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21. Me perdoa?

"Oh, você pode ouvir meu coração dizer... Meu coração está dizendo: você não é ninguém até ter alguém. Tudo o que eu preciso está bem na minha frente. Eu sei que nós ficaremos bem, bem, sim! Através dos momentos bons e ruins. Amor, eu estarei por perto. Prometo que nós ficaremos bem. Tell me you love me, Demi Lovato."

Assim como mamãe pediu, eu desci para dar boa noite ao meu tio, contudo meus pensamentos não saíram por um segundo lá do meu quarto. E se Jordan tivesse ficado? Eu... queria conversar com ele? Mas e se tivesse ido embora? Meu Deus, as coisas que eu falei... e se ele tivesse se magoado? Droga! Eu era tão estúpida por estar preocupada com o cara que me fez se sentir um nada hoje. A verdade é que, no fundo acho que não queria acreditar que tinha sido ele mesmo. Estava me sustentando no que Dylan e Jason disseram.

Encarava a porta do meu quarto agora. Acho que fiquei parada ali em frente por um ou dois minutos, sentindo meus batimentos em minha garganta, junto ao suor frio em minhas mãos. Mas eu precisava entrar e descobrir de uma vez se ele havia ido embora, ou se ainda estava me esperando. Girei a maçaneta, me apressando a entrar no quarto antes que desistisse e minha mente inventasse alguma desculpa para eu descer outra vez. Soltei a respiração com força quando girei a chave na fechadura.

Senti uma brisa gélida golpear minhas costas, então me virei lentamente, mas tudo o que vi foi um quarto vazio que, naquele instante, me pareceu duas vezes maior do que realmente era. As cortinas balançavam pelo vento que soprava pela janela, e as lágrimas voltaram com força aos meus olhos. Me apressei a verificar se o Jordan ainda estava na sacada, só que não havia mais nem sinal dele ali, ou na rua lá embaixo.

Segurei firme na pequena mureta da janela, tentando me convencer de que era melhor assim. Mas não era o que eu sentia de verdade. Encolhi os ombros, pressionando os lábios um contra o outro, enquanto as lágrimas quentes tornavam a queimar a pele do meu rosto. Eu estava tão absurdamente cheia de ser tão estúpida e fraca. Achei que depois de Luke nada mais seria capaz de me abalar. Estava enganada. Meu coração ainda sangrava, e isso... isso estava acabando comigo de um jeito...

– Liz, não chora, por favor? – de repente aquela voz rouca soou baixinho atrás de mim, me fazendo estremecer por dentro.

Me virei apressada, secando minhas lágrimas. Lá estava ele, de pé bem a minha frente, com os olhos marejados. Mas agora, com um pouco mais de claridade no ambiente, o que prendeu minha atenção foi os dois hematomas em seu rosto, junto de um pequeno corte próximo aos seus lábios.

– Você... Jordan, você se envolveu em uma briga? – toquei suavemente com as pontas dos dedos sobre os machucados.

– Não ia deixar aquele filho da puta te tratar daquele jeito. – ele me fez lembrar do que aconteceu com Marcus no campo pela manhã.

E logo neguei com a cabeça ao ouvi-lo, retraindo meu toque em sua pele no mesmo segundo.

– Marcus disse que você falou de mim. Tá todo mundo dizendo isso e pensando que eu sou uma... – minha voz soou trêmula, e me odiei ainda mais por isso.

Tentei empurrá-lo, mas ele me agarrou pela cintura, me puxando para um abraço, do qual ao menos tentei resistir. Recostei minha cabeça em seu peito e fechei os olhos, sentindo seus braços me apertarem com força. Só Deus sabe o quanto eu quis isso hoje. Minhas lágrimas escapavam molhando sua camisa, permaneci imóvel, me forçando a não retribuir aquele gesto. Era tão difícil, mas eu precisava ser firme.

– Vai embora, Jordan! – falei por fim, lhe empurrando e desfazendo aquele abraço.

