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2 - Helen

Estou mega atrasada!

Saio feito louca de casa, Erick está um saco, cada dia mais ciumento. Hoje resolveu dar um de santo e criticar minha roupa.

Que raiva eu nem estou exagerada, só que ia dar um rolê depois da aula e por isso já fiquei pronta.

Queria sair com ele e ficar uns minutos juntos sem interrupção, mas ele hoje está irritado com algo e não quis falar sobre o que é.

Acelero mais, já que não pretendo que Luiza e Lucas, saibam sobre minha moto, os dois, como todos, vivem achando que sou uma menina mimada e que não tenho juízo, imagina se souber que, às vezes, entro em corridas.

Estou quase entrando na faculdade, só que tem um palerma praticamente dirigindo como tartaruga a minha frente e o jeito é acelerar mais para conseguir chegar antes da Lu.

Passo de fininho no carro do sem noção, já que ele resolveu entrar no mesmo lugar que eu. Fico feliz por não ter arranhado minha moto ou ele veria como sou mimada.

Estaciono rápido e tiro o capacete bagunçando meus cabelos como gosto, tiro a jaqueta e amarro na cintura enquanto verifico as vagas. Ótimo, nenhum sinal do carro da Lu, só que o do Lucas está logo ali. Merda. Vou precisar correr e disfarçar logo, vai que ele resolve vim dar uma rapidinha no carro e me pega aqui.

Corro e passo por um rapaz que está com uma maleta e mais uma pasta de executivo na mão, subo de dois em dois e logo vejo Lucas vindo. Ufa, deu tempo.

— Adônis! — Me jogo em seus braços, ele me gira sorrindo. — Está me traindo de novo? — A moça olha para mim e depois para Lucas e faço a melhor cara de inocente. — Poxa amor, você prometeu parar.

— Aí, sinto muito eu não sabia. — diz a moça sem graça e xinga Lucas, saindo.

— Qual é Ruiva! — Lucas reclama, mas sorri.

— Qual é você, Lucas! — Bato em seu peito. — Te livrei de uma roubada, a mulher é casada. — Lhe dou um soco no peito. — Esperto.

— Como deixei passar esse detalhe? — diz piscando várias vezes e dou risada.

— Está meio desligado esses dias hein! Quer contar o que está havendo?

— A AnJu, está me endoidando. — Passa a mão sobre os cabelos e senta ao meu lado. — Disse que vai ficar noiva, dá pra acreditar?

— E daí, ela está namorando há um tempo, Adônis, normal querer casar e tal. — Sento olhando em volta.

— Sim, mas ela poderia muito bem querer isso, só para ela. — Senta comigo. — O que se passa na mente dela para achar que eu preciso casar?

Juro que tento não rir da cara dele, mas é quase impossível. Acabo gargalhando.

Ficamos mais um tempo conversando, e claro, aproveitei para tirar onda com a cara de Lucas, só que logo ele saiu para ver algo com um dos meninos e fiquei olhando minhas mensagens.

Erick Lindo

Ei pq me ignorando?

Hel vai ou não, porra?

Não vou, você disse que eu estava parecendo uma vadia

Foi o modo de dizer que estava sexy Cachorrinha

Minha vadiazinha linda

Gostosa

Não quero saber, não gostei

Ok, não te chamo mais de vadia

Só que estava te elogiando

Erick, tenho aula Tchau

Vou descolar um lugar legal p vc

Que horas vem?

Não vou

Vejo Luíza chegando e vou até ela.

Somos amigas demais agora, mesmo ela não gostando de Erick, ela é especial para mim. Estar perto dela me faz sentir bem como se pelo menos alguém na vida confiasse em mim, por isso não consigo lhe dizer sobre minha moto, acho que ela vai começar me achar irresponsável também.

Ela senta à mesa comigo e fico preocupada, ela está com um resfriado péssimo, acho até que nem pode ser chamado de resfriado.

Começamos conversar e depois que explico que vou a casa dela e o motivo, mas uma vez ela diz o que pensa sobre Erick.

— Seja como for... — diz ainda deixando claro que não gosta de Erick. — Sempre é bem vinda lá em casa sabe disso. — Depois de limpar a mão com álcool em gel, segura a minha mão. — Agora gostaria mesmo que ele saísse da sua vida...

— Sei que pensa que ele não gosta de mim...

— Não sou só eu. — Começa espirrar, descontroladamente. Mudo de assunto logo para não me chatear mais.

