Capítulo 49: O Pico do Amor
1282 palavras
Após uma árdua batalha contra os ataques de Gabriel, Lúcifer decidiu buscar refúgio em um lugar que poucos ousavam explorar: o Monte da Árvore do Amor. Este era um lugar misterioso, envolto em uma aura de magia e mistério, situado no pico mais alto do céu, onde as nuvens pareciam acariciar os topos das montanhas com seus véus etéreos.
Ao se aproximar do Monte da Árvore do Amor, Lúcifer sentiu uma sensação de calma e serenidade envolvê-lo, como se o próprio ambiente estivesse impregnado com a essência da vida e do amor. As árvores que pontilhavam as encostas da montanha pareciam pulsar com uma energia vibrante, enquanto as flores exalavam fragrâncias hipnotizantes que dançavam no ar.
No topo da montanha, erguia-se majestosa a Árvore do Amor, uma gigantesca árvore ancestral cujas raízes se entrelaçavam com as estrelas e cujas folhas reluziam com uma luz etérea. Os ramos da árvore se estendiam em todas as direções, criando um dossel exuberante que abrigava um santuário de vida e magia.
Ao redor da Árvore do Amor, pequenos riachos serpenteavam entre as pedras, alimentando lago cristalinos cujas águas refletiam a luz do sol em cores cintilantes. Borboletas multicoloridas dançavam entre as flores, enquanto pássaros mágicos entoavam melodias encantadoras que enchiam o ar com sua doçura.
E em meio a toda essa exuberância da natureza, algo ainda mais extraordinário chamou a atenção de Lúcifer: a Capivara Mágica. Esta criatura peculiar, com sua pelagem macia e olhos brilhantes, parecia flutuar graciosamente entre as copas das árvores, como se estivesse dançando ao ritmo suave do vento.
Sua pelagem era de um tom dourado reluzente, iluminada pelos raios do sol que atravessavam as folhas, conferindo-lhe um brilho celestial. Suas asas, translúcidas e delicadas, tremulavam como se fossem feitas de luz pura, refletindo todas as cores do arco-íris.
( te apresento a capifada ... a capivara mágica )
A Capifada exalava uma aura de energia positiva e benevolência, como se fosse a guardiã do Monte da Árvore do Amor. Seu sorriso gentil irradiava bondade e compaixão, e seu olhar profundo parecia carregar a sabedoria dos séculos.
Lúcifer sentiu-se imediatamente cativado por essa criatura encantadora, cuja presença transformava o ambiente ao seu redor. Ela era a personificação da harmonia e da magia que permeavam aquele lugar sagrado, e sua simples existência era um lembrete da beleza e da maravilha do mundo celestial.
Neste lugar de mistério e maravilha, Lúcifer encontrou o refúgio que tanto buscava. Ali, entre a natureza exuberante e a magia latente, ele esperava encontrar as respostas que tanto almejava, enquanto a Árvore do Amor sussurrava segredos ancestrais que ecoavam nos ventos celestiais.
Retirando o colar presente de Sophia, uma lembrança preciosa de sua querida filha, Lúcifer se viu envolto por uma onda de saudade e ternura. A imagem da pequena Sophia, com seus risos infantis e sua inocência cativante, aquecia o coração de Lúcifer com um amor puro e genuíno. Era estranho como aquele simples objeto podia evocar tantas emoções dentro dele, lembrando-o da responsabilidade e do amor que sentia por aquela criança especial. Era como se cada brilho daquela joia reluzente contasse a história de um vínculo inquebrável entre pai e filha, um laço que transcendia o tempo e o espaço. E, ao segurar aquele colar em suas mãos, Lúcifer sentiu-se mais determinado do que nunca a proteger e cuidar de Sophia, sua amada filha, custasse o que custasse.
É curioso como esse sentimento por essa menina, é como se ela fosse minha filha a vida toda, não sei como isso floresceu, mas realmente é o que meu coração mais sincero nutre por ela.
Observando a foto tirada no shopping, onde ele segurava Sophia em seus braços e Charlotte estava abraçada a ele, Lúcifer sentiu um aperto no peito diante da imagem da mulher que era seu mundo.
