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Capítulo 10

Taylor

Ajeito a faixa da bolsa no ombro e passo a mão pelos cabelos enquanto caminho pelo aeroporto tentando achar minha carona. O meu irmão mais velho, Luke, está parado bem no meio e parece sério demais para me receber depois de uns dois anos.

Na minha família, todos se parecem, então ele tem cabelos pretos, olhos azuis e é alto assim como eu. Mas, nem todos herdaram a estrutura óssea incrível que eu tenho, não deram tanta sorte com isso, então sou o mais bonito deles.

-Você demorou.- ele fala emburrado.

-Bom ver você também.- mexo a cabeça.

-Papai tá esperando no carro.- ele pega minha mala.- Sabe que ele não gosta de esperar.

-Eu sei, mas o que eu podia fazer?- pergunto.- Mandar o piloto ir mais rápido porque meu pai é impaciente?

-Olha como você fala do papai.- ele trava o maxilar.- Ele está irritado.

-Com o que?- caminho com ele.

-Brena deixou o Cameron.- explica.

-Quem é Brena?- fico confuso.

-É a namorada dele. Era.- Luke explica.- O papai achava que, com ele namorando, a garota ia poder vir aqui para casa e cuidar.

-Espera, e vocês bem estão tristes pelo Cameron, mas por não ter mais uma garota para cuidar da casa?- franzo as sobrancelhas.

-A casa fica uma bagunça sem arrumar, Taylor.- explica.

-Então por que vocês não arrumam?- pergunto.- Eu tenho um amigo que fica arrumando a casa até quando não tá suja.

-A gente não é mulherzinha, Taylor.- ele abre a caçamba da caminhonete.- Entra aí e vê se não fala nada irritável.

-Lindo.- murmuro indo na direção da porta da caminhonete.- Oi, pai.- abro a porta.

-Oi, Taylor.- ele fala sério.

-Como estão os negócios?- me ajeito no banco.

-A época da caça começou, então vão ficar bons.- ele explica.- Vamos parar um pouquinho em casa e depois ir direto trabalhar.

-Como sempre.- murmuro.

-Se não gosta, então não deveria ter vindo.- ele coloca o cinto quando Luke entra.- Assim como ano passado.

-Você queria que eu não tivesse vindo?- pergunto.

-Sempre é bom mais um na caça.- ele fala e é assim que a conversa acaba.

Ele nunca fala que é bom me ver, ele nunca fala que sentiu minha falta ou que eu estar aqui é bom. Porque, como ele me ensinou, isso é coisa de mulherzinha, e os Jenkins não fazem coisas de mulherzinha.

É por isso que ele quer que alguém namore, desde cedo me ensinou a querer ter uma mulher para me servir e fazer tudo que eu mandava. Não queria isso, não queria ter uma namorada para fazer o que eu mandava.

Era por isso que eu gostava de Gina, por que ela nunca me obedeceria em nada que eu pedisse. Ela me bateria e diria para ir embora antes que ela se irritasse e começasse a me espancar.

Meu pai odiaria ela, e isso era o que eu queria. Eu queria alguém que não tivesse medo do meu pai, eu queria alguém que podesse bater de frente com ele sem que levasse a pior.

Ele batia na minha mãe, mas ele nunca sonharia em bater em Gina, por que ele achava que era o homem que devia educar sua mulher. E eu não queria nem um pouco fazer isso com Gina, do contrário, eu queria que ela fosse livre.

Ficar pensando em Gina só vai fazer com que eu fique mais deprimido, então eu volto a prestar atenção na estrada e fico apenas tentando não lembrar disso. Quando essas quatro semanas acabarem, eu vou falar com ela.

📀

Gina

Apoio meus pés na mesa de centro e pego um dos pedaços da pizza família que eu pedi. Estou morrendo de fome por que fiquei o dia todo fazendo novas faixas para a semana inteira da boate.

O número de pessoas da universidade diminuía por causa das pessoas que iam para casa, mas ainda tinha uma boa parte que ficava aqui e ainda trazia gente de fora. Então a boate ficava quase do mesmo número, alguns dias até pessoas de fora da universidade vinham.

Estou assistindo um besteirol idiota quando meu telefone começa a tocar, não quero atender ninguém agora e nunca, mas vejo que são meus pais e atendo para não preocupar eles.

"-Oi.- falo calma.

-Que voz tristonha é essa?- meu pai pergunta.

-É a minha voz, pai.- sorrio.- Como está aí? Onde estão agora?

-Paramos na Itália.- ele explica.- Você viu as fotos que eu mandei?

-Sim.- assinto mesmo que eles não vejam.- Achei muito bonito, vocês deveriam comprar uma casinha aí.

-Sua mãe falou a mesma coisa.- ele ri.- Mas falei que não podíamos deixar você sozinha.

-Pai, eu já tenho vinte e um e logo vou terminar a faculdade.- explico rindo.- Acho que vocês podem ter um tempinho para vocês.

-Está me expulsando de casa, Gina?- ele pergunta e rio mais.- Por que isso não é bom, sabia?

-Eu gosto de ficar sozinha.- explico.- Mas estou sentindo muita falta de vocês.

-Espero mesmo.- ele limpa a garganta.- Vou lembrar disso até voltar de viagem.

-Ah, deixa de drama.- murmuro.- Cadê a mamãe?

-Ela acabou de voltar do banheiro.- ouço algo se mexer.- É a Gina.

-Oi, amor!- minha mãe grita e tenho que afastar o telefone.

-Acabou de me deixar surda.- explico.

-Parece com seu pai.- ela estala a língua.

-É, eu sei.- faço bico.- Compraram presente para mim?

-Sim, tivemos que comprar uma mala só para levar seus presentes.- explica divertida e rio alto.

-Ótimo, é assim que eu gosto.- respiro fundo.

-O que você tem?- ela parece preocupada.- Não costuma ficar com essa voz tão baixinha.

-Eu só estou meio cansada.- balanço a cabeça.- Vou ver um filme e dormir.

-Ok, nos ligue qualquer coisa.- ela pede.

-Tá, eu ligo.- me estico.

-Tchau, querida!- os dois falam ao mesmo tempo.

-Tchau."

Coloco o celular no sofá e relaxo mais dentro dos cobertores, aperto o botão para voltar a ver o filme e respiro fundo mais uma vez. Acho que vou comer um sorvete de chocolate para o jantar e ir dormir assim que acabar minha série.

Plano perfeito.

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