– Eu não fiz isso. Acredita em mim, por favor? Nunca falaria essas coisas de você, Liz. – seus olhos pareciam buscar um contato direto com os meus, mas eu sabia que seria um erro encará-lo diretamente agora, então neguei com a cabeça.

Suas mãos pousaram em minha cintura outra vez, e tentei me livrar do seu toque, mas ele permaneceu me encarando, chegando um passo mais perto de mim.

– Me solta, Jordan! – exigi, empurrando-o novamente, enquanto derramava mais e mais lágrimas, sentindo a raiva inflamar em meu peito.

– Amor, não faz assim, vai? – sua voz soou mais rouca do que o comum, e por um ou dois segundos meus olhos mergulharam naquele mar de mel que eram os seus.

Eles estavam avermelhados nas extremidades, e marejados. Jordan parecia tão despedaçado e nervoso quanto eu naquele instante. Ou talvez só fosse a droga do meu coração falando mais alto. Desviei meu olhar para o lado, me obrigando a lembrar do quanto meu dia foi horrível, e de que eu realmente deveria querer que ele fosse embora.

– Me deixa consertar as coisas? Eu só te peço... Só peço mais uma chance, por favor? – Jordan tocou delicadamente em meu rosto, me fazendo encará-lo outra vez.

– Por que está fazendo isso comigo, Jordan? – minha voz soou pesada pelo choro – Por que está brincando com os meus sentimentos?

– Liz, eu não estou brincando. Quero você, eu quero só você. – ele encostou sua testa na minha, puxando minha destra até o seu peito – Tá sentindo?

Para a minha surpresa, seus batimentos estavam tão acelerados quanto os meus. Não dava para mentir nisso, dava? Paralisei por alguns segundos, um tanto confusa, afinal, Jordan estava nervoso também? Ele podia sentir... Será que podia sentir o mesmo que eu? "Isso não faz o estilo do Davis", "Não foi o meu irmão", as vozes de Dylan e Jason invadiram meus pensamentos. Eu sabia que estavam certos, meu coração gritava isso, mas ainda faltava uma coisa, Ashley, o que ela disse... Simplesmente não fazia sentido na equação. Recobrei meus movimentos ao perceber os lábios do Jordan se aproximarem dos meus, quase tocando-os.

– Jordan... – tentei puxar minha mão de volta, mas ele a segurou firme.

Engoli em seco, mergulhando meus olhos aos seus, os quais estavam marejados. Ele não podia... não podia estar mentindo, podia?

– Está batendo assim por você. Só você mexe comigo desse jeito, linda. Eu não consigo nem imaginar te perder. – ele falava baixinho, no tom mais sincero possível, encarando os meus olhos com profundidade. Duas lágrimas rolaram pelo seu rosto, e estremeci por dentro. Jordan estava chorando por mim? – Eu não disse essas coisas e, meu amor, não quero nada com outra garota que não seja você.

– Por que eu deveria acreditar em você depois daquele musical e de tudo o que aconteceu hoje, Jordan? – perguntei, visivelmente mexida, e seus lábios se aproximaram um pouco mais dos meus.

– Porque eu te amo, Liz. – ouvir aquilo fez um arrepio me percorrer inteira, ao mesmo tempo em que senti minhas pernas ficarem bambas – Por favor... por favor, linda, acredita em mim?

– Jordan, e-eu... – minha voz soou estupidamente trêmula, e antes que eu pudesse completar a frase, Jordan uniu seus lábios aos meus.

Fiquei imóvel nos primeiros segundos, não esperava que ele me beijasse, e não sabia se devia ou não retribuir. Só sabia o quanto queria, e o quanto aquilo podia ser uma péssima decisão. Jordan apertou minha cintura, passando sua mão à minha nuca, me puxando mais para perto. Cerrei os punhos, sentindo seus lábios se pressionarem contra os meus. Então pousei minhas mãos em seu peito, tentando empurrá-lo, mesmo que essa não fosse a minha vontade.

