Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Continuação

Mme De Gaulle baixou a cabeça, mas o general soltou um gelado: -O que, outra vez? e virou-se para olhar pela janela. Marroux segurava o volante, que estremecia, lentamente controlou a derrapagem e aliviou a pressão no acelerador.

Em seguida, o Citron avançou em direção ao carro com o segundo grupo de homens da OAS. Atrás de Marroux, o automóvel da segurança estava ileso. A velocidade a que o cortejo se aproximava pôs o motorista do veículo da OAS que esperava perante duas possibilidades claras: intercepta-lo ou arrancar com meio segundo de atraso.

O homem optou pela segunda. Quando lançou o veculo para a auto-estrada, surgiu o segundo automvel. Watin despejou a sua pistola-metralhadora contra a traseira do carro sua frente, no qual distinguia o perfil arrogante de De Gaulle por trás do vidro estilhaado. Djouder, no segundo automóvel, tentava disparar contra os assassinos, mas o seu próprio motorista bloqueava-lhe a visão. Os dois motociclistas, que o segundo carro da OAS quase derrubara, recuperaram o equilbrio e aproximaram-se. Um segundo depois, os homens da OAS ficavam para trás, enquanto o cortejo desaparecia no cruzamento. Quando chegaram a Vil acoublay, o general DeGaulle desceu, sacudiu estilhaços de vidro da lapela e contornou o carro, para dar o braço à mulher.

- Ande, minha querida, vamos para casa- disse-lhe, e por fim proferiu o seu veredito contra a OAS: - Não sabem disparar como deve ser. E conduziu a mulher para o helicóptero que os esperava. Na pista, Franois Marroux permanecia sentado ao volante, o rosto cor de cinza.

Enquanto a imprensa mundial especulava sobre a tentativa de assassinato, a Polcia Francesa, apoiada pelo Servio Secreto e pela Gendarmaria, desencadeava a maior caa ao homem da histria francesa. Conseguiram a primeira pista em 3 de Setembro.

A saída da cidade de Valence, uma operação da Polícia deteve um automóvel no qual
viajavam quatro homens. Um deles não tinha documentos de identificação. Levaram-no para Valence, a fim de o interrogarem, e apuraram que se tratava de um desertor da Legião Estrangeira, Pierre-Denis Magade, de vinte e dois anos.

- É a respeito de Petit-Clamart? perguntou-lhe um dos polcias. Magade encolheu os ombros, desamparado, e perguntou: -Que querem saber?

E falou durante oito horas, enquanto os policiais o escutavam, estupefatos. Quando acabou o seu relatrio, revelou os nomes de todos os participantes no atentado de Petit-Clamart, e desencadeou-se a caça. Só escapou um: Georges Watin. Bastien-Thiry e os outros cmplices foram julgados em Janeiro de 1963.

Enquanto decorria o julgamento, a OAS reuniu as suas foras para outro ataque de grande envergadura ao governo gaul ista, a que o Servio Secreto Francês respondeu ferozmente. O Servio Secreto Francês, Service de Documentation Extérieure et de Contre-Espionage(SDECE), divide-se em sete grupos encarregados da espionagem fora da França e da contra-espionagem no interior. O Serviço Cinco, ou Serviço de Ação, era o núcleo da atividade anti-OAS. Da sua sede, perto da Porta dos Lilases, um subúrbio pobre do Nordeste de Paris, partiram cem homens duros para a guerra contra a OAS. Na sua maioria corsos. E Eram peritos na luta com armas ligeiras e no combate sem armas, karat e judô. Haviam frequentado cursos de rapto, interrogatrio e assassinato. Autorizados a matar no desempenho das suas missões, utilizavam frequentemente essa autorização. Alguns deles alistaram-se na OAS e infiltraram-se nas suas cúpulas. Conhecidos por Barbouzes, ou Barbudos, devido às suas funções clandestinas, eram odiados mais do que qualquer polícia pela OAS.

Nos últimos dias de luta pelo poder entre a OAS e as autoridades gaulistas em território argelino, a OAS capturou sete barbouzes vivos. Os seus corpos foram posteriormente encontrados, suspensos de varandas e candeeiros de iluminação pública, sem orelhas nem nariz.

A 14 de fevereiro de 1963 foi descoberta outra conspiração para assassinar o general De Gaulle, que no dia seguinte discursaria na coleMilitaire, no Champ de Mars. Ao entrar no edifício, o presidente deveria ser alvejado pelas costas por um assassino empoleirado no beiral do telhado do prdio adjacente. No obstante o inacreditável carter de amadorismo de que se revestia, a conjura irritou De Gaulle. No dia seguinte, o presidente convocou o ministro do Interior, Frey , que tinha a seu cargo a segurana nacional, desferiu um murro na mesa e disselhe:

- Esta história dos atentados já foi longe demais.
Ficou decidido dar um exemplo nas pessoas de alguns dos líderes conspiradores da OAS.

Em 25 de fevereiro, o ex-coronel Antoine Argoud, chefe operacional da OAS no exílio, foi apanhado no seu hotel de Munique por dois homens do Servio de Ação e levado através da fronteira francesa oculto em furgo de lavanderia. Os homens do Servio de Ação não tinham, porém, contado com uma circunstância: ao capturarem e encarcerarem Argoud haviam preparado o caminho para que o seu obscuro assistente, o pouco conhecido mas igualmente astuto tenente-coronel Marc Rodin, assumisse o comando das operações que tinham por objetivo o assassinato de De Gaulle. Foi um mau negócio, sob muitos aspectos.

No dia 4 de maro, o Tribunal de Justia Militar condenou Bastien-Thiry à morte. Quando lhe comunicaram a sentena, Bastien-Thiry sorriu e afirmou: -Nenhum pelotão de franceses erguerá as espingardas contra mim.

Enganava-se.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro