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4 - Helen

Amores, peço desculpa pela demora, mas ainda estou com visita então me desculpem caso tenham erros absurdos no capitulo, só vou postar por que prometi e já estou atrasada.

Não sei o motivo da minha irritação com Erick, temos um trato e não deveria me incomodar com ele estar com outra garota. Só que incomodou.

Poxa! Mesmo com nosso trato eu nunca fiz isso, e acho que minha irritação é por ele ter dito que ficaria comigo hoje e está com outra no colo.

Bebi e bebi muito mesmo, não a ponto de ficar bêbada, mas a ponto de não poder mesmo pilotar, só que não estou nada bêbada ao falar com Alex, de alguma forma ele me deixa alerta. Acho que é por ser um chato de galocha.

Se bem que, alerta, não é bem como está me deixando no momento, suas mãos são enormes e por mais estranho que pareça, não são brutas como pensei, ele tem um cuidado imenso com meu corpo como se de alguma forma eu pudesse desmontar em suas mãos, até me colocando na caminhonete, teve todo o cuidado comigo, só que isso me deixou ativa, e não foi alerta, sim excitada.

Me peguei imaginando como deve ser essas mãos grandes passeando por meu corpo sem tanto tecido e como deve ser minhas pequenas mãos brincando em seu peito duro e forte. Nunca imaginei que teria essa linha de raciocínio com ele, mas está me deixando maluca para testar.

Porém, como disse, ele é um chato de galocha e talvez seja gay, já que mesmo estando excitado não parece querer usar isso comigo. Pego minha bolsa para entrar logo e ir ao banheiro, além de me manter distante dele e dessa excitação louca que meu corpo está sentindo, posso usar minhas próprias mãos, é bem melhor que esse Mala.

Para meu azar minha chave da casa da Lu ficou no chaveiro da moto e não tirei por culpa da pressa dele. Agora tenho que ficar aqui 20 minutos esperando Lucas chegar e ainda vou ter que achar uma ótima desculpa para explicar o motivo de não estar com a chave.

Alex, fecha a cara e os olhos, encosta por completo no banco onde está e começa cantarolar a música chata que ele gosta, só que não consigo desviar o olhar de sua boca, ele tem lábios tão bonitos, seu rosto está sereno, nunca fui ligada a pontos do corpo de um homem, mas sua boca está me fascinando no momento. Sua mão direita está atrás da nuca e a outra segura o volante, começo apreciar seu corpo, aproveitado que está distraído, e minha excitação passa a um nível alarmante, preciso tocá-lo.

Ele tem um corpo incrível, mesmo com a roupa dá para notar o quanto é musculoso e fico ainda mais tentada a vê-lo sem tanto tecido também, imagino minha mão passeando por esse tórax definido e depois minha boca fazendo o mesmo percurso chegando até o monte elevado que está presa em sua calça, mas que está bem ativo, posso notar.

Antes mesmo que eu note já estou sentada no colo dele, e só o contato entre nossa intimidade, sobre o tecido da calça dele já me deixa mais molhada, preciso que ele me toque de novo, que me deixe tocá-lo

— Para com isso, Helen. — continua dando um de bom moço, mas não quero isso.

— Qual é General. — Coloco uma mão de cada lado de seu ombro no assento e fico próximo a sua boca. — Vai me dizer que não me deseja? Ou essa espada embaixo de mim não funciona? — Se ele não ceder nem assim, vou confirma minha teoria. Ele é gay.

— Não me provoque, Pequena. — Esse apelido é novo e me deixou mais excitada da forma que ele disse. — Você está bêbada. — Segura meu rosto entre as mãos e sinto seu toque em todos os lugares. — Quando eu te pegar quero que você lembre como foi no dia seguinte.

— Quem disse que não tenho consciência no dia seguinte? — Escutar mais uma vez ele me prometer que será inesquecível, faz minha curiosidade aumentar. — Acho que não sabe manusear essa espada, General. — O provoco, mexendo-me mais sobre sua ereção.

Acho que peguei pesado desta vez. Ele me tira de seu colo com uma rapidez imensa e me coloca no banco ao lado, saí do carro de forma brusca e bate a porta.

Talvez eu esteja mesmo bêbada demais. Aquela bebida deveria ter algo estranho.

Esfrego o rosto e vou me ajeitar para sair, afinal, já fiz papel de idiota demais, só que para minha surpresa, ele abre a porta de vez e seus olhos estão nebulosos.

Acho que peguei pesado mesmo.

— Saia do carro agora. — Grita e me espanto.

Saio para enfrenta-lo e mostrar que não me intimida, só que desta vez ele não foi carinhoso, nem cuidadoso e menos ainda amigável, ele me encostou na porta de trás da caminhonete e me beijou.

Meu corpo inteiro se acende novamente e retribuo seu beijo como consigo, já que ele está totalmente no comando de tudo. Seu beijo tem gosto de frutas já que só bebeu suco a noite toda, mas só o beijo parece pouco, quero sentir mais dele e como se tivesse vida própria minha perna sobe para entrelaçar a perna dele.

Alex, suspira no meio do beijo, mas não afasta, ao contrário, enfatiza mais seu desejo usando suas mãos enormes em meu corpo, quando chega aonde era para estar minha calcinha fica mais intenso seu toque, ao notar que não tenho a peça. Sinto seus dedos irem onde quero que ele esteja, e me desmonto com seu toque ágil em meu clitóris.

Se eu já estava excitada ao imaginar o toque das mãos dele em mim, imagina agora que estou sentindo seus dedos me tocar?

Ainda me beijando de forma intensa, desce seus dedos até onde estou encharcada, e solto um gemido em sua boca, sua língua vai mais fundo e seus beijos me deixam inebriada, tanto que perco um pouco o controle ao sentir seus dedos voltar ao meu clitóris e massageá-lo. Tento puxá-lo mais para perto, para dizer que quero que ele entre logo em mim, me dando o prazer que tanto tem me prometido, mas ele coloca dois dedos dentro de mim, causando o restante da perca de raciocínio que eu já não tinha.

Não consigo controlar meu corpo, estou totalmente a mercê das mãos de Alex, e estou gostando muito do que ele está fazendo, afasto a boca de seu beijo assim que sua outra mão acaricia meu seio por cima da roupa e acabo gemendo um tanto alto. Aperto seu ombro e jogo a cabeça para trás.

— Xande... Mais rápido. — Ele beija meu pescoço e seus dedos vão mais rápido e forte dentro de mim. Sinto o desejo crescer de forma incontrolável, e logo estou explodindo em sua mão. — Oh Xande... ohhhhh... — Isso foi muito intenso e mesmo assim quero mais, quero tocá-lo e tê-lo dentro de mim. — Quero sentir você todo dentro de mim, Xande. Me mostra o que esconde tanto. — Passo a mão sobre sua ereção, mesmo estando com as pernas bambas no momento. — Quero gozar com você dentro de mim.

— Não aqui. — diz e olho em volta notando que estamos no meio da rua o que, é claro, eu havia esquecido por completo.

Entro no carro, na parte de trás e Alex entra em seguida, abrindo o zíper da calça e me mostrando sua ereção ativa, ele é bem maior do que eu havia visto no dia que entrei no banheiro. Minha vontade de tocá-lo ainda está ativa e puxo-o pela camisa, só que ele deita sobre mim tomando minha boca novamente com um beijo descontrolado, suas mãos vão à barra do meu vestido, e circulo a cintura dele com as pernas. Sinto sua ereção bem próxima de onde quero e solto mais gemidos, louca para que ele prossiga, só que ele resolve me tocar mais com sua boca e beija meu seio que tira de dentro do vestido.

