EU SOU
Eu sou a inevitabilidade e sou fria
Minha presença nunca é desejada
E meus passos seguem esse ritmo
Que é o do destino e de suas irmãs
Tanto a que tece, quanto a que fia
E a que corta e pelas mãos delas
A trama humana é urdida e selada
Sou obrigatória e sou necessária
Venho às vezes, sem fazer barulho
Sem que saibam que me aproximo
Noutras sou anunciada, bem antes
Do tempo e aí, pela medicina deles
Afastam-me e volto de mãos vazias
Existem os que covalescem e depois
São abraçados por mim suavemente
Não dá pra saber quando será a hora
Só que ninguém, dos meus domínios
Escapa e um dia será também sua hora
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