Às vezes, acho uma perca de tempo ficar com Erick, ele é carinhoso, tem uma pegada ótima na cama, mas tem horas que me irrita com facilidade.

Fico insistindo que ele não é um cara ruim, porque no fundo eu sei que não é, mesmo assim não quero falar sobre isso agora.

Volto provocar Luiza com o apelido besta que dei a ela e logo Lucas volta me ajudando na provocação. Só que ele não demorar muito para ser requisitado por uma moça loira e sai ainda mais convencido que o normal.

Lucas é lindo. Um verdadeiro pedaço de mau caminho, e o pior é que ele sabe exatamente o poder que tem. Só que além de lindo é um safado incorrigível e sabe exatamente como tratar as mulheres que pega. É um galinha, sem vergonha, só que sabe até onde ir. Tem um respeito acima do normal quando quer.

— Fico cada dia mais impressionada com Lucas. — digo e tento prender o riso, sem sucesso.

— Eu não me impressiono mais. — diz, assoando o nariz de novo. E claro, aproveito.

— Bem... Agora falta só você sair dessa e perder logo está virgindade, Emy.

— Cala está boca, Hel — volta tossir.

— Fala sério! — Reviro os olhos. — Quando foi à última vez que você saiu?

— Saio todos os dias. — disfarça ainda tossindo.

— Emy, você sabe perfeitamente que eu disse, sair com um cara, tirar a roupa toda, transar até suar. — Ela fica vermelha. — Não sair comigo ou com o Cá. — a impeço já sabendo sua graça. — Menos ainda sair para trabalhar.

— Faz um tempo já. — Admite, finalmente.

— Perfeito! — Bato na mesa, sentindo-me renovada.

Queria sair hoje para tomar uma cerveja e até relaxar com Erick, mas ele me irritou e só por isso amanhã vou estar ocupada e não vou sair com ele.

— Amanhã sairá comigo, vamos achar um gatinho para tirar essa sua virgindade!

— Amanhã, estarei menstruada então. — diz zoando.

— A não vai estar mesmo. — Começo rir, enquanto falo. — Sei a data da sua menstruação e não é amanhã, querida.

Para meu azar ela já tem um encontro, e como é com um cara e não com trabalho, deixo-a em paz.

Lucas volta rápido e aproveito para zoar sua masculinidade, claro que, ele nem se abala.

Acho que Luiza e Lucas, tem tudo para dar certo. Ele é protetor, ela é geniosa, porém, quando estão juntos parecem perfeitos.

Ainda acho que quando Luíza disser talvez, Lucas vai se esforça para o sim.

— Lu?! — Luíza não completa, mas nem precisa, nós três sabemos que Marcelo não é a melhor das companhias.

— Fica tranquila, Emy. — Beija a mão dela. — Só vai levar dois minutos.

— Você prometeu. — Luíza volta tossir, nos trata como se fossemos seus filhos, e a respeitamos da mesma forma.

Lucas explica ser apenas algo para uma das festas idiotas de Marcelo e logo sai. Acabo dizendo a ela mais uma vez o quanto acho os dois perfeitos um para o outro.

— Ainda assim acho que se desse uma chance a ele, seria feliz...

Meu celular toca e vejo que é Erick, acabo fazendo uma cara feia, pois, não queria falar com ele, mas se não atender o louco vai vir aqui no meio da aula.

ELE – Porra! Me deixou falando sozinho, Helen!

EU – Oi para você também.

ELE – Qual é Cachorrinha? Já te pedi desculpas.

EU — Já desculpei, agora tenho aula.

ELE — Vai vir para o Universo Geccy?

EU — Não. Vou sair com uma amiga.

ELE — Ah qual é Helen, vai sair com aquele loiro imbecil, eu tô ligado, por isso colocou essa roupa de vadia.

EU — É assim que se desculpa?

ELE — Já disse que estava gostosa, mas achei que eu era sua prioridade.

EU — Não vou sair com ninguém, Erick.

ELE — Acabou de dizer que vai sair com uma amiga. Aposto que é com uma amiga que tem pau, espero que aproveite bastante sua noite. — Desliga.

Olho para o telefone, ainda irritada com isso.

Esse relacionamento já está mesmo me cansando, vou falar com a Emy, hoje sobre isso, ela sempre tem os melhores conselhos, mesmo que eu raramente os escute na integra ela sempre está além do que eu penso.

Erick, é lindo e romântico, às vezes, mas tem dia que só quer me comer, como diz ele, o sexo é bom, mas sinto que falta algo. Não tive muitas experiências antes dele e as que tive foram com caras não tão experientes também, só que de uns tempos para cá sinto que está faltando algo, que só o sexo como está, não está bom.

Olho mais uma vez o celular desligado, e respiro fundo, preciso tomar uma decisão séria na minha vida, Erick, não parece interessado em algo realmente sério e sinto que estou perdendo muito tempo nesse relacionamento.

Mesmo tendo combinado que sairíamos com outras pessoas para que os fotógrafos não ficassem na cola, eu nunca sai com outro cara, nunca achei isso correto, sei lá sinto como se tivesse o traindo, mas Erick, sempre que pode está com uma menina nova, juro que tento me controlar quando sei, mas às vezes meu controle passa longe. Sei que aceitei no começo, mas já está me cansando.

Vou para sala de aula, agora decepcionada comigo, talvez eu seja mesmo a menina irresponsável e mimada que todos dizem.

O abraço de Luíza me faz sentir melhor, realmente ela tem o dom de melhorar as coisas, mesmo que não tenha noção disso. Presto atenção à aula, pois preciso tirar notas melhores ou meu pai vai começar me dar sermão novamente. Estou fugindo de ir à empresa tem meses, sempre dando desculpa que estou estudando, então melhor correr atrás logo.

Agora temos um novo integrante, então passamos de trio para quarteto, claro que, acho que o cara não vai durar nada, além de estar babando na Lu, o cara parece um nerd, vai pirar logo, estando perto de mim e de Lucas. O tal Alexandre, é muito sério e quase não fala, mas também deve saber apenas falar sobre livros e estudo no mínimo, tem cara e nerd mesmo, na real.

Saio no intervalo para falar com Erick, novamente, mas meu pai me liga e claro não posso deixar de atender.

EU — Paizinho, lindo, como vai?

ELE — Estou bem meu docinho, estava te esperando na empresa hoje. O que houve?

EU — Aí papai, desculpa estava distraída com os estudos novamente, logo vamos ter provas e ainda tem o trabalho no centro de idosos. — Dou uma desculpa. Na verdade estava fazendo inscrição para a próxima corrida e fazendo os testes.

ELE — Ah, certo, querida, entendo, seu curso é muito complexo mesmo. — Ele parece feliz e me sinto mal agora. — Mas então... Quando vai vir fazer seu estágio? Não vai mais fazer o estágio na sua própria empresa?

EU — Vou sim, papai, vou apenas esperar mais um pouco, não me sinto segura.

ELE — Mas, querida não tem um prazo para isso?

EU — Tem sim papai, mas sabe que aqui começamos o estagio já no inicio mesmo e sempre acompanhado de um profissional já formado, aí não tem um profissional.

ELE — Era isso que estava querendo te mostrar, mas como você nunca vai a empresa filha fica difícil. — ele ri e me encolho. — Contratamos um profissional para estar pelo menos uma vez na semana lá conosco, queria que fosse conhecê-lo.

EU — Papai, não sei se estou pronta para isso.

ELE — Querida, você está se esforçando muito eu tenho visto, e o Geraldo, é um profissional maravilhoso. — Continua falando e já imagino um velho gordo pelo nome. — Vai te ajudar mais.

EU legal pai. — Vejo Alexandre saindo para o banheiro e vou falar com ele. — Me diz o dia que preciso ir conhecer o tal, Geraldo.

ELE — Vou ver com ele e te digo filha. — Sigo Alexandre e tenho que desligar logo ou ele vai entrar no banheiro antes. — Estou orgulhoso de você filha. — Fala e desliga.

Ainda não sei como reagir com os elogios do meu pai, principalmente quando sei que não estou sendo mesmo tão esforçada quando tenho dito.

— Ei, Xande! — Grito antes de ele entrar. — Aí cara, espera. — Para na sua frente. — Você é sempre tão sério assim ou só está a fim de foder a Lú? — Se é para entrar na galera que saiba onde está se metendo.

— Meu nome é Alexandre, senhorita Helen. — Como eu disse nerd. Aff que cara irritante. — Não quero foder sua amiga, como diz, poderia me casar com ela se ela quisesse, não sou desse tipo aí.

