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CAPÍTULO 3

Era um sonho. Só um sonho.

No sonho eu estava com uma marreta na mão. Era uma casa desconhecida. Estava de noite. A penumbra dominava o que parecia ser um quarto. Havia um casal nu amarrado na cama. Estavam em pânico. A mulher, com os olhos vidrados, em estado de terror, chorando, tentando gritar e não podendo por causa da fita que estava em sua boca.

Eu também estava nu.

Eu subi na cama e comecei a martelar a cabeça do homem. Podia ouvir o som amorfo dos ossos se quebrando, o corpo sofrendo espasmos convulsivos, o sangue espirrando na minha cara, me causando prazer.

Como era bom!

Eu estava de pau duro enquanto matava.

Olhei para a mulher exibindo um sorriso lunático. Podia ver o medo estampado em seus olhos e aquilo só aumentava o meu prazer.

Peguei uma faca e enfiei até ao cabo no peito dela. Fui descendo a faca e cortando. Uma chuva de sangue inundou a cama. Eu enfiei a mão no rasgo e puxei as vísceras.

Era maravilhoso matar! Era uma obra de arte.

Sai do quarto ensanguentado, completamente coberto de sangue e caminhei até um espelho que ficava no corredor.

Meu reflexo estava ali, e era terrível. Havia sangue dos pés à cabeça.

*****

Espelho.

Eu estava diante do espelho no meu apartamento.

Foi como despertar de um pesadelo! Foi como uma viagem a uma outra dimensão.

Eu estava nu, tremendo e coberto de sangue.

Entrei em pânico na mesma hora e me afastei gritando. Eu não entendia. Não sabia o que estava acontecendo comigo. Tudo o que eu sentia era o terror e o medo correndo por linhas veias.

Me lembro de ficar no chão chorando. Depois corri ao banheiro e chorei mais debaixo do chuveiro.

O banho não me acalmou. Eu estava tremendo.

Podia jurar que aquilo era um sonho, não tinha como não ser um sonho.

Mas e o sangue? De onde tinha vindo o sangue?

Me recusei a responder. Me vesti e fui trabalhar.

Achei o diário dentro da minha pasta e me recusei a tocá-lo.

Almocei em um boteco perto da empresa. Havia uma TV lá e estava passando o telejornal. Fiquei petrificado olhando a tela. Não havia som na TV mas eu podia ver uma tarja azul que trazia o destaque da notícia:
CASAL É ENCONTRADO MORTO EM UMA CASA.

Senti uma dor na mão e notei que tinha acabado de quebrar o copo em que estava tomando café.

O bartender olhou para mim e perguntou:

— Ei, cara, tá tudo bem?

Olhei para ele com espanto. Coloquei uma nota de vinte no balcão e saí correndo.

Eu estava tremendo. Tinha consciência de que algo terrível estava acontecendo comigo mas eu simplesmente não podia aceitar.

Corri para a banca e comprei um jornal. E lá estava a notícia, estampada na página policial.

Um casal de namorados tinha sido assassinado com requintes de crueldade. O homem de 26 anos teve o rosto destruído, aparentemente a golpes de marretadas, a mulher, que se chamava Mirele e tinha 22 anos foi morta a facadas. A notícia dizia que a mulher tinha um corte que ia desde o peito até o abdômen e que as vísceras dela tinham sido removidas.

Larguei o jornal e desabei no chão. O terror me envolvia em toda a sua intensidade, eu sentia como se garras do inferno estivessem saindo do chão e me tragando para a escuridão.

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