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Era melhor essa notícia do que a notícia de que meu irmão estava abrindo um processo contra Matheus.

— Obrigada! — agradeço assim que Olívia termina de colocar a mesa para o café da manhã. — Minha mãe já saiu?

— Sim, saiu cedo. Disse estar resolvendo alguns assuntos do seu irmão, ele não atende as ligações dela. — Ela responde.

Claro, já deve estar do outro lado do mundo agora.

— Bom dia! — Matheus diz enquanto desce as escadas, se aproxima e deixa um beijo em minha testa.

— Dormiu bem? — pergunto assim que ele se senta ao meu lado.

— Depois do chá, perfeitamente bem. — responde rindo enquanto nos serviam, lhe dou um belisco. — Oxe, chá de camomila para dormir!

— Olha isso. — lhe mostro o celular onde havia a notícia do nosso relacionamento.

— Eu te disse que não era nada secreto. — Após olhar, ele diz enquanto toma algo em sua xícara.

O meu celular toca em cima da mesa, interrompendo nossa conversa. Apreensiva, atendo a ligação, reconhecendo a voz grave do policial do outro lado da linha.

Senhorita Beatriz, sou o Oficial Marcos da polícia. Tenho informações importantes para você. — ele diz, sua voz era carregada de seriedade.

Olho imediatamente para Matheus que me encara atônito, logo coloco no viva voz.

Recebemos novas evidências que confirmam a culpa do seu irmão no caso. — diz o oficial. — A investigação foi aprovada e estamos prontos para ir atrás dele. Precisamos de qualquer informação que você possa ter de onde ele está.

Um turbilhão de emoções toma conta de mim. Por um lado, havia uma sensação de alívio por finalmente ter a justiça sendo feita. Por outro lado, havia uma tristeza ao confrontar a realidade de que meu próprio irmão havia feito aquilo e seria preso.

Entendo... — respondo nervosa. — Estou disposta a ajudar no que for necessário, mas não consigo dizer onde ele está. Minha mãe está tentando contato com ele e não está conseguindo, ele não está em seu apartamento, nem escritório.

— Senhorita Beatriz, nossas equipes estão se preparando para iniciar a operação de captura. Temos uma equipe especializada dedicada a localizar e prender seu irmão o mais rápido possível. — informou o policial. — Gostaria de pedir que, por favor agora, evite qualquer contato com ele ou qualquer pessoa relacionada ao caso até que tenhamos tudo sob controle. Sua segurança é nossa prioridade mesmo que ele não vá fazer nada com você.

Suas palavras me dão um choque de realidade. Minhas mãos começam a suar e o choro começa a tomar conta de mim, iriam prender meu irmão. Por mais que ele fez tudo o que fez, ainda era meu irmão e eu nutria sentimentos por ele por termos sido criados juntos.

Concordei, mesmo sabendo que seria difícil manter a distância emocional necessária. O policial parecia compreender e então acrescentou.

Se você tiver qualquer informação adicional que possa nos ajudar, por favor, não hesite em entrar em contato. Estamos abertos a qualquer colaboração que acelere o processo.

Encero a chamada e desabo no colo de Matheus.

— Você escutou isso? — pergunto em meio a lágrimas.

— Beatriz? — escuto a voz de minha mãe ecoar pela sala.

Me levanto imediatamente vendo ela e meu pai caminhar até mim.

— Está sabendo? — pergunta cabisbaixa me puxando para um abraço.

— O policial acabou de me ligar... — fungo baixinho no seu abraço. — O que vocês acham disso?

— Não é fácil Beatriz, é o seu irmão. — meu pai responde. — Por mais que amamos ele, sabemos que isso não é certo e ele precisa arcar com suas consequências.

— Não podemos fazer muito por ele, o máximo seria arrumar um advogado já que bloqueamos a conta, mas mesmo assim não adiantaria, é um crime. — Karla diz e não deixo de concordar.

— E agora? Ficamos aqui esperando Eduardo ser preso? Como é viver assim? — pergunto.

— Infelizmente, mas não podemos deixar essas informações sair, se não o nome de nossa família ficará manchado. — Meu pai responde. — Isso só fica entre nós, tudo bem?

