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26 de Julho de 2012.
Gusttavo Pessoa.
Eu vim relatar para vocês o dia em que eu fui visitar um teatro, era férias e eu e a minha família iria assistir uma peça teatral. Em todas as minhas férias eu já havia ido a muito lugar louco mas aquele dia tinha sido inesquecível, era dia 30 de Janeiro, um domingo chuvoso e tudo que eu queria era que aquela tempestade parasse para nós irmos ao Teatro. Poderia acontecer tudo hoje menos a minha família decidir desmarcar o passeio e eu deixar de ir pela primeira vez à um teatro. Eu estava no quarto assistindo um vídeo qualquer no YouTube até que escuto minha mãe gritar para mim tomar banho e me arrumar rápido para nós sairmos.
Feliz, vou correndo ao banheiro, tomo um banho e faço minhas higienes, saio e me visto bem bonito e coloco um pouco de perfume. Desço e estavam meu irmão mais novo, minha irmã e meu pai no sofá, minha mãe estava pegando algumas coisas na cozinha mas logo chega e nos caminhamos até a garagem, entramos no nosso carro e seguimos até o lugar onde seria a peça teatral, o Teatro. Durmo um pouco no trânsito pois eu sabia que com aquela chuva iria demorar um pouco para chegarmos.
Horas após eu acordo com minha mãe me chamando para entrarmos, a sigo e vejo ela travar o carro. Depois de um tempinho andando vejo um cartaz e minha família já reunida a minha mãe, mais na frente. O cartaz falava sobre o Teatro fantástico, uma peça na qual falava que teriam bastantes emoções. Por fim, logo nós entramos e sentamos em algumas poltronas, era fantástico. Muito lindo todos aqueles detalhes dourados, poltronas vermelhas e o palco imenso mas cheio de rachaduras.
Logo começa a peça e todos nós ficamos fissurados nos personagens. Uns 40 minutos depois vejo uma moça jovem que distribuía lanches me chama e manda eu a seguir, olho para meus pais mas eles estavam concentrados demais e por isso deixo para lá e sigo atrás dela. Chego a um local que penso eu ser atrás do palco pelo barulho, em momento algum ela tocou em algum assunto comigo mas o silêncio logo acaba e ela me olha e fala.
– Você tem que fazer alguma coisa, me ajude! – Sua voz saia quase como em um sussurro e seus olhos pareciam desesperados em sua aparência jovem.
– Ajudar em que moça? – Pergunto.
– Esse Teatro vai desabar, me ajude!
– Como posso ajudar? – O desespero já começava a entrar pelo meu corpo mas eu ainda tinha uma parte em mim que sentia que aquilo era mentira.
– Você só tem até o final da peça para nós salvar, faça qualquer coisa mas lembre-se, seja o mais rápido possível.
Logo ela sai correndo e eu tento ir atrás dela mas logo não a vejo mais, desapareceu? Será? Logo eu tento fazer algo e acho pistas que poderiam me ajudar, o que será que eu posso fazer senhor? Começo a ler os projetos e acho a planta deste lugar, sigo para a sala das ferramentas e pego tudo preciso para colocar nas rachaduras. Pego veneno para cupins e uma lata de massa para rachaduras e começo a colocar em todas, tento ser o mais rápido possível mas os minutos passavam muito rápido.
Faço tudo o mais rápido que pude e volto para o meu lugar, faltavam 5 minutos para a peça acabar e eu estava ansioso e com medo. Logo a peça acaba e no momento em que os atores estavam se despedindo, sinto um braço no meu ombro e olho para cima vendo a moça que me pediu ajuda piscando para mim e dizendo um ''muito obrigada, você fez o certo". Eu havia feito o certo e havia salvado várias pessoas a não morrerem, inclusive eu e minha família. No outro dia eu saí nos jornais como um herói mas nem me perguntem como pois nem eu sei mas até os atores e todos que estavam lá pediram obrigada a mim por ter salvado a vida deles. E foi assim que eu fiquei popular no colégio e em toda a cidade como o ''herói do Teatro'', foi tão bom ter ido pela minha primeira vez a um Teatro.
Fim!
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