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PONTO DE VISTA BEATRIZ

— Não precisa ir trabalhar hoje, pode ficar em casa. — Minha mãe diz ao sentar-se em minha cama.

Estava de manhã e eu mal consegui abrir meus olhos, eu não fazia nada há dias e o cansaço me consumia como se eu tivesse rodado turno na empresa.

— Tudo bem! — Concordo, sentindo seu carinho em meu rosto e me aconchego no meio do edredom e travesseiros.

Fazia uma semana que eu havia deixado o hospital em Fortaleza, eu estava me sentindo 100%, fora o cansaço, mas minha cabeça ainda estava muito confusa com tudo que aconteceu, é muita informação.

Eu nunca senti tanto medo quanto no dia do assalto, foi assustador a quantidade de pessoas que estavam nos roubando ao mesmo tempo. Senti mais medo ainda quando levei um "coice" no peito e apaguei. O coma é algo estranho, você está ali ouvindo tudo, mas, ao mesmo tempo, parece estar num pesadelo, é um medo constante.

Ouvir tudo que Matheus dizia para mim me deixava um pouco mais leve e segura ali, até hoje não entendo como fiquei sã esse tempo todo dormindo. Ele havia sido tão bom para mim e meu coração se encheu de amor quando me disse que seus fãs levaram flores para mim no hospital.

Ele estava tão tenso e feliz ao mesmo tempo que acordei, e eu consigo entender sua cabeça. Ele lhe coloca a culpa do que aconteceu comigo e Eduardo não está auxiliando no processo dele entender que isso não era culpa dele. Infelizmente, de alguma forma, Eduardo quer processar Matheus pelo que aconteceu comigo e eu não faço ideia de como ele fará isso, pois não há prova alguma, é só um irmão ignorante e preocupado.

"Estou chegando para te ver, mal posso esperar para sentir seu cheiro, estou com saudades, gatinha".

Escuto o áudio que Matheus havia me mandado. Desde que deixei Fortaleza, ele ficou por lá para resolver o que deixou de fazer por duas semanas da sua vida. Fiquei com raiva quando disse que ele havia cancelado tudo para ficar comigo, eu não queria que ele parasse sua vida.

Em meio a pensamentos e reflexões, acabo pegando no sono.

...

Sinto o colchão ao meu lado afundar e sinto também o cheiro de Matheus ao meu lado. Sua mão me puxa para perto do seu corpo, então ele se aconchega ali como uma conchinha.

— Que dorminhoca! — Diz baixinho enquanto passava o nariz pelo meu pescoço, sorrio, sentindo a melhor sensação percorrer meu corpo.

— Eu estava com saudades de você! — Digo entrelaçando nossas mãos.

— Eu mais ainda! — Deixa um beijo no meu pescoço. — Como você está?

— Estou cansada. — Respondo, me virando de frente para ele. O quarto estava escuro, então não conseguia lhe enxergar direito.

Matheus segura meu rosto delicadamente com suas duas mãos enquanto deixa beijos por todo o meu rosto, testa, bochecha, nariz, olho.

Me sinto incrivelmente amada.

— Eu te amo! — Digo.

— Eu te amo mais ainda. — Matheus responde e posso ter certeza de que ele está sorrindo. — Precisamos levantar gatinha, temos que aproveitar nosso final de semana.

— Eu não quero! — Grudo em seu corpo, afundando a cabeça em seu peito. — Eu só quero ficar deitada.

Sentir seu cheiro era surreal de bom.

— Você está assim há uma semana, Beatriz, precisa se movimentar. — Matheus tenta se desgrudar de mim para conversar.

— Eu não me sinto confortável em sair daqui. — Digo cobrindo meu rosto. — E nem quero que você me veja.

— Por quê? — Pergunta sem entender. — Tem a ver com...

— Sim!

Desde que entrei em coma, eu havia perdido cerca de 6 quilos e estava perdendo mais. Eu estava me sentindo completamente feia, meus ossos do corpo estavam aparecendo mais do que o normal. Eu já era magra, mas agora pareço um esqueleto, não estava me sentindo bonita, muito menos confortável com Matheus para fazer qualquer coisa com ele.

Autoestima zero.

Matheus se levanta da cama e caminha até a janela, abrindo as cortinas do quarto, deixando o clarão entrar.

— Você vai tomar um banho e depois vamos sair para almoçar juntos, tudo bem? — Ele puxa o cobertor do meu corpo e me sinto extremamente vulnerável.

— Mais tarde, tenho uma surpresa para você, acredito que vá gostar.

Bufo concordando e caminho arrastada até o banheiro do quarto. Uma hora eu teria que me levantar.

Tiro minhas roupas e me olho no espelho, meus ossos estavam saltados, meu rosto estava fino, com as maças do rosto à mostra. E eu não tinha cor alguma no rosto. Era realmente difícil se sentir bonita nessa situação.

Tomo um banho e assim que termino, vou até o closet escolher alguma roupa que me escondesse. Não estava frio, mas eu teria que optar pelo moletom largo, era onde eu me sentiria confortável agora.

— Está bom assim? — Pergunto ao aparecer no quarto depois de alguns minutos.

— Se você se sentir confortável assim, está ótimo! — Matheus responde, se levantando da cama. — Você está linda!

Ele deixa um beijo em minha testa.

Saímos da minha casa para almoçar e fomos até um restaurante japonês que havia há alguns minutos de casa. Japonês era minha comida preferida.

Entramos no restaurante e escolhemos nosso lugar.

— Qual é a surpresa? — Pergunto curiosa, estava guardando essa pergunta desde casa.

— Se eu te falar, não vai ser uma surpresa. — Responde. — Mas não crie tantas expectativas, porque não é uma coisa tão grande.

— Tudo bem, é que agora você me deixou ansiosa. — Torço a boca.

— Na verdade, são duas surpresas...

— Matheus... — Passo a mão pelo rosto.

— Mas tem que comer isso aí tudo para ganhar as duas surpresas. — Aponta os pratos de sushi que estavam na mesa e eu apenas concordo.

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