Eu já estava delirando com sua boca na minha e suas mãos me tocando, aí ele vem e suga meu seio da forma mais tentadora do mundo, foi impossível controlar as próximas palavras.

— Preciso de mais. Quero você agora, Xande, — ele ignora meu pedido, ainda beijando meus seios e me torturando com sua língua, mas consigo descer minha mão para sua ereção, direcionando-o para onde quero. Ele entra de vez, me causando uma sensação incrível. — Ohh... Alex...

— Eu machuquei você? — Me encara parecendo preocupado. — Quer que eu pare?

— Está louco? — Mesmo sendo grande não me machucou, só me deixou mais excitada. — Mexe e bem rápido.

Volto ao sonho que tive noites atrás e posso dizer que na vida real é bem mais delicioso. Alex é envolvente e carinhoso, mesmo estando em um local apertado e nada apropriado para a exploração, ele me levou ao clímax sem pensar nele e agora aqui está mais uma vez fazendo um trabalho maravilhoso.

Sinto meu corpo ferver novamente chegando muito próximo de outro clímax e mexo-me junto a ele, querendo que me mostre o que realmente disse.

— Mais rápido, Xande. Mais rápido. — Ele parece aprovar minha ordem e nem pensa muito para me dar o que peço.

Estou quase lá e ele sabe muito bem disso, só que para por um segundo sua investida e se posiciona de outra forma, de uma maneira onde consegue massagear meu clitóris novamente.

— Goza menina... Goza para mim... — Isso me leva a o ápice ainda mais rápido e gozo com força, gemendo e apertando seu braço com minhas unhas.

— Ohhh... Xande... Xande... Vem comigo... — peço para senti-lo ainda mais.

— Hel... Minha Pequena, deliciosa. — Me chama novamente pelo apelido carinhoso que acaba de me dar e goza comigo.

— Hum, Xande... Xande...

Ele desaba praticamente todo em cima de mim e ficamos assim um tempo sem pensar em nada apenas tentando voltar a nossas respirações normais.

Isso foi mais do que bom.

O sexo com Erick, é bom, mas isso passou do estagio bom, foi maravilhoso, incrível, surreal.

Agora pensando em Erick, minha mente clareia por completo.

O que acabamos de fazer?

Meu Deus! Eu ainda tenho namorado e ele pode também ter namorada.

Caramba! Como pude fazer uma coisa dessas? Não estou bêbada suficiente para culpar a bebida!

Olho para Alex, que parece ter notado a besteira que fizemos e está espantado.

— Isso foi um erro, não deveria ter acontecido. — falamos junto.

Alex é o primeiro a levantar e saí em seguida me deixando sozinha dentro do carro.

Sento ajeitando meu vestido como consigo e esfrego o rosto entre as mãos.

O que fizemos?

Se ele não é comprometido, não tem problemas, afinal vou falar com Erick amanhã sobre nosso namoro, mas ainda assim estou namorando e não deveria ter transado com Alex!

O pior de tudo ESTOU FALANDO DO ALEX. O cara mais Mala que já conheci em toda minha vida. Ele não me deixa em paz e ainda por cima é um velho chato, parece meu pai, todo cheio de saber tudo.

Está certo que eu estava louca para tocar nele, depois de ter sentido a firmeza de seu tórax em minhas mãos e queria muito saber como era seu beijo ou suas mãos em meu corpo, mas não era para ter feito isso, só no sonho estava bom, tinha que estar bom.

Helen Benacci, você realmente não pensa nas coisas que faz! – me dou uma bronca mental.

Respiro fundo e vou sair do carro, preciso muito enfrentar as consequências e virar adulta, hora de encarar Alex e dizer que foi um erro e que não pode mais ocorrer tal coisa.

Abro a porta do carro e Alex levanta o olhar, está sentado na guia da calçada do outro lado da rua. Engulo em seco, pois está incrivelmente sexy com os cabelos bagunçados.

Helen para com isso, tá ficando paranoica já. – Continuo brigando comigo, internamente.

Vou atravessar, para ser uma mulher adulta, mas está vindo um carro e preciso esperar passar, na verdade, estou ganhando tempo. O carro para na minha frente e Alex levanta rapidamente, mas é Lucas.

— Que porra, Ruiva, me tirou no meio de uma foda para vir abrir a casa da Lu para você. — Reclama já abrindo o portão da garagem com o controle. — Cadê a porra da sua chave?

— Oi para você também, Adônis. — digo ironizando e vou ao carro de Alex para pegar minha bolsa.

Lucas entra com o carro na garagem e quando viro Alex está me encarando ainda sem dizer nada. Também não sei o que dizer depois disso que aconteceu.

Não vou me desculpar, já que ele pareceu bem a vontade também e não posso lhe dizer que não foi nada bom, pois foi o melhor sexo que já fiz, então apenas desvio o olhar e olho Lucas saindo da garagem.

— Ruiva, acho muito bom você ter uma boa explicação para ter deixado sua chave em outro lugar. — Reclama e vai até Alex. — Cara, desculpa ter atrasado sua noite hoje, não sabia que essa louca ia te incomodar. — Alex, sorri tentando voltar ao normal — Espero que ela não tenha acabado com sua noite também.

Mordo o lábio inferior imaginando que devo ter feito isso mesmo. Ele com certeza apenas cedeu ao meu capricho, já que desde quando entrei no carro o estava provocando e como é homem apenas agiu por impulso. Eu fui estupida de achar outra coisa.

— Ela é doidinha, estou me acostumando já. — diz Alex concentrado em Lucas. — Eu estou indo cara, preciso levantar cedo de novo, hoje é domingo, mas as vezes trabalho. — dá um tapa no ombro de Lucas e vem até mim. — Tchau Senhorita Espertinha, tenha uma boa noite. — diz com indiferença e não sei se fico feliz ou magoada.

Parece que realmente fui só a menina da vez, a mulher da noite, algo sem importância.

— Valeu, General. — ele geme baixo e o encaro, lembrando que foi assim que o chamei a pouco. — Obrigada pela noite. — Deixo implícito o agradecimento pelo sexo também. — Você foi uma ótima companhia. — O provoco já que está achando que não ligo.

Não deveria ligar mesmo, tenho namorado e ele não é nada meu, não deveria querer que ele sentisse algo mais com esse sexo de uma noite.

— Foi um prazer, estar essa noite agradável com você, Senhorita Espertinha. — Diz com um sorriso relaxado. — Lucas, ela bebeu pra caramba, acho melhor deixá-la dormir, está mais louca que o normal. — Diz a Lucas e entra no carro.

— Vou jogá-la debaixo do chuveiro gelado. — Lucas me abraça pelo ombro e Alex me encara, parecendo não gostar.

— Bem que você gostaria de ver meu corpinho sem roupas não é tarado? Só que não estou bêbada a esse ponto. — digo afastando. — Tchau, Mala. Obrigada pela noite delicia. — começo rir.

— Viu como está louquinha? — Escuto Alexandre dizer à Lucas.

Subo ainda perplexa com minha atitude. Só posso estar maluca é isso. Como posso ter transado com Alex? Ele não tem nada a ver comigo. Louca. Louca. Só posso estar ficando louca.

Não estou bêbada o suficiente para esquecer o que rolou, na verdade nem bêbada estou.

Ele foi perfeito e eu que o ataquei.

Isso foi muito estranho... Um minuto estávamos discutindo no outro estávamos nos beijando... E que beijo meu Deus! Nunca fui beijada daquela maneira, de forma possessiva e dedicada.

Senti o toque de seus lábios em todos os lugares do meu corpo, mesmo não tendo passado os beijos a muitos lugares.

Foi tudo muito rápido, mas tão intenso que até agora não sinto minhas pernas e meu coração está acelerado. Claro que isso é parte por estar nervosa pelo que fiz.

Lucas começa o interrogatório, mas não estou conseguindo raciocinar direito, então subo e deito na cama da Luíza só que lembrar-me de Erick e de como agi por impulso agora a pouco me faz querer chorar, e é exatamente isso que faço.

Claro que, Lucas interpreta errado achando que tinha sido Erick que me fez algo ruim e me dá um calmante para conseguir relaxar e lhe contar o que houve, só que não vejo mais nada e durmo.

Sonho mais uma vez com Alex, só que desta vez é algo relaxante, estamos na beira da praia, com aguas cristalinas e um sol fraco, o dia está lindo e estamos deitados um do lado do outro rindo de algo, ele está lindo e relaxado e eu estou completamente descansada.

Acordo muito relaxada, além de ter dormido bem, estou relaxada por conta da noite quente no carro do Alex ontem. Meu Deus! Não deveria estar lembrando-me disso.

Dou um pulo da cama, lembrando-me que estou na casa da Luíza e vejo-a ao meu lado dormindo com um semblante preocupado, nem mesmo dormindo ela descansa. Acordo Lucas e ela e descemos para tomar café da manhã.

Adoro estar com eles, me sinto leve e tranquila e eles não me tratam como uma menina mimada e irresponsável, e claro, não vou contar sobre a noite com Alex assim como não pretendo contar sobre minha moto. Melhor deixar como está.

Só que nem tudo na vida são flores e pelo que notei a minha já começou encher-se de espinhos. Lembra quando eu disse que os dois não me viam como irresponsável? Bom, eles acabam de me mostrar o contrario.

Estou aqui escutando a gravação que Luíza fez ontem com Erick, ainda sem acreditar que ela invadiu minha vida como se eu não pudesse me virar sozinha.

— Droga Luíza, eu sei me cuidar e ia embora sozinha, não quero você se metendo, toda vez que falam com ele, ele fica sem me ver por uns dias dizendo que não confio nele.

— Não sei como confia... O cara é um traste... Só vive com outras mulheres, mesmo sendo seu namorado. — Lucas, gesticula.

— E daí, eu aceitei isso quando ele me pediu em namoro e falou as condições, e também posso sair com quem quiser. — digo o mesmo de sempre.

— Certo, mas quando foi que saiu com outro cara estando com ele? — Lucas pergunta e fico muda. — Nem precisa dizer eu sei que é fiel aquele imbecil.

— Lucas para. — Luíza o impede de dizer mais coisas, mas estou irritada demais com os dois, na verdade, estou magoada. Achei mesmo que eram meus amigos.

— Como pôde ser assim tão baixa, só porque não consegue um cara legal para você acha que preciso ser assim também, que tenho que ficar sozinha. — digo com dor no peito, eu confiei nela e olha como ela me trata, como uma criança que não sabe das coisas. — Porque não cuida da sua vida...

— Helen... — Lucas levanta e vai defende-la, mas não quero saber dele também.

— Cala a boca Lucas, não vem me dar sermão. Não fico te dizendo que porra de mulher deve sair, nem quem deve comer ou não, vocês não são meus pais. — Engulo em seco olhando de um para o outro. Luíza está chateada posso notar, mas meu peito está doendo muito agora. — Sei me cuidar! — grito. — Pensei que fossem meus amigos, mas amigos não são assim egoístas e mesquinhos.

Continuamos a discussão, só que não me importo com mais ninguém, só quero ir para casa e chorar com a raiva que estou sentindo agora. Antes de sair da casa da mulher que pensei ser minha amiga, olho para os dois negando com a cabeça.

— Confiei em você e em você também... Droga! Vocês como todo mundo me acham uma inútil.

— Hel. — Vem segurar meu braço e afasto-me.

— Não... Não toca em mim sua... Sua. — Não digo o que penso, pois mesmo com raiva sei que ela me ajudou muitas vezes. — Quer saber não quero nunca mais falar com vocês. Desta vez passaram de todos os limites, ir falar com meu namorado, bater no coitado e ainda tem a audácia de me dizer que ele não gosta de mim, quando tem a prova gravada dele dizendo que sou a melhor. Achei que Deus tinha dado a vida para cada um cuidar da sua. — Estou tão irritada que antes de notar completo. — Você deveria cuidar da sua vida, fica tão preocupada comigo que vai acabar perdendo o William para Paula. Acha mesmo que ele é tão certinho? Não tá vendo o que está na frente do seu nariz.

— Já chega Helen! — Luíza agora responde tão alterada como eu, vai ver não é tão certinha como mostrou. — Você pode até dizer que está feliz com o babaca do Erick, pode até dizer que ele te ama e tudo mais, porém, exijo que respeite William. — Dou de ombros sem me preocupar com que ela diz, não lhe devo mais nada, ela que fica se metendo na minha vida.

Ela continua falando algo defendendo o namoradinho novo e finjo escutar olhando Lucas que está todo indignado ao lado dela. Depois de falar mais um pouco sobre o que penso dela não se preocupar com a própria vida, desço, pois meu motorista chegou.

— Helen, você foi completamente injusta com Luíza lá em cima.

— Cala a boca, fala isso por que é louco e apaixonado por ela, por isso está todo cheio de frescura. — Pego a chave da mão dele. — Quando vai criar coragem e dizer a ela que a deseja como mulher? — Abro o portão e jogo a chave para ele.

— Sabe perfeitamente que isso não é verdade! — Ele grita e mostro o dedo do meio para ele entrando no carro.

— Para casa, por favor.

— Como quiser Senhorita. — Fabio sai sem dizer nada, porém, pouco antes de pegar a estrada diz. — Seu pai está esperando a senhorita chegar. — Fecho os olhos e suspiro. — Quer ir a outro lugar? — Sorrio para ele, pois me conhece bem.

— Não. Quero meu quarto e não sei quando vou sair de lá. — Ele esboça um sorriso e continua dirigindo.

Assim que entro papai está sentado em sua poltrona tradicional na sala de estar e a mesma tem uma boa visão da porta central onde entro.

— Bom dia Querida, como foi sua noite?

Eu queria dizer que tive um sexo quente com o cara errado e que acabo de descobrir que meus amigos não são tão amigos assim, mas acho melhor deixar isso apenas para mim.

— Foi Bom papai, e a do senhor? — vou até ele sorrindo como consigo.

— Muito boa também. — Levanta e beija minha testa. — Está preparada para conhecer o Geraldo amanhã? — Pisco varias vezes tentando lembrar-me o que ele está dizendo. — Já esqueceu que inicia seu estágio amanhã querida?

— Claro que não, papai, estava só pensando que tinha prometido outra coisa que não lembrava. — minto, descaradamente. — Claro que me lembrava do estágio.

— Que bom, querida, o Geraldo está louco para te conhecer, vai gostar dele.

— Vou tomar um banho e deitar papai, a noite foi cansativa e não dormi muito estou com dor de cabeça. — Sorrio e vou para meu quarto.

Vou direto para o banho, só que isso não foi tão relaxante como deveria ser, já que ao olhar minhas mãos deslizando por meu corpo, minha mente começou desenhar outras mãos umas grandes e carinhosas, as quais, não deveria nem mesmo ter reparado. Saio do banho com rapidez para não ficar mais louca que já estou. Chego ao quarto e vejo meu celular tocar, ignoro achando que é um dos dois com pedidos de desculpas. Quando para pego o celular e levo um susto era Erick e deve estar muito irritado pelo tanto de ligação não atendida.

Retorno à ligação ele atende de imediato.

ELE — Qual é a Helen! Você tinha mesmo que fazer isso? Tinha que mandar aquela sua amiga maluca com aquele namorado louco para bater em mim? Sério!?

EU — Erick — Suspiro fechando os olhos. — A Luíza disse que foi até aí com William, mas eu não sabia que ela ia. Mas ele te bateu?

ELE — Não finge, Helen. — diz irritado e não me dá tempo para falar. — Porra, te chamei para sair e você fez graça, aí manda sua amiga vir aqui. Qual é?!

EU — Eu não fiz graça ia te encontrar, mas você pareceu estar muito bem acompanhado com aquela loira no seu colo. — grito com ele. — E já disse que não sabia que ela ia atrás de você. Não mandei ela fazer isso.

ELE — Você disse que ia sair com seus amigos e sei que eles não gostam de mim, por isso não fui com você, mas não precisava mandar aquela maluca atrás de mim!

EU — Só porque não estava comigo, estava agarrado a outra mulher! — respiro fundo, tentando me acalmar. — E já disse que ela foi sem eu saber. Eu nem sabia onde você estava.

ELE — Se não queria que eu saísse com outra pessoa era só falar Cachorrinha, sabe que é importante para mim. — diz do mesmo modo que Luíza gravou. — Só achei desnecessário o que ele fez.

EU — Erick, eu não mandei a Luíza aí. Acabei de descobrir.

ELE querendo me dizer que não mandou aquele namoradinho dela me bater?

EU — Erick, você acha que eu mandaria alguém te bater? Pelo amor de Deus. Eu não faria isso. — pergunto piscando umas vezes.

ELE — Acabei de te mandar uma foto dá uma olhada. Isso que estou melhor.

EU — Meu Deus! — Levo um susto ao ver o estado que o rosto dele está. — O que fizeram com você? Você está bem?

ELE — É claro que eu não bem — grita. — Eu todo quebrado! Aquele imbecil, me pegou desprevenido. — Começa contar de forma rápida. — Estava lá, conversando, e do nada ele veio, sem falar nada, me bateu. — Faz uma pausa. — Não tive nem tempo de reagir, foi muito rápido. Eu não estava preparado.

EU — Erick. — Fico sem palavras. — Explica isso direito! — Sento na poltrona passando as mãos sobre o rosto. — Você prestou queixa? — digo preocupada.

ELE — Não vou prestar queixa, Cachorrinha. — Suspira e consigo escutar. Parece frustrado. — Olha sei que sua amiga é importante para você. Eu não faria isso.

Luíza passou dos limites. Foi falar com ele como se eu não pudesse resolver meus problemas e ainda deixou William espancar Erick!

ELE — Cachorrinha, sinto muito, mas te disse que ela não era o que demonstrava. Só que ontem foi surreal. Ela começou a me acusar de um monte de coisas, coisas que eu nunca faria com você. — diz todo doce como o conheço. — Ela falou tanta coisa feia sobre você. — Faz uma pausa. — Desculpa Helen, mas ela não é sua amiga. Sabe que vivo para te proteger Cachorrinha, você é minha joia especial.

EU — Ainda não acredito que ela tenha feito isso. — digo inconformada. — Talvez eu troque o horário do meu curso. Não sei se quero mais vê-la. — Minha garganta dói.

ELE — Acho que ela tem ciúme de você comigo, ela sabe como somos importantes um para o outro. — Sua voz fica embargada e ouço soluços. — Sei que não mereço você, Cachorrinha, mas Deus sabe quanto eu preciso de você.

EU — Vou cuidar de você. — Olho no espelho, estou quase chorando também. — Luíza não tem ciúmes Erick, ela só acha que não sei me cuidar. — Engulo em seco e limpo meus olhos.

ELE — Sabe, Cachorrinha, não gostei do novo namorado dela, além de agressivo como foi comigo ele não parece se preocupar com ela, A levou a Westminster. — diz agora parecendo irritado. Não me leva lá dizendo ser muito perigoso, não sei como é. — Nunca levaria você aquele lugar.

