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Capítulo 15 - Visita matinal

   Me encontro cercado de uma profunda escuridão, onde nem mesmo o som dos meus passos podiam ser ouvidos.

   — Onde eu estou? Não consigo enxergar nada. Que abreu é esse em que me encontro?— tentava gritar, mas o som emitido na minha voz sai como em sussurros — Oi… tem alguém aí? Alguém?

   Caminhei por muito tempo, sem nem mesmo saber se eu realmente estava andando para frente ou para trás, pois até o meu senso de direção estava confuso. Por estranho que pareça,  eu não estava com medo, e nem desesperado, pelo contrário,  parecia que aquela escuridão toda me confortava de algum  jeito, e todos os meus problemas e as vozes na minha cabeça que sempre sussurravam nos meus ouvidos me fazendo desejar sempre mais, desapareceram,  ficando apenas um completo e um maravilhoso silêncio.

   Eu não conseguia enxergar as palmas das minhas mãos que eu erguia em minha frente, e nem os meus pés que caminhavam  para todos os lados. Mesmo ainda não estando fatigado, eu resolvi parar e sentar por ali mesmo, já que essa caminhada não estava me levando a lugar algum.

   Fiquei um tempo imóvel sem saber o que fazer. Eu estava sonhando? Eu estava acordado? Eu mal sabia o que era realidade e o que não era.

   Decido fechar os meus olhos com a esperança de quando eu voltar a abri-los,  eu volte de algum jeito para a realidade,  que acorde desse sonho doido sem sentido nenhum.

   — Um…dois… e…três!

   Assim que eu terminei a contagem,  abri os meus olhos e aquela escuridão que antes me envolvia, tinha desaparecido, mas ao contrário do que eu esperava, eu acordei em outro lugar. Me encontrava flutuando sobre um mar, enquanto alguns peixes  estranhos nadavam sob os meus pés. Eu havia pirado de uma vez? É  uma grande possibilidade, já que agora em um piscar de olhos, eu estava em terra firme, sentindo as gramas sob os meus pés descalços.  Antes mesmo de eu erguer os meus pés para andar, sou engolido pela terra que se abriu numa enorme e inexplicável fissura.

   — AHHHHH!!! — eu grito tentando me agarrar à alguma coisa na parede para parar a queda, e eu consigo,  pelo menos por uns breves segundos,  pois a terra volta a me engolir assim que a minha única saída, o buraco em que eu cai, se fechou sozinho como se estivesse vivo.

   Novamente me encontro caindo, e caindo, e caindo, até que eu simplesmente paro de cair. Abri os meus olhos que antes havia fechado para não presenciar a minha queda para a morte, e mais uma vez, sou deslocado para um novo ambiente.

   — Que droga  está acontecendo? — falo assim que percebo que estava parado acima das nuvens.

   Aqui em cima, uma brisa leve soprava na minha face, e um o brilho do sol que iluminava a minha pele, me dava uma sensação ótima de bem estar. Eu não conseguia mexer os meus pés, eles ficaram imóveis, embora as minhas mãos se mexiam brincando de agarrar as nuvens. Estava tudo tão…

   — Ai, ai, ai, quente, quente, quente!!!

   De um lindo céu  azulado, eu fui parar em um pequeno pedaço de terra sobre um mar de lavas fervente. A julgar pela estrutura do lugar, eu deduzi que estava dentro de um vulcão, e pelo visto,estava prestes a entrar em erupção.

   Segui o fluxo da lava em cima daquele pedaço de terra, enquanto evitava de ser atingido por qualquer pingo daquela lava toda, já que bastava um pingo para me queimar todo.

   Eu senti um tremor sob os meus pés, que indicavam que o vulcão estava prestes a explodir, e o pior, me levar junto. 

   — Que Meeerrrddaaaaaaa!!! — foi a única coisa que consegui fazer, pois não consegui achar o modo de escapar daquele vulcão, estava completamente à mercê dele.

   Fechei os meus olhos, e de repente,  um silêncio se fazia presente no ar. Eu sem entender,  abri os olhos, e bateu um alívio em saber que eu estava de volta naquele lugar completamente escuro. Estranho eu sentir alívio? Já nem sei mais o que pensar.

   ( sons de risadas pairam no ar)

   — Quem está aí? Oi? — Escuto vozes, parece ser de uma garotinha sorrindo?

   ( Novamente  os sons de risadas é  audível)

   — Oi…? Garotinha? — sigo em direção a voz, mesmo na parecendo que eu estou saindo do lugar. — Olá?

   Não sei quanto tempo eu andei atrás daquelas vozes, e nem sei se eu realmente estava andando, mas meu esforço valeu a pena, pois bem mais a frente, me deparo com a tal garota. Ela estava de costas com um capuz totalmente branco que contrastava com o lugar escuro encobrindo a sua identidade.  Ela apenas gargalhava, e gargalhava ainda mais à medida em que eu me aproximava.

   — Oi…— cheguei mais perto dela — Você está…— ao tocar em seu ombro,  seu rosto virou em minha direção,  mostrando um vazio no lugar de sua face. Não havia ninguém ali debaixo daquele capuz,  mas mesmo assim, as risadas ainda eram audíveis e o corpo se movia sozinho.

   Surpreso e um pouco assustado, dei um leve passo para trás, no qual aquele ser em minha frente percebeu  e me segurou com o vácuo de sua mão.  Sim, algo invisível me segurava, não deixando eu sair, e de sua face que antes era um completo vazio,  se formou um par de olhos redondos escarlates.

   — πες μου ποιος είμαι; ( diga-me,  quem sou eu?) — Sua voz saiu mais grossa e mais firme que antes, parecia outra pessoa ali, ou outra coisa.

   Aquela linguagem de antes, eu sabia que era alguma linguagem antiga,  grego talvez? Mas o que ela estava dizendo? Ela só ficava  repetindo várias vezes essa mesma frase, como se eu soubesse falar essa língua.

   Cada vez que a criatura de capuz na minha frente repetia essa mesma frase, mais ela apertava a minha mão com uma força descomunal. Já podia sentir a dor dos meus ossos da minha mão se quebrando à  medida que ela apertava.

   Em um ato de desespero, eu tentei puxar, até socava o rosto da criatura com a outra mão,  mas nada surtia efeito, então eu resolvo me render, parando de resistir. Nesse momento em que abro a mão de tudo, um flash de luz surgiu em minha mente me revelando uma palavra, um nome que eu não sabia o que era e nem o seu significado,  mas mesmo assim, acabo por sussurrá-la em um tom baixo.

   — "Mágissa". — assim que eu desferi essas palavras, a criatura soltou a minha mão e começou a gargalhar.

   — Muito bem, você passou. É  digno de receber a sua herança. — Eu senti algo me tocar e me envolver — Lembre-se, é  no escuro que a luz brilha mais forte — assim que disse isso, uma luz brilhou intensamente ofuscando os meus olhos.

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   Pov Rafael

   Eu não acredito que bastou um minuto de distração para o Alex sumir. O que é  que ele tem na cabeça? O que eu faço com esse idiota? Se eu achar ele…

   Andei bastante atrás dele, procurando ele em vários lugares conhecidos que ele costumava frequentar. Levou um bom tempo, mas felizmente eu o encontrei no lugar favorito que era da mãe dele, onde ambos costumavam ir para olhar o céu noturno. Ele estava lá, deitado no gramado.

   Assim que eu me aproximava,  percebi que não era o único,  havia uma cobra que  se camuflava por entre as gramas, chegando bem perto dele. Pelo tamanho e aparência,  diria ser uma cobra jararaca de cor amarronzada com marcas pretas.

   — Alex, CUIDADO!!! — Gritei para chamar a atenção dele, mas parecia que ele estava tendo um sono profundo,  um pesadelo devido a sua constante movimentação.

   Eu corri para alcançar a cobra, antes que a mesma alcançasse o idiota dorminhoco, porém, o animal foi mais rápido,  e já se preparava para picá-lo. Entretanto,  antes que a jararaca conseguisse o picar, ele, em reflexo incrível,  acordou agarrando o animal. Depois disso, ambos ficaram se encarando,  e sem resistir,  a cobra seguiu o seu rumo assim que o Alexandre a soltou.

   — Mano, você está bem? — perguntei me aproximando dele.

   — Rafa…? O que houve? — Ele parecia estar confuso, acho que nem se deu conta do que acabou de fazer.

   — Eu que pergunto, qual foi o babado para você estar dormindo aqui? Quase que foi picado por uma cobra.

   — Eu fui… o que? Cobra? — ele realmente não se deu conta do que fez.

   — Esquece! Vamos voltar para sua casa — assim que ele se ajeitou,  eu bati de leve em sua nuca. Ele me olhou sem entender o motivo de eu ter feito isso — Tomara que a comida esteja fria, você vai comê-la mesmo assim. — ele coçou a sua nuca e deu um sorrisinho sem graça, agora ele se lembrou.

               》》》》》》Ω《《《《《《

   Voltamos para a casa do Alexandre,  e assim que eu me certifiquei que ele iria ficar bem, eu fui para minha casa. Precisava urgente de um bom banho relaxante e do meu sono de beleza,  já tinha ganhado umas ruguinhas só de cuidar de um homem adulto que agia feito uma criança.

   Pov Alexandre

   O dia amanheceu, e eu acordei junto com ele. Hoje o meu corpo transbordava energia mesmo tendo gastado um pouco na noite anterior,  eu ainda estava a todo vapor.  Decido imitar o Rafael e faço uma longa caminhada pela vizinhança,sendo energizado por aquele sol maravilhoso. 

   Atravessando um beco, percebi uma movimentação estranha, várias pessoas estavam caminhando na mesma direção, umas animadas, outras sonolentas devido a hora e alguns pareciam ir a contragosto. Eu resolvi seguir aquelas pessoas, discretamente,  para ver aonde elas estavam indo logo cedo.

   Depois de caminhar um pouco, eu finalmente descubro o por que daquele alvoroço todo. No local onde deveria ser uma igreja, foi construída uma outra coisa. Acredito ser uma casa com pilastras brancas,  mas ao mesmo tempo que parecia ter sido  construída recentemente, dava a impressão de ser antigo,  muito antigo, e na frente da tal  casa, uma estátua grande chamava atenção,  provavelmente deveria ter uns doze metros de altura. A estátua era de um homem usando uma espécie de túnica, enquanto segurava um… Raio? Acredito que sim, um raio.

   Aquele lugar não me passava uma boa impressão,  alguma coisa nele me dizia para correr.

   — Ah, desculpe. — Um homem de meia idade esbarrou em mim, derrubando algumas laranjas de sua cesta de frutas.

   — Eu ajudo o senhor — me dispus a ajudá-lo.

   — Obrigado, meu jovem — agradeceu o bom senhor, assim que terminei de pegar a última laranja do chão.

   — Disponha. — Antes que o homem seguisse o seu caminho,  eu o parei — Desculpe,  senhor, mas poderia me explicar que lugar é  esse?

   — Você não é  daqui, meu jovem? — disse de uma forma educada.

   — Sou sim, senhor — respondi levantando um sorriso — mas pelo que eu me lembre, aqui não ficava uma igreja?

   — Igreja? O que é  isso, meu jovem? — ele parecia não saber do que eu falava  — Aqui sempre foi o templo de Zeus.

   — " Templo de Zeus"? — dessa vez, quem ficou confuso foi eu.

   — Sim, meu jovem. — afirmou — Eu inclusive, estou indo agora fazer as minhas oferendas e orações para os deuses.  Você deveria fazer o mesmo — disse por fim, seguindo o seu caminho.

   "Templo"? "Zeus"? Essas palavras não saiam da minha cabeça.  Como assim sempre foi o templo de Zeus? Como que ele não sabia o que era igreja? Agora percebo as palavras do Rafael, de que o mundo não tá mais o mesmo. Zeus… esse nome é familiar,  mas me causa uma repulsa ao mesmo tempo. Acho melhor ficar bem longe desse lugar.

   O que mais mudou no mundo?

   No caminho de volta para casa, resolvi passar no meu trabalho para verificar como andam as coisas  por lá, e se eu ainda tinha o meu emprego.

   Chegando na empresa,  verifiquei se ainda a minha digital estava cadastrada,  e estava. Ótimo!  Tudo parecia estar normal, do jeito que eu havia deixado. Pelo visto, alguém avisou na empresa que eu havia me acidentado e que eu acabei ficando em coma por isso.

   Obrigado novamente, Rafael, mais uma vez salvando a minha vida.

   Satisfeito com o que eu vi, resolvi ir embora. Decidi voltar ao batente amanhã mesmo, não queria perder mais tempo do que eu já perdi. Tenho que reconquistar o meu posto.

   — Ora, ora, ora. O que temos aqui? — Essa voz, essa insuportável voz… logo agora, sério? — Olha quem voltou dos mortos.

   — Fala, Luka,  o que você quer? Parece que engordou ainda mais, hein. — disse com cara de poucos amigos, mas não consegui segurar o riso ao ver a cara de pateta que ele fez.

   — Para você, é, senhor Gibson.  Comece a me chamar assim  — um sorriso arrogante se fez presente em seu semblante — Que dia volta a trabalhar?

   — Vai tirando o seu cavalinho da chuva se pensa que eu vou chamá-lo assim. E outra, o dia que eu volto a trabalhar não é  problema seu — dei de ombros.

   — Eu acho bom você começar a respeitar o seu chefe e dono dessa firma — me virei não acreditando no que ele acabou de falar.

   — O que disse?

   — O que você ouviu. Eu sou o novo dono dessa empresa,  e portanto,  o seu chefe. — um semblante ainda mais  arrogante fazia presente.

   — NÃO,  NÃOOOO!!! — Saí gritando o mais rápido dali. Isso não poderia estar acontecendo,  não mesmo. O babaca do Gibson era o novo dono da empresa que eu queria liderar? Era demais para mim aguentar.

   Voltei para casa e me tranquei no meu quarto. O mundo havia mudado demais para eu lidar agora.

   O dia mal amanheceu, e tudo o que eu  queria era que aquele dia acabasse o mais rápido possível. Amanhã eu enfrento a realidade,  hoje não. Dormi no mesmo instante em que me deitei.

   Pov Narrador

   Enquanto o Alexandre dormia para esquecer a manhã que teve, uma visita inesperada invadia o seu quarto, rastejando  até a sua cama e invadindo por entre as suas cobertas. O réptil não estava sozinho, estava acompanhado de várias outras cobras sendo umas maiores e outras menores que ela. Logo, a cama estava infestada de cobras venenosas por todo lado. Quando chegaram perto do corpo do  jovem dormindo,  pararam e ficaram o encarando, simplesmente o encarando,  antes de se unirem em uma só cobra, ficando maior e mais pesada.

   O Alexandre continuava  dormindo, um sono pesado e tranquilo, não notando que havia um enorme réptil de pele esverdeado em sua cama, que por sinal, devido ao seu tamanho,  podia engolir-lo por inteiro, entretanto,  ela só ficava o encarando com os seus olhos amarelos.

   O que a serpente está querendo com o nosso dorminhoco?

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