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Capítulo 3

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Ao andar pelo quarto eu me permitia ter muitas lembranças de meu passado. Passo a mão pelas paredes do cômodo e me permito sentir a energia do ambiente.

Lembro de uma vez em que fiquei o dia todo emburrada dentro dele porque mamãe não deixou que eu ficasse o fim de semana na casa de Kriss. E de quando chorei a noite toda por ter uma briga feia com Millie. Sorri ao lembrar de Millie e Kriss. Elas certamente me faziam feliz em minha juventude, agraciando-me com suas companhias. Millie mais do que Kriss, apesar de eu sempre ter considerado Aurora como melhor amiga. Era uma ligação que só nós duas, irmãs, tínhamos.

Lembro-me das conversas durante os bailes:

— Você viu que ela não dançou com ninguém? Com certeza será uma solteirona. — Kriss tinha o hábito de fazer comentários maldosos sobre as pessoas.

Aquilo era uma coisa recorrente apesar de que com o tempo fossemos nos acostumando com o ar maldoso de suas palavras. Naquela época, em minha cabeça, era pior ficar sem ela ao escutar seus comentários sem cabimento. Às vezes fingíamos não ouvir, por ser mais fácil de lidar, mas existiam vezes que não conseguimos não interferir.

— Também não estou vendo você casada para estar falando da solteirice das demais — Rebati irritada com o comentário, mas também com o calor no salão de bailes.

— Eu ainda estou em minha segunda temporada, haverá muito tempo e eu estou esperando a proposta certa. E se eu não estou noiva é porque não quero, até porque já recebi mais de três pedidos de casamento — Ela se exibia.

Eu sabia que muitas das propostas de casamento feitas a Kriss eram por conta de seu grande dote. Seu pai era possuidor de um título de marquesado e a fortuna avantajada da família sempre fora alvo das fofocas. Como a filha mais velha, entre duas mulheres, quem se casasse com ela herdaria uma grande fortuna referente ao site da jovem moça. Não que ela não conseguisse arranjar alguém que a amasse de verdade e sem interesses, mas sua língua afiada e seu olhar superior aos outros diminuíam muito as suas oportunidades de algo legítimo.

— Cuidado para não esperar demais e acabar sendo uma dessas solteironas de quem tanto fala. — Millie adorava provoca-la. E ela sempre caia nas provocações, emburrando logo a cara e ficando de mau-humor pelo resto da noite. Eu e Millie riamos juntas.

Eu não havia tido mais notícias diretas delas, mas ouvira falar que Kriss havia se casado na sua terceira temporada. Eu só não sabia com quem e se o casamento havia sido por amor. De certo modo eu achava errado que casássemos tão cedo, pois não éramos aptas e nem bem instruídas para as dificuldades da vida a dois. Muito nos era escondido até o momento em que tínhamos que ir embora com os nossos maridos. Vendidas através de um dote. Muitas acreditando estar apaixonadas quando não faziam a mínima ideia do que realmente se passava em seus corações, confundindo um pouco de afeto com paixão. Ao sentir a pele arrepiar perto dos possíveis "amados" acreditavam haverem encontrado os homens certos, quando muitas vezes, isso apenas acontecia pela falta de contato corporal com o sexo oposto.

Eu também havia caído nessas armadilhas da minha própria cabeça. Lembro-me exatamente da primeira vez que falei de Phillip para Aurora, de quando entrei em seu quarto, atordoada com a cabeça a mil. Lembro-me de dizer estar apaixonada e de saber que era amor por quando estar em sua presença sentir o coração acelerado, e até a mulher mais bonita de Londres quando olhada por ele. Aquilo era consequência justamente da falta de proximidade com homens já que eu nunca tivera irmãos e nem primos muito próximos. Lembro de ter dito que fora beijada no baile da senhora Armstrong, logo após fugir para o terraço junto a ele. De dizer que o beijo fora mágico, mas avaliando de agora havia sido apenas um beijo normal, visto por uma pessoa ainda de olhos puros.

Mamãe abriu a porta do quarto sem ocasião e me viu observando as ruas de Mayfair pela janela do quarto. Vir-me-ei olhando-a de soslaio, mas sorri ao observar os olhos acolhedores dela. Ela conseguia me tranquilizar com seu olhar.

— Desculpe abrir a porta assim, mas é que tem horas que não acredito que você está mesmo aqui, depois de tantos anos. Eu estava sentada bordando quando me peguei brigando com meus próprios pensamentos. Florence está aqui mesmo, ou estou inventando isso em minha cabeça para suprir o espaço vazio que ela deixou nessa casa quando partiu? Tive que vir conferir com meus próprios olhos.

Os olhos dela pareceram quererem transbordar, mas ela não os permitiu.

— Ah, mamãe! Não se desculpe por sentir minha falta.

Ela vem até mim e me abraça.

— Sinto muito, minha filha.

— Sente muito? — Franzi o cenho. Confusa.

— Por não poder ter te ajudado quando você mais precisou de mim. Eu não sei exatamente pelo que você passou, mas pelos seus olhos tristes, imagino que não tenham sido momentos muito bons.

Não foram, pensei comigo mesma.

— Não sinta, mamãe. Até porque não tinha como você saber, e isso já ficou no passado. Voltei para Londres para ficar. Irei me casar de novo e tentar reconstruir minha vida. Eu ainda sou jovem, preciso me manter de algum modo.

Mamãe me olhou parecendo ofendida.

— Se casar de novo? Você não precisa se casar para se manter. Seu pai e eu nunca lhe negaríamos abrigo, e você ainda tem o seu dote intocado.

— Sei, mamãe, mas pretendo me casar novamente, eu quero progredir ao lado de alguém. Não procuro mais por amor, pois sei agora que ele não é tudo na base de uma relação bem sucedida. Busco companheirismo. E eu ainda não sei quando me casarei, não tenho pressa. Quando a pessoa certa chegar até mim, saberei. Apesar de tudo quero amizade em meu matrimônio.

Ela sorriu tentando ser compreensiva, mas eu sentia que ela não estava a favor de minha decisão. Penso que ela tenha medo que eu volte a sofrer. Para todos os efeitos ela era uma boa mãe.

— Você nos acompanhará no chá? Convidei uma velha amiga e ela adoraria revê-la.

Não. Eu havia negado com a cabeça.

— Me desculpe, mas não poderei ficar. Irei até à casa dos Brandon. Marquei o chá com Aurora.

Ela sorriu novamente, mas dessa vez com alegria. Certamente por ver as filhas reunidas novamente, ela gostava de nossa proximidade.

Elouise me acompanhou até a residência de Charles. Foi tagarelando por todo o caminho sobre como adorou minha mãe. Pois, bem! Aquilo era recíproco. Mamãe também havia adorado a companhia de Elouise, as conversas e os interesses de ambas se encaixavam. Ao subir a soleira da porta, guiada pelo mordomo, fiquei feliz por estar conhecendo onde minha irmã passava grande parte de seu tempo. Fomos recepcionadas formalmente e encaminhadas até onde Aurora estava. Ela logo mandou que trouxessem o chá.

— Fico feliz que tenha aceitado meu convite. É um prazer tê-la aqui.

Assenti. Ela estava sendo formal demais.

— O prazer é todo meu. — Observei a sala onde estávamos, era espaçosa, os móveis de madeira escura davam ao ambiente um ar pesado, apesar de tudo ali ter um pouco de toque feminino. — Onde está Ruby?

— Com a governanta, mas logo mandarei traze-la até aqui. Charles está em reunião no escritório, mas creio que logo se juntará a nós. Querem conhecer o jardim? Provavelmente ele estará bem mais arejado que a casa, eu estou com calor.

Ela se levantou antes mesmo de eu dizer se queria ou não ir. Largamos as xícaras, quase intocadas, de chá. Ela nos mostrou o caminho e disse que voltaria para avisar a Charles onde estaríamos. Assentimos e continuamos o caminho, sozinhas. O cheiro das flores podia ser sentido a metros de distância por conta da brisa do dia.

Certamente era um grande jardim, apesar de não se diferenciar em quase nada dos outros os quais eu já vira. Era bonito, mas não deixava de ser um jardim comum. Sempre imaginei que onde Aurora morasse seria assim, um lugar com um grande jardim. Mas eu sabia que para a minha irmã não havia lugar melhor do que sua residência formal, a propriedade do campo onde ela deveria passar as tardes ao ar livre.

— Eles já terminaram a reunião. Perguntei ao amigo de meu marido se ele não gostaria de se juntar a nós, e ele disse que sim. Espero que não se importem.

— Claro que não. — Eu e Elouise dissemos em uníssono.

— Me desculpe pelo outro dia. Você ficou desconfortável, não foi? — Aurora mordeu os lábios. — Mamãe me contou que você agora é viúva. Sinto muito por tê-la feito ficar triste, e sinto mais ainda pelo seu marido.

— Pois não sinta. Estou muito mais feliz sem ele.

Elouise engasgou com o ar e Aurora deu um meio sorriso. Talvez mamãe já tivesse contado que eu não passei momentos muito bons com ele. Eu sabia que agora elas tinham uma ligação muito mais próxima uma com a outra.

Aurora caminhou até as flores e arrancou um lírio-branco. Trouxe até mim e o colocou entre minha orelha e meu cabelo. Sorrindo com ternura beijou minha cabeça e me abraçou.