Em resposta, Jordan colou seu corpo ao meu e não se afastou um milímetro sequer, até que finalmente amoleci, passando a correspondê-lo. Nossas lágrimas salgadas se misturavam com o sabor de nosso beijo. Suas duas mãos seguraram o meu rosto, como se eu fosse de vidro e pudesse quebrar. Deslizei minhas mãos à sua nuca, acariciando-a por entre os fios dos seus cabelos com as pontinhas dos dedos.

Nossas línguas se envolviam lentamente, numa precisão absurda, mas suave. Podia sentir o meu corpo inteiro se arrepiar a cada movimento em nossas bocas. Aquela altura eu já não queria mais ter de romper aquele beijo. O doce gostinho de menta em seus lábios havia se tornado, sem que eu percebesse, o meu sabor favorito, e os seus toques delicados me faziam se sentir viva como nunca antes. Jordan era o meu combustível e eu já não conseguia mais me imaginar sem ele ao meu lado.

Rompemos o beijo com alguns selinhos, e ele encostou sua testa na minha outra vez, respirando fundo. Ao abrir os olhos, notei os seus ainda fechados, seu maxilar travou lhe atribuindo um tom extremamente sexy. Então acariciei seu rosto, com cuidado para não esbarrar em nenhum de seus ferimentos, e notei quando ele estremeceu ao meu toque. Seus olhos caramelados abriram novamente, mergulhando nos meus, o que me arrancou um suspiro baixinho.

– Fizeram coisas... Eu me senti tão mal hoje. – falei, exausta de tudo o que tinha acontecido. Jordan acariciou o meu rosto delicadamente.

– Não vou deixar que isso se repita. Nunca mais vou permitir que se sinta assim. – garantiu ele, e senti que não estava mesmo mentindo – Já tratei de desmentir esse boato estúpido em todos os grupos do colégio, e se eu descobrir quem começou espalhando essa merda, juro que acabo com o infeliz!

– Eu achei... Por que você não veio antes? Fiquei tão sozinha, senti tanto medo. – entrelacei meus braços em sua cintura, e ele rapidamente me abraçou de volta.

– Tudo o que eu mais queria era ter ido atrás de você, Liz, eu juro. Mas depois da briga com Marcus, o treinador ficou muito puto. Cancelou o treino, e arrastou a gente para a diretoria. Fiquei horas lá... Eu não pude ir até você, isso estava acabando comigo. – seus olhos expressavam o quanto ele se sentia culpado. Jordan não estava mentindo para mim.

– Por que continuou com a Ashley aquele dia, mesmo eu tendo sido clara com você que aquilo estava me incomodando? – questionei, arqueando as sobrancelhas, precisava que ele fosse honesto comigo quanto a isso também.

– É que... meu relacionamento com a Ashley foi bem complicado, Liz. Eu fui muito idiota com ela, e não me orgulho nada disso. – Jordan pareceu ficar tenso outra vez – Eu só não queria ser grosseiro, e acabar machucando ela, achei mesmo que só estava empolgada com o musical. Na verdade, eu queria acreditar que era só isso. Mas aí fui um idiota de novo, porque machuquei você, a única garota que me importa de verdade. Me perdoa?

– Acho... acho que entendo. Mas posso te pedir uma coisa, Dan? – arqueei as sobrancelhas, e ele assentiu no mesmo instante – Não fica mais perto dela? Eu não quero mais... não quero ela agarrada em você.

– Isso não vai mais acontecer, meu amor, dou a minha palavra. – ele prometeu baixinho, selando meus lábios demoradamente – Eu te amo tanto, Liz.

– Jordan, eu... – apertei alguns fios de seus cabelos por entre os dedos, sentindo minhas bochechas inflamarem, estavam tão quentes quanto uma brasa agora – Eu também te amo.

Finalmente consegui falar, mesmo que em tom baixinho, e pude ver um brilho diferente surgir em seus olhos.

– O que... o que disse? – um sorriso foi lentamente tomando conta de seus lábios, iluminando todo o seu rosto.

– Eu disse que amo você. – dessa vez soou mais alto e firme. Jordan apertou minha cintura, dando uma leve mordidinha em seu próprio lábio.

– Ah, Liz... – seus braços me agarraram, me puxando para mais perto – Eu te amo muito!

Sorri largo ao ouvi-lo, e ele me roubou alguns selinhos seguidos, que me arrancaram risadinhas gostosas. Sentia o meu coração aquecido outra vez, era tão bom estar entre os seus braços de novo. Meus olhos mergulharam naquele mar de mel que eram os seus, à medida que eu acariciava a sua nuca devagarinho. Me arrepiei inteira quando seus lábios macios se esfregaram nos meus, em seguida, iniciamos outro beijo, agora ainda mais intenso que antes. Eu queria senti-lo, e sabia que ele precisava de mim.

Nossas línguas se esbarraram e puxei seus cabelos, deixando-o conduzir o beijo. Suas mãos deslizaram para a minha bunda, apertando-a com uma certa força, antes de deslizarem para as minhas coxas, e ele me empurrou delicadamente para trás. Jordan se abaixou um pouco e, sem afastar os seus lábios dos meus, me deu impulso para cima, me ajudando a sentar na pequena mureta da janela. O nosso beijo se tornava cada vez mais acalorado, me fazendo estremecer a cada toque, a cada carícia.

Suas mãos apertavam as minhas coxas, enquanto ele se encaixava perfeitamente entre elas, esfregando de forma suave o seu quadril contra o meu. Arranhei sua nuca, chupando sua língua com vontade, sentindo um certo calor surgir entre as minhas pernas. "Precisa relaxar e confiar mais nos seus instintos... Basta mostrar que está curtindo, e as coisas vão fluindo naturalmente", a voz do Jason ecoou em minha cabeça, e antes que eu desse por conta, já deslizava minha destra pelo peito do Jordan.

Ao tocar o seu abdome, senti um friozinho surgir em minha barriga. E se eu fizesse errado? Tentei me livrar dessa insegurança boba, continuando a trilhar o caminho, até finalmente chegar em sua calça, onde esfreguei por cima do volume que tomava forma ali. Ele mordiscou meu lábio, voltando a me beijar com mais desejo ainda. Senti seu quadril se mover para frente, e uma onda de eletricidade me percorreu inteira, então apertei o seu pênis por cima da calça algumas vezes seguidas. Até rompermos o beijo, arfando juntos.

– Caralho, Lizzie! – Jordan sussurrou rouco, quando o apertei um pouco mais forte.

– Gosta assim? Você gosta, Dan? – perguntei baixinho, próximo ao seu ouvido, e pude ver os seus pelos eriçarem, o que me arrancou um sorriso malicioso.

Jordan rapidamente assentiu, me puxando mais para si. Ele afastou meus cabelos por cima do ombro, começando a distribuir alguns beijos molhados pelo meu pescoço, me arrancando arrepios também. Movida a um impulso, corri meus dedos pelo seu cinto, o qual tratei de desafivelar e, mesmo um tanto nervosa, desabotoei a sua calça, descendo juntamente o zíper. Ao passar minha destra para dentro daquela peça de roupa, senti seus dentes mordiscarem o lóbulo da minha orelha, enquanto suas mãos grandes apertavam firme minhas coxas.

"Não precisa ser uma profissional nisso...", a voz do Jason ecoava em minhas lembranças, me estimulando a prosseguir com as carícias, mesmo sem saber se estava fazendo certo. Ouvi o Jordan arfar pesadamente quando apalpei o seu pênis por cima da cueca, já estava bem rígido a essa altura, o que fez uma súbita onda de calor se estender pelo meu corpo. Antes que eu desse por mim, já empurrava aquela última peça de roupa para baixo, até não ter mais nada impedindo o contato direto com seu enorme membro macio e quentinho. O apertei entre os dedos, me permitindo apreciar o pulsar das veias saltadas que, estranhamente, conseguia me estimular.

– Não precisa apertar tanto assim, amor. – sua voz soou mais rouca que o comum em meu ouvido, e senti o meu rosto inteiro esquentar.

– Desculpa. – rapidamente folguei o toque da minha mão ali.

