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Capítulo 02: Olá Rio De Janeiro

           "Atenção senhores passageiros em cinco minutos estaremos pousando no rio de janeiro agradeço a todos pela escolha da nossa companhia "

Acordei, olhei para o lado e vi o Thomas dormido calmamente, tentei acordar ele mais ele dormiu de novo então o deixei dormi até o avião começar a descer.

_ Thomas acorda meu anjinho, nós já chegamos! - Falo acariciando seus cabelos.

_Mas já Lili? – Ele perguntou, fazendo dengo.

_Sim, temos que ir conhecer a casa nova! – No segundo que, falei sobre a casa nova ele abriu os olhos novamente e sorriu.

_Está bem, mais antes a Lili não ia complar o calo - ele perguntou se enrolando com as palavras e me lembrou que eu tinha que comprar o carro.

Thomas tem dificuldade com as palavras por conta de precisar aprender dois idiomas ao mesmo tempo.

_eu vou, vem no colo? – Perguntei pra ele.

_ Sim! – Falou pulando no meu colo.

Peguei ele no colo, em seguida peguei minha bolsa, rapidamente saímos do avião, peguei um carrinho coloquei as malas, fui procurar um táxi depois de trinta minutos achei um vazio, conversei com o motorista e o mesmo me ajudou a colocar as malas no carro.

Eu falo português desde pequena, pois meu pai era brasileiro e fez questão que eu e Bryan aprendêssemos o idioma, e eu ensinei algumas coisas para o Thomas antes de virmos para o Brasil.

_Para onde vão? – O motorista do táxi perguntou.

_Para a loja de carro mais perto daqui, por favor. – Pedi.

_Okay, sabe, minha filha ia adorar seu cabelo! – Falou olhando pro meu cabelo.

Sou ruiva natural, as vezes isso chama a atenção das pessoas, no começo eu me incomodava, mas agora é algo que faz eu amar a cor dele.

_Obrigada! – Falei.

_Vieram morar no Brasil? – Ele perguntou.

_Sim, viemos de Londres! – Falo, ele parece surpreso.

_O garoto é seu filho? – Ele perguntou.

_Ah, não ele é meu sobrinho! – Falei.

_Seu irmão mora aqui? – Ele perguntou, senti Thomas ficando triste.

_Ele infelizmente faleceu quando o Thomas ainda era bebê! - Falei

_ele virou estrelinha! - Thomas falou enchendo os olhos de lagrimas.

_É isso mesmo meu amor, a tia se enganou, desculpa a Lili? – Falo e o motorista me olha com um olhar compreensivo.

_claro bobinha – Thomas falou.

_Srta. Lia chegamos! - O motorista falou, estacionando o carro em frente à loja.

_Obrigada aqui está o dinheiro! – Entreguei o dinheiro para ele e sai do carro peguei as malas e entrei na loja.

_Oi, sou Annie, em que posso ajudar você e essa coisinha fofa? – A vendedora loira que deve ter a mesma idade que eu, fala olhando para o Thomas.

_sou a Lia e esse e meu sobrinho Thomas! – Falei.

_Viemos comprar um carro - Thomas falou em português, ainda se enrolando com as palavras e eu ri.

_Isso mesmo que ele falou! - Falei e Annie riu.

_Bom, que tipo de carro vocês estão procurando? – Annie pergunta.

_Esse tia! Esse! – Thomas fala apontando para o Jeep azul a nossa frente.

_Você quer esse? – Perguntei e ele sorriu.

_Sim, por favor! – Thomas fala e faz a famosa carinha do gato de botas.

_Então, será esse! - Falei pra Annie que apenas sorriu.

_O pagamento vai ser no cartão ou financiamento? – Ela perguntou.

_Cartão, débito por favor! – Ela assentiu.

_Desculpa a pergunta mais onde vão morar? – Annie perguntou.

_Vamos para o alemão! – Falei, ela fez uma cara de surpresa.

_O que foi Annie? - Perguntei

_Eu moro no alemão! – Annie exclamou.

_Sério? – Perguntei.

_Sim. – Ela sorriu.

_Quer ir para a casa com a gente? Eu não sei o caminho então ficaria mais fácil! – Falei.

_Quero sim, assim economizo o dinheiro do busão! – Ela fala e eu fico sem entender o que é "busão"

Assinei os papeis e rapidamente tudo estava pronto.

_Annie, que horas sai do serviço? – Perguntei.

_As sete horas, você me espera? – Ela perguntou.

_Claro, vou no shopping levar o Thomas para comer alguma coisa e depois eu volto. – Falei

_Okay – Ela falou e eu andei até a parte de fora da loja onde meu carro já estava estacionado, entrei no mesmo e coloquei o cinto no Thomas e em seguida o meu, coloquei no GPS onde coloquei o endereço do shopping e seguimos em direção ao mesmo.

