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Capítulo 16: Capítulo 16

— Você quer dizer que somos personagens que você escreveu em completo tédio em um aplicativo? — André questiona perplexo, mas as coisas estavam fazendo cada vez menos sentido.

—  É, esse negócio de mexer com realidades não deu muito certo. — Eyshila responde, nos olhando como se fôssemos uma alucinação.

— Ótimo! Então nos conte o final, conte por que Luna perdeu a memória, conte o que precisamos fazer para vencer. — Carol pede, mas Eyshila nega com a cabeça.

— Eu não posso. Se vocês estão aqui, tudo o que eu disser pode fazer as coisas saírem do equilíbrio. — Ela diz nervosamente e olha para mim. — Eu nem sequer tinha uma descrição sua. Vocês são únicos, criam vidas, o Daniel nem era para existir, só coloquei e ele mesmo criou vida.

— É claro que você pode! Você nos criou, você nos escreveu! — Letícia insiste, mas a garota só parecia assustada. — Por que fez a minha vida ser tão horrível?

— Para você ser forte. — Eyshila responde. — Eu criei este universo desde o começo, o que aqui chamamos de Hecateverso. O primeiro foi As Fases da Lua, que se passa em Saint Luna com a primeira tríade que eu escrevi. Elas passaram por situações muito semelhantes às de vocês, para só assim conseguirem se tornar uma tríade poderosa. Depois escrevi O Legado de Hécate, e foi aí que criei Três Luas, mas não inseri a tríade. E então veio A Marca da Trívia, que volta para Saint Luna, onde descobrimos que o Livro Primordial das Sombras foi roubado, e depois para O Despertar da Magia, que são vocês.

— Legal, estamos no mundo real. Onde nós vivemos não existe, provavelmente a magia não existe aqui também. Você não pode simplesmente inventar um final feliz para irmos embora? — Bianca pede, e Eyshila tira um celular do bolso.

— A última coisa que escrevi sobre vocês foi o capítulo quando estavam com a Lacuna. Quando acabou, eu postei e não escrevi mais. Mas isso de virem para a minha realidade, eu não inventei! Era para vocês irem para a realidade dos jogos, e depois para o apocalipse zumbi, e aí... — Ela começa a falar de forma apressada, e com o telefone em mãos, liga para uma pessoa. — Giovanna, me ajuda, mas não vale dizer que eu estou doida.

— Apocalipse zumbi?! — Letícia questiona perplexa. — Era só o que me faltava. A gente é uma piada para você? Seu entretenimento?

— Sim, vocês são. — Eyshila responde e desliga o telefone. — Eu não tenho certeza que irei conseguir colocá-los de volta em Três Luas, pois tecnicamente o relógio está aqui. Alguém está com ele?

Tiro o relógio do bolso da calça que estava usando e entrego para ela. Ali, ele não passava de um objeto quebrado e sem valor, e eu duvidava muito que seria útil. Estávamos presos no pior cenário possível, um lugar onde não deveríamos existir.

— Obrigado por me fazer bonito. — Daniel brinca, mas Eyshila não se incomoda nem um pouco.

— Vamos a um lugar, mas vou precisar esperar o uber. Enquanto vocês estão aqui, precisam agir como pessoas normais. Precisam de um lugar para ficar e de dinheiro para sobreviverem, pois não sabemos o quanto isso irá demorar.

— Espera. — Olho para Eyshila confusa. — Ainda é informação demais para mim. Você não pode simplesmente escrever nossa ida para casa?

— Eu acabei de tentar fazer isso. — Ela liga a tela do celular e nos mostra um trecho, onde magicamente voltamos para casa. — Mas vocês estão aí, e eu estou aqui.

— Droga!

Após alguns minutos, um carro chegou, o qual Eyshila mandou Caroline, Paulo, Letícia e Bianca entrarem. Um pouco depois, outro carro chegou, e foi o que o resto de nós embarcou. Paulo fazia incontáveis perguntas para Eyshila, que respondia na medida que podia. Ela não demonstrava, mas estava bem mais apavorada que nós, os personagens.

Sinto a mão reconfortante de Daniel tocar a minha, segurando-a firmemente em sinal de consolo.

Após cerca de quinze minutos, chegamos em uma rua onde havia um rio bastante poluído na esquina. Descemos e caminhamos até um portão de grande branca, o qual Eyshila ergueu uma enorme porta de madeira para passarmos.

— Isso é tipo uma escola? — André pergunta, olhando as mesas e o enorme quadro.

— Oi, boa tarde! — Uma mulher aparece e sorri para a gente, entregando uma chave para a Eyshila. — Pode ficar o tempo que precisar. Quando sair, tranca as coisas. Boa sorte na sua aula de pré-vestibular!

— Obrigada! — Eyshila agradece a mulher que vai embora.

— Pré vestibular? — Bianca pergunta. — Por que estamos aqui?

Antes de Eyshila responder, outras duas garotas entram pela sala e encaram um a um. Elas aparentam nos conhecer, mas ainda pareciam não acreditar que estávamos ali.

— Essas são Rayssa e Giovanna. Elas "leram" vocês. — Eyshila explica. — Na verdade, só a Giovanna acompanha.

— Eu não tenho culpa se trabalho e não tenho tempo. — Rayssa se justifica, mas Eyshila a ignora

— Eu estou ficando maluca? — Giovanna questiona, encarando cada um de nós. — Isso é pegadinha?

— Quem me dera. Não está vendo? São exatamente como desenhei! — Eyshila insiste é chacoalha Giovanna. — Eu falei que faria eles no mundo real mas não sabia que aconteceria de verdade!

— Eu já entendi! — Giovanna se solta, parando de ser chacoalhada. — Isso é muito bizarro!

— Eu sei. Eles podem ficar na casa de alguma de vocês? Só enquanto arrumamos um jeito deles voltarem para o livro. — Eyshila pergunta, mas as duas garotas pareciam inseguras.

— Amiga, meu pai iria me matar. — Rayssa responde, sem dar muita atenção para nós. — Na Giovanna não tem espaço. Por que não pede para ficarem no Allan?

— Não quero que ele saiba disso. Capaz de querer me internar em um hospício. — Eyshila suspira, sem ter certeza do que faria. — Tenho uma ideia, mas não sei se vai funcionar.

— O quê?

— Os gastos de alimentação seriam altos e as despesas também. Eles poderiam abrir uma conta bancária, isso se tiverem CPF válido aqui, e então pegar um empréstimo com o banco. — Eyshila sugere.

— Iria demorar muito. — Respondo, imaginando que provavelmente nossa identidade não seria válida ali. — Só arrume um jeito de nos tirar daqui, ok? O resto nós damos um jeito.

— Só se eles assaltassem um banco. — Rayssa sugere e solta uma risada fraca. — É brincadeira, gente.

— Eu gostei da ideia. — Bianca diz ao meu lado, encarando a garota. — Não temos identidade para eles nos identificarem aqui, não temos digital ou algo que nos incrimine. Se formos bastante cautelosos...

— Não, é arriscado demais. Se formos pegos, seremos presos, tendo identidade ou não. — Letícia se opõe, mas Bianca continua falando.

— É só sermos rápidos. Podemos invadir o banco à noite, pegar o dinheiro e sair sem fazer barulho. Algum de nós pode se infiltrar lá dentro, agora o problema vai ser abrir o caixa eletrônico. — Ela diz empolgada, como se aquela ideia não fosse a mais absurda do mundo. — Depois iremos embora e ninguém saberá que estivemos aqui!

— Essa é a ideia mais idiota que eu já ouvi na minha vida. — Caroline encara Bianca com os braços cruzados.

— Eu não tenho dinheiro para advogado. — Eyshila avisa, mas eu nego com a cabeça.

— As chances de darem errado são maiores que as de darem certo, ainda mais que estamos no mundo real. As coisas não são tão fáceis quanto parecem ser. — Digo, e Bianca dá de ombros.

— Não para nós. Somos personagens que não existem aqui, ultrapassamos as realidades até chegarmos neste exato ponto. Vamos aproveitar a oportunidade que temos! Fazer de limões...

— Uma limonada! — André completa entusiasmado, parecendo ter aceitado a ideia.

• • •

Aquela noite estava envolta em um silêncio inquietante, enquanto nos reuníamos no beco escuro, com o coração batendo forte dentro do peito. Eu liderava o grupo composto por Daniel, Bianca, Letícia, Paulo, Carol e André, todos vestidos de preto, como sombras prontas para desaparecer na escuridão. Trocamos olhares determinados sob a fraca luz de um poste distante, cada um consciente do que estava prestes a acontecer.

— Sabem o que fazer. — Murmurei, tentando disfarçar a ansiedade com um tom confiante. — Vamos entrar, fazer o que temos que fazer e sair sem deixar rastro.

Bianca, sempre a mais entusiasmada do grupo, respondeu com um sorriso confiante, enquanto Daniel segurava as ferramentas necessárias com determinação. Letícia verificou sua mochila com as engrenagens do arrombamento do cofre, enquanto Paulo e Carol se preparavam para manter a comunicação e liderar o caminho, respectivamente. André permaneceu tranquilo, pronto para lidar com qualquer revés que pudesse surgir.

