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Capitulo 42: Ricardo... vai c*gar!

POV Beatriz:

- Bom dia!!- Cheguei-me àquela brasa humana.

- Olá, Beatriz!- Ele respondeu com aqueles olhos castanhos-claros, os do Justin eram mais do tipo castanho-mel, eram ambos lindos.- Como é que estás?

- Bem.- Eu acho que corei um pouco.

 O Ricardo estava a usar uma t-shirt preta, com umas calças de ganga rasgadas mas não descaídas e uns ténis brancos. Tinha um perfume hipnotizante embora o do Justin fosse o do... Justin!! Eu conheceria este perfume a milhas!! O que é que este tipo está aqui a fazer?! Eu vou ignorar... mas basta ele fazer alguma coisa para que isto corra mal e eu... vamos ser sinceros: mesmo que o Justin não intervenha isto vai acabar mal de todas as formas.

- Eu só espero que tenhas paciência para aturar a minha ignorância...- Disse na brincadeira com um sorriso bonito.

Eu própria ri um pouco:

- Não deves de ser assim tão mau, além disso ninguém nasce ensinado.- Sentei-me ao lado dele e tirei os meus manuais.- Onde é que achas que tens mais dificuldade?

- Na gramática...

- Tudo bem.- Respondi com um sorriso.

POV Justin:

Entrei e subi as escadas, via dar uma volta, mas já tinha percebido que a Bia não era de desistir nem de dar o braço a torcer e entrou. É assim mesmo miúda!

Haviam computadores e a sala era muito atual, embora houvessem milhares de livros, mais velhos ou mais novos nenhum deles estava poeirento e até era um sitio bem aconchegante e simpático, em contra-partida era muito silencioso, quente e certinho: os opostos da minha pessoa, ou seja a Bia, num dia normal.

Escapei-me para trás de uma prateleira de enciclopédias onde tinha vista privilegiada para a cena melosa. Passado um bocado encontro o Rodrigo:

- Que é que fazes aqui?- Perguntei-lhe.

- Também é bom ver-te! Vim à procura de um livro de Jane Austen...- Disse para mim enquanto prestava atenção ao que se passava a alguns metros de distancia.

- Se me disseres o nome de um livro dela eu acredito!

- Guerra dos tronos?

Eu sorri:

- Afinal porque é a seguiste?- Perguntei-lhe. Era óbvio que estava a fazer ali o mesmo que eu.

- Estão cá todas.- O Rodrigo mostrou-me e reparei que estavam lá todas as amigas da Bia.

- Nós somos muito maus?!- Perguntei.

- Na... só queremos ter a certeza que este cagão não mete o pé na argola.

Rodrigo, não consigo ver!! O que é que está a acontecer?- Ouviu-se um auricular, como os dos seguranças.

- Tem calma, ainda não ouve nada.- Respondeu para um microfone.

Eu olhei-o como se fosse esquisito:

- Que foi? Não tinha nada de mais interessante para fazer!

Fiz-lhe sinal para se calar e ficamos a olhar o que se estava a passar. Só víamos as costas deles o que era uma seca!

- Afinal quem é este tipo?- Perguntei.

- Ele anda na melhor turma da escola, mas é o pior aluno da classe. É o mais popular e tem todas as raparigas que quer, eu cá continuo a achar que é feio para cacete!

Olhei com mais atenção: tinha o cabelo como o do Harry Styles à uns dois anos, do tipo... chapéu de praia, mas mais claro, quase como loiro e tenho de admitir que até vestia com algum sawg.

As horas passavam e nada de nada acontecia, comei a passear por entre as prateleiras de modo a que não me vissem:

- Anda lá Bia... mostra-me como és... sê tu própria... deixa-te levar... deixa-o ver o que eu vejo!

Fiquei atrás de uma prateleira de modo a conseguir vê-la.

Num momento ela virou muito vermelha e levou as mãos à boca, tentei perceber o que se estava a passar, mas só reparei que todos os amigas se estavam a rir. Olhei melhor para a amiga ao computador e estava a ver fotos e pesquisas minhas... talvez encontra-se algo para a Bia.

POV Beatriz:

O Ricardo estava a fazer alguns exercícios que eu lhe tinha passado e eu senti algum desconforto, não como o que já estava a sentir, algo como um balão dentro de mim: OMG eu ia arrotar!! Não podia ia ser uma vergonha!!!!!!

Tentei levantar-me para fingir que ia buscar um dicionário mas ele chamou por mim. Que porra!! Nunca mais tomo o pequeno-almoço a correr! Com o nervosismo e com a pressa... agora vai dar nisto!

- Bia, isto está certo?

- Sim!

Disse vermelha por causa da vergonha que estava a passar dentro da minha cabeça.

- Agora faz...- O arroto saiu e foi bem sonoro.

Eu quero um buraco!! Um buraco bem fundo!! Deus, que vergonha! Tapei a boca com força.

- Eu... eu... desculpa, eu...- Eu estava com a cara mais rubra que me lembro alguma vez de ter feito. 

Ele riu-se e eu ia explodindo.

- Queres guerra de arrotos?! Isso foi muito amador!- Ele contraiu o diafragma e deu um arroto que mais parecia do Shrek e eu ri e senti-me um pouco mais à vontade por ele não franzir o sobrolho ou assim.

Respirei fundo outra vez:

- Tenta fazer o debaixo agora, ok?

- Claro!

Ele continuou a trabalhar como se nada se tivesse passado e eu senti-me feliz. Não tanto como quando o Justin está ao meu lado mas feliz e nervosa.

POV Justin:

Aquele idiota tinha arrotado?! Que treta!! Nem deviam chamar aquilo de arroto, quando eu arroto até aparece nas noticias!! O que é que eu faço que não aparece nas noticias mesmo?

A Bia parecia mais sorridente e calma. Eu queria que ela se diverti-se assim comigo. Será que sou aborrecido para ela? 

Peguei num livro ao meu lado com um titulo bem idiota: "Ideologia do amor". Li as primeiras linhas e depois fechei-o.

Amor não tem um significado, não é algo que se consiga definir por palavras. É expressado por gestos, por desenhos, por música... não é algo que se aprenda.

Amor magoa, mas cura; arde mas congela, é um misto de emoções e é o sentimento mais complexo que uma pessoa tem e por muito rijo, inflexível e teimoso que um individuo seja vai sempre senti-lo. Eu já senti e é muito bom: é como a garrafa de Vodka que queremos que nunca acabe, porque enquanto dura é expetacular, mas quando acaba... é um bom tempo de ressaca e coração partido.

Bem com esta quase parecia Hamlet, ou assim...

Eu só não queria que a Bia se magoasse mais, ela tinha um coração de ouro que poucos conseguiam cuidar, se a magoassem mais uma vez... ia ser desastroso. Eu não sou muito de ter as mesmas músicas a batucar na cabeça, mas o Fall não sai de cá de dentro desde o abraço de ontem.

Eu podia não ser o melhor amigo dela, e podia não estar apaixonado por ela, mas não nego que mexe comigo, a Selena também não está completamente arrumada e eu ainda fazia algo que a podia magoar e isso era tudo menos o meu objetivo. Eu só queria protegê-la dos tipos errados, eu só queria que ela tivesse sempre aquele sorriso que tem quando está ao meu lado, quando os olhos brilham e ela sabe que só eu é que sei o que precisa ou o que gosta.

POV Beatriz:

Isto está a ser uma autentica treta!! nem anda nem desanda... pelo menos ele já entende melhor o que lhe esplico, com o Justin eu mal precisava de falar que ele apanhava logo a ideia com o meu olhar. Era tudo tão mais fácil com ele, quando ele fazia aquele olhar inocente, ou fazia aquele sorriso divertido só para mim, e tinha aquela mania... Ele tinha um abraço quente e protetor ao qual eu nunca queria sair, eu queria que ele estivesse comigo sempre.

- Já está. Estás aborrecida?

- Não, estou só a pensar...- Disse simples.

- Em mim?

- És um bocado convencido, não és?- Perguntei com aquele sorriso de gozo.

- Ligeiramente, eu prefiro chamar-lhe autoconfiança...- Ele aproximou-se um pouco e o meu desconforto nasceu.

- E usas essa autoconfiança com quantas miúdas por dia?- Cortei o truque barato.

- Que fria...

Apareceu-me o Manuel na mente e senti uma forte vontade de chorar, mas contive-me; já tinha feito figuras suficientes para um dia.

- Bia porque é que não me deixas aproximar-me?- Perguntou travando o maxilar enquanto brincava com a lapiseira.

- Eu... eu deixo. Vês estou a deixar!- respondi depressa passando a mão pelo pescoço, eu queria gritar por ajuda, muita ajuda!! O que é que o Justin faria, o que é que faria... o que é que eu faria?

- Bia tem calma...- Ele tinha uma voz doce e baixa e senti um arrepio.

Começou a aproximar-se muito, mas devagar enquanto olhava os meus olhos e o meu queixo... ou os lábios... Não, ele não seria capaz.

- Tu és muito divertida e tens sempre um sorriso e estás sempre disposta a ajudar os outros...- A aproximação continuava.

Ele tentou beijar-me, mas eu afastei-o de forma fria, ainda a segurar-lhe no peito e com uma vontade enorme de chorar sem o olhar sequer:

- Ricardo, eu... tu és muito fixe, mas eu tenho de ir...- Disse de cabeça baixa.

- Desculpa eu não devia...

- Pois não!- Apoiei a única coisa sábia que até agora tinha dito, e comecei a arrumar as minhas coisas.

- Espera... porque é que não vens almoçar comigo?

- Eu...

- Eu não volto a repetir isto, prometo.

Parei por instantes e olhei-o:

- Por favor...- Pediu olhando-me mais uma vez. Vi que estava a dizer a verdade.

- Ok... mas não tentes mais nada.- Disse com pena.

O tipo sorriu:

- Sim.- Arrumámos as nossas coisas e fomos para um café que ali havia.

POV Justin:

Eu não acredito no que vi!! Como é que este merdão teve sequer o descaramento de tentar beijá-la?! Espera, porque é que ela não deixou? Ela não gostava dele? Aquela cabeça deve de estar uma confusão neste momento...

Ela estava muito tensa, ela estava "em território inimigo", a partir daqui ela não sabe que fazer, ela precisava de ajuda, ela não sabia que fazer... eu tinha de fazer uma música com estas informações, ia ajudar imensa gente...

Segui-os até ao café, mas comi no estabelecimento ao lado para não me reconhecerem. Depois de comer o meu cachorro quente, que já agora estava demais, fiquei a observá-la mais um tempo, estavam a divertir-se e assim e fui para casa, eu queria falar com ela mais tarde... eu queria que ela soubesse que não estou aqui só para ser Justin Bieber, o drogado, estou aqui para ser Justin Bieber, o teu amigo e se preciso, anjo da guarda.

POV Beatriz:

- Foi um máximo passar a manhã contigo, mas agora tenho de ir. Tenho uns recados com a minha irmã...- Disse com um sorriso enquanto pagava a conta, incluindo a minha: simpático.

- Que giro, tens uma irmã. Tem que idade?- Perguntei enquanto me levantava também.

- Tem 6 anos... é a Nina.

Eu também tinha uma Nina, nas minhas aulas... tu queres ver que...

- Ela... ela tem aulas de ballet, daqui a bocado?

- Sim, porquê?

Iei!! Que treta!!

- Eu... eu sou a professora.

- Tu? A professora de ballet? Poupa-me!! A minha irmã é o máximo a dançar!!

- Isso quer dizer o quê?!- Perguntei com o sobrolho levantado enquanto me sentia completamente ofendida e elogiada ao mesmo tempo.

- Bia... tu não tens estudos nem técnica suficiente para ensinar ballet!

Eu estava farta deste convencido!! Levantei-me e fui-me embora sem dizer mais nada. O que eu queria mais era ir para casa!

Eu queria falar com o Justin, eu precisava de ouvir o Justin!!

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