3 - Alexandre
Tem algo muito estranho, muito mesmo.
Helen está me chamando para dançar? Peraí, devo estar de novo sonhando, só pode. Vamos ver até onde esse sonho vai me levar agora.
Vamos à pista de dança, ainda distantes, e paramos olhando um para o outro esperando o início da nova música. Como isso é um sonho, estou certo que é, vai tocar uma música das agitadas assim com ela gosta e eu vou pagar um mico aqui na frente, pode acreditar.
Porém, não é isso que ocorre, começa tocar Thinking Out Loud. Faz muito tempo que dancei essa música, é uma de minhas prediletas, mas não sei se Helen vai saber dançar isso, não parece que gosta pela cara que faz.
Puxo-a para mim, só que não meço minha força e como ela é pequena e magrinha, vem com tudo batendo em meu peito.
Juro que não quis ser bruto, foi só um descontrole da minha força.
— Muito cavalheiro, você. — Penso em me desculpar, mas sei que ela não vai acreditar.
Agora que a tenho entre meus braços e sinto o calor de seu corpo junto ao meu, posso garantir que não é sonho, que estamos mesmo dançando e que isso tudo é real.
Ela é pequena, mas se encaixa perfeitamente em meus braços, agora que está com salto, sua boca está na altura da minha, porém, ela é bem magrinha e isso a deixa ainda menor.
Como um pedido de desculpas, por tê-la puxado com tanta força, apenas digo que serei um perfeito cavalheiro usando seu apelido de espertinha.
Ela é uma mulher inteligente, o pouco que conversamos eu notei isso, mas ao mesmo tempo passa uma força que não tem, acaba se escondendo no seu jeito elétrico para encobrir o quanto é meiga e isso me deixa ainda mais curioso para conhece-la, mesmo com meu cérebro dizendo que estou maluco.
A música inicia e pelo pouco que me lembro da coreografia vou precisar tocá-la de um jeito mais sensual, e devido às ultimas noites sonhando com esse corpo que nunca vi na minha frente e nem havia tocado, acho que isso não vai ser muito bom.
Dois dias, exatos dois dias que nos conhecemos, como posso desejar uma mulher sem mesmo conhecer nada sobre ela?
Minhas mãos descem por suas costas e ainda bem que o vestido, apesar de curto, é todo fechado na parte de trás. Nem começamos dançar e já sinto que estou perdendo o controle de meu corpo.
Essa parte lenta é até tranquila, já que apenas estamos dançando nos mexendo e juntinhos, sem muito toque. Aproveito a proximidade e digo a ela o que penso sobre ela se soltar muito quando está bebendo.
— Você é bonita, Helen, não precisa beber para mostrar como é destemida. — Giro-a em meus braços, conforme a música pede e me surpreendo por ela saber bem como fazer.
— Quem disse que bebo para isso? — Ela me encara um tanto sem fôlego e minha mente viaja, em um beijo delicioso nesses lábios escuros.
Agora vai começar minha tortura, essa parte da música pede mais toque e mais sensualidade, e pelo visto Helen sabe bem a coreografia, pois está dançando assim como pede.
Claro que isso me mata de vez, já que minhas mãos precisam subir as laterais de seu corpo na altura dos seios e ir para as costas, confesso que isso foi muito difícil, já que minhas mãos, por um instante mínimo, quase me desobedecem e apertam os seios dela.
Grande erro ter aceitado dançar com ela, é muito perigoso, principalmente quando se está há dias sem sexo e sua parceira de dança é sexy e provocante.
Quando ela se joga para trás nossos quadris praticamente se unem e meu controle acaba por completo, ela volta lentamente seu corpo para mim e desce sua mão por meu abdômen empurrando para distanciar, como a coreografia manda, porém, ela sabe provocar e faz tudo isso olhando em meus olhos e sensualizando demais.
Errado, demais Alexandre, muito errado.
Seguro sua mão, puxando-a para mim novamente, e ela gira vindo de costas em meu peito e isso me leva ao limite, minha mão vai a sua barriga e sobe pouco mais indo ao seios, e graças a Deus, estamos dançando e a coreografia é rápida, ou minha mão não pararia onde estava.
Estou muito excitado e se ela não fosse Helen e eu não fosse um cara tão centrado, a levaria para o banheiro e isso acabava logo, nós dois sem roupas e gozando muito, mas ela tem namorado e não vai muito com minha cara, e claro, sou adulto demais para perder a cabeça assim novamente. Já passei dessa fase.
Ela me olha mordendo o lábio e sei que sentiu minha ereção, assim como sei que gostou muito do que sentiu, seus olhos estão com um brilho malicioso que conheço bem.
Levanto suas mãos acima da cabeça e me imagino com ela na cama, sem roupa, e me deliciando com minha boca nessas belezuras a minha frente, seguro sua mão a girando novamente e trazendo para meu peito, de novo de costas. Os braços dela unem-se atrás do meu pescoço e minhas mãos estão em sua barriga, estamos colados e dançando, mas meu corpo deseja mais, deseja algo que não poderá ter.
Subo minha mão por seu corpo, algo que não está na coreografia, mas que se dane coreografia, seguro sua mão e ela continua a dança, ainda bem ou iria beijá-la.
A parte complicada é que meu corpo está fervendo nesse instante e meu controle sumiu um tempo, quero beijá-la, na verdade quero mais que isso.
Mesmo sabendo que é uma tortura, quero mais um pouco dela em mim, mesmo que isso vá me torturar durante a noite, mas preciso senti-la mais. Seguro sua nuca com uma das mãos saindo por completo da coreografia, mas escutando o tempo da música.
— Confia em mim? — Minha voz sai rouca. Preciso de todo controle do mundo para não beijá-la.
— Sim. — Sua voz sai baixa. Ela está excitada também. Ótimo, não perdi o jeito com isso.
— Ótimo. — Acabo sorrindo. — Vou levantar você e quando fizer isso, me abraça na cintura com as pernas, vou te jogar para trás e puxar bem lentamente, então você escorrega pelo meu corpo ficando de pé de novo, compreendeu? — digo em seu ouvido como se ainda estivéssemos dançando. — Compreendeu, Helen? — Minhas mãos descem por seus braços nus e sinto ainda mais vontade de beijá-la por completo.
Ela não consegue falar nada apenas acena positivo. O que para mim é ótimo, já que mostra o quanto consigo mexer com ela. Claro que estou mexendo com fogo e vou me queimar já que ela é impossível, e se for como Luíza, não sai com o pessoal da galera. Para minha surpresa, ela me provoca quando desce por meu corpo, e fico ainda mais duro que esperava.
Quando ela está novamente em pé puxo-a para meu corpo tentando dissipar essa ereção ou pelo menos minimizá-la antes de finalizar a música, claro que, o cheiro do cabelo dela e seu corpo quente perto não é o melhor dos escudos ante excitação.
Vejo várias pessoas olhando para nós e lembro que ela estava com um vestido curto que possivelmente subiu com a dança. Desço minha mão até seu quadril e noto que realmente está bem acima do normal, então abaixo fingindo não ter rolado nada comigo durante a dança.
— Acho que está deixando alguns marmanjos, bem excitado, Senhorita Sabe-Tudo. — Aproveito mais um pouco suas curvas e seguro sua cintura.
— Que morram duro, só ficam olhando já que não podem tocar. — Estou me adaptando a sua boca atrevida.
— Espero ter sido um cavalheiro, Senhorita Sabe-Tudo. — Antes de afastar digo a provocando. — Ainda bem que tive a sorte de tocar, não só ver. — afasto e saio de perto.
— Quer dizer que estava duro por minha causa, Senhor Mala? — Ela para na minha frente, já sabendo a resposta, mas prefiro não responder, não como ela quer.
Aproximo-me segurando seu queixo com a ponta dos dedos, estou mesmo ficando maluco por brincar assim tão perto do fogo, mas gosto de ver o quanto posso provocá-la. Só por isso beijo sua bochecha e digo algo que não vai rolar, eu sei, mas é bom deixá-la sem palavras.
Helen sai com Luíza pouco depois para o banheiro, mas noto que não está bem, talvez tenha sido ruim a brincadeira que eu fiz a pouco ou até mesmo a maneira que dancei com ela. Melhor me desculpar.
Só que para minha surpresa, ela diz que está assim por causa do namorado que Lucas diz ser um imbecil, e considerando o que Helen conta agora, posso garantir que é mesmo isso.
Quando Lucas sai com uma menina que encontrou aqui, me deixa responsável por Helen como se ele fosse uma adolescente, mas concordo por saber que essa louca vai acabar querendo pilotar a moto mesmo bêbada como está.
Saio logo depois de conversar com Helen de modo civilizado, para atender o celular, é meu irmão e preciso atender.
