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Capítulo 13

📚 Milena Louise 📚

Eu sou de gêmeos.

Nasci bem pertinho das festas juninas. O que é uma vantagem para uma criança como eu.

Cresci me sentindo privilegiada por ganhar dois presentes. Um no dia do meu aniversário e o outro nas famosas festas juninas.

Porém, hoje em dia eu não ganho mais nada. Tudo mudou. É triste a realidade de ser uma garota de 17 anos que os pais não vêem mais necessidade de comprar presentes.

Apenas um feliz aniversário parece o suficiente.

Nunca recebi flores.

Nunca ganhei uma caixinha de música.

Nunca ganhei um cofre para guardar as minhas moedas.

Agora vivendo uma semana tão difícil, estranha e aleatória como essa nunca se passou pela minha cabeça que ganharia um feliz aniversário seguido por um simples presente.

Uma flor. A florzinha solitária que estou segurando.

Como um simples gesto pode gerar isso? Estou mesmo emocionada? Vou mesmo chorar na frente de Raíssa? Quero agradecer.Porque não consigo?

Eu fiquei feliz ao receber. No meio de uma semana tão conturbada alguém quis fazer algo legal por mim. Sinto vontade de chorar

Devo estar muito sensível mesmo.

Raíssa sempre me surpreendendo com alguma coisa. Eu não queria ter sido mal educada com ela e pisei na bola. Ah fala sério, Milena.

Você sabe que não é justo descontar seus problemas em cima dos outros.

Estamos andando pelo jardim. Como se fôssemos grandes amigas a anos. Estou começando a achar estranho o fato de nós parecermos próximas em tão pouco tempo.

Lembro da carta que escrevi e do nome da pessoa das cartas.

Sky. Isso me lembra nome de TV por assinatura. Ou existe mesmo esse nome Sky nos EUA?

Disse nas cartas sobre ter descoberto algo que mexeu comigo e ainda terminei dizendo:

"Tudo indica que será uma semana ruim se nada se resolver."

Mas não sei se minha semana está sendo tão ruim assim.

Estou descobrindo mais sobre mim, fazendo planos, tenho apoio de Liana, a viagem vai acontecer.

Ainda estou tendo ajuda de Raíssa. Ela se mostrou uma pessoa inteligente. Parece querer me fazer mudar de ideia a respeito das suas qualidades.

Cadê aquela garota engraçada com suas brincadeiras nas horas erradas? Cadê o seu senso de humor e criatividade para inventar mentiras?

Até uma aula sobre roda do ano ela quis fazer e eu vejo um pouco de diferença nela. Não parece tão despreocupada com os estudos como antes.

Nós estamos em silêncio e vez ou outra ela fala algo. A vejo pegar mais bombom de hortelã e colocar na boca.

Ela me disse que sabe onde Livian está e vai me levar para vê-la. O meu coração ficou meio acelerado somente ao ouvir o nome dela.

Como será conversar com Livian agora? Eu gosto dela e ela namorou Ruan, meu amigo, é irmã de Isabelle e ainda está na cara que não gosta de garotas.

Livian é comum como todos os outros. Não tenho raiva dela por não gostar de garotas... Só fico triste por estar gostando da pessoa errada.

Vou ser sincera com Livian. Direi todas as coisas que pensava dela. Não quero saber se me achará estranha. Eu preciso falar a verdade.

— Por isso eu gosto de escutar música — diz e percebo que não prestei atenção a nada que ela tinha falado.

— Do que está falando? — abaixo meu braço parando de encarar a flor e olho para ela — Eu estava distraída, Raíssa.

— Gostou do presente, Petúnia? — solta um sorriso me olhando — Isso aí é para você lembrar de mim.

— Como esquecer uma garota divertida que se acha e me chamou para jogar videogame?

— Isso é que prova o quanto sempre tá atenta — encosta o ombro no meu — Lembra de tudo que eu disse. Como isso é impressionante.

— Você se acha muito — empurro ela — Olha. Uma joaninha — paro de andar vendo o inseto em cima de uma folha — Se minha mãe tivesse aqui iria dizer algum significado para estarmos vendo essa joaninha.

Raíssa para de andar também, mas não parece feliz. Está séria, como se tivesse pensando, parece ter ficado triste.

— Falei algo errado? — ela se afasta.