Minutos depois chegamos, estacionei o carro e fomos para o MC Donald fazer nossos pedidos.

_O que vai querer comer. Tomas? – Perguntei

_quelu um sorvete de chocolate e um lanche bem grandão - ele falou se atrapalhando com as palavras.

_Está bem. Dois Big Mac e mlik shake's de chocolate – Falo e o atendente anota nossos pedidos.

_Certo, quando ficar pronto eu levo na sua mesa! - Sorri e sai dali.

Depois de uns 15 minutos nosso pedido ficou pronto e o atendente trouxe os pedidos.

_Eba! – Thomas bateu palmas ao ver o lanche, logo começou a comer.

Abri meu lanche e peguei o guardanapo, mas percebi que tinha um número de telefone nele olhei para o atendente e ele piscou, apenas comi meu lanche, depois de comprar alguns brinquedos para o Thomas, voltamos para a loja para esperar a Annie, faltando vinte minutos para a mesma sair.

Thomas foi deitar no banco de trás do carro pois ele estava muito cansado, deixei ele ir dormir e fiquei esperando por Annie, que não demorou muito para sair da loja onde trabalha e logo vir na direção do carro.

Obvio que eu não a deixaria vir com a gente se não tivesse quase certeza de que ela é uma pessoa boa, mas Annie me pareceu ser uma pessoa maravilhosa e quem sabe, até uma amiga.

_Oi, demorei muito? – Annie falou entrando no carro.

_Não – Neguei com a cabeça.

_Vamos? – Annie falou colocando o cinto

Liguei o carro e fomos ela foi me falando o caminho já que sou nova na cidade pegamos um pouco de trânsito mais nada que demorasse muito.

Quando chegamos na entrada do morro vi vários homens armados olhando na direção do carro, dois deles andaram até janelas do carro, Annie fez sinal para que eu abrisse as janelas, eu assim fiz. O homem que veio do meu lado do carro era moreno com os olhos negros vestia uma regata preta e um calção e uma corrente de ouro no pescoço.

_O que uma patricinha quer aqui no morro? – Ele pergunta e isso me irrita, odeio ser tachada de algo que não sou.

_Meu nome é Lia, eu aluguei a casa da Dona Rosa – Falei e ele me olhou sério.

_O chefe te deu ordem para morar aqui? Já vai querer morrer? – Ele pergunta me encarando, definitivamente, ele parecia estar furioso.

_Olha, na boa eu vim de Londres, fiquei esse tempo todo fora meu sobrinho está dormindo no banco de trás, eu só quero ir pra droga da minha casa e descansar, você pode por favor, me deixar passar? – Perguntei irritada.

_Que seja, vapor liga pro patrão e solta o papo da situação! – Falou pra um garoto de 15 ou 16 anos que pegou o celular e ligou pra alguém.

_Qual é, libera a gente! – Annie falou para o homem parado na janela dela.

_Só depois do patrão autorizar – O cara fala.

_ O Léo está vindo, o patrão está cuidando do pequeno dele. – O menino gritou e os dois homens apenas concordaram com a cabeça.

_então Lia por que veio morar no morro? – O homem parado na minha janela perguntou.

_É uma longa história, mas vou resumir, meu irmão morreu e minha mãe casou de novo, e desde então minha vida virou um inferno! Meu pai gostava muito daqui! – Falo, escutando o barulho de Thomas se mexendo, vejo que ele acordou.

_Lili onde estamos? – Ele perguntou.

_Estamos quase em casa, Thomas – Falo e ele se senta no banco do carro.

_Quem é esse moço? – Thomas pergunta olhando para o homem moreno encostado na janela do carro

_Eae grandão, sou o Caleb! – Ele fala, Thomas sorri amigavelmente.

_Eu sou o Thomas – Thomas fala esticando a mão e Caleb ri apertando a mesma em um cumprimento.

Nesse momento um outro homem se aproximou, ele tem cabelo preto e olhos verdes vestia uma camiseta preta e uma calca jeans tinha uma arma visivelmente na sua cintura.

Dessa parte eu não me lembrava.

_Léozin! – Caleb falou.

_Cadê a garota? – Ele pergunta para o Caleb e o mesmo aponta pra mim.

_Dentro do carro! – Caleb fala.

O tal Léo se aproximou e me olhou bem olhou pra Annie e deu um sorriso.

_Então como e seu nome? – Ele perguntou para mim.

_Lia! – Falei.

_Sou o Léo ou Léozin, como preferir, por que veio morar no morro? – Perguntou.

_Londres ficou muito pequeno para mim e pra minha mãe! – Falei.

_Hum! O garoto ali atrás e seu filho? – Perguntou e eu neguei com a cabeça.

_Não, ele é meu sobrinho. – Falei.

_Dê onde conhece a Annie? – Perguntou isso, definitivamente está parecendo um interrogatório.

_Da loja de carros, desculpa, mas, pra que tanta pergunta? Não sou uma criminosa! – Falei e ele riu fraco.

_Criminosa não, mas cheia de marra você é! – Ele falou e riu.

_Por isso é minha amiga! – Annie falou.

_Já podemos subir? – Perguntei.

_Porquê que essa pressa? - Léo pergunta e eu respiro fundo.

_Bom passei oito horas em um avião, e quatro nos outros dois, estou cansada e quero dormir! Meu sobrinho deve estar com fome, tenho toda a casa para arrumar ainda, você está me enchendo de perguntas que não vão levar a absolutamente lugar nenhum, juro que não sou sempre mal-humorada assim, eu só preciso dormir, já acabou ou quer mais motivos? – Perguntei.

_Não, você sabe onde e a sua casa pelo menos? – Léo perguntou.

_Não! – Falei ele revirou os olhos.

_Annie mostra o caminho e amanhã eu vou te buscar o patrão vai querer falar com você! – Ele falou.

_Beleza! – Annie falou.

_Libera elas! – O Léo fala.

Os homens armados abriram passagem e nós subimos, levei a Annie para a casa e ela me falou mais o menos o caminho até a casa que eu aluguei, achei fácil.

Minha nova casa é branca de dois andares, Thomas já tinha dormido de novo abri o portão estacionei o carro e abri a porta fui no quarto do Thomas e vi a cama dele, pois a casa já tem os móveis. Peguei Thomas no colo o tirando do carro e subi coloquei ele na cama desci de novo para pegar as malas, coloquei as minhas no meu quarto, que apesar de não ser muito luxuoso estava exatamente como eu queria, voltei pro carro e fechei ele o deixando na garagem, liguei o alarme e tranquei a porta de baixo, subi pro quarto do Thomas e comecei a arrumar tudo, fiquei até quase uma hora da manhã arrumando o quarto dele, quando acabei fui arrumar o meu, guardei as roupas e arrumei tudo, acabei já eram quatro da manhã estava morta de sono, peguei um pijama curto pois no Rio faz muito calor, meu pijama é apenas uma regata e um short curto, peguei a toalha e fui pro banheiro, quando liguei o chuveiro percebi que o mesmo estava queimado, bufei várias vezes e coloquei na cabeça que nada poderia piorar, depois de revirar a casa toda. Achei outro chuveiro e troquei, tomei um banho bem demorado e fui dormir já eram quatro e meia da manhã.

Algumas horas depois acordei, ouvindo o choro do Thomas vindo do corredor sai do quarto e vi ele parado no mesmo chorando.

_O que foi meu amor? – Perguntei já pegando ele no meu colo

_Achei q a titia tinha me deixado sozinho. – Ele falou chorando.

_Eu nunca vou te deixar sozinho meu anjo! – Falei.

_Posso dormi com você? – Ele perguntou soluçando.

_Claro que pode, vamos! - Falei e levei ele para o meu quarto, deitei com ele e fiquei mexendo em seus cabelos, até ele dormir.

Ainda mexendo nos cabelos do meu sobrinho, comecei a questionar se vir para o Brasil, tinha sido realmente o certo, se morar em um morro teria sido a melhor escolha. Antes de decidir que viria para o Brasil eu pesquisei sobre o local onde supostamente moraríamos, eu vi as tragédias e as pessoas que morriam por não terem o básico para viver, também vi os confrontos com a polícia e fiquei ciente de que gente inocente morria dos dois lados, isso me fez quase desistir de morar no Alemão, mas quando eu falei com a Dona Rosa, que eu só achei o número por que fui guardar as coisas do apartamento onde meu irmão e a sua esposa moravam, pareceu ser uma pessoa extremamente bondosa e contou que toda vez que Bryan vinha para o Brasil ele ficava nessa casa e se meu irmão escolhia ficar nela, com toda certeza, esse lugar tem algo de especial e ele iria querer que o filho dele crescesse em um lugar onde ele gostava de ficar.

Ali eu tive meu pequeno momento de paz, onde tudo que eu fiz pareceu finalmente ser o melhor que eu poderia ter feito, mesmo que ainda não fosse o melhor ambiente para o Thomas crescer, estávamos finalmente em paz, em um lugar que poderíamos chamar de casa. Minutos depois, me ajeitei na cama e peguei no sono.

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