EU — Oi, J. O que houve?
ELE — Aí mano, nada grave. — Ele ri. — Queria saber se vem para casa hoje? A mãe já está preocupada aqui e não quer deitar.
EU — Diz a ela que estou bem, mano. Faz ela deitar, está tarde.
ELE — Beleza, só preciso dizer a ela que vai ficar por aí. Sabe como ela é.
EU — Sei sim. — Acabo rindo também. — Talvez eu volte hoje, vou deixar uma amiga na casa dela e depois vou, mas...
ELE — Até que enfim uma garota na sua vida novamente. — diz empolgado.
EU — Cala a boca, ela tem namorado, mas o idiota parece que lhe deu um bolo e...
ELE — E você vai lhe dar um colinho, né safado. — diz rindo.
A coisa mais normal de todas era brincarmos assim, sempre fomos muito próximos, porém, depois do acidente ele afastou e ultimamente estava ainda mais distante.
Escutá-lo sorrir assim, mesmo que nas minhas costas, é gratificante.
EU — Cala a boca, babaca, não sou você.
ELE — Claro que não. Se fosse, não estaria falando ao telefone, estaria dando um consolo a menina deixada pelo namorado idiota. — continua rindo.
EU — Vou levá-la para casa e depois vou embora. — mudo o assunto. — Mas diz à mamãe que precisa descansar.
ELE — Ah, tá certo Lê, vai dormir na casa do seu amigo. Beleza, vou avisar a mamãe. — minha mãe deve ter chegado perto.
MÃE — Oi, querido já está tarde. Vai dormir onde?
EU — Na casa de um amigo mãe, volto antes da missa, prometo.
MÃE — Ah, está certo. — faz uma pausa. — Está tudo bem mesmo, filho?
EU — Sim mãe, preciso entrar minha amiga está me chamando.
MÃE — Amiga? É assim que falam hoje em dia?
EU — Preciso desligar, mãe. — nego com a cabeça. — Chama o Jake, por favor.
ELE — Viu só, até mamãe já notou. — diz rindo.
EU — Cala a boca e escuta. — falo sério. — Verifica as portas antes de dormir, vê se mamãe tomou o remédio da pressão, toma seu remédio e tira a chave reserva do lugar. Estou com a minha.
ELE — Mano. — faz uma pausa e escuto bufar. — Acho que sou bem grandinho e sei me cuidar. — ouço barulho de chaves. — Só uma coisa mano, curte sua noite, você nunca mais se divertiu e mamãe e eu estamos bem. Aproveita e perde a cabeça um pouco.
EU — Não tenho mais idade para isso, J.
ELE — E vai ter idade quando? — Posso sentir sua tensão. — Quando não tiver mais saúde ou forças para fazer as coisas? Qual é Alex? Aproveita o que a vida está te dando. — faz outra pausa. — Vou ver a mamãe cara, faz o que achar melhor então. — Desliga.
Volto ao salão e Helen está mais uma vez dançando, fico paralisado ao vê-la dançando como está, chamando atenção de vários caras que devem estar loucos para se aproveitar dela.
Cara, quando essa mulher vai crescer? Ela é inteligente, eu sei, mas não compreendo o motivo de ficar agindo assim feito louca.
Parece que não compreende que os caras só a enxerga como um pedaço de carne.
Vou até ela com o intuito de tirá-la da pista, mas ela está tão empolgada que acabo desistindo e me junto a ela. Talvez meu irmão esteja certo estou tempo demais parado em casa e dançar não é lá tão ruim.
Quando finaliza a dança já estou novamente excitado, já que ela além de bêbada é realmente muito sexy e eu estou sem sexo tempo demais para um ser humano normal.
— Preciso ir ao banheiro. — diz batendo em meu peito. — Volto já, Xande. — A acompanho até próximo ao banheiro. — Vai entrar comigo também?
— Vê se não demora vou te levar em casa. — Ela revira os olhos e entra.
Não demora e ela sai com sua bolsa na mão e uma chave rodando no dedo indicador. Ela só pode estar de brincadeira que vai pilotar aquela moto. Nunca que vou permitir tal coisa.
Estou uma pilha de nervos.
Como essa menina consegue ser tão imatura quando quer.
Desde o início sabia que estava pilotando aquela coisa asquerosa, mas não parou de beber, está tão bêbada que estava dançava feito louca pouco e agora está flertando com o rapaz.
Bendita hora que me comprometi com Lucas de cuidar dela. Eu deveria mesmo ser menos responsável.
Tiro ela de cima do rapaz antes que faça mais besteiras e vamos ao meu carro.
Ela simplesmente deu trabalho para entender que precisava do cinto de segurança e para piorar, depois que pegamos a estrada, ela tirou o cinto e nem posso parar para brigar com ela.
Muito imatura, não deveria beber.
Paro no semáforo, torcendo para chegar logo a casa dela.
— Não vou para casa Xande, vou ficar na casa da Lu. — Coloca os pés em cima do porta luvas.
— Não sei onde fica, qual o endereço Helen. — Olho para ela. — Quer fazer o favor de sentar direito.
— Você está muito chato, Xande. — diz abaixando os pés. — Ela mora na Rua Virgílio Uchôa, 510. — Coloco no GPS, e graças a Deus, é cinco minutos até lá. — Acho que você deveria relaxar um pouco, Xande. — diz meio risonha e encosta o queixo em meu ombro, traçando minha barba com a ponta do indicador.
Sei que está bêbada e que não é o correto, mas acabo ficando excitado.
— Helen, por favor, senta no seu lugar e coloca o cinto. — Afasto-a de mim, mas confesso que foi contra meu desejo que pedia o oposto.
Ela é bonita e está tão sexy nesse vestido, além disso, me provocou demais durante as músicas e sei que estava lúcida suficiente, pelo menos na primeira.
O semáforo abre e ouço buzina atrás de mim, então acelero e saio da minha loucura repentina.
Ligo o som do carro para me acalmar, coloco minha música favorita, From this moment on.
https://youtu.be/GO2dqlVN5dQ
— Ah fala sério, Xande. — Helen reclama e joga a cabeça para trás. — Até suas músicas são de velho. — Reclama e me sinto melhor.
Ela está pelo menos mais lúcida desta vez, isso é bom, assim para de graça.
Estou quase na rua da casa da Luíza, o bairro é nobre e muito luxuoso.
Sou surpreendido novamente com Helen, agora passando a mão sobre meu peito e a outra mexe na ponta da minha orelha me causando arrepio.
— Para, Helen, já chega.
— Qual é Xande. Eu sei que você me quer. — Sua mão desce para minha perna, deslizando para muito próximo de minha ereção. — Pensa que não senti sua ereção enquanto estávamos dançando?
— Você está bêbada, Helen, para de me provocar.
— Só relaxa, Xande. Somos adultos eu quero, e você também... — Ela beija meu pescoço e segura minha camisa, puxando mais para ela.
Paro o carro na frente da casa onde ela disse ser de Luíza, e ela me olha sem gostar muito. Dou graças a Deus, por ter chegado logo, ela não está muito consciente e possivelmente mais um tempo na estrada me deixaria na mesma condição.
Tudo que quero é essa louca longe de mim.
— Já chegamos, Helen. — digo engolindo em seco ao vê-la ao meu lado com o vestido quase todo levantado.
— Vou pegar minha chave. — Pega a bolsa e vira sobre o colo, derrubando uma porção de coisa para todo lado. — Que porra, a chave não está aqui.
— Como não está? Você não tem um chaveiro que coloca as chaves? — digo tentando pegar suas coisas para que coloque na bolsa novamente.
— Tenho e... — Continua vasculhando a bolsa agora com a mão. — Droga... Droga... Droga... — Bate na testa irritada.
— O que foi agora?
— A chave está junto com a da moto e graças ao senhor, General Mala, lá em casa agora.
— Então vamos para sua casa. — Vou ligar o carro.
— Não. Pode ir embora que espero a Luíza chegar.
— Acha que vou te deixar no meio da rua essa hora da madrugada? Realmente não me conhece, menina. — digo apertando o volante, já irritado com essa noite que não acaba. — Quem mais tem essa chave, além de você e Luíza?
— O Lucas.
— Vou ligar para ele.
ELE — O que houve com a Helen? — Assim que me atende.
EU — Nada. Ela quer ficar aqui na Luíza, mais está sem chave.
ELE — Onde estão?
EU — Na frente da casa da Luíza.
ELE — A Lu não chegou ainda? — parece espantado. — Fique aí com ela, chego em 20 minutos. Obrigado, por cuidar dela, cara.
EU — Disponha, Lucas.
— Ele chega em 20 minutos.
— O que eu faço nesse tempo? — bufa irritada.
— Que tal você dormir? — digo provocando-a.
— Vai dormir comigo? — Devolve minha provocação, rindo.
— Não, Helen. — Fecho a cara, viro para frente e fecho os olhos.
Preciso relaxar e volto cantarolar minha música.
Levo um susto com Helen subindo em cima de mim. Ela coloca uma perna de cada lado e beija meu pescoço, enquanto tenta tirar minha camisa.
— Para com isso, Helen.
— Qual é General. — diz apoiando as mãos no assento onde estou, próximo a minha cabeça e fica centímetros da minha boca. — Vai me dizer que não me deseja? Ou essa espada embaixo de mim não funciona?
— Não me provoque, Pequena. — Acabo chamando-a da mesma forma que fantasiei em meu sonho. — Você está bêbada. — Seguro seu rosto entre as mãos. — Quando eu te pegar quero que você lembre como foi no dia seguinte.
— Quem disse que não tenho consciência no dia seguinte? — ela mexe o quadril sobre minha ereção. — Acho que não sabe manusear essa espada, General.
Já chega!
Tiro-a de cima de mim e coloco no banco do passageiro novamente, tiro o cinto de segurança e saio do carro.
Estou pra lá de excitado e agora bem irritado com essa boca atrevida.
Dou a volta e abro a porta do carona.
— Saia do carro agora. — praticamente grito com ela. O que a faz se espantar. Ótimo assim entende quem manda aqui.
Quando ela fica de pé, puxo-a mais para trás e encosto-a no carro, na parte de trás. Tomo sua boca atrevida com um beijo intenso e forte, estou furioso e excitado quase na mesma proporção.
Ela não se afasta ou nega o beijo, e isso me permite explorar mais. Sua boca atrevida esconde lábios deliciosos, está com gosto de bebida e frutas frescas do pomar, uma mistura tão viciante que sinto dificuldade em afastar.
Sua perna ergue tentando me puxar para mais perto e sua língua entra numa dança frenética com a minha, perco totalmente a razão e noção das coisas.
Minha mão começa trabalhar de acordo com o que meu cérebro pede e levanto o vestido dela. Ela não impede e fico ainda mais duro que uma rocha, ao constatar que ela está sem calcinha.
Minha mente começa vagar e fico pensando se ela estava assim à noite toda, mas vou pergunta depois.
Arrasto as pontas dos dedos sobre a perna dela, até chegar à entrada da vagina que está muito molhada. Passo dois dedos em seu clitóris e volto até sua umidade, ela solta um gemido em minha boca, o que me faz querer possuí-la agora.
Ela tenta me envolver mais uma vez com a perna o que me dá acesso melhor e coloco um dedo dentro, enquanto brinco com o polegar em seu clitóris, ela geme e esfrega o corpo em mim. Encosto-me mais e com a mão livre aperto seu seio sobre a roupa.
Ela afasta a boca da minha e suas mãos apertam meus ombros, então geme, mexendo o quadril, joga a cabeça para trás, me mostrando seu pescoço lindo.
— Xande... Mais rápido. — aproveito seu pescoço a mostra e começo beijá-lo, enquanto coloco dois dedos dentro dela com mais rapidez como ela pede.
Estou me segurando para não por em prática o que meu corpo pede. Por mim, a possuía aqui mesmo, mas ela não está totalmente no seu normal.
Estou quase explodindo só de estar fodendo-a com os dedos, suspeito que não duraria nada se estivéssemos sem roupas. Ela é quente e tão receptiva.
— Oh Xande... ohhhhh... — diz gozando em minha mão.
Já passei do limite do que planejei, queria mostrar a ela que não estava intimidado e que sou homem, não um moleque, porém, agora estou agindo totalmente o contrário.
Então, ela acha pouco e me toca.
— Quero sentir você todo dentro de mim Xande. Me mostra o que esconde tanto. — Passa a mão sobre minha ereção, ainda aprisionada. — Quero gozar com você dentro de mim.
— Não aqui. — digo tentando não ser tão imaturo. Além, é claro, do que já estou sendo.
A vantagem de ter uma Amarok, é exatamente o espaço e conforto e nesse instante é ainda mais perfeito.
Helen, entra e vou em seguida, tenho preservativo no porta luvas, só pegar e pronto.
Entro já abrindo o zíper da calça e liberando meu pênis de sua jaula, já estou quase explodindo e assim que fecho a porta, Helen me puxa pela camisa e deito sobre ela, beijo sua boca novamente com um desejo incontrolável.