— Imagina. Falou nada errado — força um sorriso e cruza os braços — Lembrei de uma pessoa que adorava joaninhas e hoje... Infelizmente não tá mais aqui.

— Eu sinto muito, Raíssa. Me desculpa — digo rápido — Vamos sair daqui. Preciso ir para biblioteca conversar com Livian.

— Relaxa. Eu tô bem. Se preocupa não — olha para o céu — Se eu te contasse uma história do meu passado... Ficaria só entre a gente?

— Claro. Pode confiar em mim — pego a joaninha e a observo andar pelo o meu dedo — Assim quem sabe conheço mais sobre você.

— Tive uma... Amiga — engole em seco olhando para o céu — E ela era muito especial. Até que no ano passado a gente se afastou, em abril de 2016, acabou a nossa história. Acabou tudo.

— E como era o nome da sua amiga? — pergunto sem conseguir me conter.

— Karen. O nome dela era Karen — me encara e seus olhos estão vermelhos — Se puder evitar falar esse nome... Fico agradecida, mas relaxa que já acabou. E eu vou ficar bem.

Raíssa aperta os olhos para espantar um possível choro. Uma lágrima solitária cai por sua bochecha a fazendo se despertar e passar a mão rapidamente pelo rosto.

Não sei como agir. Essa Karen deve ter sido alguém muito importante na vida dela. Significou algo especial e se tornou uma lembrança triste.

— Não precisa ficar com medo de falar — se aproxima e pega na minha mão de novo — Só te contei porque confio em você. Vamos só... Esquecer isso.

As vezes é difícil ignorar meu espírito de salvadora da pátria. Sinto que preciso ajudar de alguma forma. Como se fosse possível acalmar alguém só com abraço.

Me aproximo e abraço Raíssa. Coloco os meus braços em torno do pescoço dela, mas seus braços continuam parados sem nem me tocar.

Sou acostumada a abraçar meus pais, Jorge ou minhas amigas. Com pessoas "desconhecidas" é outra história. Agora considero ela desconhecida?

Quando eu estou prestes a me afastar, sinto sua mão direita passar devagar pela minha cintura, enquanto sua mão esquerda me puxa para mais perto de si.

Enfim estamos nos abraçando.

Seus braços envolta da minha cintura fazem com que eu não me sinta bem a vontade para pegar no cabelo dela.

No nosso primeiro abraço coloquei os meus braços ao redor da sua cintura e dessa vez é diferente.

Novamente sinto o cheiro de hortelã e eu lembro daquele cheiro enjoento do seu perfume.

Ainda relutante eu pego no seu cabelo e deixo meus dedos passearem por aquele mar de fios cor de rosa.

Deita a cabeça no meu ombro fazendo o abraço durar mais.

— Está melhor? — sussurro e sinto ela se afastar.

— Valeu, Milena, eu tô legal — sorri e eu sinto confiança no seu sorriso — Você foi bem bacana.

— Qual seu signo mesmo? — pergunto mudando de assunto.

— Eu sou de áries. Pessoas de junho são do signo...

— Gêmeos. Estava escrito nas estrelas. Você é de áries e eu de gêmeos — aponto para nós duas — Nossos signos se completam. A combinação perfeita para uma amizade.

— Confesso que sou meio ruim nesses assuntos de signos — ela volta a andar — Você entende melhor essas paradas.

— Eu entendo que era sim para gente se conhecer — coloco a joaninha de volta na folha e vou atrás dela — A astrologia nunca erra.

— Eu sei não, Petúnia, se combinamos tão bem na amizade então imagina a nossa conexão se nós fôssemos mais que amigas.

Eu olho para Raíssa. Seu comentário foi feito para me provocar. Está na cara. A sua expressão mostra isso. Umedece os lábios e continua olhando bem nos meus olhos.

O que ela sabe que eu não sei?

Abaixo a cabeça por não conseguir uma resposta para aquela pergunta.

— Vem, Lila, vamos ver a sua possível nova amiga — pisca o olho para mim — Depois você vai me agradecer por isso.

Saímos do jardim, entramos na escola até enfim chegarmos na biblioteca. Paro perto da bibliotecária olhando ao redor esperando ver alguma pessoa usando patins.

Ou algum fone grande no ouvido.

Alguém de cabelo cacheado.