Essa era a segunda vez que ousava fazer algo assim, a diferença é que na primeira foi um grande engano, o qual eu gostaria de esquecer.

– Tudo bem, eu posso... Posso te ensinar a fazer carinho, se você quiser aprender. – sua mão esquerda pousou delicadamente em cima da minha – O que acha? Você quer que eu te ensine?

– Quero... E-eu quero sim. – gaguejei, meio tímida, e vi um discreto sorriso surgir no canto dos seus lábios.

Em resposta, Jordan apenas assentiu, passando a pressionar minha mão contra o seu pênis, demonstrando a intensidade com a qual eu devia lhe tocar, e assim fiz. Logo em seguida, ele iniciou comigo os movimentos de vai e vem, bem devagarinho até que eu finalmente pegasse o jeito. Só então sua mão soltou a minha e, em seguida, seus olhos, que apreciavam atentamente as instruções naquela "aula prática", tornaram a encontrar os meus. Pude notá-los um tanto escurecidos de luxúria, à medida que o seu rosto se aproximava lentamente do meu, engoli em seco e ele sorriu malicioso.

Ainda sem dizer nada, Jordan logo alcançou a minha nuca, puxando os meus cabelos com certa força enquanto esfregava os seus lábios macios nos meus, numa doce provocação. Me inclinei para frente, a fim de beijá-lo, mas ele recuou um pouco, apertando firme minha coxa com a sua destra, o que me estimulou a acelerar os movimentos de vai e vem em seu pênis. Ao fazê-lo, sua mão esquerda soltou meus cabelos, se adiantando ao meu rosto, o qual passou a acariciar quase como se quisesse desenhar os meus traços em sua memória, e não duvido que esse fosse mesmo o seu objetivo.

– Então essa é a primeira vez que você acaricia um homem, linda? – questionou Jordan, emparelhando sua testa com a minha – Fala pra mim.

Nesse instante, senti as minhas bochechas queimarem de vergonha. Não sabia o que devia responder, porque a verdade era que o Jason foi o primeiro em quem fiz carinho, mas não dava para falar isso de jeito nenhum. Aquilo nunca devia ter acontecido.

– Sim. – menti, e ele sorriu satisfeito.

– Você é toda perfeita, hum? Que honra ser o primeiro! – ele prendeu o meu queixo entre o polegar e o indicador, voltando a esfregar nossos lábios antes de avançar contra os meus.

Pousei minha mão livre em seu peitoral outra vez, apertando sua camisa entre os dedos quando pediu passagem com a língua, e não demorei a ceder, queria muito mesmo me perder no doce sabor refrescante de menta que a sua boca tinha. Nosso beijo foi se intensificando, igualmente as carícias que eu fazia em seu pênis, o esfregando num vai e vem cada vez mais acelerado, o que Jordan parecia estar gostando. Senti seus dedos passarem para baixo do tecido do meu short do pijama, e me adiantei a alcançar a sua nuca, onde passei a puxar os seus cabelos.

Rompemos o beijo em alguns selinhos, os quais rapidamente deslizaram pelo meu pescoço, enquanto seus dedos passavam a tocar delicadamente a renda da minha calcinha. Antes que fosse longe demais, e temendo travar por completo outra vez, segurei firme em seu braço, o empurrando sutilmente para trás. Jordan pareceu entender o recado, e logo assentiu recuando os seus toques. Em seguida, ele tornou a erguer o seu corpo, alcançando o meu rosto de novo à medida que seus olhos cor de mel mergulhavam nos meus.

Com o polegar, acariciava a minha bochecha, até recair aos meus lábios, desenhando-os com certo apreço e carinho antes de forçar a entrada para dentro da minha boca. Apertei firme o seu ombro, passando a chupar o seu dedo de forma um tanto obscena, o que fez Jordan sorrir malicioso, apreciando tudo atentamente. Mordisquei só a pontinha do seu polegar, numa clara tentativa de lhe provocar, voltando a chupá-lo de forma ainda mais intensa agora, à medida que acariciava o seu pênis num vai e vem acelerado, sem cessar os movimentos uma única vez sequer.

– Caralho, não me olha assim! – pediu Jordan, movendo automaticamente o seu quadril para frente – Amor, eu vou...

Passei a acariciar o seu polegar em movimentos circulares com a língua, dando leves chupadas até vê-lo travar o maxilar com força, encostando sua testa na minha outra vez.

– Coloca só a cabecinha dentro do seu short, vai? – sua voz soou extremamente rouca, e ele retirou o seu polegar da minha boca, tratando logo de segurar firme em minha nuca – Coloca pra receber a sua recompensa, minha gostosa!

Jordan praticamente colou o seu quadril ao meu, e num impulso, movida ao tesão que sentia por ele naquele momento, fiz exatamente o que me pediu, encaixando parte do seu pênis por baixo do tecido do meu shortinho do pijama. Em seguida, estremeci inteira ao sentir alguns jatos de líquido quente jorrarem contra a renda delicada da minha calcinha, lambuzando também a minha virilha, onde fez questão de se esfregar. Jordan havia gozado, eu o tinha feito gozar. Ao finalizar, ele soltou a respiração com força, apertando firme minha nuca.

Sorri satisfeita, reduzindo os movimentos com a destra até finalmente soltar o seu pênis, o qual Jordan se apressou a guardar de volta para dentro da cueca, tratando também de subir o zíper da sua calça. Quando seus olhos tornaram a encontrar os meus, senti minhas bochechas esquentarem, me dando conta do que havia acabado de acontecer entre nós dois. No entanto, antes que eu pudesse ao menos pensar em algo para dizer, sua mão esquerda se meteu entra as minhas pernas, pressionando a minha intimidade por cima do short.

– Porra, Liz... – Jordan recaiu o seu olhar em direção a sua mão que tocava minha intimidade, depois tornou a me encarar com malícia – Eu nunca gozei tanto só com um carinho assim, sabia?

"Eu nunca senti tanto tesão daquele jeito antes... Você quase me fez gozar só batendo punheta pra mim...", um arrepio estranho me percorreu ao lembrar de uma das minhas conversas com o Jason, mas tentei disfarçar.

– Dan...

– Shh! Mas você mereceu, hum? – ele passou a esfregar seus dedos sobre a seda molhadinha do meu short, espalhando bem a sua porra por toda a extensão da minha calcinha – É, mereceu sim. Por isso está toda lambuzada aqui embaixo agora.

– Ai, Jordan! – rebolei automaticamente contra os seus dedos, e arregalei os olhos ao perceber – Não... Não fala essas coisas!

– Por que não? Te excita saber que me fez gozar gostoso na sua calcinha? – suas sobrancelhas arquearam, num sorriso sacana – Você gostou, Liz? Gostou de sentir a minha porra quente jorrando entre as suas pernas?

– E-eu... – gaguejei nervosa – Sim.

– Bom saber. – disse ele, assentindo mais para si mesmo – Então acho que da próxima vez vou te mostrar a sensação de tomar leitada nessa boceta... Você quer descobrir como é sentir a goza escorrendo entre os lábios dela, te melando toda, não quer?

– Hum! – apertei sua camisa entre os dedos, ao sentir suas carícias se intensificarem por cima do tecido molhado do meu short.

– Porra, eu vou adorar te ensinar a sentir prazer. – seu rosto se aproximou do meu outra vez – E quando estiver pronta, vou tomar o seu corpo em meus braços e fazer amor gostoso com você a noite inteira.

– Dan! – lhe dei um leve empurrãozinho, sentindo o meu rosto inteiro ferver de vergonha, e ele riu anasalado.

– Certo, certo. – seus dedos cessaram as carícias, e sua mão esquerda também seguiu até uma das minhas coxas – Eu posso esperar, linda.

– Obrigada. – passei uma mecha de cabelo para trás da minha orelha, antes de pousar minhas mãos em seu peitoral outra vez.

– Agora vem cá... Eu vou te levar pra cama. – Jordan me puxou contra o seu corpo, me dando um leve impulso para cima.