Charles apareceu logo em seguida, junto do seu amigo. Eu estava de costas para eles então não necessariamente os vi, mas escutei as vozes graves se aproximarem. De uma maneira estranha senti familiaridade com aquela voz. A voz do outro homem que acompanhava o Lord Brandon. Eles finalmente chegaram até onde estávamos e ao me levantar quase cai para trás. Era o homem. Aquele do jardim, o homem no qual chorei nos braços como uma criança indefesa.

Era ele com toda certeza. Eu nunca confundiria seus olhos escuros, sombreados por um verde acalento. Não pude não me lembrar do lenço — que eu guardara por todo esse tempo. Ele ainda estava junto aos meus pertences. Às vezes, quando não conseguia dormir, eu o segurava nas mãos e tentava imaginar o que o antigo dono dele fazia. Parecia loucura, mas eu sempre me acalmava com aqueles pensamentos.

Quando os olhos dele se cruzaram com os meus, o ar pareceu se esvair de meu corpo, talvez por vergonha ao lembrar dos acontecimentos passados. Talvez por ficar desconfortável com o olhar intenso dele sobre mim. Ele me reconheceu. Percebi pelo seu olhar curioso direcionado a mim e pelo sorriso de canto que ele deu quando viu que eu o estava olhando. Ele estava lembrando-se dos acontecimentos daquela noite no baile.

Os dois nos cumprimentaram de maneira formal. Apenas curvaturas e acenos de cabeça. Eu preferi assim.

— Miladys, esse é meu amigo de infância William Russell, Duque de Bedford. — Todas fizemos uma mesura. — Essa é minha esposa Aurora, que você conhecera agora pouco. Essa é...

— Florence Finch. — William disse em voz alta olhando para mim.

William. O nome era bonito e combinava com o dono. Agora, eu o podia ver com clareza. Tinha um rosto comprido e bem marcado, sobrancelhas espessas, o cabelo era castanho escuro e caia um pouco sobre seus olhos. Ele era alto, mais alto do que eu me lembrara. Os lábios finos faziam o perfeito contraste com seu rosto quando ele sorria de canto. Senti meu corpo tremer.

— Vocês se conhecem? — Charles perguntou intrigado.

— Não como eu gostaria. — William sorriu descontraído. Senti meu rosto queimar.

Então ele quer me conhecer?

— Eu queria a convidar para um passeio. Poderia ser pelo Hyde Park. Aceita? Pode levar uma acompanhante se quiser.

— Por mim tudo bem. — Ele estendeu o braço e eu aceitei de bom grado.

A pele de minha mão tocou seu braço e eu senti meus pelos eriçarem. Por mais que seu braço estivesse coberto pela roupa eu senti uma boa sensação. Nos aproximamos para caminhar lado a lado e seu cheiro inebriante invadiu minhas narinas. Era algo como sabonete e um perfume forte. Não amadeirado. Eu poderia respirar aquele cheiro para sempre.

Ele me ajudou a subir em sua carruagem e Elouise logo depois. Ficamos todo o caminho, calados. Abaixei minha cabeça em um gesto de desconforto por não saber o que falar, mas sempre que subia os olhos via ele me fitar. Era um olhar penetrante, como se ele soubesse de meus maiores pecados. Um calor absurdo pareceu tomar conta do transporte e eu agradeci os céus por escolher um vestido fino e decotado, apesar de ainda ser escuro. Vi ele desviar os olhos rapidamente para meu decote e coloquei a mão sobre ele.

Não o escondendo, nada disso. Pus de uma forma provocativa para chamar mais atenção para meus seios. " Por que eu estava fazendo aquilo, meu Deus?" Parei quando vi que eu estava indo longe demais, ele mordeu os lábios nervoso. A carruagem parou suavemente.

— Chegamos! — Ele praticamente pulou pela porta. Nós estendeu a mão para descermos.

Ao caminharmos um pouco ele novamente estendeu o braço para mim. Aceitei.

— Com licença, comprarei sorvete, depois encontro-me com vocês. — Elouise disse já em uma distância considerável de nós.

Aproximei-me mais ainda de William e senti o calor que seu corpo estava emanando. Eu havia pegado um chapéu de Aurora que parecesse um pouco com o tom vinho de meu vestido. Virei a cabeça na direção dele, tentando o fitar. Ele sorriu quando percebeu.

— Como está seu marido? Ele a acompanhou nessa viagem?

Quase engasguei.

— Me... Meu marido?

— Sim, Phillip Finch. — Ele pronunciou com um tom de voz que não me agradou.

Como ele sabia o nome de meu falecido marido? E se ele perguntou por ele é porque ainda não sabe sobre a morte de Phillip?

— Como, Vossa Graça, sabe o nome dele? — Foi o que eu consegui murmurar entredentes. Ainda anestesiada com o efeito da pergunta.

— Sei de muitas coisas, Lady Florence.

— Não minta para mim.

Ele olhou-me sério. Pareceu medir o valor de suas palavras antes de dita-las em voz alta.

— Você quer mesmo saber? — Eu assenti. — Fui atrás de você, alguns dias depois do baile. Eu precisava saber quem você era ou pelo menos vê-la novamente. Sonhei com você todos os dias da minha estadia na Escócia.

O chão pareceu querer desabar sob meus pés.

— E eu fui procura-la, apenas com o seu nome em mente. Eu estava ficando atordoado. Foi quando descobri que Finch não era o nome de seu pai, mas sim de seu marido. Voltei imediatamente para a Inglaterra.

Soltei seu braço ainda aturdida com as informações. Ele havia ido me procurar?

— Você perguntou por mim?

Ele assentiu.

— Para quantas pessoas?

— Não sei ao certo. Umas três, ou talvez quatro.

— Não deveria ter feito isso. — Cerrei os dentes.

— Por que não?

— É melhor eu ir. — Me afastei mais ainda dele.

— Acabamos de chegar.

— Eu sei, mas é melhor eu ir. — Comecei a dar passos em direção a saída do parque.

Ele não poderia ter ido atrás de mim. Se aquele dia não tivesse o final como havia tido, se Phillip não tivesse morrido e isso chega-se aos ouvidos dele... Ele me mataria. Lembro-me exatamente da vez em que ele ameaçou, com um sussurro no ouvido, logo após se derramar dentro de mim contra minha vontade:

— Nunca pense em fazer nenhuma gracinha para comigo. Se eu descobrir que você me trai... A mato. Sem nem hesitar. Furo sua garganta e deixo que sangre até a morte, agonizando em seu próprio sangue quente.

Se eu fizesse um esforço ainda o podia sentir sobre mim, seu hálito quente em meu pescoço e suas mãos me agarrando contra minha vontade. Tive medo aquele dia, e em todos os demais. Medo que ele tivesse algum informante que me seguisse nas poucas vezes em que eu saia de casa. Medo de falar com alguém e que ele entendesse errado. Eu tinha medo de morrer.

Enquanto saia as pressas a procura de alguma carruagem perdi o ar. Eu não conseguia sair do lugar e nem ao menos respirar direito. Desesperei-me, a cabeça em um turbilhão de pensamentos. Elouise me alcançou e agarrou meus braços.

— Florence o que houve? Lord William me falou que você saiu parecendo atordoada. Pediu que eu vinhe-se ver o que aconteceu.

Mas eu não consegui falar, nenhuma palavra se quer. Senti meus pulmões doerem. William também nos alcançou e tocou meu braço suavemente.

— Ah, meu Deus! Florence você está ficando branca! — Elouise falou ainda segurando meus pulsos. Tirou o chapéu de minha cabeça na tentativa de me ajudar a respirar.

— Respire. Respire. Respire. Puxe o ar para dentro e solte. — William repetia freneticamente enquanto demonstrava seus próprios comandos.

A confusão agora atraia a atenção das pessoas ali presentes, e uma pequena multidão já havia se formado ao meu redor. Olhos curiosos perguntado o que será haver acontecido e cochichos por toda parte.

Gradualmente me acalmei e o ar pareceu voltar aos meus pulmões. De repente senti que meu corpo era pesado demais para que eu o carrega-se sozinha. O alvoroço de pessoas, rapidamente começou a se dispersar. Pendi para o lado, mas ele me segurou. Apoiei meus braços sobe os dois e caminhamos até a carruagem de William. Ele me sentou e segurou minhas mãos com ternura. Acariciando-a com os seus polegares. Apesar de minhas estarem cobertas por luvas, seu toque parecia queimar-me.

— Você está melhor?

Assenti em concordância. Eu estava melhor apesar de ainda sentir uma leve dor no peito.

— Obrigada. De verdade mesmo... Obrigada por novamente conseguir me acalmar em um momento desesperador.

Ele sorriu de canto.

— Aceito os agradecimentos se você prometer que nunca mais me dará um susto como esses.

— Posso tentar. — Sorri realmente me sentindo bem.

— Acredito que já é um começo.

Elouise entrou na carruagem e se acomodou.

— Você não irá conosco em sua carruagem? — Perguntei quando vi que ele não pretendia entrar.

— Não. Vão vocês. O cocheiro voltará para me buscar depois.

Ele se afastou da porta e a fechou com um estalido suave.

— Tudo bem, então. E a propósito queria que você soubesse de algo... — Hesitei por uns dois ou três segundos. — Sou viúva.

A carruagem disparou.

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