HIPNOS E THANATOS
Tenho alguma coisa engasgada,
Presa e que precisa ser arrancada,
Expelida à força e sumariamente;
Mas não sei o que e nem como,
Sem palavras para dizer o que sente,
Meu coração enlouquece, fica doente,
Tanto esforço, num grito mudo e oco,
Que diferença faz estar vivo ou morto?
Se o que sinto é nada e me preenche o vazio,
Distingua, sem errar, os dois, a vida e a morte,
Posso estar do outro lado, no completo estio,
Sonhando sombras distorcidas, ao que chamo vida,
Girando à esmo, transtornado, sem compasso e norte
E então, e só então, quando eu acorde, isso seja a morte
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