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Capítulo 4

      Nossa volta pra Campos do Jordão está sendo um evento quase silencioso. Defino esse fim de semana como bom e ruim. Bom porque conquistei o título de solista regional, e além de ter encantado os jurados, recebi convites pra conhecer várias escolas de São Paulo. Ruim porque Gigi não conquistou o título de demisolista e ficou arrasada.

      Achei injusto. Minha amiga deu tudo de si, levantou a plateia, foi aplaudida, e mesmo assim, sua nota não foi suficiente pra dar a ela status de demisolista. Queria entender que bosta de critério os jurados usaram. 

      O silêncio só não é total porque a pequena Camila está cantando uma música muito bonita, que eu sempre ouvia num programa infantil e que até hoje soa divertida. Nossa pequena fadinha conquistou o título de solista mirim e chorou emocionada. Nós duas fomos as únicas da nossa escola a sair vitoriosas.

      No banco à minha frente, Eva está com o rosto grudado no vidro, olhando perdida para o abismo à sua esquerda. De vez em quando ela solta um suspiro tedioso. A ruiva não sabe perder. Não aceita perder, na verdade. Somos parecidas. Eu sei o que é treinar, se matar no estúdio e não ir bem, e por mais que eu não vá com a cara dela, achei que toda a nossa escola merecia ter ido bem.

      Infelizmente, Gigi sempre esteve certa quanto àquelas garotas classudas vestidas com bonitos conjuntos de moletons que vimos ontem: elas eram bailarinas de altíssimo nível.

      Gigi permanece de olhos fechados ao meu lado, ouvindo alguma música qualquer através de dois fones bluetooth brancos alojados nos ouvidos, e eu sei que não é um bom momento pra puxar assunto com ela. Melhor deixá-la aceitar por si só que perder é chato, mas faz parte, e de qualquer forma, se ela treinar mais pode estar brigando ano que vem por um título mais importante.

      Suspiro e olho para a paisagem à minha direita, para as luzes lá embaixo, no Vale do Paraíba. Estamos muito alto.

      Camila termina de cantar e me olha sorridente, ao que retribuo com um sorriso. Ela olha também para Gigi, que ao contrário de mim, tem o olhar perdido.

      — Tia Gigi, você tá triste? — a garotinha pergunta.

      Crianças têm uma ingenuidade tão comovente que não dá pra fazê-las compreender que pessoas mais velhas tem necessidade de vencer, e que quando isso não acontece, estas ficam frustradas.

      — Um pouco, Camila — Gigi esboça um meio sorriso apagado.

      Os olhos da minha amiga encontram os meus, ofereço a ela um sorriso solidário e aperto sua mão direita.

      — Vocês não têm que ficar com caras de decepção — dona Fernanda fala lá do banco da frente, contrafeita. Ela é avessa à lamentações. — Perder é chato, tínhamos altas expectativas, mas sabíamos que o nível dos bailarinos era bom. Encarem isso como um aprendizado, não como uma derrota. Todos vocês são bons bailarinos e têm potencial, basta trabalharmos mais e os bons resultados virão.

      Eva se remexe no assento, bufando aborrecida e cruzando os braços. Ela não está nem aí para frases motivacionais.

      Gigi deixa seus olhos se encontrarem de novo com os meus. Posso ver que estão vermelhos, indícios de seu choro após a cerimônia em que foram anunciados os vencedores. Felizmente fui um destes e em agosto vou tomar posse do meu título de solista regional.

      Não duvidei em nenhum momento que conseguiria. Toda a preparação que fiz durante semanas só podia valer a pena, e valeu. O que não quer dizer que as bailarinas não eram boas.

      Ontem simplesmente fui arrasadora, todo mundo me aplaudiu em pé e nunca vou esquecer disso, mesmo que se passem trinta, quarenta anos. Não chorei, como tanta bailarina faz. Me mantive discreta quanto à minha emoção, sem me deslumbrar, porque eu só tinha dado um passo e restavam ainda duas danças.

      Eva beirou a perfeição hoje de manhã com seu contemporâneo cheio saltos e rolamentos no chão. Até eu, normalmente indiferente quanto ao desempenho das minhas rivais, gostei do que vi. Mas não fiquei atrás e mostrei que ser baixa às vezes tem suas vantagens, porque sou leve e forte, e tenho facilidade natural com saltos mais intrincados.

      A parte final da competição foi uma bosta, não por causa das danças e da organização (longe disso), mas por causa dos professores e diretores de escolas fodidas atrás de novos alunos, como abutres sobrevoando carne podre. Têm pessoas que não sabem distinguir o momento certo de chegar e conversar com uma bailarina que está competindo, e isso atrapalha bastante sua concentração.

      Mas deu certo. Quando terminei de dançar meu solo neoclásico e ouvi os aplausos, fiz a reverance e voltei correndo e vibrando. Dona Fernanda e Gigi foram as primeiras a me abraçar.

      Pena que nem todo mundo comemorou junto comigo. Queria que meus pais tivessem visto, queria ter sido abraçada por eles e queria ter chorado com a minha mãe, mas somos pobres e eles não podem viajar.

      Mas tudo bem. Estou feliz, e isso que importa.

      Não sei o que vou fazer nas próximas duas semanas de férias. O estúdio de dança estará fechado, e só vamos ter aula no colégio em agosto. Talvez ficar em casa e jogar videogame com o Cadu sejam as únicas opções, já que ir todo dia para a Vila Capivari é sinônimo de passar vontade de comer fondue.

      Tomara que consiga pensar numa coisa legal.

      De repente, penso em Gigi. O quanto de merda ela vai ouvir da perua da mãe. Tenho que ficar do lado dela, dar uma força. O problema é que não sou boa nisso. Sou muito seca (se é que essa é a palavra). 

      Direciono meu olhar pra frente, para os carros que descem à caminho da Dutra serpenteando nas curvas fechadas. Tenho calafrio de pensar no que aconteceria se um motorista perdesse o controle, como num dos filmes da franquia Premonição.

      Só me tranquilizo quando transpomos o Portal de Campos do Jordão e o motorista para em frente à igreja de Santa Terezinha do Menino Jesus.

      Todos (menos Eva) dão tchau assim que Gigi e eu descemos com nossas mochilas nas costas. Dona Fernanda nos deseja boas férias e fecha a porta da van. O carro arranca, seguindo seu trajeto em direção à Vila Inglesa, onde Fabíola mora.

      Minha amiga e eu olhamos a escola onde estudamos, com impressões distintas. Não gosto de ver as luzes apagadas, dá um ar de solidão, abandono. Neste horário ainda estamos ensaiando em época de aula. 

      — Tchau, Bombom — Gigi segura as alças de sua mochila com as duas mãos e anda em direção à subida que leva até sua casa.

      — Gigi! — ela para assim que a chamo.

      — Não fica assim — a abraço. — Eu sei que você tá triste, mas como a dona Fernanda disse, encare tudo como aprendizado. 

      Gigi meneia a cabeça em afirmação com um meio sorriso, toca meu rosto.

      — No momento não tô com cabeça pra nada, Bombom — a loura confessa. — Mas vai passar. Não é o fim do mundo. 

      — Não, não é.

      — O problema é encarar minha mãe agora — minha amiga olha com aborrecimento para o céu estrelado.

      O ar está parado e faz muito frio. Não estou enganada em afirmar que amanhã vai cair geada.

      — Você podia dormir em casa esta noite — sugiro. 

      — Minha casa fica logo ali em cima — Gigi aponta com a mão para o final da subida, acima da igreja. — Se for pra encarar minha mãe, que seja agora. 

      — Você promete que amanhã vai estar sorrindo de novo? Não gosto de te ver assim.