Mas aqui tem muita gente com vários tipos de cabelo.Liso, ondulado, crespo, cacheado, feito tranças, garotos até com dreads.

Nenhuma é quem estou procurando.

Eu sigo ela sem entender para onde nós estamos indo. Passamos pelas estantes da frente, no meio da biblioteca e vejo que a iluminação está pouca.

Sinto um arrepio quando vejo a mesa solitária no meio das estantes. Aquelas estantes empoeiradas que tanto conheço de cor, a luminária na mesa e por último o livro As Crônicas de Nárnia.

Como que Raíssa sabe desse lugar? Bem difícil alguém vim aqui.

Hum. Suspeito.

Meu coração acelera ao ver Livian sair do corredor de uma estante. Ela vem de cabeça baixa e quando nos ver dá um passo para trás.

Livian está sem fones, sem patins e usa um brilho nos seus lábios.Aqueles lábios que se destacam mesmo sem batom ou brilho. Ela continua linda apesar de ter uma aparência cansada.

Como é bom vê-la de novo.

"Senti sua falta" penso em dizer e tento manter naturalidade fingindo estar bem calma. Apesar de saber que as batidas do meu coração podem entregar todo o meu nervosismo.

Desvio o olhar para a mesa. O livro que eu adoro está perto do desabafo que vi na semana passada. Com certeza deve ter mais uma carta para mim ler.

É estranho estar aqui acompanhada sabendo que só estive sozinha durante esses anos todos.

— Trouxe outra integrante para o nosso esconderijo secreto — Raíssa quebra o silêncio — Vou deixar vocês e prometo não interromper — por fim sussurra — Boa sorte, Lila. A gente se vê na sala.

— A filha do americano. A quem devo a honra de receber essa visita ilustre? — sua voz forte não falha um segundo se quer e parece que nada mudou.

Como se ainda estivéssemos do mesmo jeito. Eu de um lado e ela de outro, toda minha curiosidade para saber o motivo dela me deixar intrigada, o friozinho na barriga.

Eu queria não ter mudado, mas foi bom por um lado, pois agora sei quem sou de verdade. Estou de frente para a garota mais incrível que admirei por anos.

A única diferença é do Universo ter me ajudado. O único problema é as minhas expectativas terem ido por água abaixo.

Porque ela não fica nervosa ao me ver nem sente as malditas borboletas no estômago.

Fale, Milena. Fale alguma coisa.

Pare de encarar a sua crush com essa cara assustada.

Seja legal. É sua oportunidade por tá finalmente se aproximando dela.

— Presença ilustre? Imagina. Eu não sou uma celebridade ou algo do tipo — digo gaguejando — Raíssa me contou...

— Eu sei. Foi ideia da sua amiga — ela me interrompe — Quis te trazer também e ainda me deixou ficar no seu cantinho de paz.

— Como assim cantinho de paz? Eu não entendi — pego a informação e fico em alerta.

— Aqui é o esconderijo secreto da sua amiga, ué — ela dá de ombros se sentando no chão — Por isso tem esse livro aí em cima da mesa riscada.

Hum. Suspeito. Tem algo muito suspeito acontecendo.

Eu preciso conversar com Liana sobre isso.

— Você sumiu — admito falando baixo — Achei que nem viria essa semana.

— Não posso falta aula, Milena. Os meus pais nunca permitiriam — se encosta na estante — Já sabem de tudo mesmo, né? De que adianta fingir? Eu só preciso ter coragem para sair da biblioteca e ficar cara a cara com todo mundo.

— Fica... Aproveita a última semana de revisão e se esconde — me sento na cadeira — Só saia quando tiver certeza de estar pronta.

— Obrigada pela dica. Então ficou feliz de saber onde estou me escondendo? — sorri fraco olhando para seus tênis.

Nem imagina o quanto.

— Sim fiquei feliz. De qualquer forma você causou preocupação na gente — digo sem pensar ficando arrependida no segundo depois de notar meu erro.

— Ah então estava preocupada comigo, filha do americano? — deita a cabeça nas pernas. Arqueia uma sobrancelha.

— Depois da briga feia com Isabelle eu me preocupei sim — explico torcendo para ela não perceber meu nervosismo — Eu nunca te julguei, Livian. Confia na minha palavra.

