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Capítulo 28- O mundo entra em Caos

    Um descuido meu foi o necessário para que o Soberano do submundo me pegasse em flagrante com a sua esposa. Eu fiquei apavorado quando o mesmo apareceu em minha frente com aqueles olhares vermelhos chamas. Instantaneamente, me pus a tentar correr, contudo fui traído pelos meus companheiros que eu tanto me orgulhava, as minhas pernas.

   Hades se aproximou já invocando algumas almas que ardiam em chamas, e quando menos esperava,  o seu guarda pessoal já se encontrava bloqueando a minha saída, o temível Cão de três cabeças e cauda de serpente. O Cérbero rosnava fazendo com que os seus caninos afiados e as salivas ardentes que respingaram no chão ficassem à mostra. As almas penadas se agarraram em meu corpo, me impossibilitando de me mover ou fugir. 

   — Querido…— A mulher de cabelos negros correu em direção ao marido, o abraçando — ainda bem que retornou. Ele estava querendo me forçar a ficar com ele.— ela se fazia de vítima demonstrando o seu rosto tristonho diante do Deus do lugar, mas deixando escapar um sorriso malicioso enquanto me fitava. 

  Ah, que Vadia!

   — Hades, eu…

   — SILÊNCIO!!! — Sua voz se tornou mais grave e grossa, saindo de sua aparência humanoide e assumindo a sua forma mais demoníaca, com o seu pares de chifres pontiagudos que saiam de sua testa, as suas presas ficaram ainda maiores, assim como o tamanho de seu corpo que ultrapassava com facilidade um gigante normal e a sua pele tomou uma cor acinzentada, com alguns cortes de lavas por todo ele.

   Sua intimidação causou um estado involuntário em meu corpo, me fazendo apagar. Quando retomei a consciência, eu  estava acorrentado em uma pedra gigante perto de um rio de lavas ferventes, e as minhas pernas haviam sido cortadas. Antes que eu conseguisse pensar, uma bolha de lava se ergueu diante do meu rosto, e estourou, caindo todo o líquido no meu corpo inteiro. A dor de sentir a minha pele queimar era insuportável e o cheiro de enxofre do lugar era terrível de inalar. O meu poder de me regenerar se tornou a minha maior maldição, pois assim que a bolha estourava me queimando, a minha habilidade se ativava, fazendo com que eu me recuperasse, mas é  nesse momento em que a lava volta a cair sobre o meu corpo,  virando um looping infinito de tortura, especialidade do Soberano do submundo. 

   Eu já não aguentava mais ser torturado. Já estava assim a horas, dias, meses, talvez anos, não sei. O tempo passava devagar ali em baixo, não fazia noção do tempo. A cada momento,  eu desejava apenas uma coisa, não, eu suplicava por uma coisa.

   A morte!

   Queria acabar com aquilo. Implorava mentalmente para que o Hades tivesse um pouco de misericórdia e me matasse de vez. Eu só queria…

   — Rápido, saia logo daqui! —  Escutei uma voz doce  me chamar baixinho, fazendo-me abrir os meus olhos para contemplar a sua face.

   Era a mesma mulher que me meteu nessa enrascada. Ela retirou as correntes que me prendiam, fazendo o meu corpo ferido cair sobre ela em consequência. 

   — O que… tentava encarar a sua face enquanto a mesma me empurrava para que eu saísse de cima dela.

   — O meu marido saiu. Eu não acho que ele vai  voltar tão cedo. Está havendo uma guerra terrível lá em cima que afeta até as estruturas do submundo. — sua preocupação estava bastante visível em seu semblante. — Algo me diz que eles vão precisar de toda ajuda possível. Vá,  eu te imploro.

   — E o que eu ganho com isso? — Perguntei estalando o pescoço,  depois de já ter me recuperado. Todas as queimaduras haviam sumido como se nada tivesse acontecido, assim como as minhas pernas que voltaram ao normal, mais fortes do que nunca.

   — Me faça esse favor, e te prometo que poderemos voltar a nos divertir. — ela mordiscou os lábios enquanto sua mão deslizava sobre o meu rosto em carinho.