Charlotte, minha Charlotte...Charlotte não era apenas alguém em sua vida; ela era a própria essência de seu ser. Era o sol que iluminava seus dias mais sombrios, a estrela guia que o conduzia pelos caminhos tortuosos da existência. Seu amor por ela transcendia qualquer explicação racional, mergulhando nas profundezas de sua alma e ressoando em cada batida de seu coração. A simples ideia de perdê-la era como se o próprio mundo estivesse desabando ao seu redor, um abismo sem fim de desespero e dor. Para Lúcifer, Charlotte era mais do que uma companheira; ela era sua vida, sua razão de existir, e ele estava determinado a lutar por esse amor com todas as forças de sua alma imortal.
Uma única lágrima, carregada de angústia e amor, deslizou silenciosamente dos olhos de Lúcifer, traçando um rastro de dor e determinação em seu rosto. Naquele momento solene, ele compreendeu que sua jornada não se resumia apenas a salvar Charlotte, mas sim a redimir-se de suas próprias falhas e medos. Prometeu a si mesmo que enfrentaria os abismos mais profundos do inferno, se necessário, para proteger aqueles a quem amava. Sua devoção por Charlotte era uma chama ardente que queimava em seu peito, uma força indomável que o impelia a lutar contra as trevas que ameaçavam consumi-la. Em seu coração, ele sabia que não havia obstáculo grande o suficiente para deter seu amor, nem mesmo os próprios demônios que o assombravam.
Entretanto, Lúcifer não fazia ideia de que, naquele mesmo instante, uma lágrima solitária escapava dos olhos de Charlotte, mesmo em seu estado de coma. Uma sensação indescritível de amor e calor a envolvia, como se uma força maior estivesse lhe dando forças para lutar pela vida. Charlotte sentia-se amada de uma maneira que jamais imaginara, e essa certeza a impulsionava a lutar contra as trevas que ameaçavam consumi-la.
Enquanto Lúcifer se entregava à intensidade de seus sentimentos, uma cena comovente e silenciosa desenrolava-se ao lado de Charlotte, que jazia em seu estado de coma na UTI.
Uma única lágrima, transparente como a mais pura emoção, escapava de seus olhos cerrados, testemunha silenciosa de um amor profundo que transcendia as barreiras da consciência. Mesmo imersa na escuridão de seu próprio ser, Charlotte era envolvida por uma aura de amor e calor, uma presença reconfortante que a acalentava em meio ao desconhecido. Era como se uma força maior, invisível aos olhos, a abraçasse com ternura, insuflando-lhe coragem para enfrentar os desafios que a aguardavam além do véu da inconsciência. Naquela delicada manifestação de emoção, estava contido o eco de um amor eterno, uma ligação indissolúvel que transcendia os limites da existência.
Seu coração, apesar de silenciado pelo estado de inconsciência, batia em harmonia com os sentimentos que a envolviam, uma sinfonia de emoções entrelaçadas em um só compasso. A cada batida, ela podia sentir a dor e a saudade que Lúcifer carregava em seu peito, assim como a força avassaladora de seu amor, que pulsava como uma luz brilhante em meio à escuridão.
Mesmo sem poder abrir os olhos, ela experimentava um aperto no peito, uma sensação de plenitude e completude que transcendia os limites da compreensão humana. Cada respiração era um testemunho silencioso do laço indissolúvel que os unia, uma ligação que se estendia além das fronteiras do tempo e do espaço. E assim, mesmo imersa na imensidão do coma, Charlotte sentia-se segura e amada, envolta pelo calor reconfortante do amor de Lúcifer, que a acompanharia em cada batida de seu coração.
Enquanto Lúcifer se refugiava no Pico do Amor, Charlotte encontrava forças em sua própria determinação e no amor que a rodeava, mesmo que fosse invisível aos olhos humanos. O destino de ambos estava entrelaçado de uma forma que nem mesmo o abismo do inferno ou a imensidão do céu poderiam separar.
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