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— Isso foi a melhor surpresa que já fizeram para mim! — grito no ouvido de Matheus por conta da música alta.
Estávamos literalmente do lado do Vintage, mas não havia só nós, tinha algumas pessoas ao lado dele também que provavelmente compraram aquele lugar, assim como nós.
— Você gostou? — Matheus se vira para me olhar e eu concordo. — Só queria te ver feliz!
Matheus segura meu rosto com suas duas mãos e junta nossas bocas em um beijo intenso, ao fundo escutamos alguns gritos e então começa a tocar uma música de Matheus. Ele olha para o Vintage interrompendo nosso beijo sem entender, que ri mas não diz nada, ele havia feito um remix de vampiro que estava incrivelmente bom.
Duas pessoas que eu nunca imaginei ver juntos: Matheus e Vintage.
Alguns segundos depois o celular de Matheus começa a tocar e ele se distancia um pouco para conversar e volta algum tempo depois.
— Quem era? — pergunto um pouco desconfiada.
— Era só algumas coisas do trabalho. — ele diz mas não consigo acreditar porque seu semblante havia mudado.
Afim de não estragar a noite, ignoro e continuo a curtir o show que estava acontecendo ao meu lado.
— Aperta aqui! — Vintage me cutuca e sem entender nada aperto o botão que ele estava apontando e Fallen Leaf começa a tocar.
— Nãooooo! — levo a mão na boca quando minha música preferida ecoa pelo local todo.
...
— Ele falou comigo! — digo empolgada enquanto Matheus estaciona na garagem de casa.
— É, não sei se curti muito as olhadas dele. — ele diz saindo do carro e então acabo rindo e saindo do carro também.
— Ele estava me olhando? — pergunto rindo. — Mas era porque ele sabia que eu era fã dele!
— Será? — Matheus pergunta e seu celular toca novamente. — Oi... Claro!
Matheus pede um momento com a mão e começa a caminhar para longe de mim.
— Matheus, o que está acontecendo? — pergunto andando atrás dele pelo meu jardim. Já era quase três da manhã, quem poderia ser?
— Não é nada, pode subir que eu já estou indo. — ele pede em um sussurro afastando o celular do ouvido.
— Matheus! — digo firme cruzando os braços. — O que está acontecendo?
Então ele respira fundo colocando o celular no viva voz.
— Pode continuar... — fala a quem quer que seja do outro lado.
— Certo... Então foi solicitado a nova testemunha que comparecesse à audiência que ainda não foi marcada, para que desse sua fala sobre o dia em que você foi até a casa do citado anteriormente junto a dois seguranças e o agrediu tanto quanto fisicamente quanto verbalmente.
Olho para Matheus e congelo enquanto ele me olhava sem saber o que fazer ou dizer para mim.
— Ainda não sabemos como a testemunha foi descoberta pelo Senhor Eduardo, mas no momento isso não vai ajudar, temos um ponto bom nisso que pode nos dar vantagem no processo, mas por hoje é só Senhor Matheus! — a voz masculina do outro lado diz.
— Muito obrigado Doutor, qualquer atualização pode me ligar quando quiser, estou disponível 24 horas por dia. — Matheus diz se despedindo e encerra a ligação.
— Pode me explicar o que está acontecendo? — finalmente consigo dizer algo depois de encarar Matheus por longos minutos.
— Vamos subir e conversamos no quarto? Não no jardim da sua casa?
Entramos em casa tentando fazer o mínimo de barulho possível, eu ainda morava com mais 5 integrantes.
— Pode falar agora. — digo quando fecho a porta do quarto.
— Eu vou te contar desde o começo para você entender meu ponto. — Matheus diz e concordo sentando na poltrona do quarto. — Não é de hoje que você sabe que fiquei extremamente puto e triste com o que aconteceu com você, fomos atrás dos responsáveis porque de algum forma eu queria vingança. Achei um dos homens e fui até a casa dele e você sabe o que aconteceu depois, mas tentei ter certeza que ele não iria abrir a boca mas pelo visto não deu certo e não sei como seu irmão achou ele. Também não sei como isso vai funcionar na verdade porque seu irmão deveria estar contra ele que fez isso com você, deveria estar fudendo ele, não se juntando com um marginal para me foder.