— Alexandre, Xande, Lê... Tanto faz. — Falo provocando notando que não gosta e então lhe dou o apelido perfeito, vamos ver até onde ele aguenta me encarar. — Seguinte senhor "general carrancudo" A Lú é minha amiga e não pense que me engana com essa sua cara de certinho, não. — Fico séria afundando o dedo em seu peito. Claro que não consigo parece uma parede de concreto. — Ela é legal cara, não vai magoá-la, entendeu?

— Não pretendo fazer isso senhorita "alegria em pessoa" — Outro que me acha mimada quer ver? — Vem cá, você é sempre sem noção assim ou só quando está naquela coisa asquerosa de duas rodas, que perde o restante do cérebro que tem?

Paraliso por completo, como ele sabe da minha moto? Estou tomando um cuidado do caramba para ninguém vê-la comigo.

— Como sabe da minha moto? — O encaro ainda perplexa.

— Você quase acaba com a pintura do meu carro quando passou para o estacionamento. — Ah! Está explicado o nerd é o lerdo que estava na minha frente e quase arranha, minha bebê. — Não tinha como não notar aquela coisa.

— Minha GSX-R, não é uma coisa, é uma máquina potente que dá muito mais prazer que alguns marmanjos, como você. — Quem ele pensa que é para falar assim da minha bebê? — Vocês velhos, são realmente chatos.

— E vocês crianças, realmente não sabem usar o cérebro. — Passa por mim irritado, mas estou bem mais.

— Espera. — Saco. Mal o conheço, e vou ter que suborna-lo, que ótima primeira impressão, Helen. — Não conta a ninguém sobre minha moto.

O cara é mesmo um pé no saco viu, ele além de nerd sabe ser irritante, ergue a sobrancelha para mim e cruza os braços me mostrando um sorriso de lado, outrora poderia até me encantar com seu sorriso lindo, mas agora preciso agir direito.

legal, quanto você quer? — Pego minha carteira de dentro da saia e ele segue minha mão com o olhar. — Queria estar no lugar dela, né? — Digo apenas provocando mesmo, ele não faz meu tipo nem de longe. — Sinto muito cara, já tem dono. — Pisco para ele. — Quanto vai querer para calar a boca?

— Você me chama de velho, fala que não sei dar prazer a uma mulher, diz que vou magoar sua amiga e ainda me chamou de carrancudo. — Começa pontuar e acho que estou lascada agora. — Por que acha que ficaria de boca fechada, tendo uma informação tão valiosa contra você?

— Todo mundo tem seu preço. — digo engolindo em seco, se não o convencer, vou ter que preparar bem meu psicológico.

— Não quero nada seu, Helen, pode ficar tranquila não vou contar... — Entra no banheiro.

Duvido que seja assim tão fácil, o cara vai usar isso contra mim, tenho certeza, não confio nessa carinha de santo dele.

— Qual seu problema? — Entro no banheiro. — É só falar quanto quer!

— Você está no banheiro errado, senhorita "tenho dinheiro e posso esbanjar". — Reviro os olhos com seu sarcasmo e vou até a pia sentar para conversarmos. Não saio daqui até ele me garantir que vai mesmo ficar calado. — Será que pode dar licença? — Me olha pelo espelho a frente dele.

Ainda bem que banheiro de homem tem esse negocio de urinar em pé. Ele fica de costas para mim e posso ver sua cara no espelho, enquanto fala comigo, assim posso ter certeza se mente ou não. O espelho não pega o corpo todo, vai apenas até o estômago, mas assim que sentei, ele meio que virou e notei que está excitado.

Será que ficou assim por que o enfrentei lá fora? Ou será que está pensando tanto na Lu, por isso veio ao banheiro para dar uma aliviada. Cara, acho que deveria mesmo ter esperado lá fora. Juro que não queria reparar nisso, menos ainda no fato dele estar pensando na minha amiga, mas fazer o quê? O cara tem um pau grande e ficou bem evidente.

— Eu espero, pode terminar. — Digo tentando disfarçar o que vi.

— Aqui é um lugar de privacidade, você pode esperar, lá fora. — Olha para baixo e penso em sair para deixá-lo bater uma, sozinho, mas como estou a fim de ver até onde ele consegue me encarar, resolvo provoca-lo mais.