Eu apenas segurei firme em seus ombros, entrelaçando minhas pernas em volta da sua cintura. Ele não custou a se virar, e caminhar comigo em direção a cama, onde me deitou cuidadosamente, vindo por cima. Sorri sentindo minhas bochechas corarem sob o seu olhar que parecia esquadrinhar cada traço em meu rosto e, ao puxá-lo pela camisa, seus lábios selaram vagarosamente os meus, o que se repetiu algumas vezes até as pontinhas dos nossos narizes se esfregarem.

Então, puxei Jordan para um abraço, e ele se deitou sobre o meu corpo, encostando o seu rosto um pouco acima dos meus seios. Fechei os olhos por um ou dois minutinhos, afagando os fios macios dos seus cabelos dourados com as pontas dos dedos. Ficamos em silêncio por um tempo e, por Deus, como era bom estar junto dele outra vez. Nossos músculos foram relaxando devagar, eu só precisava dele, e agora tinha certeza de que ele também precisava de mim.

– Jordan? – chamei seu nome, numa tentativa de me certificar que ele realmente estava ali, de que aquilo não era um sonho.

– Estou aqui, linda. – ele respondeu baixinho, erguendo um pouco o seu peso, deitando ao meu lado, e me puxando para mais perto de si.

– Promete que não vai me deixar sozinha de novo? – pedi baixinho, vendo-o sorrir, quase encostando sua testa na minha.

– Eu prometo, Liz. Você é a minha garota, e eu juro que vou cuidar de você, meu amor. – Jordan respondeu olhando em meus olhos.

Ao ouvi-lo, um sorrisinho involuntário se formou em meus lábios. Toquei seu rosto, acariciando-o delicadamente. Seus olhos caramelados mergulharam nos meus, e pude ter ainda mais certeza de que o amava com tudo em mim, com todas as minhas forças.

– Você... Dan, você transou com a Ashley depois da peça? – perguntei baixinho, ainda um pouco insegura com isso – Eu ouvi ela dizer que... que você queria.

– Amor, depois que eu te conheci, juro que não transei com ninguém. – ele passou algumas mechas de cabelo para trás da minha orelha, acariciando meu rosto logo em seguida – Eu só... eu quero você, te quero todinha para mim. Preciso de você, porque eu te amo muito, Liz.

– Ah, Dan, eu também amo muito você. – um sorriso enorme se fez em meus lábios.

Nunca me cansaria de dizer isso para ele, ou de ouvi-lo se declarar para mim.

– Não faz mais isso, tá? – pediu Jordan, e eu arqueei as sobrancelhas, um tanto confusa – Não some nunca mais assim. Eu fiquei louco. Achei que... Vim aqui algumas vezes, mas nunca tinha ninguém.

– Desculpa, é que eu passei o feriado em Seattle, e bom... estava chateada com você, por isso não avisei. – expliquei, me sentindo um tanto culpada por tê-lo deixado tão angustiado.

– Tudo bem. Eu sei. Mas fiquei com tanto medo de nunca mais te ver. – ele sorriu doce – Eu senti tanto a sua falta.

– Por falar nisso, foi você que deixou aquele desenho no meu armário hoje mais cedo? – arqueei as sobrancelhas ao me lembrar desse detalhe.

– Que desenho? – Jordan pareceu totalmente alheio – Eu não deixei desenho nenhum no seu armário.

– Ah... Bom, talvez tenha sido a Rose, eu acabei nem vendo ela no colégio hoje. – sorri sem graça.

– A Rose ainda não voltou de viagem. – notei o seu semblante mudar um pouco o tom – Que desenho é esse, Lizzie?

– É só um desenho bobo, Dan. – menti, a fim de acalmá-lo – Se não foi você, deve ter sido alguma das minhas amigas, eu vou perguntar amanhã.

– Certo, mas me avisa quando descobrir. – pediu ele, e eu toquei delicadamente o seu rosto. Então, o seu olhar passou à pulseira presa em meu pulso – Você... não tirou?

Sorri tímida, negando com a cabeça.

– Não consegui. Era como se fosse um pedacinho seu só pra mim. – fui sincera, e Jordan se esticou um pouco, deixando um beijo carinhoso em minha testa.

– Você é tão perfeita, Liz. Parece que foi feita sob medida para mim. – sorrimos juntos, e dei um beijinho na ponta do seu nariz.

– Quero te pedir mais uma coisa... – passei meu olhar de seus lábios aos seus olhos.

– O quê, princesa? – Jordan segurou meu queixo, entre o indicador e o polegar.

– Preciso que me deixe te conhecer. Digo... te contei tudo o que gosto, como era a minha vida lá em Seattle... tudo. Mas nunca me falou nada sobre você, sabe? Como é sua vida fora de campo, fora do colégio. – falei ao me lembrar de minha conversa com Jason no almoço. Jordan sorriu, o sorriso mais lindo do mundo inteiro – Eu quero... quero muito saber.

– Ah, bebê... peço desculpas por não ter feito isso antes, mas é que... não foi por mal. Acho que estou acostumado que todos no colégio se importem apenas com o fato de que eu jogo no time. – aquilo me soou, inexplicavelmente, solitário – Mas posso te contar o que quiser saber, quero que me conheça... que conheça o verdadeiro Jordan Brendon Davis.

– Brendon? É o seu nome do meio? – perguntei risonha, e ele assentiu – Gostei. Continua... me conta sobre os poemas?

– Poemas? – Jordan franziu a testa.

– Sim, Jason me contou que você gosta. – expliquei, e ele pareceu entender – Ele disse que você tem um caderno cheio de poemas. Isso quer dizer que você escreve?

– Na verdade, são músicas. Toco alguns instrumentos desde criança. Violão, bateria, piano... aprendi com alguns amigos da minha mãe. Era divertido. Jason sempre ficava emburrado, porque eu era melhor do que ele nisso. Para ser sincero, ele era péssimo, apesar de ainda desenrolar algumas coisas na bateria. – Jordan sorriu, parecendo se lembrar de alguns episódios específicos, mas então foi ficando sério – Comecei escrevendo só depois que o meu pai... bom, ajudava a me concentrar.

– Acho que foi uma terapia para você então... – acariciei seu rosto devagarinho, e ele assentiu depositando um suave beijinho em minha mão – Você... gostaria de cantar alguma para mim?

– Claro. Vou te dar um trechinho de uma que estava trabalhando essa semana. – ele me fez sorrir boba, enquanto chegava mais perto de mim – Espero... espero que goste, porque a letra é para você.

Ouvir aquilo me deixou ainda mais curiosa, e Jordan deu uma risadinha ao perceber, mas logo começou a cantarolar baixinho, para que somente eu pudesse ouvir:

Você tem o céu e me deu suas chaves

Me fez sentir que sempre seria bem-vindo, Baby, eu nunca senti isso antes
Nunca me deixe, é tudo que te peço, nunca me deixe
Quero fugir para um lugar distante, venha comigo?
Você viria se eu te chamasse?

Jordan acariciava o meu rosto, mantendo seus olhos fixos aos meus, me fazendo sentir a intensidade em suas palavras. Aquela voz rouca e suave era extremamente gostosa de ouvir.

Estamos vivendo um sonho
E eu sei, não é tão fácil quanto parece
Mas nada impede que a gente tente

Se eu puder curar sua alma e devolver o sorriso ao seu rosto
Baby, eu vou fazer
Trilhar um caminho melhor, só para te dar um dia melhor
Amor, não duvide, eu vou fazer

Assim que Jordan terminou, haviam lágrimas em meus olhos, mas de felicidade dessa vez. Nunca ninguém foi tão carinhoso e atencioso comigo, quanto ele era. E antes que algum de nós pudesse dizer qualquer coisa, eu me apressei a selar seus lábios em um beijo doce...

[...]

🍁. Finalmente esses dois se acertaram, né? aiai...

🍁. Deixem seus comentários, e não esqueçam de votar na ⭐ isso ajuda muitoooo, até o próximo capítulo 😘😘

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