— Confio um pouco. Fica tranquila — garante — Se não me julgava suspeitava algo bom a meu respeito. Eu imagino.

— Livian Alves, o enigma, a garota que me deixava intrigada, misteriosa dos patins — levanto um dedo a cada coisa que digo — Isso é bobo, né?

— Nada bobo.É só a forma como todos me viam — dá de ombros novamente — Diga novidades. Só me enxergava desse jeito?

— Eu queria desenhar você — apoio o cotovelo na mesa e a mão no queixo — Porque te imaginava em um livro sendo a amiga misteriosa. A perfeita personagem que me faria ter vontade de ler aquele livro.

— Uau. Esse foi o elogio aleatório que recebi nesses meus 17 anos de vida — bate levemente nos joelhos como se ela tivesse surpresa — Imagina eu vivendo em um livro. Nunca fui boa em fingir ter a sorte de personagem de fanfic.

— Ei, mas você não seria qualquer personagem de fanfic. Se escrevesse esse livro iria te fazer ter destaque — franzo as sobrancelhas — Não nasceu para ficar na parte de figuração de novelas, por exemplo. Nasceu com o objetivo de se destacar.

— Dá para parar de me elogiar? Está só aumentando minha autoestima — sorri meio envergonhada — Eu não sou tudo isso. Nem penso em ser atriz ou fazer parte de um livro.

— Desculpa. Só falei verdades — mordo o lábio rindo em seguida —Não estou nem aí se vai me achar estranha. Eu te acho incrível. O que posso fazer?

— Continua vendo algo incrível em mim sabendo que sou irmã de Isabelle e ex do idiota do Ruan? — observo a luz entrar pela janela iluminando seus cabelos.

— Claro que sim. O problema não é ser irmã dela... Foi Isabelle ter mentido para mim — digo o óbvio — E se escrevesse o seu livro iria tirar as partes ruins.

— Milena, acabei de falar mal do seu amigo — estrala os dedos e continuo observando o sol iluminar seus olhos, o piercing no nariz e por fim a boca.

— Eu amo o Ruan. Sempre fomos muito amigos — suspiro — Odeio o fato de tá chateada. Disse umas poucas e boas hoje para ele se tocar do quanto fiquei com raiva.

— Não perca tempo se estressando ou gritando — para de estralar os dedos — Ruan já deixou o seu posto de namorado "perfeito". Agradeço pela preocupação, porém não vale a pena brigar com seus amigos por minha culpa.

— Tudo bem. Eu já fiz o que deveria ser feito — acompanho as nuvens cobrirem o sol e deixarem de iluminar o rostinho bonito dela — Você ainda gosta dele?

— Deus me livre. Gosto nada — ela faz o sinal da cruz me fazendo rir — Esse aí passa para não enganchar. Eu sou uma solteira muito feliz.

— Superou. Muito bom — digo sendo sincera — Pretende... Sei lá... Quer ficar com alguém ou perdeu as esperanças no amor?

— Aquilo era tudo menos amor. Eu vivia numa mentira — diz com a voz amarga — Talvez eu encontre uma pessoa boa que me ame de verdade.

— Posso te ajudar se quiser — aquelas palavras saem sem pensar e de novo sinto vontade de sumir — Desculpa. Estou sendo intrometida. Foi mal.

— Como me ajudaria? Agora eu quero saber — estica as pernas no chão e fico sem saída — A filha do americano tem alguma ideia?

— Te apresentaria um amigo meu, ué — forço a minha voz tentando manter naturalidade — Um garoto... Gatinho. É. Um gatinho — gaguejo e ela começa a rir gargalhando alto.

— Eu sei que você nunca namorou. A filha do americano prefere estudar — debocha ainda rindo — Você tá certa em preferir estudar viu? Tiro sua razão não.

— Não entendi a graça — cruzo os meus braços — Não namorei, mas tenho uns amigos legais. É pegar ou largar.

— Ok. Pode ser uma amiga também — olho rapidamente para ela — Aceito. Se quer me ajudar...

— Está falando sério?

— Claro. Por que ficou com essa cara?

Ela falou Amiga

Amiga

Eu escutei certo?

— Suas amigas também são gatinhas, ué. Eu vou andar um pouco pela biblioteca. Te deixar a vontade para explorar esse lugar.

Livian se levanta e sai me deixando ali sozinha cheia de dúvidas. Acabou de confessar que além de gostar de garotos também gosta de garotas?

Abro o livro As Crônicas de Nárnia e me deparo com uma carta. Mais um papel da cor branca dessa vez.

É um papel pequeno. Poucas coisas escritas.

Hum. Suspeito.

"Olá Sunshine. Desculpa pela demora. Teve esse final de semana, né? E foi um um fim de semana e tanto.

Estou escrevendo agora na segunda feira. Hoje conversei com uma garota que gosta de Van Gogh. Ela adora ler as citações e passar horas olhando todas as pinturas dele.

De certa forma... Isso me lembrou você.
Porque você gosta de ler também. Eu sei que parece bobo admitir isso. Só que eu estou escrevendo uma carta aqui então posso ser boba de vez em quando.

Brincadeiras a parte... Eu te devo um pedido de desculpas, né? Fui muito mal educada na primeira carta. Não respeitei você por ter tirado um tempo para me escrever.

Você só queria desabafar.

Minha resposta é sim. Me sinto bem com a troca das cartas.

Não se preocupe. Somos como amigas virtuais que moram longe uma da outra. Posso pensar assim.

Algumas revelações são melhores assim. Escondidas. Eu também estou vendo isso essa semana. Presenciei uma cena que tem muito a ver com revelações bombásticas.

Nunca tinha parado para pensar nisso. Obrigada pela valiosa dica de tentar ver o futuro com algum sonho se realizando.
Acho que eu não sei bem o que quero para minha vida.

Eu vou ser sincera, apesar de achar um pouco precipitado te contar essa parte da minha vida, mas eu prometi que nós somos como amigas virtuais.

Amigos virtuais compartilham segredos.

Então aí vai um. Ainda me considero aluna nova nessa escola e nunca gostei de estudar aqui. No começo foi ruim já hoje em dia me sinto tão perdida que... É difícil explicar.

Finalmente as coisas parecem mudadas agora. Acho que todos ainda me odeiam. Porém, não me importo. Irei fazer tudo certo. Eles gostando ou não.

Voltando para o assunto principal agora.
Não sei. Esse negócio aí de Escrito nas Estrelas parece coisa de filme. Aquelas cenas fictícias sem chances de se repetir na vida real.

Talvez era para você ler, mas não por tá escrito nas estrelas ou algo do tipo.
Ah e pode acreditar.

Eu não tenho apoio nem de amigos. Tive uma reviravolta na minha vida e não existe a Popularidade na minha nova fase.

Está trocando cartas com uma pessoa que adora fazer Cosplay e tem váriaaas perucas maravilhosas. Amo estar no personagem e me sinto muito bem assim caracterizada.

Vamos deixar o Enem de lado? Obrigada pelas dicas sobre essa prova. Eu só não gosto muito de falar sobre provas. Uma coisa puxa a outra.

Provas+vestibular+notas= profissão. Viu só? Uma coisa puxa a outra. Eu prefiro deixar isso em segundo plano.

Não imaginava que era tão sério o seu medo de elevador. Pelo visto eu pensei errado. Se nós fôssemos amigas virtuais poderíamos nos conhecer pessoalmente. Eu te ajudaria se você quisesse.

Você está em um péssimo momento da sua vida? Quer desabafar? Que houve?

Sim. Eu te contei uma curiosidade sobre mim então adoraria ler uma curiosidade sobre você. Pode escrever na próxima carta.

E sobre a viagem no tempo. Imagina só se existisse uma máquina do tempo.Eu adoraria ter a oportunidade de ver uma de perto.Oportunidade de viajar através dos séculos.

Claro. Com muita responsabilidade.

Conselho: Sua semana pode melhorar.
As vezes um livro que lemos melhora o nosso humor, praticar esportes, estudar, sair para algum lugar. Até um sorriso de uma pessoa na rua.

Termino com uma citação:
"Mas se você sabe o que é isso, se já passou a noite toda acordado e chorou até acabarem as lágrimas... Então você sabe que, no fim, desce sobre nós uma grande calma. Chegamos até a ter a sensação que nada mais nos poderá acontecer."

Atenciosamente, Sky."

Reconheceria essa citação do livro até se estivesse escrita em chinês.

Eu preciso muito falar com Liana.

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