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Capítulo 143: Amo-te

Levantei-me muito bem disposta hoje. Vesti uns collants brancos, com uns calções floreados e uma camisola cor-de-rosa clara, fiz umas tranças do tipo boxing e calcei umas sabrinas cremes. Eu estava tão fofa. Passei uma maquilhagem simples com um delineador que favorecia ao meus olhos ao máximo e um tom nude para os meus lábios, com um pouco de gloss em cima.

Fui preparar o pequeno-almoço e já estavam todos cá em baixo eu já cantava o Toothbrush dos DNCE, eu adorava a música. Era simplesmente demais.

Eu dançava e contava, todos abriram um sorriso grande e começaram a cantar comigo (menos a Selena, limitou-se a lançar um sorriso). Eu não gostava apenas da música o teledisco também é muito fixe, à primeira vista pode parecer igual aos outros: rapariga+rapaz=romance, ou seja tudo igual, mas não. A rapariga aparentava um corpo realista, ou seja, era cheinha, tal como 90% das raparigas e mulheres normais à face da terra, não aparentava o corpo chamado "perfeito" e o rapaz gosta dela na mesma. O Justin tinha umas coisas a aprender com estes meninos, a rapariga do What do you mean? não vai nada de encontro a estes indícios. (Aquele tipa é gostosa demais, até tive vontade de chorar!)

Acabei de comer e peguei na escova de dentes e comecei a cantar para o espelho.

O Justin chegou, pegou na minha escova, meteu pasta de dentes e enfiou-ma dentro da boca:

- Chato!

- Chata!

- Idiota!

- Tu és igual!

- Diva!

- Com muito gosto princesa!

- Mesquinho!

- Eu nem sei o que é que isso quer dizer!

Esfreguei os dentes, passei perfume e meti uns óculos de sol, brancos por cima num estilo vintage, devo de dizer que neste momento nem a melhor modelo mundial me passava à frente!

Estou orgulhosa de mim mesma!

Fomos para o autocarro, menos o Nick, e meti-me a cantar o I really like you da Carly, todos cantaram comigo e o Justin mais parecia uma criança com entrada gratuita no parque aquático. Eu gostava deste seu lado mais criança, ele era tão adorável!

Entrámos no bus e já só faltavam mais umas 2 paragens pelo que peguei no microfone e comecei a cantar. O Justin e a Adriana ainda começaram a cantar comigo, mas quando ninguém apanhou pararam. Estava eu à frente de um autocarro inteiro a fazer de otária. Nem por isso!

- Tenho a dizer-vos que são um publico horrível!- Disse e olharam uns para os outros.- E sabem que mais?! Eu não estou nem aí, vou continuar a fazer uso deste microfone e divertir-me antes de entrar na prisão chamada sala de aula.

Todos permaneceram quietos e calados, a olharem uns para os outros e eu continuei a cantar e a dançar sozinha, como a maluca que eu era! E eu adorava ser assim e se o Justin não gosta é porque não é bom o suficiente para moi!

Todo o autocarro continuava a olhar-me como se fosse doente e eu começava a sentir-me esquisita, e eu sou muito esquisita, portanto façam as contas!! O Justin baixou o cap e descaiu-se no banco e a minha irmã imitou-o a Selena tinha um sorriso de satisfação no rosto.

Parámos na paragem do Kico, do Alex e da Inês.

- Festa no autocarro!- Gritaram assim que me viram com o micro, mesmo sem cantar e começaram a saltar, cantar e divertir-se comigo.

Eu sorri, eu tinha os melhores amigos de sempre, comecei a cantar o Toothbrush no autocarro e começaram todos a saltar e a divertir-se. Todos mesmo, mas a Selena olhava-me com raiva.

Todos no bus saltavam e cantavam comigo, parecia uma autentica festa!

Parou na seguinte e o resto das minhas tropas entraram:

- Festa!!!

Juntaram-se a nós e cantámos e dançámos até chegar à escola. Eu estava no meu auge hoje, nunca me lembro de ter divertido tanto.

Olhei por todo o autocarro e estavam todos a divertir-se muito, era para isso que a música servia, para a diversão. Calhou a olhar para o Justin, abraçava a cintura da Selena e ela abraçava o seu pescoço no minuto a seguir já se estavam a beijar. Ele parecia tão envolvido naquilo, os olhos fechados, os corpos colados, eu vi a língua dele passar para a boca dela, caralho!! Pronto, já estava eu mergulhada em lágrimas.

Pousei o microfone. Todos me olharam. Obrigada senhor que inventou os óculos de Sol, estejas onde estiveres.

- A festa acabou, voltem aos vossos lugares.- Disse da maneira mais congelante que podia.

Todos me olharam entristecidos.

Sentei-me enquanto mastigava o meu lábio, com a raiva que sentia... eu sentia-me um lixo, ele não me beijou daquela forma. Pelos vistos eu era a única que sentia alguma coisa aqui.

- Bia, não lhe ligues...- Margarida.

- Eu estou a tentar de tudo! Prémios, música, simpátia... nada é suficiente para ele! Eu estou a fazer algo errado...- Pensei alto.

- Sim, estás a esforçar-te demais por alguém que não te merece.- Ana tinha um tom grave.

- Eu às vezes queria mesmo que a porra da bussula do meu coração apontasse para o lado certo... eu queria tanto gostar do Alex, ele é tão simpático e faz-me rir...- Disse com um pequeno sorriso.- Eu sou uma completa idiota!

- Não, tu não és! O Butler sim!- Maria fez-se notar.

O autocarro parou e fomos para a aula. A dor que eu sentia era horrível. Ter a ideia de ser descartável não me agradava nem um pouco. Fui escrevendo o que me passava pela cabeça... o meu disco estava tão riscado que só saíam coisas em inglês.

Arranquei a folha e meti no fundo do caderno logo pensaria o que faria com ela.

Intervalo: hora de me cruzar com o maior cuzão do planeta.

Fui trocar os livros ao cacifo e lembrava-me dos filmes que vi ontem à noite, ele atacava o pescoço daquela modelo como se fosse um autentico tigre (eu não estou com inveja, se é o que estao a pensar!) mas a mim, mal me podia dar um beijo verdadeiramente gostoso... Tenho de ponderar a carreira de modelo na minha lista de tarefas.

Comecei a ouvir o Daniel ameaçar alguém. Eu tinha de saber quem era o pobre coitado de hoje.

Fui em direção às vozes, estava o Daniel com mais dois capangas a encorralar o Justin. Eu só fiquei ali a ver de braços cruzados, acho que uns quantos socos seriam suficientes para ele sentir o que eu sentia.

Os seus olhos mostravam medo e insegurança, mas os seus gestos mostravam reflexos a ser usados.

Ele já me tinha visto ali ao seu lado, encostada ao corrimão das escadas com uma cara de gozo, os seus olhos imploravam por ajuda. Eu não ia dar-lha, ele a mim só me deu sofrimento.

"Depois em ves de teres um Bieber gostoso de topete, vais ter um tipo cheio de tatuagens e nodoas negras!"

Eu odeio a minha voz belieber da atraçao masculina. Lá vou eu entrar em cena.

- Está bom por agora... Já podes ir embora Daniel.- Disse com a maior casualidade.

- Nem sonhes Bibi! Este canalha anda a pedilas à meses!- Disse voltando-se com os amigos.

- Acredita, se é para o encherem de porrada, já ontem era muito tarde, mas... infelizmente ele fica bem melhor sem nódoas negras!- Aproximei-me dele com as garras à espera de sair.

- Tu gostas do Butler!- Ele atirou a rir-se na minha cara. Eu sentia o seu hálito horrível. Como é que eu cheguei a gostar deste tipo?!

- Não gosto nada!- Disse depressa.

- Então se eu lhe der um leve estalo, tu não te passas, claro...

Ele aproximou-se do Justin.

- Não te atrevas a tocar-lhe num cabelo sequer!- Disse de forma inconsciente.

Ele soltou um sorriso vencedor.

- Olha James, tens uma admiradora... Coisa mais fofa, só falta a beijoca!

Eu sentia-me tao humilhada... Outra vez. O Justin olhava-me com confusão, eu nem tinha coragem para o olhar.

- Só... Larga-o...

- Ou o quê?! Bates-me?- Gozou

- Se for preciso sim!

As raparigas chegaram.

- Tenta arrastar-me daqui!

- Com todo o prazer!!- Em poucos movimentos eu já o tinha no chão. Olhei à volta e reparei que a Selena nos olhava de longe.

Ela estava ali desde o início e limitou-se a ver aquela cena, ela não mexeu uma palha para ajudar o Justin, mas assim que ele sair daqui não me vai abraçar, vai a correr para os braços dela.

O Kico e o Alex deram cabo dos outros dois.

- Vão embora daqui!- Rugi e virei costas, indo-me embora.

- BIA!!- Justin/Alex.

Senti uma enorme dor um pouco abaixo das costas, e uma pontada que me magoava ao respirar.

Virei-me de costas devagar e dei o maior estalo que consegui aquele idiota.

- Não te voltes a meter comigo ou com o James!!

A dor que sentia queimava-me as costas. Ele foi embora humilhado com os amigos. Assim que os vi longe corri para a casa de banho. As minhas costas doiam tanto.

- Bia!- A Ana veio ter comigo e trancou a porta. Tirei a camisola ficando só de sutiã.- Au!

- Que foi? Que é que eu tenho?

- Uma grande mao vermelha no meio das costas.- Mulhou um papel e colocou-o sobre as minhas costas.

Soltei um gemido de dor ao sentir o frio.

- Shh... Tem calma. Portaste-te muito bem, Bia.- Disse.

- Que bom!

- Eu não sei se era capaz de defender alguém como tu defendeste o James!

- Eu devia-os ter deixado baterem-lhe.- Disse com ódio.

- Não! Não eras capaz, tu gostas demasiado dele, vocês são melhores amigos... Ele teria feito o mesmo por ti.

- Eu sei que sim.- Eu não duvidava que o Justin me defenderia ate ao fim, só não lutaria por mim.

Senti-me melhor e saí-mos.

O Justin estava com a Selena, assim que me viu largou-a e veio até mim, eu não conseguia encará-lo sequer.

- Estás bem? Ainda te doem as costas? Está muito mal? Porque é que te meteste? Eu preferia ter levado a ver-te nesse estado!- Disse secando-me os vestígios.

Abanei a cabeça em negação.

- Eu estou bem, isto à de desaparecer.

- Bia...

- O Ryan contou-me.-Disse com calma.- Eu não quero que te magoues.- Eu estava a ser completamente verdadeira.

Eu acho que sofro de bipolaridade!

- Bia... Porque é que nao me disseste que gostavas de mim? Gostar gostar.

- Eu tentei, eu... tentei mesmo... tentei a sério!- Lembrei-me do beijo.- Só faltava escrever na testa e depois... Tens a Selena.- Lá veio o aperto no coração.- Eu só... Devo ter perdido muito sangue no dia dos teus anos.

- Bem... Na verdade tinham-me dito que tu gostavas de mim... Eu apenas não acreditei.- Coçou a cabeça atrapalhado.

- A Selena está a chamar-te, é melhor ires...

- Eu adoro-te, princesa.- Abraçou-me com força.

Gemi um pouco, porque carregou onde eu estava dorida.

- Desculpa.

- Eu vou estar sempre aqui Justin, para o que precisares.

Ele sorriu para mim e foi ter com a outra.

- Então?- A Ana saiu.

- Ele sorriu-me!! Sorriu-me!!- Eu estava eléctrica.

- Tudo bem...

*

- Bia, eu vou sair com a Lena, ficas bem?

Eu devia-o ter deixado ser espancado.

- Sim, tudo bem... Eu tenho de treinar, o Nick está com as directioners. Divirtam-se!!

Desci e minutos depois ouvi a porta a bater.

Treinei perto de duas horas, mas comecei a tossir muito, algum tempo depois custava-me seriamente respirar de repente tudo ficou escuro e não me lembro de mais nada.

*

A tarde com a Selena correu muito bem, fomos passear, comer gelado, passear a Esther. Eu estava ali, mas ainha mente vagueava pela Bia. Ela tinha-se magoado por mim, a principio eu percebi porque é que ela tinha ficado quieta, mas eu sabia que ela não deixaria ninguém magoar-me. Mas esse preço saiu alto desta vez, ela estava magoada. Qual é o idiota que bate numa miúda?!

Eu vi a Selena a observar de longe, mas nem se mexeu para me ajudar, apenas vi um sorriso de satisfação crescer no seu rosto, quando a Bia se maguou. Eu sou um idiota cobarde que nem a conseguiu defender.

- Vamos para casa!- Disse tomando o caminho.

- Tudo bem, mas vamos por aqui.- Apontou para o mais longo.- Está um dia agradável...

Fomos andando e quando estávamos a um ou dois quarteirões a Esther começou a ladrar muito e a portar-se de uma forma que eu nunca tinha visto antes. Puxou a trela com força e como não estava à espera saiu-me das mãos. Começou a correr como uma louca, um gato não era com certeza: o Dan tinha uma gata e trazia-a para os ensaios algumas vezes e ela nunca se passou.

- Esther aqui!!!- Mandei mas não obedeceu.

Corri atrás dela. Começou a ladrar para a porta de casa e a passar-lhe as unhas.

Abri a porta depressa, tinha um cheiro horrível a gaz. Fui fechar os bicos de fogão que estavam todos abertos e abri as janelas.

A Esther ladrava do lado debaixo e lembrei-me: Bia!!

Desci as escadas a correr E quase tropecei. Meio que arrombei a porta. Tossi um bocado devido ao gaz mas abri a porta e fui ter com ela.

Estava estendida no chão, e eu não sabia se estava inconsciente ou... morta. Abracei-a com força:

- Princesa, acorda! Estás a assustar-me!- Nada. Nenhum sinal ou resposta.

Levei-a lá para fora onde tinha ar puro.

- Beatriz Fidalgo, isto é a sério abre a porra dos olhos agora!!- Nada. Comecei a sentir as lágrimas inundarem-me.

Lembrei-me de ligar ao Kico, ele sabia que fazer. Disse que chegava em 3 minutos. Fui abrir a porta e lá estava ele com uma daquelas maquinas de oxigénio portáteis.

Corremos até ao quintal, onde eu tinha deixado a Bia. A Esther dava-lhe umas lambidelas, mas nem assim sinal de vida. Eu já estava a entrar em pânico à seria.

Ligou a maquina e meteu-lhe a máscara, eu abraçava-a no meu colo. Afastei-lhe alguns cabelos da face muito branca.

Ela não podia morrer, simplesmente não podia, ela tinha o meu coração com ela, eu não sentia o seu coração descompassado ou as pequenas mãos na minha face... Eu tinha as cataratas do Niagára nos meus olhos.

- Bia, se acordares eu canto só para ti, o Believe inteiro, e se quiseres o Purpose, e se não for suficiente o Jornais e o On my world.

Nada de nada, nem um simples movimento. Eu fechei os olhos e abri-os novamente, isto tinha de ser um pesadelo. Não podia ser real!!

O Kico contava o tempo no relógio de pulso que tinha e passados, sei lá... 15 minutos parou e olhou o chão acenando negativamente, também começava a chorar agora.

- Não! Não! NÃO! NÃO! TU NAO PODES MORRER BIA! ACORDA IMEDIATAMENTE!- Nem assim se mexeu. Só me lembro de agarrar a ela e chorar como uma criança, o meu único sonho tinha desaparecido... Por minha culpa, eu nunca devia ter saído de casa esta tarde.- Desculpa Bia...- Murmurava-lhe ao ouvido.- Eu perdi o que tinha de mais importante... E eras tu, tu ajudaste-me, ficaste com marcas por minha culpa e eu fui um ingrato...- As minhas lágrimas desesperadas caíam no seu rosto delicado e branco.- Eu amo-te Bizzie, tu vais ser para sempre a minha princesa... Eu amo-te tanto...

Eu chorava e suluçava encostado ao seu pescoço.

- Lamento.- Disse o Kico de forma triste, pondo-me a mão no ombro.- Eu não acredito que Deus me fez isto novamente.- Ele começava a tomar verdadeira consciência do que se tinha passado e começava a chorar tanto quanto eu.

Eu perdi a Bia, a partir de agora eu ia ser outra pessoa, mas fiquei ali com ela, mais tempo a cantar ao seu ouvido a sua música preferida, com sorte a sua alma ouvia-me ainda.

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