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Capítulo 12

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Acordei aninhada a William, seu peito subia e descia em uma calmaria que nunca presenciara antes. Tentei sair do seus braços sem o acordar, mas quando estava prestes a levantar da cama ele me puxou de volta, se pondo sobre mim.

— Pensas que vai aonde? — Ele me beijou de forma mansa, passando a boca por meu pescoço logo em seguida.

— Preciso me vestir, papai chega hoje de viagem. — Mordi os lábios tentando resistir à tentação que aquele homem era para mim. — Realmente preciso me levantar. — Sua boca agora descia pelas extremidades do meu corpo, me fazendo contorcer em desejo a ele. — Talvez eu possa ficar aqui mais um tempinho... — O puxei para cima, agora colando nossos lábios.

— Case comigo e então não precisaremos nos preocupar nunca com interrupções. — Seu olhar transparecia seriedade.

Puxei meu corpo de forma rápida para fora da cama, a fim de me esquivar do assunto, mesmo sabendo que William não esqueceria dessa ideia absurda. Comecei a me vestir rapidamente.

— O que foi? — Ele perguntou um pouco confuso.

— Não vou me casar com você, William. E nem com nenhum outro homem.

— Pensei que fosse o que queria. Não voltaste para Londres a procura de um casamento?

— Isso fora antes. Agora já não penso mais assim.

— Não quero ser somente seu amante. — Ele agora se vestia com um mau-humor estampado na face.

— Meu marido não irá ser. Se não se contenta com isso é melhor que não nos vejamos mais. — Falei entredentes querendo que ele levasse minha palavras a sério.

— Florence...

Saí imediatamente do quarto, interrompendo assim a fala dele. Por mais que eu achasse minha atitude extremamente infantil, não estava pronta para discutir com William sobre casamento. Me dirigi até o quarto de Elouise e dessa vez me lembrei de bater na porta antes. Entrei devagar e suspirei de felicidade por vê-la sozinha.

— Bom dia! — Praticamente berrei ao me acomodar ao ambiente. Ela se virou para mim e pareceu me analisar com cautela.

— Posso saber o motivo de tanta felicidade a essa hora da manhã?

— Nada, só tive uma ótima noite e estou feliz por Anne não estar aqui. Acho que ela não gostou de nós ver tão juntas no outro dia. — Sorri ao me lembrar da cena.

— Eu já conversei com ela, não se preocupe. A cena de ciúmes não irá se repetir, já expliquei que o fato de que eu considero você como minha irmã não anula a amizade que nutro por ela.

— Fico muito feliz com a notícia. Me prometa que nunca deixará nenhuma outra pessoa ficar entre nossa amizade. — Me aproximei dela, juntando nossos dedos mindinhos em um símbolo de juramento.

— Prometo. Agora, temos que descer, seus pai já deve estar chegando.

Caminhamos juntas e tomamos o desjejum. Ainda estávamos sentadas a mesa quando ouvimos o mordomo avisar sobre a chegada do Sr. Beaufort. Me levantei de imediato, pronta para recepciona-lo, mas ao invés de papai encontrei um homem na sala. Ele era esguio e de feição jovial.

— Você não é meu pai.

— Certamente, não. — Ele riu.

— Vejo que já conheceu Anthony, querida. — Papai adentrou o cômodo com um sorriso. — Ele é filho de um grande amigo meu e vai passar alguns dias conosco.

— Assim de uma hora para outra? — Perguntei, mas me arrependi de imediato ao perceber que eu fora grossa. — Perdão, senhor...

— Clarke. — Ele disse com serenidade.

— Perdão, Sr. Clarke. Não quis parecer indelicada, apenas fui pega de surpresa. Sou Florence Finch. — Estendi a mão e ele a beijou. — Essa é minha amiga Srt. Elouise. — Eles apenas se cumprimentaram formalmente, mantendo uma distância considerável.

Fui então ao encontro de papai e o beijei na bochecha, abraçando mamãe que havia aparecido logo em seguida. Papai ainda tinha cheiro de terra molhada, o aroma tão presente do campo. Apesar de não ser das maiores fãs da natureza, a fragrância me trazia boas memórias.

— Que bom que está de volta. A casa fica muito vazia sem você, querido. — Mamãe se dirigiu a papai com um sorriso gentil. Ela virou-se para o senhor Clarke logo em seguida: — Fique a vontade, querido. Se sinta em casa. Preciso resolver alguns assuntos, mas logo terei tempo para um chá e para por a conversa em dia. — Ela se foi nos deixando sozinhos.

— Florence, querida mande que preparem um quarto para Anthony.

— Eu cuido disso. — Elouise tomou as rédeas e sumiu logo após em direção a cozinha.

— Preciso organizar algumas coisas no escritório, mas Florence cuidará de lhe apresentar a casa. — Papai também sumiu, fechando a porta do escritório e me deixando sozinha com um completo estranho.

— Não precisa me mostrar a casa.

— Deseja se sentar? — Perguntei sem saber ao certo o que fazer.

— Apenas com companhia.

Nos sentamos, o silêncio reinando como se ali não existe alma alguma. Era tão intrigante estar ao lado de uma pessoa que eu nunca vira em minha própria casa, apesar de eu perceber que ele não se sentia tão intimidado quanto eu. Aliás, em minha percepção ele se sentia muito a vontade em estar ali, ao meu lado. Agora, eu podia ouvir o som de passos na cozinha. Estava torcendo para que um dos quartos fosse logo preparado.

— Finch... — Anthony balbuciou.

— Como? — Me vi confusa. Ele conhecia Phillip?

— Seu sobrenome. Quando se apresentou dissera que se chamava Finch. É casada?

— Viúva. — Respondi.

— Sinto muito.

Apenas assenti. Eu não sentia. Na verdade, agora desejava com todas as minhas forças que ele estivesse sendo castigado no inferno por todos os seus pecados. Maldito seja!

— O quarto está pronto. — Elouise reapareceu com um sorriso no rosto. — Eu o acompanho até lá, milorde.

Os dois sumiram e eu senti uma onda de alívio. Era tão estranho me sentir intimidada na minha própria casa... Como se eu tivesse que me comportar para não causar uma má impressão. Elouise voltou alguns minutos depois em passos lentos e calmos.

— Ele é muito bonito. — Ela falou olhando para mim, como se estudasse minhas reações.

— Ora, pare com isso, Elouise.

— Só estou constatando um fato. Me parece que ele gostou muito de você.

— Com certeza foi impressão sua.

— Não foi. Desde a hora em que entrou não tirou os olhos de você. Com certeza deve ter perguntado se era casada, estou errada? — Neguei com a cabeça. — Eu falei. Ele é um ótimo partido.

— Que bom que não estou mais disposta a me casar.

Horas mais tarde Elouise estava me arrumando para um baile. Fez um penteado respeitoso em mim e escolheu um vestido bege. O decote aberto e os ombros à mostra me deixavam com um aspecto mais jovial.

— Queria que você fosse conosco. — Tentei persuadi-la mais uma vez, mas ela não queria dar o braço a torcer.

— Não estou no clima hoje. Prefiro ler um pouco e ficar com Jacob. — Revirei os olhos com a última afirmação, um ciúmes alheio me envolvendo. — Não seja criança, Florence. — Tive minha atitude repreendida e me calei.

— Se você não quer ir, tudo bem. Mas sabes que assim terei que ir como acompanhante do senhor Clarke, não é?

— Eu não vejo problemas nisso. Não é como se o homem a fosse morder.

Eu não estava com medo de Anthony, mas estava com receio de que William nos visse juntos. Roguei aos céus inúmeras vezes para que o Sr. Russell não estivesse presente naquele evento.

Ao descer as escadas, minutos depois, todos já se encontravam a minha espera. Mamãe e papai impacientes com a minha demora, mas o convidado parecia sereno como sempre. Por que ele sempre transparecia calmaria? Isso era uma coisa que me despertava curiosidade. Observei o Sr. Clarke sorrir ao me estender a mão, no último degrau da escadaria. Agora o olhando de tão perto não podia negar que ele possui beleza.

— Se me permite dizer... Está linda.

— Obrigada. — Corei com o elogio. — Vamos?

Adentramos a carruagem da família e em alguns minutos já nos encontrávamos no salão de bailes. As moças agitadas, os rapazes nervosos e os pais impacientes formavam um cenário perfeito da era vitoriana. Uma sensação de nostalgia me consumira ao lembrar do meu período como debutante. O Sr. Clarke me levou para um lugar em que eu pudesse me sentar, buscou um cartão de danças para mim e me apresentou a alguns amigos. Um deles pediu uma dança comigo e ela foi anotada no cartão.

Após o início do baile Anthony me convidou para a primeira dança, me guiando logo em seguida para onde os outros pares de casais se encontravam. Os passos agitados não permitiram que ele falasse tanto e eu me senti muito agradecida. Durante um dos giros vi o vislumbre de William e tropecei em meu vestido, mas meu acompanhante com suas mãos ágeis me estabilizaram. Quando a música finalmente acabou Anthony fez uma reverência.

— Estou um pouco indisposta, podemos voltar. — Falei de maneira com que ele pudesse me ouvir.

— Claro. — Ele me estendeu seu braço direito e guiou-me de volta a minha cadeira. Fez outra reverência e se afastou até a mesa de refrescos.

Vi William se aproximar mansamente. Olhou em meus olhos de forma cautelosa e estendeu o tronco levemente, me estendendo a mão direita.

— Conceder-me-ia sua mão para a próxima dança?

— Com prazer. — Anotei seu nome em meu cartão de danças e ele logo se retirou.

Minutos depois eu estava dançando com o duque.

— Vi que fez um novo amigo. — Seu tom acusador me causara profunda irritação. Ele estava se referindo claro, a Anthony.

— Ele não é meu amigo. É amigo de papai. — Falei querendo por fim ao assunto.

— Ele gostou de você.

Revirei os olhos. Não é possível que alguém que acabara de me conhecer tivesse gostado de mim. Ele e Elouise eram péssimos observadores.

— Eu mal o conheço. — Falei por fim.

— Isso não impede que um homem goste de você. — Sua mão apertou minha cintura com mais força e eu não pude deixar de imaginar elas percorrendo meu corpo. — Vi o jeito que ele a olhava quando dançavam. Com toda a certeza seu pai apoiará o casamento.

Vi-me confusa. Não era ele quem me pedira em casamento horas atrás? Agora queria que eu me casasse com outro?

— Você quer que eu me case com ele?

— Quero que você se case comigo. Mas não sou mais um jovem a procura de um casamento, sou um homem com ideais e que procura alguém para ter cumplicidade em uma vida a dois. Vejo que não é o que você procura, então não existe mais motivo para que eu insista nisso.

A música acabou, dando lugar agora as vozes das conversas no salão de bailes. Eu me sentia imersa na última fala de William, como se o ambiente agora fosse alheio a mim. Os rostos desfocados, os risos abafados e o ar denso me deixavam sufocada. O senhor Russell me guiou de volta até onde eu me encontrara anteriormente. Fez uma reverência e foi embora, sem falar mais nada. Continuei sentada ali, com a cabeça em um turbilhão de pensamentos. Anthony se aproximara de mim sem que eu percebesse e o tom de sua voz denunciava que não era a primeira vez que ele me perguntava algo.

— Você está bem? — Ele se dirigiu a mim com um semblante preocupado.

— Não. Podemos ir embora?

— Claro. Vou apenas procurar os senhores Beaufort...

— Não precisa. Apenas vamos embora.

— Tudo bem. — Ele me estendeu a mão e me guiou discretamente até a saída. — Darei ordens para que o cocheiro volte para o baile. — Ele balbuciou, mas eu não estava prestando muita atenção.

Seguimos parte do caminho calados, apenas o balanço da carruagem e o som do galope dos cavalos preenchia a sonoridade do espaço. O Sr. Clarke agora me parecia ainda mais bonito, envolvido pela penumbra da noite. Seus olhos castanhos claros pareciam mais escuros e o semblante sereno de sempre, agora, carregava preocupação.

— Está assim por conta do rapaz com quem dançaste, não é? — Sua voz calma ecoou e tirou-me de meus pensamentos confusos. — Vocês possuem algum tipo de relação. — A última fala saiu mais como afirmação do que pergunta.

— Como sabes?

— Percebi pelo modo em que conversavam durante os passos. Ele a machucou?

— Não. — Pronunciei com a voz por um fio. — Acho que eu o machuquei.

Agora, falando em voz alta eu percebia como também estivera sendo egoísta com os sentimentos de William. Durante o tempo em que nos envolvemos, ele tentara de todas as formas fazer com que eu me sentisse bem, mas eu não pensava em como ele se sentia.

Minutos depois já nos encontrávamos na propriedade de meus pais. Anthony ajudou-me a descer da carruagem e deu ordem ao cocheiro que regressasse ao baile para a espera dos senhores da casa. Adentramos a casa e a minha única vontade era desfazer-me dos calçados apertados e do vestido pesado. Minha cabeça doía com o repuxado do penteado bem armado e eu sentia que ganhara dez anos a mais com aquelas vestes.

— Se me permite, irei recolher-me. — Avisei de modo que ele entendesse que não precisava fazer sala para mim.

— Pensei que gostaria de conversar um pouco... — Seu olhar de desapontamento quase me fez mudar de ideia.

— Amanhã é mais apropriado, milorde. Encontro-me realmente cansada e esses sapatos estão espremendo meus pés de uma forma horrenda.

Ele soltou uma risada grave e alta. O que fez com que eu percebesse que ele não se ressentiria de mim por não ficar.

— Boa noite, Lady Finch.

— Boa noite, Lord Clarke.

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