— Qual é Xande, vocês mijam um vendo o pau do outro, qual o problema de eu estar aqui? Nem estou vendo seu pinto.

legal. — Acho que não foi boa ideia, ele vira e ainda está excitado dá para ver em sua calça. — O que você quer, Helen? — Para na minha frente, muito, muito próximo mesmo. — querendo foder com minha mente ou está a fim de ser fodida aqui sem se importar em ser pega? — Sua voz sai mais grossa e sinto meu corpo reagir de uma forma diferente da que planejei.

Sinto meus seios eriçados e minha calcinha ficar úmida. Mano, isso é surreal, estou excitada com apenas uma frase dita por um cara nerd e irritante. Preciso mesmo dar um rolê hoje. Acho que vou sair com o Lucas ao invés de ir com a Luíza para casa.

— Você não faz meu tipo, Xande — falo me controlando e desço da pia —, mas disse que não vai contar sobre minha moto, espero que seja homem de palavra. — falo e saio rápido.

Acho que estou mesmo ficando louca. Como pude entrar no banheiro masculino só para defender minha moto e pior como pude ficar excitada com um cara idiota como Alexandre?

Antes de ir com Luíza para casa dela paro no estacionamento e confirmo com Alexandre se temos um acordo mesmo, para isso precisei me desculpar por tê-lo ofendido no intervalo, e claro, precisei me controlar para não encará-lo, já que ainda estou com vergonha de mim mesma por ter me excitado com ele. Espero que ele não tenha notado.

Porém, hoje realmente não está parecendo um dia promissor.

Briguei com Erick, Lucas vai sair com o novato então não pude ir junto já que meu corpo está bem estranho perto dele e para piorar Luíza está gripada e William veio busca-la, com certeza imaginando que poderia passar a noite com ela, que merda de amiga estou sendo hoje.

Só que Will, está dando mancada, conhecendo Luíza como conheço, a pior coisa que ele faz é querer controlá-la e por outro lado Luíza está sendo bem teimosa. O cara é incrível e ela está o afastando, novamente com medo do que Fernando fez a ela. Sei que deve ser barra, mas nem todos os homens são iguais.

Quando consigo dizer à William o que penso entro e sento no sofá, pego o note da Lu e começo ver as anotações dela sobre as aulas, são bem melhores para estudar. Não demora, ela sai do banho e deixo o computador de lado. Preciso mesmo de uma conversa séria com ela.

— Qual é seu problema Luíza Emily? — Levanto.

— No momento essa gripe idiota. — Disfarça, sem responder.

— E essa gripe te deixou idiota também? — Ergo a sobrancelha e cruzo os braços.

— O que é Hell? Qual o seu problema? — Vai para a escada, fugindo de mim.

— Vai espantar o cara mesmo Lu?

— Não sei do que... — Tenta fugir.

— Sabe perfeitamente, senhorita... — Ergo as mãos para o céu. — Se gosta dele para de graça e cai logo de cara nisso... Agora se não quer nada, fala logo Lu, não fica fazendo jogo. — Uau, acho que Deus que falou aqui agora, nem parece eu falando.

— Não estou faze...

— Ahhh, está sim... Qual é Lu? — Começo pontuar nos dedos o pouco que notei. — O cara. Te adora. Te conhece. Gosta do seu filho. Não gosta do seu ex, mas o tolera... — Reviro os olhos. — O que está rolando? Porque faz isso? — Fico impaciente.

— Hell — Suspira cansada —, estou gripada, cansada, com dor de cabeça, e ainda trabalho amanhã. — Ela tem razão, mas sei que está fugindo de novo. — Podemos falar disso outra hora?

legal — Concordo suspirando —, mas me responde uma coisa. Você pretende dar uma chance a ele?

— Estou pensando nisso. — Diz meio apreensiva. Fico chateada por notar o tamanho do estrago que o idiota do Fernando fez.

— Lu, se não está pensando em deixar o cara tentar ser mais que amigo, avisa logo, não seja injusta. — Ela começa espirrar e lembro-me que tenho que cuidar dela hoje, chega de sermão. — Não seja injusta. — digo mais uma vez e vou prepara o chá de família. — Vou fazer um chá para você, é receita de família e amanhã estará inteira.

Luíza sobe e depois de achar todos os ingredientes, que graças a Deus na casa dela tem de tudo, deixo o chá ficar morno para ela não reclamar tanto, então subo e lhe entrego.

— Que coisa é essa? — Faz careta, assim como eu fazia para minha avó.

— Não pergunta, só beba. — Entrego na mão dela. — Já deixei no ponto de beber para não dizer 'está quente Hel' — Imito a voz dela.

Ela volta espirrar antes de me responder ou ficar brava, mas logo em seguida pega o copo e bebe de vez.

— Muito bom. — Entrego o copo a ela. — O que é?

— Segredo de família, não posso contar — digo sorrindo —, mas garanto que estará nova pela manhã se seguir a regra. — Coloco o copo sobre a mesa de livros.

Explico que não pode sair da cama antes de amanhecer e que não pode pegar friagem ou vai piorar, ela se espanta, mas logo compreende e volta deitar.

— É um bom argumento.

— E por falar em argumento, qual o seu? — Pego mais uma vez em seu pé com relação ao William. Ela exagerou há pouco. — Qual o seu para tratar o William, daquele jeito?

Demoro mais um tempo mostrando a ela que o exagero dele talvez, não tenha sido assim tão exagero. Ela concorda e diz que vai de desculpar. Confesso que isso me faz dormir mais tranquila, quero que ela seja feliz e Will parece que pode ajudar com isso.

— Não faça besteira Lu o cara é legal e talvez seja um anjo enviado por Deus para finalmente você ser feliz. — digo antes de fechar os olhos. — Boa noite, Virgem. — falo seu apelido, rindo.

Estou mais uma vez na sala de aula e muito concentrada no teste, desta vez, preciso muito tirar nota máxima, meu pai disse que se orgulha de mim e quero mesmo lhe dar orgulho.

Uma sombra para na frente da minha mesa e sou obrigada a levantar o olhar. Não pode ser a professora dizendo que acabou a hora do teste, já que acabou de iniciar.

Ergo o olhar e é o Xande me encarando com seu sorriso de lado.

— O que você quer Xande? — digo para provoca-lo o apelido que não gostou.

— Quero tirar sua roupa todinha e foder você com força bem aqui e agora. — Levo um susto e olho para os lados, não estou mais na sala de aula nem em um teste e sim no banheiro novamente e ele já está entre minhas pernas só esperando minha permissão.

— Está louco, Xande? — Olho para os lados, não tem ninguém. — Estávamos em um teste, agora mesmo.

— Estou sendo testado desde que te vi naquela moto maravilhosa lá fora. Estava louco por você e nem me dá bola. — diz capturando minha boca em um beijo de tirar o folego. — Então está a fim de uma rapidinha aqui, antes do teste? — Encosta mais sua ereção entre minhas pernas me puxando mais para a beira da pia.

Acabo gemendo com o contato e enrosco minhas pernas em sua cintura, minha mão abre sua camisa e vejo seu peito forte e definido, ele sorri para mim e acabo me perdendo naquele sorriso bobo.

— Vamos ter que ser rápidos, consegue me fazer gozar rápido, Alex?

— Você me dirá isso. — Morde meu lábio e sua mão afasta minha calcinha. — Talvez seja um pouco incomodo no começo para você, sou um tanto grande. — diz se gabando. — Você está bem molhadinha, vou adorar deslizar aqui dentro. — Passa o dedo por meu clitóris e solto mais um gemido.

— Anda logo Xande, não temos muito tempo.

— Como quiser, Helen. — Ele se posiciona e entra aos poucos me preenchendo por completo e vou sentindo ainda mais tesão. — Você é muito apertada Helen. Uma delicia. — Entra mais e gememos juntos.

Acordo, espantada. Dou um pulo da cama e olho para o lado como se aquilo pudesse mesmo ter ocorrido. Passo as mãos sobre o rosto e fico atordoada, como isso pode ser possível? Nunca tive um sonho tão real e nítido dessa maneira, cada detalhe e frase ainda está nítida em minha mente. Preciso fazer isso sumir.

Olho para a cama lembrando-me que estou na casa de Luíza e que ela deveria estar na cama ao meu lado, mas não está.

Vou ao banheiro e nada. Quarto do Carlos, nada. Faço isso em todos os cômodos e não a encontro, então algo me diz que tem coisa errada aí. Pego o telefone e ligo para o celular dela, ela não anda sem ele de jeito nenhum e quando atende, já falo irritada.

Helen — Onde você está Luíza?

Luíza — O Cá está bem?

Helen — Dormindo. — Droga! Acabei a preocupando mais. — Onde diabos se meteu?

Luíza — Vim buscar o Lucas

Helen — Vim aonde?

