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Capítulo 21- Ao resgate

   Não pude acreditar quando vi a poderosa Deusa Atena, a quem eu tinha como rival, derrotada ali. A imagem petrificada da Deusa na cela foi motivo de gargalhadas de minha parte. Eu sempre soube que ela era fraca, mas não ao ponto de se deixar ser transformada em pedra. 

   Patética! Era para mim  ter acabado contigo. 

   Algo me chama atenção na outra figura presente ali, uma mulher  caída no chão daquela cela imunda, de aparência jovem e de cabelos escuros, a quem meu irmão já deve ter se apoderado pelas vestimentas queimadas. Porém, a sensação de já tê-la visto antes não deixava o meu corpo. Eu a conhecia, mas de onde? 

   A sensação se tornou verídica após olhar nos olhos da moça que acabou de despertar do seu sono profundo. 

   — Não pode ser… Medusa? — arregalei os olhos, não poderia ser ela ali.

   No passado 

    Eu fiquei irritado por ter perdido a disputa da cidade para Atena. Não acredito que escolheram ela ao invés de mim. Me pegava pensando em me vingar dos aldeões fazendo com que as correntezas levassem as suas casas para longe, mas algo melhor chama a minha atenção. Uma donzela de cabelo escuro e olhos profundos adentrou o templo dedicado à Atena. Eu fiquei tão encantado com tamanha beleza, que até esqueci do motivo da minha frustração. 

   Eu a observava de longe, e todo dia no mesmo momento em que o Apolo erguia o seu sol, ela aparecia para fazer a sua oferenda para Deusa. 

   Fiquei obcecado com ela, queria tê-la só para mim, queria que a mesma oferecesse as suas preces para mim e não para a Atena. Então, pensei em um modo de conseguir tudo o que eu queria, e de quebra, me vingar da Deusa que eu passei a ver como uma rival.

   Eu esperei o momento em que a jovem fosse fazer a sua oferenda,  e quando ela entrou no templo, eu entrei junto.

   — Seja minha! — Eu a ordenei agarrando ela pelos braços.  Mas ela se contorcia buscando a sua liberdade. 

   — Não…por favor,  pare! — a bela mulher tentava forçar para sair, mas a minha força era maior. 

   — Não! Você vai ser minha! Aqui e agora! — disse rasgando a sua túnica. E sem demoras, eu coloquei em prática a minha vingança, desrespeitando propositadamente o templo da Deusa da sabedoria que optava por sua pureza.

   Sair após ficar satisfeito naquele templo patético, com um sorriso no rosto imaginando o quão irada a Atena iria ficar. Deixei a humana para trás, que se lamentava por eu ter feito isso com ela.

   — Eu me enganei ao seu respeito, você é apenas  uma humana comum apesar de tudo — falei após o coito —Pelo menos serviu de receptáculo para a minha vingança. 

   Parti em direção ao mar, me afastando totalmente daquele templo imundo.

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   A imagem da mulher de cabelos da noite não sai da minha cabeça. Eu não sei o que está acontecendo comigo por não conseguir parar de pensar naquela humana. Ainda me lembro do  olhar penetrante que ela tinha ao fitar os meus.

   Eu quero me encontrar com ela novamente!

   Com esses pensamentos,  eu voltei para aquele templo da Atena, onde a mulher visitava diariamente,  mas para a minha surpresa, ela não se encontrava mais lá. Procurei saber sobre o seu paradeiro com as outras humanas do lugar, porém todas contavam a mesma história de não saberem também. Frustrado, resolvi perguntar diretamente para  a Deusa que eu suponho que teve alguma coisa haver com o desaparecimento da mulher.

Cidade de Atenas

   — O que você fez com ela? — a confrontei, assim que eu a encontrei na cidade que levou o seu nome.

   — Ela, quem? — Atena se fez de desentendida, me deixando com raiva.

   — A humana que sempre orava por você em seu templo — Refresquei a sua memória,  mas já sabendo que ela já sabia a quem eu me referia. 

   — Ah, fala da humana que você maculou? — ela tentou me fazer sentir culpado com que eu fiz, coisa que eu não me arrependo de nada, e já estava querendo fazer outra fez. Embora eu ainda não saiba o motivo de querer aquela humana novamente — Hum… a tal Medusa, correto? — Eu não sabia do nome da mulher, mas supus que era ela — Eu a transformei em uma górgona — O que? — E como eu estava inspirada, coloquei a maldição da petrificação nela. Agora toda vez que alguém olhar para ela, vai virar pedra — Seus olhos fitam os meus na busca de me pegar incomodado com isso, satisfação essa que eu não dou a ela.

   — Onde ela está? — tentei não transparecer a  raiva que eu estava sentindo, para não começar outra briga desnecessária com ela, pois isso irritaria o meu irmão.

   — Deve estar se escondendo em algum canto muito escuro para que ninguém a veja na forma monstruosa que se transformou, aliás,  que eu a transformei — um semblante risonho estava presente em sua face, com certeza na intenção de me provocar — Porque queria saber dela?

   — Por nada — disse antes de sair do lugar — Por nada mesmo.

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   A frustração por não poder vê-la,  ficar com ela de novo, só aumentava durante o percorrer do tempo. Eu ainda me vingaria da Deusa que tirou uma coisa importante para mim, tirando o mesmo dela.

   — Você não perde por esperar, Atena. Você cairá! E vai ser por minhas mãos. 

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   Presente…Pov Medusa 

   Minhas pálpebras estavam pesadas demais, impossibilitando de eu conseguir abrir os meus olhos. Pude sentir que estava em um chão rochoso pelo simples toque que eu dei na tentativa de  me levantar, conseguindo com muita dificuldade só depois de várias tentativas falhas,  assim como foi para conseguir abrir os meu olhos.

    Minha cabeça doía, só não doía mais do que as minhas partes íntimas que ardiam conforme uma brisa gélida batia nelas. Foi então que me dei conta da situação deplorável a qual eu me encontrava. Puxei as minhas pernas no intuito de proteger as partes que estavam expostas. Lágrimas percorriam o meu rosto só de pensar nas possibilidades do que poderiam ter ocorrido ali, ainda mais quando eu percebo as partes que foram queimadas na minha roupa.

   Com muito esforço,  eu consegui ficar de pé, utilizando uma parede como apoio, ou o que eu achava ser uma, mas na verdade percebo ser uma estátua, uma estátua que eu conhecia bem.

   Olhei ao redor. Uma cela era a onde eu me encontrava.  Perfeito para o monstro que eu era, mas não para essa nova pessoa de agora. Continuando a observar o lugar, meus olhos buscam uma silhueta parada me encarando. Uma silhueta de um homem,  ou melhor dizendo, de um Deus de olhos azuis profundos como o oceano,  de longa barba branca em sua face, e um tridente em mãos, fora um lindo corpo estrutural, digno de ser um Deus grego. 

    Mesmo sabendo que ele era um Deus pela imponência e postura, não conhecia quem era aquele mais a frente.

   — Me ajude… —  implorei para aquele que estava livre. Senti uma tontura e estava prestes a cair,mas me segurei nas grades da cela por estar fraca demais para permanecer em pé — me tire daqui — fazia o possível para esconder as minhas partes expostas do Deus que se aproximava.

   —M-medusa, é  você mesma? — Eu acho que ele me conhecia de algum lugar pelo rosto surpreso dele, embora eu nunca o tivesse visto na minha vida.

   — Sim… mas quem é  você? — ele recuou um pouco depois que chegou bem próximo de mim.

   — Você não é  ela! Quem é  você? E porque se parece tanto com Medusa? — Só depois de encará-lo de volta, eu percebi a confusão que estava rolando. 

   — Você deve estar me confundindo com a minha mãe. Eu tenho o mesmo nome dela, Medusa.

   — O…que? — Chocado era o  que definia aquele homem — Você é…

   — Você conheceu a minha mãe? — pelo seu semblante,  eu obtive a minha resposta — Quem é  você? — ele não dizia nada, apenas ficou parado como se estivesse processando tudo.

   Pov Gaia

   O poder que estava sendo emitido por aquele humano era espetacular,  porém,  ainda não chegava perto do real poder do Deus do Olimpo, mas acredito que seja o suficiente para que ele consiga lançar o feitiço. 

   — Lance o feitiço agora, você já deve ser capaz disso — ele me fitou,  e depois fez o mesmo com o amuleto. 

   — Ainda não — ele disse com uma voz firme — Precisamos resgatar a medusa primeiro. 

   — E do que isso adiantaria? Precisamos lançar o feitiço antes que…

   — Não! — me cortou com sua voz que esbanjava a sua decisão — Vamos resgatá-la,  primeiro! — senti um arrepio quando seus olhos foram de encontros com os meus, ainda mais brilhantes e decididos. 

   — Está bem! — foi tudo o que eu consegui dizer. Ele se acalmou um pouco — o que planeja fazer?

   — Eu preciso chegar no lugar que o Zeus está escondendo a medusa.

   — Eu te levo até o Olimpo,  mas não posso me envolver  mais que isso — antecipei o pedido de ajuda do jovem rapaz.

   — Está tudo bem. Lá eu consigo me virar. 

   Eu segurei o humano, e assim como ele me pediu, o levei até o Olimpo de um jeito que os outros deuses não notassem a nossa presença. 

   Pov Narrador 

   A mãe Terra  ajudou o Alexandre a se infiltrar na morada dos deuses, através de uma fenda que ela  formou no quarto do rapaz, interligando com a fenda formada no solo do Olimpo. Após eles saírem do solo, a Deusa desapareceu, o deixando do jeito que ele queria, sozinho. Assim ele achou mais fácil colocar em prática o seu plano.

   Utilizando o poder recém adquirido do amuleto,  ele se transforma em partículas minúsculas, invisível ao olho nu, e voa como uma brisa de vento, à  procura de sua amada. 

   Ele revistava cada canto do enorme lugar, muitas vezes dando de cara com deuses poderosos, quase infarta ao ver o deus dos céus sentado no trono, mas por sorte, nenhum deles notava a sua presença. Depois de um tempo, finalmente encontra a sala onde se encontrava a pessoa que tanto buscava, contudo, ela não estava sozinha, tinha um outro Deus ali presente conversando com ela, uma conversa que ele não conseguia escutar.  

   O Alexandre ficou um tempo parado, não sabendo como prosseguir,  já que o Deus de barba branca não saía de perto de sua amada.

   — Droga! — esbravejou baixinho. 

   Sem que se desse conta, alguma coisa veio voando em suas direção. O que pareciam ser cutículas de águas, o atingiram feito balas de uma arma, fazendo com que ele voltasse ao seu tamanho normal.

   — Olha o que temos aqui — Poseidon diz ao ver o humano que apareceu no lugar, fazendo com que a medusa também olhasse na mesma direção — parece que atingi uma mosca — deixou transparecer um sorriso de canto de boca.

   Alexandre se levantava atordoado, enquanto o seu corpo se cicatrizava sozinho dos ferimentos.  Por tudo o que já havia passado, isso não o surpreendia mais, ao contrário do Deus que o olhava curioso. 

   — Alexandre?! — Gritou medusa com temor na voz — O que veio fazer aqui?

   — Isso não é óbvio? Eu vim te sal…— O Alexandre olhou mais nitidamente a situação em que a mulher se encontrava, e se perguntou o que tinha ocorrido para ela estar com as roupas queimadas daquele jeito — Você!? — esbravejou — Foi você quem fez isso com ela? — sua voz demonstrava a sua raiva e preocupação. 

   — E se foi, garoto, o que pensa em fazer a respeito? — Poseidon fala de forma debochada, claramente subestimando o humano a sua frente.

   — Eu vou te matar!!! — o Alexandre fala partindo para cima do Poseidon,  que não movia um músculo para se mexer. Ele tentou acertar um soco no Deus dos mares, porém o Deus apenas desviou como se não fosse nada. Ele tentou de novo e de novo, mas não conseguia acertar nenhum golpe naquele que estava apenas desviando, enquanto ria das tentativas falhas do humano — Você não vai escapar! — tentou novamente desferir um soco, mas dessa vez, levou um contra-ataque violento do Poseidon,  que o chutou na boca do estômago o fazendo perder um pouco de ar.

   — É  só isso que sabe fazer, humano? — Chamava o mesmo para continuar. 

   — Não! 

   O Alexandre criou umas bolas de fogo em suas mãos, e os lançou na direção do Deus dos mares, porém,  o mesmo não teve problemas em se defender utilizando algumas particulas de água no ambiente  e criando uma barreira com ela. E se apoderando da água dessa mesma barreira, o contra-atacou com rajadas potentes que jogaram o Alex  para longe, e não satisfeito, continuou com a sua rajada não importando com que ele já estivesse no chão. 

   — Vamos humano, me divirta mais! — disse ele sem parar com as suas rajadas contínuas de água. 

   — Pare por favor, assim você vai matá-lo! — suplicou medusa, mas o Deus dos mares fingia não escutar.

    — Vamos lá, humano, mostre um pouco de espírito — Poseidon parou os seus ataques para ver o resultado deplorável ao qual ele imaginava que o Alexandre se encontrava, contudo, depois que a fumaça dissipou-se, não tinha nenhum corpo na direção que ele mirava — Onde você se escondeu, humano? — ele procurava o Alexandre com o olhar,  sem sair de frente da cela.

   — Eu estou bem aqui! 

   De baixo do solo onde se encontrava Poseidon,  surge o Alexandre,  mandando um soco bem no queixo dele,  porém,  ao contrário do que imaginava, o mesmo rividou rapidamente,  o agarrando no processo. 

   — Essa foi boa — colocou a mão no queixo — se fosse um pouquinho mais forte, talvez tivesse feito algum dano — puxou o Alexandre para mais perto de si — O que eu faço com você?

   — Apenas desapareça! — conseguindo puxar o amuleto de seu pescoço,  o Alexandre coloca o artefato na frente do Poseidon, e para surpresa do Deus dos mares, o objeto começou a lampejar e o sugar para dentro dele.

   — Não, Alex,  não faça isso!!! — Gritou medusa desesperada, mas já era tarde, pois o amuleto já havia terminado de sugá-lo para dentro de si — Pai…— sua tristeza estava bastante visível. 

   — Vamos, precisamos sair daqui — o alex procurava um modo de tirar a mulher da cela.

   — Você não sabe o que fez, não é  mesmo? 

   — Eu vim te salvar…

   — Você matou Poseidon,  e o desaparecimento de um Deus assim, nunca resulta em coisas boas.

   — Não teve outro jeito. Agora vamos!

   O Alexandre conseguiu tirar a medusa da cela, e após chamar por Gaia, saíram da morada dos deuses. 

   Com o sumiço repentino do Deus dos mares,  Zeus se contorce em agonia em seu trono, sentindo uma dor inimaginável que nunca havia sentido em toda a sua existência.

   — Irmão...— Fala em lamentação  caindo de seu trono.
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ΩNotas do autorΩ 

     Macular: desonrar alguém, comprometer a sua pureza.

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