A CRIAÇÃO
A trilha sinuosa da floresta sombria
Esconde no coração negro de piche
Toda a imundície pútrida que existe
E da qual a humanidade se ressentia
Por ferir-lhes fundo no peito os egos
Por manchar-lhes a alma e a pureza
Selando na matéria corpos à pregos
Afastando-os do Deus e da natureza
Durmam bestas e animais imundos
Sucumbam na ignorância do mundo
Enquanto eu brindo às custas suas
Junto com o diabo as suas agruras
Rastejem, minhocas suadas, moles
Sussurrem suas orações aos mortos
Consolem para ter quem os console
Dentre pilhas, todos os seus corpos
As pegadas daquele que me segue
São vigorosas e afundam no chão
Transbordam os rios, a terra mexe
Sob ele, a quem devem devoção
Peçam para àquele que os negou
Cegos vocês se guiam mutuamente
A morte, herança esta que lhes restou
Os verá com a dentadura sorridente
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