SOMBRAS
Quantas sombras deixam rastros
De todos os que não existem mais
Em cada esquina, dentro de vasos
Em praias, calçadas, em castiçais
Lamentosos gemidos eles soluçam
Tristes, clamam pelo que deixaram
Ignorando que livres, o que buscam
É a prisão da qual se libertaram
Quantas pessoas que perambulam
Em prédios, casas, pelas cidades
Sequer percebem que confabulam
Com irmãos seus, já há muito idos
Assim almas perdidas se misturam
Entre os que vivem, confundidos
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