   Perséfone sabia mesmo como me deixar louco por ela. Esse jeitinho sedutor  dela era quase tão perigoso quanto a da Afrodite. Não conseguia dizer não a ela.

   — Está bem. Eu vou! Mas antes… — Agarrei ela pela cintura e a beijei. Um beijo rápido mais quente, que a deixou sem fôlego por uns instantes, logo antes de eu desaparecer em sua frente utilizando a minha velocidade. 

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   Presente 

   — E aqui estou eu, o herói que salva o dia.— Eu estava todo contente em ter salvado a vida do Deus do Olimpo, mas o mesmo não estava com humor para brincadeiras.

   — Você chegou bastante tarde. — disse  a mulher asiática, desviando o olhar como em desprezo — Se bem que eu acho que a sua presença na batalha não mudaria o resultado,  perderíamos de qualquer jeito. — Essa fala dela saiu como uma estaca em meu coração. 

   — Você é  bem rude hein. Quem é  você para achar que pode me insultar? — Eu a ameaçava com o meu olhar, contudo ela não se deixava ser intimidada.

    Arregalei os olhos quando ela bateu com um tridente no chão, fazendo em um instante os meus pés serem congelados. 

   — Esse poder...esse tridente…— as peças foram se encaixando como em um quebra-cabeça. 

   — Eu me chamo Medusa,  a nova Deusa dos mares — apresentou-se.

   — CHEGA! Não temos tempo para isso. — Fitei o Zeus assim que consegui me libertar — A força do inimigo está em um nível completamente diferente daquilo que eu esperava — Pela primeira vez eu vi o Deus dos deuses com um semblante de pavor. Confesso que não esperava por isso — Para piorar a nossa situação,  perdemos todas as nossas forças, usamos tudo o que tínhamos mas não foi o suficiente para derrotá-lo — Ele se senta em seu trono — Eu…não sei o que fazer.

   — O inimigo é  tão poderoso assim? — perguntei, recebendo o silêncio deles como resposta — Não podemos fazer nada?  Qual será que é  o objetivo dele? — Eu me sentia como se fosse o único por fora do assunto. 

   Pov Narrador 

  — Está na hora de começar!

   Caos começa a concentrar o seu poder em uma esfera de energia. Seus olhos escureceram por completo, e seu corpo passou a emitir fumaças negras que o envolviam por inteiro. Depois que a carga ficou completa,  ele a dispara em direção às nuvens que a engole. Uma explosão ocorre no céu,  disparando uma onda de choque  por  todo o planeta.  

   — Que comece a diversão. 

   O céu descontava a sua raiva na terra, fazendo chover vários raios e trovões que queimavam o solo, assim como florestas e edifícios. O solo por sua vez, se abria engolindo tudo e todos que cruzavam o seu caminho, desintegrando tudo em um mar violento de fogo. 

   Os humanos ficaram apavorados quando começou esse show de horrores, correndo para todas as direções no intuito de salvarem as suas vidas. Aqueles que optaram por ficar trancados em casa, foram engolidos pela terra, os que buscavam abrigos nos templos de seus Deuses, foram esmagados pelos destroços após uma chuva de raios atingirem o templo. Por todos os lados, pelo mundo inteiro,  tudo o que se ouvia nas ruas eram as vozes das pessoas que gritavam de medo, implorando por uma ajuda que não existia. O medo deles, assim como de algumas  criaturas mágicas que buscavam se salvar, ficou ainda maior quando uma sombra surgiu no horizonte, uma infestação de monstros alados que buscavam saciar as suas sedes por destruições e mortes, matando e destruindo tudo que cruzava os seus caminhos. 

   Enquanto todos corriam em pânico, um homem se destacava em meio desse desastre. Ele se concentrava em se manter calmo, apesar de presenciar o fim do mundo acontecendo diante de seus olhos, e ajudava as pessoas da melhor maneira que conseguia.