— Muita informação... — me levanto indo até a varanda do quarto. — Então quer dizer que você bateu no homem e meu irmão está junto com ele... Mas eles tem provas?
— Ainda não apareceu nada, só esperando para ver o que vai ser isso. — Matheus se joga na cama.
— Não vou esperar Matheus, amanhã cedo vou conversar com minha mãe e ver o que podemos fazer. — volto para o quarto fechando a porta da varanda. — Não está certo isso.
— Beatriz... senta aqui por favor. — ele pede se sentando na cama e assim faço. — Não precisa lidar com problemas que não são seus, está tudo bem, estou cuidando disso.
Concordo com a cabeça tentando convencer ele que eu não ia mais me meter, mas obviamente que eu não ia deixar meu irmão fazer isso, não ia ficar de fora.
— Vou concordar mas eu não vou deixar de ficar brava com você por ter ido atrás daquele homem! — digo. — Isso poderia ter dado em tantas coisas, ele podia ter colocado tanta gente atrás de você, da sua família, de mim...
— Eu não iria conseguir deixar as coisas como estavam, nada ia acontecer eles... — Matheus aperta minha mão. — Os únicos que iam sair ganhando eram eles.
— Você saiu ganhando algo depois do que fez? — pergunto ele apenas fica me encarando pós alguns segundos. — Somente seu ódio e seu ego podem ter sido almejado.
Silêncio.— Isso foi a melhor surpresa que já fizeram para mim! — grito no ouvido de Matheus por conta da música alta.
Estávamos literalmente ao lado do Vintage, mas não havia só nós, tinha mais algumas pessoas ao lado dele que provavelmente também compraram aquele lugar, assim como nós.
— Você gostou? — Matheus se vira para me olhar e eu concordo. — Só queria te ver feliz!
Matheus segura meu rosto com suas duas mãos e junta nossas bocas em um beijo intenso. Ao fundo, escutamos alguns gritos e então começa a tocar uma música de Matheus. Ele olha para o Vintage interrompendo nosso beijo sem entender, que ri, mas não diz nada, ele havia feito um remix de vampiro que estava incrivelmente bom.
Duas pessoas que eu nunca imaginei ver juntos: Matheus e Vintage.
Alguns segundos depois, o celular de Matheus começa a tocar e ele se distancia um pouco para conversar e volta algum tempo depois.
— Quem era? — pergunto um pouco desconfiada.
— Eram só algumas coisas do trabalho. — Ele diz, mas não consigo acreditar porque seu semblante havia mudado.
A fim de não estragar a noite, ignoro e continuo a curtir o show que estava acontecendo ao meu lado.
— Aperta aqui! — Vintage me cutuca e, sem entender nada, aperto o botão que ele estava apontando e Fallen Leaf começa a tocar.
— Nãooooo! — levo a mão na boca quando minha música preferida ecoa pelo local todo.
...
— Ele falou comigo! — digo empolgada enquanto Matheus estaciona na garagem de casa.
— É, não sei se curti muito as olhadas dele. — Ele diz, saindo do carro e então acabo rindo e saindo do carro também.
— Ele estava me olhando? — pergunto rindo. — Mas era porque ele sabia que eu era fã dele!
— Será? — Matheus pergunta e seu celular toca novamente. — Oi... Claro!
Matheus pede um momento com a mão e começa a caminhar para longe de mim.
— Matheus, o que está acontecendo? — pergunto, andando atrás dele pelo meu jardim. Já eram quase três da manhã, quem poderia ser?
— Não é nada, pode subir que eu já estou indo. — Ele pede em um sussurro, afastando o celular do ouvido.
— Matheus! — digo firme, cruzando os braços. — O que está acontecendo?
Então ele respira fundo, colocando o celular no viva voz.
— Pode continuar... — fala a quem quer que seja do outro lado.
— Certo... Então foi solicitado à nova testemunha que comparecesse à audiência que ainda não foi marcada, para dar sua fala sobre o dia em que você foi até a casa do citado anteriormente junto a dois seguranças e o agrediu tanto quanto fisicamente quanto verbalmente.
Olho para Matheus e congelo enquanto ele me olhava sem saber o que fazer ou dizer para mim.
— Ainda não sabemos como a testemunha foi descoberta pelo Senhor Eduardo, mas no momento isso não vai ajudar, temos um ponto bom nisso que pode nos dar vantagem no processo, mas por hoje é só Senhor Matheus! — a voz masculina do outro lado diz.
— Muito obrigado, doutor, qualquer atualização pode me ligar quando quiser, estou disponível 24 horas por dia. — Matheus diz se despedindo e encerra a ligação.
— Pode me explicar o que está acontecendo? — Finalmente consigo dizer algo após encarar Matheus por longos minutos.
— Vamos subir e conversar no quarto? Não no jardim da sua casa?
Entramos em casa tentando fazer o mínimo de barulho possível, eu ainda morava com mais 5 integrantes.
— Pode falar agora. — digo quando fecho a porta do quarto.
— Vou te contar desde o começo para você entender meu ponto. — Matheus diz e concordo, sentando na poltrona do quarto. — Não é de hoje que você sabe que fiquei extremamente puto e triste com o que aconteceu com você, fomos atrás dos responsáveis porque, de alguma forma, eu queria vingança. Achei um dos homens e fui até a casa dele e você sabe o que aconteceu depois, mas tentei ter certeza de que ele não iria abrir a boca, mas pelo visto não deu certo e não sei como seu irmão o achou. Também não sei como isso funcionará na verdade, porque seu irmão deveria estar contra ele que fez isso com você, deveria estar fodendo ele, não se juntando com um marginal para me foder.
— Muita informação... — me levanto, indo até a varanda do quarto. — Então quer dizer que você bateu no homem e meu irmão está com ele... Mas eles têm provas?
— Ainda não apareceu nada, só esperando para ver o que acontecerá. — Matheus se joga na cama.
— Não vou esperar Matheus, amanhã cedo conversarei com minha mãe e verei o que podemos fazer. — Volto para o quarto, fechando a porta da varanda. — Não está certo isso.
— Beatriz... sente aqui, por favor. — Ele pede, se sentando na cama e assim faço. — Não precisa lidar com problemas que não são seus, está tudo bem, estou cuidando disso.
Concordo com a cabeça tentando convencer ele que eu não ia mais me meter, mas obviamente que eu não ia deixar meu irmão fazer isso, não ia ficar de fora.
— Vou concordar mas eu não vou deixar de ficar brava com você por ter ido atrás daquele homem! — digo. — Isso poderia ter dado em tantas coisas, ele podia ter colocado tanta gente atrás de você, da sua família, de mim...
— Eu não iria conseguir deixar as coisas como estavam, nada ia acontecer com eles... — Matheus aperta minha mão. — Os únicos que iam sair ganhando eram eles.
— Você saiu ganhando algo depois do que fez? — pergunto a ele, que apenas me encara por alguns segundos. — Somente seu ódio e seu ego podem ter sido almejados.
Silêncio.
— Você tem razão, mas se eu não tivesse feito isso por você eu me sentiria um bosta incapaz, que deixou impune o cara que deixou sua namorada em coma. — ele abaixa seu rosto.
— Entendo seu lado e como pode ter se sentido mas não faça mais nada do tipo, por favor Matheus. — seguro seu rosto com minhas duas mãos. — Eu te amo e não me perdoaria se qualquer coisa acontecesse com você.
— Você tem razão, mas se eu não tivesse feito isso por você eu me sentiria um bosta incapaz, que deixou impune o cara que deixou sua namorada em coma. — ele abaixa seu rosto.
— Entendo seu lado e como pode ter se sentido, mas não faça mais nada do tipo, por favor Matheus. — seguro seu rosto com minhas duas mãos. — Eu te amo e não me perdoaria se qualquer coisa acontecesse com você.
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