      — Prometo — um sorriso surge no rosto bonito da bailarina loura, me dando esperança de que ela vai estar melhor amanhã, apesar da mãe problemática.

      — O que a gente faz amanhã? — a questiono.

      — Que tal ir ao Portal de manhã e depois tomar um café no seu Germano? 

      — Acho legal.

      — Então, fechou.

      Me dando outro tchau, Gigi anda sem pressa em direção à sua casa como um boi caminha casbibaixo em direção ao matadouro. Não quero pensar no que ela vai ouvir quando contar aos pais que não conseguiu o título de demisolista. Se conheço bem minha melhor amiga, esta não vai ficar quieta e vai haver uma discussão.

      Por existirem pais e mães que se metem em tudo na vida dos filhos é que concordo com dona Fernanda: bailarinas deviam nascer de chocadeira. 

      Quando não posso mais ver a bailarina triste, ando até a porta da minha casa e a abro com minha chave reserva. Todo mundo está deitado, o que é bom, porque estou cansada e sem vontade de falar como foi em São José dos Campos.

      Acendo a luz da cozinha, ladeio nossa pequena mesa e abro a porta da geladeira pra pegar a caixa de leite, e quando a fecho, tenho um sobressalto ao ver minha mãe sorrindo pra mim.

      — Graças a Deus, você voltou — ela me dá um abraço apertado. — Eu não aguentava de saudade.

      — Mamãe, eu sempre volto. E depois, São José é logo ali embaixo.

      — Quando você for mãe, vai saber o que é uma filha ficar longe de casa por dois dias.

      — Não quero ter filhos. Quero dançar muito ainda. Melhor a senhora contar com netos só do Cadu.

      Minha mãe acarinha meu rosto, dando um beijo na minha testa. Em momentos como esse fico sentimental e agradeço por ter uma mãe que me apoia em tudo.

      — Não devia estar dormindo? — observo.

      — Eu estava — me surpreendo com essa informação —, só que ouvi o barulho no trinco da porta e levantei.

      — Ah! — ponho o leite numa caneca para esquentar no fogo. Um pedaço de viga apoia o fogão, já que um dos pés quebrou há dois anos.

      — E então? — mamãe pergunta, os olhos brilhando de curiosidade.

      Ando até a copa, tiro um pão e corto com a faca de serra, pondo uma fatia de queijo dentro.

      — Menina, não faz suspense — ela entrelaça os dedos. — Você venceu ou não.

      Me volto para minha genitora, faço cara séria. Abano a cabeça levemente para os lados, recebo um olhar complacente da minha mãe.

      — Eu venci! — abro os braços pra que minha mãe me abrace. — Sou solista regional da Pulse, mãe! — ela beija a parte de trás da minha cabeça enquanto me balança animada de um lado pro outro.

      — Parabéns, meu amor. Eu sabia que você conseguiria — nos olhamos sorrindo.

      — Não vou mais precisar pagar taxa de inscrição, nem sapatilha de ponta. E sempre que a Pulse organizar um festival numa cidade, eu vou pra lá como convidada, com tudo pago. 

      Mamãe me segura pelos ombros. Noto uma lágrima pequenina rolando por seu rosto, passando ao lado do canto de sua boca, onde um sorriso lindo brilha.

      — Tô orgulhosa de você. Muito — ela diz.

      Ficamos em silêncio, rindo uma para outra, até que um chiado às minhas costas faz eu me virar afoita para o fogão.

      — O leite! — exclamo.

      Uma parte do líquido transborda e cai no fogareiro. Quando espero mamãe me chamar de desastrada e pedir bem humorada pra eu tomar cuidado, ela desequilibra e ri alto. Sem escolha, tenho que rir também.

      Entro no quarto sem acender a luz a fim de não acordar o chato do meu irmão. Ele dorme profundamente, com metade do corpo descoberto. Puxo os dois cobertores pra cima, até a altura da sua nuca. Não quero que ele passe frio.

      Tiro minha roupa, fico só de calcinha e sutiã, tiro dois cobertores pesados do armário e me cubro. Quero dormir e acordar não tão cedo. Afinal, agora estou de férias.

      Um filme mental passa pela minha cabeça enquanto olho para o teto e me lembro de todo o caminho que percorri para chegar até onde estou. Meu primeiro dia no balé. Dona Fernanda me ensinando a girar pirouettes. As competições que venci.

      Tudo o que conquistei faz eu sentir orgulho de ser preta e pobre, e de ser uma pessoa que luta pra ter o quer, sem pisar nos outros. Eu sou uma vencedora. E sei que posso ir longe.

      Ao mesmo tempo que estou feliz, também sinto uma angústia muito grande, e a culpada desse sentimento é aquela mulher da Promoarte, a Letícia. Ela falou de bolsa de estudo, de competição internacional, isso mexeu comigo de verdade.

      Se dona Fernanda tivesse um pouco mais de ambição, se ela levasse nossa escola pra competir em festivais grandes, talvez eu não estivesse tão oscilante. Mas agora eu sei que existe um mundo diferente a ser explorado, e não posso fechar os olhos para oportunidades.

      Eu disse não à Letícia. Ontem senti orgulho de mim por ter dado essa resposta. Mas se ela tivesse feito aquela proposta hoje, não sei o que responderia.

      De repente, é como se minha cidade (que tanto gosto) tivesse ficado pequena pra mim.

                                  …

      Gigi e eu nos deparamos com uma infinidade de pessoas com roupas de frio, cobertores e mantas nas costas. Elas buscam os melhores lugares defronte o Portal para tirarem fotos, algumas tiram selfies, e todo mundo solta fumaça pela boca ao respirar. 

      — Por que esse pessoal gosta tanto de frio? — a loura pergunta enquanto olhamos para uma moça com gorro e pala em volta do corpo esfregando as mãos enluvadas.

      Dou de ombros. Me abaixo pra arrumar minhas polainas pretas e amarrar os cordões do meu tênis.

      — Sei lá — respondo. — Porque no frio todo mundo se veste melhor, quem sabe?

      — Acho que eles nem gostam de frio — minha amiga opina. — Como aqui é a Suíça Brasileira, eles encaram um dia, um passeio tipo bate e volta, tiram fotos e tal, mas duvido que encarem morar aqui.

      Gigi está usando um gorro preto, calça legging cor de rosa e blusa de moletom azul, e se protege do frio abraçando o próprio corpo. É surpreendente que ela tenha vindo comigo. Ou não. Talvez ela não queira ficar muito tempo com a mãe, não depois da conversa que tiveram ontem à noite.

      — Aquele até que é bem gato — ela me faz olhar para um garoto de jaqueta e cachecol numa roda de quatro outros rapazes.

      — Não acho — discordo. — Muito comum.

      A bailarina loura põe as mãos na cintura, um ar zombeteiro.

      — Então você precisa usar óculos, amiga — ela brinca.

      — Eu não pago pau pra qualquer garoto — explico.

      — Pra que tipo de garoto você paga pau?

      — Tem que ser negro, ter cabelo raspado, tatuagem, ser alto e forte. 

      Se bem que nos últimos dias tenho pensado vez ou outra num certo louro de olhos azuis escuros com quem trombei na padaria de seu Germano. Por uma razão que eu não entendo, eu passei a ver ele como um novo tipo de padrão (claro, de beleza física), e ficava me perguntando como é possível que um cara tão bonito seja tão idiota?

      — Se eu ver um desses, te aviso — Gigi zomba.

      Faço uma careta.

      — Falando sério agora. Você tá bem mesmo, Gigi? 

      Ela acena em afirmação várias vezes, com um sorriso que sei que não é espontâneo.

      — Eu sobrevivo — responde. — Não vou deixar que uma derrota tire meu amor por dançar.

      — Não foi uma derrota — a corrijo.

      — Tá bem, Bombom. Não foi uma derrota, mas aprendizado. Ok. Não importa, eu vou sobreviver do mesmo jeito.

      Ofereço um sorriso solidário. Apoio uma das mãos numa árvore e com a outra alongo minha perna esquerda dobrando-a atrás, fazendo meu pé tocar minha bunda. Gigi faz o mesmo.

      — Amiga — a loura presta em mim. — Sabe aquela professora que deu aula? A Letícia Espinoza?

      — O que tem?

      — Ela me convidou pra dançar no seu estúdio em São Paulo — abaixo os olhos, passo a mão no meu coque frouxo. — Disse que eu tenho um potencial muito grande, e que se eu aceitasse, me daria bolsa integral — rio achando graça na convicção que aquela mulher tinha de que eu diria sim. No mesmo instante, fico séria. — Na hora, eu achei meio indecoroso, sabe. Eu tô feliz na escola de dona Fernanda. Claro que eu sempre sonhei em dançar festival grande, e o estúdio da Letícia participa muito dessas competições grandes. Ela mandou muitas bailarinas pra companhias importantes. A Duda estuda no Bolshoi, meu! Sabe o que é estudar na melhor escola de balé do Brasil?

      Gigi responde que não com a cabeça.

      — Mas você ficou balançada, né? — ela diz.

      Aceno que sim.

      — Você teria coragem de deixar Campos do Jordão, sua família, a mim e aos seus colegas e amigos, e ir pra capital? Uma cidade grande, onde você não conhece ninguém? — noto uma pequena sombra de tristeza surgindo em seu rosto pálido.

      — Sei lá. E se fosse a chance da minha vida? — respondo após um momento de hesitação.

      — Não se ganha uma chance deixando uma escola pra estudar noutra, só porque esta escola em questão fica noutra cidade.

      — Você sabe que não é bem assim, Gigi.

      — O que a Letícia Ballet tem que nosso estúdio não tem? 

      — Eu já disse, amiga. Os alunos da Letícia competem em festival grande, com visibilidade da mídia; até em outros países. Isso não é fodástico?

      — E você quer isso, não é? 

      — Quem não quer? 

      Gigi anda até perto de um grupo de uma turma de mulheres, cruzando os braços. Não preciso nem olhar para seu rosto para saber que ela está chateada, achando que nossa amizade não é tão forte a ponto de me impedir de estudar em São Paulo.

      O medo dela não é justificado, porém. Eu nunca iria embora sem trilhar um caminho seguro. 

      Ando para perto da bailarina loura, ponho a mão em sua cintura, faço ela me olhar.

      — Eu não aceitei — enfatizo. — Tenho quinze anos, mas não sou ingênua. Acha que eu vou aceitar proposta de uma estranha?

      — Não é uma estranha — Gigi me corrige.

      — Pra mim, é. O fato de eu ter ficado balançada não quer dizer que eu vou ligar pra ela e dizer que vou. Meu lugar é com vocês, eu não tô pronta pra deixar de dançar com vocês. 

      Gigi deixa um suspiro fugir por entre seus lábios, dando um meio sorriso. Mas fica séria no mesmo instante, me fitando com seus olhos ligeiramente tristes.

      — Mas esse dia vai chegar — assegura. — Como vai ser daí?

      Inclino um pouco minha cabeça para o lado, sustentando o olhar da minha amiga no meu.

      — Não importa que eu vá pra longe, nunca vou deixar de ser sua amiga — respondo.

      Assim que termino de responder, Gigi abre os braços para eu a abrace, e o faço no mesmo instante balançando-a de um lado para o outro.

     Uma das minhas metas para o segundo semestre é controlar a ansiedade, não projetar passos tão grandes. Recém conquistei um título importante, mostrei o que posso fazer num palco quando calço um par de sapatilhas e quero saborear isso ao máximo, sem pensar muito no que vai acontecer no futuro.

      De agora em diante, o que vier é lucro.

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