Todos ali concordam.

...

— Beatriz?

Meus olhos se abrem e meu coração dispara ao reconhecer a figura agachada ao meu lado da cama: meu irmão. Sua expressão abatida e os olhos marejados denunciavam que algo não estava certo.

— Eduardo? O que está acontecendo? — minha mente tentava processar a cena diante de mim. Por que ele estava aqui, no meu quarto? Essa pergunta voava em minha mente.

— Beatriz, preciso que me perdoe! — ele sussurra com sua voz trêmula carregada de angústia.

— O que está fazendo aqui? — pergunto mais uma vez me sentando na cama receosa.

— Sei tudo que causei a você e me sinto extremamente arrependido. — Ele dizia com lágrimas nos olhos, mas com certa pressa.

Eu não conseguia assimilar se o que ele estava dizendo era verdade ou não.

— Eduardo... — travo ao tentar dizer algo.

Eu havia acabado de acordar e tentar entender aquilo tudo não era fácil.

— Posso ter seu perdão antes que... — ele não consegue terminar de dizer quando ouve um barulho de pneus e algumas sirenes. — Errei e estou aqui pedindo desculpas diante de você, eu serei preso e minha vida vai por água abaixo. Estive pensando em como fui tolo e cego ao fazer algo contra minha irmã!

— Eu não sei o que dizer, Eduardo... — os barulhos da sirene continuam e então escutamos portas dos carros baterem, meu coração estava acelerado. — Eu estava com tanta raiva de você, mas ao mesmo tempo, me preocupo com você, pois somos irmãos.

— Então me perdoa por favor, Beatriz! — ele segura minhas mãos enquanto seu rosto está molhado devido às lágrimas.

— Não sei se consigo te perdoar agora... — digo e me recuo ao escutar estrondosas batidas na porta de casa.

— Eu sei que você está aí! — ouço a voz de um dos policiais.

— Me desculpa! — Eduardo segura meu rosto com suas duas mãos deixando um beijo em minha testa.

Ele se levanta e caminha até a porta, pronto para se entregar. Me levanto rapidamente sentindo minhas pernas tremerem diante a situação. Desço as escadas vendo meus pais e meus irmãos todos na sala enquanto Eduardo descia as escadas.

— Mãos na cabeça! — um deles grita fazendo sua voz ecoar pela sala grande, suas armas apontadas para ele me deixava em completa agonia.

Eduardo rapidamente obedece abaixando sua cabeça. Quando ele chega ao final da escadas um policial se aproxima colocando as algemas em seus pulsos.

— Você está sob prisão. Tem o direito de permanecer calado e tudo o que disser poderá ser usado contra você no tribunal. — o policial diz.

Eduardo levanta seu olhar até mim com seus olhos cheios de remorso e tristeza.

— Sinto muito. — ele sussurra.

Assisto em silêncio meu irmão ser levado pelos policiais para fora da casa. Os sons da sirene no ar me deixava em pânico sabendo que meu irmão estava ali sendo preso.

Eu sabia que minha vida nunca mais seria a mesma.

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Oi pessoal, tudo bem?
Escrever essa história tem sido uma jornada incrível, cada palavra digitada é como um pedaço de mim sendo compartilhado com vocês.

As partes finais estão se aproximando me deixando muito grata. Sou grata pela oportunidade de criar, de dar vida a personagens e cenários, de explorar os limites da minha imaginação. Sou grata por todos vocês que me apoiaram ao longo desse caminho, seja em comentários, favoritos...

E aqui estou eu, esperando ansiosamente, assim como vocês para ler o desfecho dessa história. Escrever sobre o Matheus e Beatriz foi incrível, dar a vida a esses personagens foi incrível.

Ainda não escrevi os capítulos finais, mas tenho uma certa tristeza em saber que essa história está no fim, que em breve terei que me despedir desses personagens que se tornaram parte de mim. Mas também fico feliz em perceber o quanto cresci como escritora ao longo dessa história.

A história pode estar chegando ao fim, mas o sentimento de felicidade e gratidão que ela desperta em mim continuará vivo para sempre. Com carinho, autora.

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