EU — Onde você está, Erick?

ELE — Na casa de um parça*, vou ao médico de novo acho que quebrei algum osso. — Geme de dor. — Desculpa te culpar. Achei mesmo que estava irritada comigo.

EU — Nunca mandaria alguém te machucar Erick.

ELE — Sei que não mereço, mas, por favor, não me abandone. — Sua voz fica baixa e lembro-me do seu semblante abatido. — Você a pessoa mais importante para mim, por favor, não me abandona. — Sinto meu coração apertar novamente. — Eu não tenho mais ninguém na vida, só você. Por favor, fica comigo, cuida de mim.

Hoje é quarta feira e Erick, está parcialmente melhor, paguei umas consultas para ele e agora está melhorando rápido. Luíza e Lucas estão tentando falar comigo, mas os estou ignorando. Alex não ligou nem mandou mensagem e já que nem somos tão amigos e ele está fingindo que não rolou nada fim de semana, vou no mesmo barco.

Não fui nem a faculdade nem a empresa para conhecer o tal psicólogo que papai contratou, mas hoje não teve jeito, ele chegou ao meu quarto e praticamente me intimou a comparecer na empresa, então aqui estou, com cara de poucos amigos e tentando ser sociável.

Geralmente não sou assim chata, mas acho que ter transado com Alex, me deixou tão chata quanto ele ou vai ver estou na TPM.

— Senhorita Benacci, boa tarde, como está? — diz a recepcionista sorrindo.

— Bem obrigada. — Sorrio de volta. Ela não tem culpa do meu humor. — Onde devo encontrar o papai? Quer dizer o senhor Benacci.

— Sala de reunião no terceiro andar a quarta porta a esquerda senhorita. — Continua sorrindo, mas noto que não está tão bem como demonstra.

Vou ao elevador e enquanto espero o mesmo descer, fico observando como tudo está mudado, agora está tudo mais voltado a área da moda, são vários banners pendurados com modelos incríveis e quadros com coleções nossas que rodam o mundo. Preciso confessar que fico orgulhosa ao notar o quanto meus pais se empenharam para deixar tudo assim tão perfeito, mas ainda não sei se quero passar o resto da minha vida nesse lugar, não sei se um dia vou ser boa suficiente para manter esse lugar no topo.

— Senhorita Helen, como vai? — Max, me cumprimenta com um sorriso.

— Meu Deus, Max, nunca vai sair de dentro desse lugar? — brinco com ele.

— Nada melhor que trabalhar no que gosta e sua empresa é muito boa senhorita.

— Fico feliz que goste, pois a tendência é só melhorar. — sorrio. — Terceiro andar, por favor.

— Seu pedido é uma ordem para mim, Helen Benacci.

— Olha como sou importante. — Brinco como sempre. — Obrigada, Max. — saio e viro para ele cruzando os dedos. — Me deseje sorte.

— Isso a senhorita tem de sobra. — ele pisca para mim e fecha a porta do elevador, voltando ao trabalho.

Chego à porta que a Márcia me indicou e fechou os olhos suspirando, escuto vozes lá dentro e reconheço a do meu pai, a outra deve ser do tal Geraldo. Suspiro novamente pedindo a Deus paciência para encarar um velho chato e ser o mais gentil que consigo. Abro a porta e estou sorrindo, mas meu sorriso se transforma em espanto quando vejo o homem ao lado de papai, espero mesmo que não seja o tal psicólogo, pois, será bem complicado trabalhar ao lado dele.

— Olha que linda, minha princesa, chegou. — Papai diz vindo ao meu lado, mas estou encarando o moço que levanta me estendendo a mão. — Essa é minha filha, Geraldo, ela vai aprender com você, espero que se entendam.

AH, FERROU, ELE É O TAL GERALDO!

Parça* Amigo, companheiro de todas as horas, parceiro. (gíria usada em alguns locais do Brasil)

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