O estresse, as preocupações... e talvez um pouco da culpa.

Fiquei em silêncio, permitindo que ele continuasse se quisesse.

- Você sabe que minha vida antes de morar aqui era complicada. Às vezes, isso me assombra. As escolhas que fiz, as pessoas que machuquei... é difícil deixar tudo para trás.

Toquei seu ombro novamente, desta vez com mais firmeza. - Você está aqui agora, tentando mudar. Isso é o que importa. Todos temos nossos demônios, mas não precisamos enfrentá-los sozinhos.

Ele olhou para mim, seus olhos cheios de gratidão e algo mais, algo que me fez sentir um calor no peito.

- Obrigado, Marcus.

Sorri levemente, sentindo uma onda de emoções conflitantes. - Vamos tentar voltar a dormir. Se precisar de qualquer coisa, estarei no quarto ao lado.

Ele assentiu, deitando-se novamente. Mas quando me levantei para sair, sua mão segurou a minha.

- Fica mais um pouco? _ pediu ele, a vulnerabilidade em sua voz era inegável.

Assenti, ele se achega para o lado, abrindo as cobertas para que eu pudesse me deitar ao seu lado. Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que sua respiração ficou mais lenta e regular. Ele havia voltado a dormir, mas desta vez, parecia mais tranquilo.

Assenti, sentindo meu coração bater mais rápido. Lucas se moveu para o lado, abrindo as cobertas para que eu pudesse me deitar ao seu lado. Havia uma intimidade tácita nesse gesto, algo que não se resumia apenas ao conforto, mas a uma necessidade mútua de proximidade.

Deitei-me ao lado dele, o calor do seu corpo contrastando com o frio da noite. A chuva continuava a bater suavemente contra as janelas, criando uma trilha sonora calmante para aquele momento. Lucas se virou de lado, seus olhos encontrando os meus na penumbra do quarto.

- Desculpa te acordar _ murmurou ele, a voz suave.

- Não precisa se desculpar. _ respondi, tentando manter minha voz firme.

Por um momento, ficamos em silêncio, apenas ouvindo a respiração um do outro. Então, num gesto hesitante, Lucas se aproximou mais, deitando a cabeça no meu ombro. Meu corpo reagiu instintivamente, envolvendo-o em um abraço protetor.

Sentir Lucas tão perto, seu corpo relaxando lentamente ao meu toque, era ao mesmo tempo estranho e confortante. Havia uma conexão crescente entre nós, algo que estava se tornando impossível de ignorar.

- Marcus... _começou ele, mas parou, como se estivesse tentando encontrar as palavras certas.

-Sim?_ incentivei, apertando levemente seu ombro. - Pode chegar mais perto? Gosto de sentir seu cheiro.

O silêncio que se seguiu foi confortável, preenchido apenas pela presença um do outro. Aos poucos, senti o corpo de Lucas relaxar completamente, sua respiração ficando mais lenta e profunda enquanto ele caía no sono.

///Nota do Autor///

Oi, estou acompanhando vocês com os likes e alguns comentários, mas estou sentindo falta do engajamento de vocês com a história e com os fatos que vieram acontecendo... deixe nos comentários com está achando da história e o que vocês acham quem está por vir...

Um beijo e até a próxima.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro