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Capítulo 175: Na quinta da minha avó

O Justin estava mesmo numa boa comigo.Isso alivia-me muito.

Hoje íamos passar o dia em casa daminha avó, já que é sábado. Ela tinha um café, onde eu tinha deajuda da parte da manhã, por causa dos imensos pequenos-almoços, eudisse que o Justin podia ficar simplesmente na horta, mas eleinsistiu em ajudar-me. Eu adoro-o tanto!!

Para quem está a pensar que a minhaavó é daquelas senhoras idosas, de bengala que passam o dia a fazercroché a ver o programa da tarde, estão completamente enganados! Aminha avó é uma pessoa com os seus 67 anos, muito resmungona, quesó mostra sorriso e simpatia para mim e para a minha irmã e équando está num dia bom. Gosta de usar casacos desportivos e calçasde ganga largas e de usar aquelas palas de plástico, enquanto jogapoker com as amigas durante a tarde.

Ya! A casa dela é o centro de convívioda 3º idade, a partir das 2H da tarde, com jogos a dinheiro edesengane-se quem pensa que ela é querida comigo quando me lembro dejogar com ela.

Bom, eu e o meu namorado, estávamos atomar o pequeno-almoço. Eram umas 5H da manhã... foi difícilconvencer o Justin, mas nada que um beijinho não resolvesse.

Disse-lhe para pôr uma muda de roupadentro da mala e uns calções de banho. Eu considerei em verificarse ele tinha mesmo metido ali os calções, mas a confiança é abase de uma relação e isso tudo...

O meu pai foi pôr-nos a casa da minhaavó que já estava a fazer os exercidos de aeróbica que as prótesespermitiam.

-Olá mãe!- Disse o meu pai com algumreceio.

-Estás mais gordo!- Disseabraçando-o.- Bom saber que a minha nora te anda a tratar bem, jáque não faz mais nada...- Revirou os olhos e bateu-lhe de leve nabarriga.

O Justin segurava-se para rir, mas eurepreendi-o.

-Desculpa, estava só a ver-me daqui auns anos.

Foi a minha vez de rir.

-Beatriz!!! A minha neta favorita!!-Disse abraçando-me com força.

-Olá 'vó!- Disse com algumadificuldade em respirar.

-Eu tenho a neta mais talentosa destemundo!!- Sorriu, enquanto me apertava as bochechas.- Quero 25% dosganhos, por ser tua avó!

-Eu vou pensar nisso...- Ri.

-E quem é este rapaz com uma carasimpática?!- Disse cumprimentando o Justin.

-Avó, este é o Justin, e ele é...bem... meu namorado.- Admiti com medo da atitude da minha avó.

-A sério?! Isso é muito bom!! Bemvindo à família, rapaz! A minha Beatriz é muito preguiçosa edesastrada, mas tem um bom coração. Não ligues ao acne!- Disseesganando-o.

-'vó!! Eu não tenho acne!!- Dissedepressa.

-Zé, trás os convidados, eu vouencomendar o bolo!! Finalmente a minha neta desencalhou!!- A minhaavó estava a ganhar a lutaria.

-Porquê o bolo?!- O meu pai.

-Sim, porquê?!- Perguntámos ambosassustados.

-Ora então, temos de comemorar aunião! A lua-de-mel, pode ser pela Grécia ou assim...- Dissetomando apontamentos numa agenda, com os óculos ao fundo do nariz.

-LUA-DE-MEL?!- Estávamos os trêstodos borrados.

-Avó!!! Nós somos na namorados,andamos à sei lá... um mês e pouco! Eu não me vou casar... nospróximos 30 anos!!- Parei tudo de imediato.

-Também tanto tempo não, não é...-Emendou o Justin.

-Quando eu tinha a tua idade já estavacasa e com um filho na barriga!!

Eu estou a ser humilhada!! Justin, eunem quero olhar-te quando sair daqui!!!

-Pois, mas isso não vai acontecer coma Bia!! Vá... vocês têm de ir para o café!- Safou-nos o meu pai.

-Agora que eu começava a gostar daconversa!- Riu.

-Anda e pronto!- Puxei-o envergonhadapela mão.

Ele sorria de uma forma parva.

-Qual é a graça?!- Perguntei pondo oaventar, e fazendo um rabo de cavalo.

-Nada!- Disse arregaçando as mangas dacamisa, dando-me perfeita visão para as suas fantásticastatuagens.- A tua avó é muito divertida!

-Nem imaginas o quanto!- Disse ligandoa máquina do café.- Abrimos dentro de 10 minutos.

-A sério!! Quando vou a casa da minhaavó ela só me dá chá e é muito quietinha! Já sei donde é queherdaste a energia toda e o feito.- Riu.

-Tá, tá... vê mas é se não teenganam nas contas.- Ensinei-o a mexer no sistema informático.- Aminha avó deve de estar a chegar para nos ajudar, depois das 10Hpodemos sair em liberdade!!

Ele riu.

Abri as portas. Não tardou muito aentrarem clientes.

-Bom dia, o que é que vai ser?-Perguntei ao habitual Sr. António.

-Ora um café e um pastel de nata asair!- Disse despachando o pedido. Depois disse o preço e eledirigiu-se à caixa onde o Justin fazia as contas. A minha avóficava encarregue de fazer as tostas mistas, torradas, preparar algumcroissant, pôr conversa com as gentes da terra... era um hambientebem familiar.

Os idosos bebiam o seu café enquantoliam o jornal e discutiam os cortes nas reformas, enquanto outrosjogavam "À Bisca".

O Justin ia à máquina do tabacosempre que alguém queria um maço, já que não era permitida avenda a menores.

Ele não parecia estar a odiar.

-Bom dia, o que é que vai ser?-Perguntou mexendo no computador e acabando por olhar a cliente, comuma micro-saia. Eu estou com uma raiva àquela oxigenada... eu nuncaa tinha visto por aqui.

-Um galão com um croissant dechocolate, a menos que venhas no menu claro!- Sorriu descarada.

Acho que podemos ignorar por uma vezessa regra de tratar bem o cliente.

-Felizmente eu não faço parte docardápio... podes sentar-te, já te vão servir.- Disse semdemonstrar sentimento algum.

O pedido estava-me encarregue.

-Aqui tem... Oh, que desastrada!!-Disse deixando o galão cair "acidentalmente" sem cima dela.

-Olha o que fizeste tua incompetente!-Surtou.

Olhei o Justin de esquina, ele estava arir-se à grande.

-Lamento...

A saia dela levantou quando se levantouà pressa. Não é preciso dizer que aqueles babões ganharam o mêscom a visão aquelas cuecas cor-de-rosa aos ursinhos. Não têm dequê!

-Eu vou embora deste sitio imundo!!-Disse saindo à pressa.

Nunca devias de ter entrado. Ri comigomesma.

-Aham!- Ouvi uma tosse forçada atrásde mim.

-Olá 'vó! Já te disse que és amelhor vovó do Mundo inteiro!!- Perguntei fazendo olhinhos de bebé.

-Para trás do balcão agora!!!

Anui.

-Tu és muito divertida!- Disse animadovindo ter comigo.

-Pois tá! Aquela já sabe que não sedeve de meter com o namorado das outras.

-Chiça! Ficas mesmo gostosa quandoestás com ciumes!- Disse lascando-me um beijo.

-De volta ao trabalho, pombinhos! Se euquisesse marmelanço, voltava a ver os discos do Elvis... meuElvis...- Começou a minha avó impedindo-nos de mais.

Encolhemos os braços. O resto da manhãcorreu muito bem, nós éramos uma boa equipa. Ele também me ajudavacom os pedidos e tinha um sorriso simpático no rosto.

Era tão fixe se um dia quando sereformasse abríssemos um café... ia ser demais!!

-Estiveram muito bem. Agora podem ircomer qualquer coisa e está bom por hoje, podem ir para casa.

-Obrigada!- Dissemos os dois cansados.

Fiz duas tostas mistas, um café e umameia-de-leite.

-Obrigada!- Disse quando lhe entregueio café e a tosta.

-De nada.- Sorri.

-Estou morto!- Disse respirando fundo.

Eu ri.

-Só estiveste à caixa!

-A ser vitima de flertagem barata, otipo que abria a máquina do tabaco, e que aturava as indecisões dosdoces que as crianças queriam!!

Eu ri com o seu discurso de sofrimento.

-Vê-se mesmo que nunca trabalhaste!

-A partir de agora não vou comprarmais nenhum carro! Não quero acabar falido e a trabalhar!

Eu ria tanto que até chorava. Eu tinhao tipo mais dramático do planeta em minha casa!

-Anda, vamos para casa.- Disselevantando a nossa mesa e dando-lhe um selinho.

-Posso tirar um maço de tabaco?

-Sim, eu acho que sim.- Eu encolhi osombros.

Chegamos a casa da minha avó, o caféera ao fundo da rua, portanto não era preciso o carro.

-Ok, veste estes botins e vamos tratardo Zoológico.- Sorri.

-Não tens uns em preto?!- Perguntouolhando o par de botins verde-pantano.

-Também podes ir de ténis, mas achoque não queres atirar para a lixeira esses 146€.

-Vendo bem, estes botins também nãome ficam assim tão mal...- Calçou-os depressa.

Eu calcei os meus e fomos até àhorta.

-Olá avô!- Disse abraçando-o edando-lhe um beijo na bochecha. Ele estava a cavar a terra paradepois ir colocar umas alfaces.

-A minha pequena!- Disse largando aenxada e abraçando-me com força.- Como é que estás?

-Eu estou bem.

-E quem é este jovem?- Sorriu.

Só não comeces como a avó, por favor, eu imploro!! O Justin já deve de achar que a minha família é estranha o suficiente.

-Sou o Justin, prazer em conhecê-lo!-Apertou-lhe a mão.

-Sou o Zé.- O meu avô deu-lhe duas pancadas simpáticas, ou seja, o Justin deve de ter partido das costelas.

Devia de ter avisado que o meu docinho não é muito resistente...

-Ok, 'vô, eu vou buscar os ovos com o Justin.

-Tudo bem, até depois!- E retomou oseu trabalho.

Entrámos dentro do galinheiro. Tinhauma pocilga e um espaço para os coelhos.

-Tu podes ir buscar os ovos, eu vou darde comer a esta animalada toda.

-Tudo bem.- Disse ele e euentreguei-lhe a cesta dos ovos.

Fui encher os comedouros dos coelhos.Peguei num e fiz-lhes umas festinhas. Eram 2 machos e 3 fêmeas, peloque a minha avó ganhava imenso a vender coelhos. Yap! Estes 2 aquidivertem-se imenso...

-Tens duas opções sua galinhainfernal: Ou me dás a porra dos ovos ou eu mesmo vou aí buscá-los,mas acho que não queres virar churrasco!!

Ouvi uma grande confusão do galinheiroe fui a correr.

-Justin!!- Disse vendo-o a esganar umagalinha. Os patos, frangos e restantes aves estavam numa confusão esó se viam penas por todo o lado. Ele mesmo parecia aqueles tiposque se vestem de galinha e fazem publicidade a um restaurante deassados.

-Que foi?! Ela tem um ovo e não moquer dar!- Disse olhando-me com uma leve irritação.

Ele estava deitado no chão a travaruma batalha gloriosa com a franga. Depois cansou-se e sentou-se emcima da bicha eu só me esforçava para não rir, e mostrar a minhaindignação.

-Tu é que escolheste! Eu vou ficaraqui até me dares a merda do ovo, eu juro que dou uma morte rápidaa esse feto exterior!!

Como é que ele nunca fez um filmeextremamente dramático, alguém me diz.

-Justin, tu estás a esmagar-me afranga...- Disse com as mãos a tapar a cara.- Para começar que éum galo!

Ele parou.

Agarrou a criatura e voltou-a para si,olhando para as partes baixas do animal. É a sério: eu às vezespergunto-me o que é que ele aprendeu na escola!!

-Ham...-Riu envergonhado.- Desculpa lá,mano.- Soltou o bicho que andou o mais depressa possível para longedali.

-Justin... eu compreendo que venhas deuma cidade, mas... pelo menos distinguir um galo de uma galinha!-Disse a rir imenso.

-Eu juro que distingo... ele é que nãotinha umas bolas muito grande... E tinha mesmo cara de quem ia pôrum ovo, na minha opinião.

-Justin, não precisas de obrigar osbichos a pôr ovos, estão dentro do galinheiro.

-Own... também podias ter dito logo!-Disse indo lá para dentro.- Com licença... Ei!! Au!! Porra!

Correu até cáfora novamente, com o cabelo cheio de penas e a camisa descomposta.

-Aquelas galinhas,são más!! Existem pessoas que dizem "deixa de ser galinha" éporque não conhecem galinhas com toda a certeza!!- Disse assustado,afastando-se do galinheiro.

Revirei os olhos eentrei lá eu, tirando os ovos e pondo-os dentro da cesta.

-Difícil?!-Perguntei entregando-a.

-Tu já estáshabituada a isto... foi sorte!-Disse e atirou-me um bocado de lama.

Eu ri.

-Tu queres uma lutade lama?!- Atirei-lhe um punhado de lama, bem nojenta. Não era eleque gostava destas máscaras?! Pois aqui tem!

-Ei!!- Riu eatirou-me outro bocado.

-Justin!!-Disse com uma voz esganiçada tirando aquilo depressa da minha cara.-Isto não era lama!-Aquele bocado era... "cremosa de porco"-Que nojo!!- Disse limpando acara depressa.

Eleria numa boa. Atirei-lhe o resto da merda que ainda tinha na cara.

-Ieu!!Tira, tira, tira!! Tira daqui!!! Que nojo!!! Oh meu Deus!!! Isto énojento!!!- Disse limpando-se o mais depressa que podia à camisa.

Quemiúda que eu aqui tenho, meu Deus, eu acho mesmo que ele deve de teruma vagina, em vez de um pénis!

Limpou-secom afinco.

-Maiscalmo?!

-Istonão é vida para mim...- Disse derrotado.

Eu ri.Fui dar água aos coelhos e fomos trocar de roupa. Ele usava a camisavermelha à cintura, apenas com aquela regata branca outrora, porqueagora estava cheia de lama, pó e... merdosa de porco.

Aliás:porque é que aquela regata está ali, alguém me diz?!

Elecomia uma maçã debaixo da sombra de uma nogueira.

Sentei-meao lado dele e tirei os botins.

-Aquilofoi divertido!- Disse a rir-me.

-Sóse foi para ti. Eu podia ter morrido! Eu fui agredido por um pato!!Desde quando é que os patos sabem lutar?!

-Sim,para não falar que querias obrigar um galo a pôr um ovo, por acasonão queres parir agora mesmo?!- Eu não sei porquê comecei a rirque nem uma maluca, eu tinha adorado a minha piada.

-Olhaquem decidiu dar uma de hilária...- Disse sem graça.- Eu só... nãotem especial jeito para isto.

-Tudobem, não faz mal.- Sorri agora mais séria.

Elebeijou-me.

-Podemosir trocar de roupa?! Eu cheiro a esterco.- Disse com uma cara decachorrinho e eu ri um pouco.

-Tudobem.

Fomostrocar de roupa e depois de almoço voltámos para debaixo danogueira.

Eledeitou-se com as mãos atrás da cabeça e respirou fundo fechando osolhos, eu deitei-me ao lado dele, pousando a minha cabeça no teubicep criado por deuses. Passava uma brisa agradável, ouviam-se ospássaros e as folhas das árvores formavam uma bela orquestra. Tudoera perfeito.

Acabámospor adormecer ali, abraçados um ao outro.

Quandoacordámos já tínhamos feito a digestão e fomos para a piscina. Outentámos...

Eu nãoencontrava o meu biquini nem por nada...

Justin!!

Procureidentro das gavetas da minha avó e dei de caras com um biquini daminha irmã. Era roxo às riscas rosa e cai-cai.

Ascuecas ficavam um bocado a fugir, mas não se via nada, já osutiã... era um bocado pequeno e andava sempre a cair.

-Qualfoi a ideia?!-Perguntei enervadissima.

-Queideia?!- Disse com um sorriso traquina.

-Eunão mexo nas tuas coisas tu não mexes nas minhas! Está dito eficará feito!- Disse mergulhando para dentro da piscina.

Perdias cuecas!! Eu perdi as cuecas!!

Ahnão, tinham só descaído um pouco... porque é que a minha irmãtem de ser uma franguinha?!

-Mastem mal o que eu fiz?!

-Euestou com um biquini dois tamanhos a baixo, as cuecas presasdesconfortavelmente no rego do rabo e o sutiã a tapar-me oindispensável... a tua sorte é não haverem facas aqui!!- Disseapontando-lhe o dedo e puxando o sutiã um pouco mais para cima. Eusentia-me nua, já ele usava uns confortáveis calções de banho àsriscas... boa vida.

Demosalguns mergulhos e depois fomos para a toalha. Deitei-me de barrigapara cima, embora me doesse um pouco o rabo porque estava no chão,certo?! E o meu rabo é um bocado grande, na praia tinha de escavarum pequeno buraco para me deitar confortável, aqui não podia...Deitei-me de barriga na toalha. Muito melhor!!

Ounão...

-Sintoo teu olhar no meu útero!- Disse irritada.- Não me olhes assimporra!- Ele deixava-me constrangida. Eu tinha as minhas nádegas completamente à mostra, que merda!!

-Quantomuito no teu reto... Deus, tu és tão gostosa Bia...

-Ok...!!-Disse tapando a minha bunda com a toalha dele.

-Éjusto!- Disse e tentou beijar-me, mas eu desviei-me.

-Nãoquero!

Eleriu.

-Ficasteassanhada, foi?! Tu não devias tapar esse corpo, pelo menos paramim. Se o fizeres com outros a coisa corre mal e assim...

-Jesus!Eu fui arranjar o namorado mais viciado do Mundo!!- Disse de cabeçapra baixo.

-Issoé exagerado. Eu amo-te.- Disse-me e eu vi que não havia malícia noque dizia.

-Eutambém te amo!-Assumi.

Elesorriu.

-Jásó falta uma semana...- Sorriu e percebi que se referia ao baile definalistas.- Vais ser a mais bonita daquele baile!

-Comoé que tu sabes?!

-Tu ésa mais bonita do mundo, não vais ter dificuldade em ser rainha, edepois eu sou rei, e vamos ter muitos principesinhos...

-E...andaste a fumar demais, de certeza!- Ri, acariciando o seu lábioinferior beijando-o de seguida.

Desculpem as palavras coladas, mas escrevi num sitio e depois copiei e desformatou, lamento!

Boa leitura, belezas!!

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