Minhas mãos vão à barra do vestido, subindo, e ela circula minha cintura com as pernas.
Afasto minha boca da dela e vou ao pescoço aproveitando que ela jogou a cabeça para trás, então afasto o tecido de seus seios e lamento muito não estarmos em outro lugar onde eu possa aproveitar a visão. Aqui além de pequeno, está escuro.
Sugo um de seus seios lambendo o bico em seguida e Helen arfa segurando meus cabelos entre os dedos.
— Alexandre, preciso de mais. — diz esfregando seu quadril ao meu. — Quero você agora, Xande, — diz com uma voz sexy que quase me faz gozar sem nem mesmo ter penetrado-a.
Passo a língua em seu seio e vou para ao outro. Chupo com força e prazer, fazendo-a gemer junto comigo.
Sua mão passa por nossos corpos e permito sua exploração, só não esperava que ela seguraria meu pênis direcionando para onde quer.
Perco o controle por completo ao sentir a umidade na ponta do meu pênis e em uma única estocada a penetro, pareço um verdadeiro adolescente inexperiente e sem controle.
— Ohh... Alex... — diz meu nome e paraliso, devo tê-la machucado.
— Eu machuquei você? — Olho no rosto dela e pergunto. — Quer que eu pare?
— Está louco? — diz mexendo o quadril e me puxa mais para perto. — Mexe e bem rápido.
Com a afirmação, não contenho meu impulso e começo fodê-la assim como imaginei que faria naquele sonho do banheiro, estou fora de mim, e ela também. E aqui no mundo real isso é muito mais gratificante.
Estamos em sintonia, eu entro e saio e ela vem com o corpo de encontro ao meu.
Como imaginei ela é mais que perfeita. E mesmo pequena se encaixa com perfeição a mim.
Cada estocada vai funda e forte despejando o desejo contido desde o dia que ela desceu daquela moto e da hora que invadiu o banheiro.
Desejo esse que nem havia notado que sentia, mas sim, eu desejava beijar essa boca atrevida e descobrir como ela era na cama.
— Mais rápido, Xande. Mais rápido. — Isso me responde bem. Ela gosta de dar ordens e quem sou eu para desobedecer, certo?
Mexo-me mais rápido sentindo meu desejo crescer mais a cada estocada. Posiciono-me de forma que consiga deslizar minha mão entre nós, alcançando seu clitóris e o massageio conforme entro mais rápido e forte.
Helen geme e mexe o quadril contra meu corpo, quase desabando.
— Goza menina... Goza para mim... — então sinto suas paredes internas me apertando, enquanto goza e geme apertando meus braços com as unhas.
— Ohhh... Xande... Xande... Vem comigo...
Como um trem descarrilhado, dou uma sequência de estocadas firmes e gritamos juntos.
Foi muito intenso e libertador.
— Hell... Minha Pequena deliciosa. — digo finalizando meu desejo com uma última estocada forte.
— Hum, Xande... Xande... — diz soltando meus braços e respirando acelerado.
Desabo em cima dela, esquecendo-me que é muito pequena para o meu peso.
Ficamos assim por uns minutos, até nossa respiração voltar ao que parece normal. Saio de dentro dela e olho em seus olhos.
Consigo notar em seu rosto algo que eu mesmo notei agora.
O que fizemos?
Meu Deus. Ela tem namorado e transamos! Além disso, sem proteção.
Não acredito que fui tão irracional e imaturo a esse ponto.
Olho para Helen, tentando não ser um cafajeste completo, mas preocupações começar rondar minha mente.
Ela tem namorado o que ele fará quando descobrir? Ou Vou conseguir agir naturalmente depois de saber tudo que senti agora? Ou como vamos agir daqui para frente?
Vou dizer que fizemos besteira e para minha surpresa ela fala a mesma coisa junto.
— Isso foi um erro, não deveria ter acontecido.
Então é isso meus amores...
Primeira vez cheia de desejo, porém com um ar de culpa.
Como será que esses dois vão se comportar de agora para frente?
Helen, vai demorar a terminar seu relacionamento com Erick?
Alex, vai deixar a vida seguir seu curso e se entregar de vez a paixão?
Deixem muitos comentários,que a autora fica bem contente com eles, não esqueçam de votar e indicar aos amigos...
BJKS até mais lindezas.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro