TCHAU
T
a
n
t
a
s
coi-
sas
me
de-
vo-
ram
Antes
dos vermes,
é claro
O tempo,
esse é faminto
Abre caminho,
consumindo
E outros,
tão intangíveis
Invisíveis,
inaudíveis
Como tropa,
atropelando
Cavaleiros são,
mas não
Não os do fim do mundo
Esses,
de todos os dias
Eles são
e abatem-nos
Fazendeiros com marretas
E nós,
o gado,
percebemos
O estrago,
no corredor
Da morte certa,
implacável
Sem tempo,
sem o amor
Oportunidades perdidas
E quando a porta se fecha
Queremos voltar,
mas não
Esperença alguma há
De por essa porta retornar
Resta o vazio,
o escuro
Porque é assim
que somos
Buscamos sempre o futuro
Sem perceber
que passamos
Já fomos,
seremos esquecidos
Por isso adeus,
amigo,
eu digo
Adeus a todos
que aqui ficam
É isso em resumo,
a suma
Das implacáveis verdades
Que são por nós
ingoradas
Quem passa e fica,
fez-se
Em vida,
um imortal
Não morre e deixa
Indelével
um sinal
Que
pou-
cos
hoje
Se-
guem
T
c
h
a
u
!
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro