A CATEDRAL GÓTICA
Passada toda a afetação e os melindres do gênio orgulhoso
Depois da última rasteira que eu não conseguir me desviar
E se cansado, rastejando, eu superar o caminho espinhoso
Sem nada mais, da tediosa vida, senão a morte eu esperar
Então clamo, que não seja tão longa, sendo tão monótona
Que tenha que a arrastar-me comigo, pesada e amargurada
Se alongando, magnífica como a mais bela catedral gótica
É premente também, dela se enfadar, ficar de mãos atadas
Para que na campa eu encontre a paz e o descanso eternos
Antes que eles me encontrem nessa vida, já tão miserável
Devo ir antes e não estender-me nas baixezas dos infernos
Amo a vida, com as suas dores, seus rancores e tristezas
Que a velhice nos ensine tarde tais certezas, é lamentável
O perdão, a caridade e do mundo, vislumbrar suas belezas
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