   — Eu espero que o Alex esteja bem. — diz o Rafael após olhar a escuridão que se aproximava no horizonte. Ele conseguiu evitar uma fissura que se formava debaixo de seus pés antes que fosse engolido por ela. Andando pela rua com grande cautela, escapou de uma árvore em chamas que caía em sua direção após ser atingida por um raio. Ele pulou para outro lado na calçada  e acabou avistando um jovem rapaz, de aproximadamente uns vinte e poucos anos, que estava suspenso em uma ponte que havia sido destruída após um terremoto. O homem estava tentando se manter vivo enquanto se segurava em alguns fios presos na ponte, mas suas mãos estavam começando a suar, fazendo com que ele começasse a escorregar. O Rafael foi correndo para tentar salvá-lo. — Cuidado… segura a minha mão…— ele estende a mão para o homem, e após o mesmo agarrar com um grande esforço, começa a puxá-lo para cima, evitando que ele caísse para o que seria uma morte certa. — Você está bem?

   O Rafael ficou surpreso com a beleza do homem que acaba de salvar, principalmente com os seus olhos da cor de mel que o fitaram de uma maneira que acabava sentindo as suas pernas ficarem bambas.  

   — Muito obrigado, mortal, você salvou a minha vida.— o moreno envolveu o loiro em um abraço bem apertado demonstrando a sua gratidão. 

   — N-Não há de que. — Rafael pode sentir o perfume que emanava do corpo dele,  um cheiro leve e agradável que o trazia uma sensação de conforto. — Me chamo Rafael,  e o seu?

   — Eu sinto que já te conheço…— Ele olhava de cima a baixo o loiro de boné, e um sorriso sinero surge em sua face — Prazer, me chamo Hefesto. 

   Os dois se entreolham como se tivessem encontrado o que procuravam um no outro, esquecendo até que o mundo estava desabando em suas cabeças.

   — Precisamos encontrar um lugar seguro. — Rafael diz, saindo de seu transe após outra parte da ponte ser destruída depois de ser atingida por uma rocha flamejante.

   — Eu sei onde estaremos a salvo. — o moreno segurou o outro pelos braços e o puxou para perto de si, fazendo o loiro corar violentamente — Venha comigo!? — o outro apenas concorda com a cabeça. 

   Os únicos lugares que ainda não foram completamente afetados por essas confusões, eram o mundo dos mortos e o próprio Olimpo, pois eram protegidas por uma magia muito poderosa, mas que não iria durar muito tempo contra a força do Caos.

   — Se as coisas continuarem do jeito que estão, não sei quanto tempo esse mundo resistirá.  Temos que fazer alguma coisa! — Medusa se pronuncia após sentir os abalos no mundo.

   — Alguma ideia brilhante? — Zeus a encarava sentado  em seu trono. Ele trocava a sua arma de mãos,  passando uma para a outra.

   — Eu…não sei. — disse cabisbaixa. 

   — Se você não tivesse petrificado a chata da Atena, talvez ela pudesse nos ajudar a bolar um plano. — foi a vez de Hermes se pronunciar. Ele estava deitado em um trono vazio pertencente a Apolo, saboreando um cacho de uvas.

   — Talvez…— a Deusa dos mares ficou pensativa — Você poderia trazê-la aqui? — perguntou ao velocista.

   — Porque? 

   — Eu quero tentar uma coisa.

   Antes que ela pudesse piscar, a estátua da Deusa da sabedoria já estava diante de seus olhos.

   — Aí está ela. — ele já estava deitado novamente no trono.

   Medusa se aproximava da estátua sob vigilância dos deuses presentes. 

   — Não me olhem, se não quiserem ficar petrificados também — Ela remove o seu elmo com uma batida com o tridente no chão, soltando os seus cabelos que viraram serpentes com um simples balançar. Os Deuses desviam o seu olhar do olhar dela para que a maldição não os atingisse.

   A mulher dos cabelos de cobras ergue uma barreira em forma de bolha em volta da Deusa petrificada, e após entrar dentro da barreira, as serpentes em sua cabeça atacam a estátua utilizando as suas presas. Depois disso, os olhos da medusa começam a brilhar em um branco gelo intenso, lampejando e iluminando todo o lugar. 

   Os deuses olhavam em direção a bolha que se desfazia, mas com cautela para não ser pegos pelo olhar da maldição. Assim que as luzes cessaram, contemplaram a imagem da Deusa guerreira com o seu escudo e lança já em mãos. 

   — O que eu perdi? — disse ela ao se deparar com os olhares em sua direção. 

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