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• 38 •

Deito minha cabeça no travesseiro do hospital pela segunda vez essa noite, aflito.

Depois que os aparelhos começaram a apitar, os médicos entraram e informaram haver sido somente uma alteração nos batimentos e que estava tudo bem. Os pais de Beatriz vieram correndo, mas logo foram embora quando os médicos os acalmaram.

— Matheus?

Escuto meu nome ser chamado por uma voz feminina e, por alguns segundos, penso em estar delirando até raciocinar que essa era a voz de Beatriz. Me levanto correndo da cama, saindo do cômodo e consigo vê-la calma, piscando seus olhos lentamente na cama.

— Matheus? — Ela pergunta manhosa de novo, meus olhos se encontram com os seus marejados assim que me vê.

E pela segunda vez aperto o botão, acionando os médicos e agora com meu coração apertado de alegria. Seguro sua mão e não me hesito em lhe abraçar. Escutar sua voz depois de algumas semanas era como se fosse algo que me curasse.

— Oi, meu amor! — Seguro seu corpo no meu, fazendo carinho nos seus cabelos e deixo um beijo no topo da sua cabeça.

— Por que estou chorando? — Ela pergunta com lágrimas escorrendo de seus olhos.

— Deve estar feliz por acordar. — Sorrio, passando a mão pelo seu rosto. — Como você está?

— Um pouco confusa, mas... — Sua fala é interrompida pelo seu choro. — Eu não sei, eu só quero chorar, parece que estou feliz.

Ela agarra meu corpo, afundando seu rosto em meu peito.

— Pode se afastar um pouco? — Um dos enfermeiros aparece e eu concordo, me distanciando de Beatriz.

— Oi, Beatriz, como você está? — Ele pergunta.

— Eu não sei... — Responde enquanto ele retira os acessos de seu braço. — Acho que estou feliz.

— Consegue enxergar quantos dedos tem aqui? — Ele pergunta apontando 4 dedos e ela responde corretamente. — Aparentemente, somente os pontos em sua cabeça que você vai ter que se preocupar, parece estar tudo bem com a senhorita. Você se lembra do que aconteceu?

— Estávamos na van, nos assaltaram e aí me empurraram. — Ela responde convicta e abre seu pijama para ver seu peito que ainda tinha uma mancha esverdeada, estava quase saindo. — Tem água?

— Claro, vou pedir para as enfermeiras trazerem para você! — Ele responde e se retira do quarto.

— Me dá um abraço? — Ela pede a mim e então me aproximo da cama novamente. — Onde estão meus pais?

— Estão ficando em um hotel aqui do lado. — Responde, lhe abraçando. — Seus irmãos também, já devem estar chegando.

— Escutei tudo o que você falou para mim. — Beatriz muda o assunto, aninhada ao meu peito.

— Hum... Escutou? — Pergunto, me sentindo envergonhado por um momento.

— Eu senti sua mãe. — Ela diz e eu lhe olho sorrindo. — Ela disse que sou bonita!

Aperto seu corpo forte no meu ao saber que o tempo todo ela estava ali consciente.

— Você é tão bom para mim. — Beatriz segura meu rosto, me olhando nos olhos. — Obrigada por tudo.

— Você não precisa agradecer, é o mínimo que posso fazer depois do que aconteceu, foi minha culpa.

— Jamais! Você não teve culpa alguma. — Diz ainda olhando nos meus olhos.

— Seu irmão discorda.

— O que ele disse? — Pergunta desanimada.

— Não precisa preocupar-se com essas coisas agora, depois podemos conversar melhor quando estiver em casa, o que acha? — Deito seu corpo com cuidado na cama novamente.

— Alguém está com sede? — A enfermeira entra no quarto com duas garrafas de água.

Beatriz abre uma delas e bebe como se fosse vida ou morte a necessidade da água.

— Vamos fazer mais alguns exames, tudo bem? — A enfermeira loira pergunta e Beatriz concorda.

Me sento na poltrona ao lado, lhe observando, não conseguia dizer o quanto eu estava feliz em ter Beatriz de volta, acordada, eu não conseguia tirar o sorriso do rosto.

Seus pais entraram no quarto desesperados e se jogaram em cima para abraçar a filha, assim como eu, eles estavam muito felizes.

— Vou deixar você a sós com sua família. — Digo ao me aproximar de Beatriz.

— Por quê? Não precisa ir! — Ela segura meu braço. — Você é minha família também.

Travo no segundo seguinte de sua frase.

— Obrigado por isso! — Deixo um beijo em sua testa. — Mas você não acha que talvez seus pais queiram um tempo com você?

— Vão ter muito tempo comigo pela frente ainda. — Ela aperta minha mão. — Quero que você fique comigo, por favor.

Como ignorar um pedido desse? Concordo com a cabeça e me sento ao seu lado, logo virando o rosto e vendo Eduardo chegar no quarto.

— Que bom que você está bem! — Ele abraça a irmã sem me olhar. — Ficamos tão preocupados com você.

— Estou bem, Edu, onde estão Juliana e Pedro? — Pergunta ao sentir falta dos irmãos.

— Já estão vindo, ficamos em hotel separado, pois não havia quarto para todos em um só. — Ele sorri, sentando-se na cama dela. — Você pode me contar o que aconteceu no dia do acidente?

— Não, Eduardo, agora não! — Karla se levanta contestando.

— Mas vocês já não sabem? — Ela pergunta sem entender e eu mais ainda.

— Sim, mas precisava de mais alguns detalhes para completar a... a ficha. — Ele diz.

— Que ficha? — Beatriz pergunta, se sentando na cama.

Um silêncio se instala no quarto.

Minha mente ecoa por alguns segundos tentando entender o que ele estava fazendo, mas ele não seria capaz disso, seria?

— Do processo!

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