Estávamos fazendo uma loucura e eu estava com medo de tudo dar errado. Eu sabia que era errado, mas foi a ideia mais cabível enquanto Eyshila arrumava um jeito de nos devolver para o livro dela.

Quando nos aproximamos furtivamente da entrada do banco, o coração parecia querer saltar pela boca. Mas, com uma destreza aprendida em várias noites de preparação, Carol abriu a porta com um gesto suave, e nós entramos como sombras na noite.

Dentro do banco, nossos movimentos eram precisos e coordenados. Bianca começou a trabalhar no cofre enquanto os outros vigiavam os corredores, cada músculo tenso e alerta para qualquer sinal de perigo. Quando o cofre finalmente cedeu, um suspiro coletivo de alívio ecoou pelo banco, mas sabíamos que o tempo era essencial.

— Essa foi fácil! — A ruiva comemora em tom de alegria.

Em um piscar de olhos, embalamos o dinheiro, mantendo-nos ágeis e silenciosos como gatos na escuridão. Mesmo quando ouvimos passos se aproximando, nos escondemos nas sombras, evitando sermos descobertos.

Com uma rota de fuga cuidadosamente planejada por Carol, escapamos do banco sem deixar para trás mais do que uma memória fugaz. Enquanto desaparecíamos na noite, eu sabia que havíamos feito o impossível: assaltar um banco sem machucar ninguém, e até mesmo conseguindo nos divertir no processo.

— Isso foi loucura! — André diz com um sorriso no rosto, assim que tiramos a roupa preta e as descartamos o mais rápido possível.

— Espera. — Daniel parecia confuso e pensativo, então ele se aproxima de mim. — Isso foi fácil demais!

— Tivemos sorte. — Paulo responde.

— Não, não. Não foi sorte. — Daniel diz, parecendo ter notado algo diferente. — A Eyshila está mentindo.

— O quê? Como assim? — Pergunto confusa, mas antes de respondermos, ouvimos as sirenes da polícia se aproximando pela pista.

— Vamos dar o fora! — Letícia alerta, fazendo-nos correr na direção oposta, e ao outro lado do beco, havia outra pista a qual só passava carro.

Subimos uma passarela e andamos rapidamente, como ratos que fugiam da caça. Mais a frente enxerguei um letreiro escrito "Hotel Paraíso", o qual provavelmente seria nosso destino.

Ao chegarmos no hotel, pedimos reserva para os quartos que ficaríamos. Letícia, Bianca, Caroline e eu ficaríamos em um, enquanto Paulo, André e Daniel em outro. Tínhamos que ficar o mais juntos possível.

Ao chegar no nosso quarto, chequei o horário. 04h20 da manhã.

— Precisamos comprar roupas novas e não podemos ficar neste hotel. É perto demais de onde assaltamos. Precisamos também de materiais que deem a entender que somos estudantes, e pelo menos um documento de identificação, nem que seja falso. — Carol explica, tirando o sapato e sentando na sua cama.

— Assim que amanhecer iremos. — Digo, bocejando de sono. — Já volto.

Saio do quarto e vou até o quarto dos garotos. Bato na porta e vejo Daniel abrir, com um olhar cansado.

— Oi, Luna. — Ele sorri para mim e dá espaço para que eu possa entrar.

— Daniel, o que você estava dizendo sobre a Eyshila? — Pergunto, e ele nega com a cabeça.

— Acho que era só loucura minha. Minha cabeça estava sob pressão.

— Confia em mim. — Olho nos seus olhos, e Daniel respira fundo.

— E se isso, tudo isso, for ela escrevendo também? As coisas parecem tão... roteirizadas. Um assalto desse nível deu certo de primeira, e independente do que façamos, sempre sairemos impunes.

— Você acha que ainda estamos sendo escritos? — Pergunto, tentando entender a lógica de Daniel.

— Sim. Ela é cruel, é sádica, ela está fazendo isso de propósito!

Daniel começa a dizer, mas então, tudo ao redor começa a mudar para eles.

Realmente, a realidade é algo que eu, a escritora, posso alterar. O Daniel é um personagem que criou vida própria desde o primeiro capítulo, mas o destino deles está na minha mão e nada mais. Faz parte da história. Faz parte do que crio para vocês, adoráveis leitores.

Mas agora, eles precisam ir. A missão grandiosa no Hecateverso continua, e o grupo irá explorar uma nova realidade, sem lembrarem do que passamos juntos nesses parágrafos. Foi um prazer conhecê-los! Este é o fim do capítulo 16. Aproveitem as aventuras do capítulo 17!

Até a próxima!

Continua...

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