Luíza — Já estamos chegando em casa. — Ótimo vou matar o Lucas quando chegar. — Menos de três minutos estamos ai.

Helen — Ótimo. Dá tempo de amolar a faca para mata-lo. — desligo.

Lucas, às vezes, me tira do sério, mano como pode tirar a Lu da cama de madrugada? Ainda mais com ela doente como está.

Somos um grude, os três, é um fato e fazemos tudo um pelo outro, mas agora estou pensando seriamente em matar um deles.

Deixo um edredom sobre o sofá já imaginando que Luíza vai voltar pior do que quando saiu e desço para espera-los. Assim que chegam coloco a mão na testa de Luíza e graças a Deus, está sem febre. Olho séria para Lucas e subo com Luíza lhe entregando o edredom.

— Você está gripada e tomou o chá, não podia ter saído da cama, além do mais, poderia ter me chamado.

— Do que iria adiantar, você não dirige... — diz Lucas, entrando em seguida.

— E você — digo irritada com o comportamento dele. — É um idiota que só usa o pinto ao invés da cabeça.

— Cala a boca, você não sabe de nada. — Lucas se defende meio irritado.

— Eu sei que você é tão idiota que age sem pensar e acaba fazendo mal as pessoas. — Luíza se encolhe, numa crise de tosse violenta. — Olha o que fez com a Luíza, ela tomou um chá medicinal, seu idiota, e não podia levantar da cama até de manhã, mas graças a você. — Aponto o dedo no peito dele irritada e vou até minha amiga. — Está pior... Emy, olha para mim querida. — A encaro, preocupada de verdade. — Escuta, quero que vá deitar, ouviu.

— Eu vou, mas o Lucas... — outro ataque de tosse.

— O Lucas vai ficar bem, não vou matá-lo até amanhecer, prometo, vou deixar você fazer as honras.

Luíza sobe para dormir e encaro Lucas, muito séria.

— Acho bom ter uma boa explicação Lucas. — Paro na frente dele sem paciência. — Por que não ligou para mim? Sabe que a Emy, está doente.

— Achei que ela iria com você.

— Exatamente onde ela foi?

Westminster. — Se joga no sofá.

Porra, Lucas. Você conseguiu superar suas idiotices. — Abro a geladeira e pego algo para comer. Sempre como quando estou irritada. — De todos os lugares do mundo, você precisava ir ao pior de todos?

— Foi tudo muito rápido. Acabei gastando demais no jantar com a mina lá. Aí fomos para o AP dela e depois ela disse que queria sair de novo. Fui com ela e quando vi estava lá. — O encaro, ainda irritada. — Eu estava sem cartão e sem grana, lá os caixas não tem biometria e não dava para sacar, o jeito foi ligar para a Lu.

— Isso comprova o que eu disse sobre você só pensar com seu pau. — Termino de tomar o iogurte. — Sério mesmo na hora de voltar a usar a seu cérebro, Lucas. — Pego uma banana. — Aquele lugar é uma merda, viu só onde seu pau te levou de novo?

— Como eu ia saber que a louca gostava de lá! — Levanta gesticulando.

— Precisa parar de usar seu pau para pensar imbecil! — quase grito e lembro que a Lu e o Cá estão dormindo. — Olha, quer saber, não vamos mais discutir. Só vamos torcer para a Lu não piorar, OK? — Vou ao quarto e pego um edredom e um travesseiro. — Me diz só uma coisa. — Jogo para ele.

— O que Hel? — Me encara suspirando.

— Como foi estar lá novamente?

— Péssimo. Eu quase surtei ao ver tudo de novo. Só queria sair de lá.

— Adônis. Gosto de você, mas sério, tenho medo de que posso ter uma recaída.

— Ei, Ruiva. — Ele levanta e beija minha testa. — Fica tranquila. Não vai acontecer. — Me dá aquele sorriso cínico. — Quando eu quase surtar, lá estará você com sua loucura para me dar um soco. — Acabo rindo. — E se não tiver você tem a Luíza com seu sermão de duas horas. — Agora rimos os dois. — Desculpa, preocupar vocês duas. Vou parar de usar meu pau com tanta frequência.

— Vai virar padre? — Brinco com ele.

louca? Queimaria no inferno por invadir o lado das freiras. — Beija minha testa. — Boa noite Ruiva, cuida da Lu.

— Não vai embora não. — Seguro sua camisa. — Prometi a Luíza que deixaria você vivo para ela.

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