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IIIII

Gabriel sente a brisa fresca e o sol a aquecer a face. Ele escuta vozes alegres ao abrir os olhos, vê o seu azul enquanto uma sensação de paz enche seu peito.

— Finalmente acordou dorminhoco. — Gabriel olha para o lado e vê uma mulher sentada próximo a ele de vestido branco com um livro em suas mãos. Seu cabelo era negro, com a pele morena e olhos cor de mel.

— Que é isso? Foi apenas um cochilo, Clara.

— Cochilo? Você parecia uma motosserra, não sei se te amo o suficiente para suportar viver assim.

— Você sabe que tenho outras qualidades que compensam isso.

— E mesmo, moço? Me fale quais são. — Gabriel sorri e agarra Clara,  a puxando para junto de si.

— Bom, primeiro sou lindo.

— Aha! Olha, se foi sua mãe que te disse isso, tenho péssimas notícias para você.

— Sei consertar qualquer coisa.

— E mesmo? Como aquela vez que tentou consertar o tanquinho da minha mãe e quase foi eletrocutado?

— Aquilo não conta. Consigo comer qualquer coisa que você prepare.

— Eu não cozinho tão mal assim, Gabriel.

— Tenho que te lembrar o que aconteceu com o chester da ceia do natal?

— Não estamos falando de mim aqui, continue.

— Amo crianças.

— Certo.

— E te amo como ninguém mais te amaria.

— E mesmo quanto?

— O suficiente para ir até o inferno e voltar.

— Cruz credo, Gabriel, não fale isso.

— Mas é verdade.

— Tá bom, se parar de falar essas coisas, vou admitir suas "incríveis qualidades" e nosso casamento será mantido.

— Fechado. — Gabriel beija Clara e os dois deitam juntos na relva olhando para as nuvens no céu.

O coração de Gabriel se aqueceu, preenchido com tanta felicidade para ele que aquilo era o paraíso. Mas logo deixou de ser Gabriel e percebeu que o céu havia se tornado vermelho como sangue. De repente, ele escuta gritos de desespero e dor e diante de seus olhos, pessoas começam a morrer, pais, mães, filhos e famílias inteiras. Se tornavam nada mais que cadáveres em decomposição espalhados por todo o lugar. Em desespero, ele olha para a sua amada Clara, que sofria de dor conforme sua carne apodrecia.

— Você podia ter impedido! Por que não fez nada, Gabriel? Por que me abandonou?

— Não, não, por favor, Deus, isso não! Meu amor, fique comigo, eu vou resolver isso, está me ouvindo? Tudo vai ficar bem apenas... Por favor, alguém me ajude! — Gabriel segura Clara em seus braços e olha em volta procurando ajuda. E percebe que era o único vivo como se não fosse ruim o suficiente demônios surgem do chão por todos os lados, o cercando.

Em meio a eles, Gabriel enxerga a garota de olhos dourados que segurava um punhal enquanto sorria, caminhando em sua direção. Os demônios o agarram e, apesar de seus esforços, Gabriel não consegue se libertar. Finalmente, a garota o alcança, parando a centímetros dele.

— Veja o que fez todas essas mortes, dor, sofrimento, tudo isso é sua culpa, vá para o inferno, Gabriel. — Sem dar chance a Gabriel, a garota enfia a adaga no olho dele, o fazendo gritar de dor.

Gabriel abre os olhos e percebe que tudo estava escuro, o fazendo se perguntar onde estava.

— Bom dia, flor do dia, dormiu bem?

— Puta que pariu, estou no inferno? — Uma luz se acende, revelando que Gabriel estava na suíte do hotel onde Lúcifer está hospedado.

— Não, mas foi quase como se tivessem acertado um pouco mais para a esquerda, teria sido seu último pedaço de carne. — Gabriel toca o olho onde a garota tinha o apunhalado no seu sonho.

— Quanto tempo fiquei desacordado?

— Dois dias. Quem fez isso com você?

Gabriel fecha os olhos enquanto sua mente retorna até aquela noite.

— To olhando para ele.

— O que foi que você... — Gabriel sente algo perfurando seu abdômen instintivamente, ele empurra a garota para longe enquanto saca sua arma e aponta para ela. — Não se mova ou eu atiro. — A garota sorri para Gabriel e corre em sua direção.

Sem alternativa, Gabriel aperta o gatilho e o tiro atinge a garota na tentativa de imobilizá-la. Mas, para sua surpresa, parece que não teve nenhum efeito sobre a garota que o alcança e o ataca novamente.

Ele levanta o braço para se proteger e sente uma forte dor surgir ao ser cortado, deixando claro que nem a garota, nem o punhal eram normais. Gabriel não tinha tempo para se importar com aqueles detalhes e dispara mais uma vez, agora atingindo a garota no estômago, que ignora o fato e aproveita a oportunidade para atacar a garganta dele, que desvia. Sem dar tempo de Gabriel se recuperar, a garota faz um movimento com o punho mudando a trajetória do golpe e decepa a mão que segurava a arma.

Gabriel agarra a garota pelo colarinho e dá uma cabeçada no rosto dela, a fazendo recuar alguns passos. Ela toca o rosto e sente o sangue escorrer do nariz.

— Certo, vamos fazer do seu jeito então. — A garota guarda o punhal e fecha os punhos, indo novamente para cima de Gabriel.

Gabriel também avança e consegue acertar a garota com um soco. Ela revida e dá um soco certeiro no rosto dele. Gabriel sente o gosto de sangue na boca e cospe o líquido vermelho com alguns dentes.

— Nem doeu, vai ter que se esforçar mais garotinha, Gabriel, não fale isso.

— Pode deixar. — Os adversários se aproximam novamente e Gabriel soca o queixo da garota e sente como se acertasse uma parede de concreto. Ela vai para cima dele, acertando-o com um soco no pomo de Adão, o surpreendendo. A garota aproveita o descuido e aproveita e dá uma cabeçada em Gabriel, que o faz cair.

No chão, Gabriel escuta o som de trovões e sente as primeiras gotas de chuva o atingirem. Logo, um verdadeiro dilúvio desaba sobre a cidade. Porém, mesmo isso não é capaz de interromper a luta que prossegue com socos e chutes.

Até que Gabriel se apoia em um muro seus machucados eram graves e junto com a perda de sangue ele mal conseguia se manter de pé. Mesmo a garota tinha vários machucados e mostrava estar exausta.

— Quem você é? por que esta tentando me matar?

— Matar? Como se mata o que já morreu?

— Olha não sei quem pensa que eu sou, mas está cometendo um erro. Eu não sou o vilão aqui.

— Não tem erro nenhum, eu reconheço uma alma do inferno quando vejo uma. E não pense que me engana com essa conversa mole,sei bem do que sua corja é capaz de fazer. Seu lugar e no do inferno. E vou garantir que volte para lá. — Um raio brilha no céu cegando Gabriel. Quando volta a enxergar ele percebe que a garota havia sumido. Um brilho surgiu no canto de seu olho e por segundo ele desvia do golpe mortal do punhal da garota, mas é atingido de raspão no olho. O que faz seu corpo ser invadido por uma dor como se as chamas do inferno o estivessem queimando vivo.

A garota tenta um novo golpe, mas Gabriel acerta um chute na mão dela que faz o punhal voar longe. Ela agarra Gabriel pela camisa que tenta acertar um soco que é bloqueado. Sendo atingido diversas vezes seguidas.

— Já chega?

— Nunca.

— Ok. — A garota atinge Gabriel com um soco no queixo seguido de um chute na virilha. Quando ele cai de joelhos ela se aproxima, ele tenta dar mais um soco, mas ela agarra o braço dele o quebrando e sem perder tempo quebra a perna dele.

— Vou admitir que você é forte. Mas como sempre o bem venceu mal.

— Eu já disse que eu não sou mal.

—Claro que não você só matou aquelas pessoas para se defender. — A garota se aproxima e chuta o rosto e as costelas de Gabriel que sente que várias haviam sido quebradas.

Desesperado, em um último esforço ele agarra a perna da garota que o arremessa para longe. Gabriel cospe mais sangue ao tentar se levantar ele começa a se arrastar enquanto a garota observa. Ela suspira e caminha até o punhal ou pegando e volta e vai ao encontro do moribundo teimoso.

Gabriel se encosta em um poste e olha em volta e depois sorri ao ver a garota se aproximar.

— É hora de partir.

— Eu concordo plenamente. — As palavras do homem deixam a garota confusa pois apesar de tudo o olhar dele continuava firme a desafiando. Gabriel percebe a dúvida na face de sua algoz e reúne suas últimas forças e aplica um chute que a atinge no peito fazendo recuar.

Foi quando a garota viu uma forte luz em sua direção seguida da buzina de um caminhão. Que a atinge e arremessa seu corpo diversos metros a frente. Gabriel aproveita a confusão que se seguiu aconteceu e se arrasta para longe grato a deus por ainda estar vivo.

— Depois eu não me lembro de mais nada ate acordar aqui.

Voce e um maldito de muita sorte pedaço de carne.O porteiro da noite te viu sangrando nas escadas e lhe reconheceu. A recepção me chamou e ordenou que trouxesse você para meu quarto..

— E ninguém estranhou um cara todo ensanguentado? No mínimo teriam chamado a polícia.

— E por que fariam isso? Eles foram muito bem pagos, afinal o silêncio vale ouro. — Mas o que me intriga mesmo e como nossos inimigos sabem tanto a seu respeito?

Gabriel não podia discordar de Lúcifer ele também queria saber. Poucas pessoas encontraram um espírito infernal e menos ainda sabia como lidar com eles. Pois esses espíritos uma vez em na terra podem parecer como outra pessoa qualquer. Mas eles são mais resistentes que outras pessoas, uma ferida que seria fatal para qualquer um deles cicatrizaria em poucas horas. Além disso, quanto mais tempo essas almas passaram no inferno mais o inferno se torna parte delas, assim elas acabam desenvolvendo todo tipo de habilidade especial, como aumento de força, controle dos elementos entre outros. A única forma de dar um jeito definitivo nessas almas era perfurando seus olhos. Com isso elas ganharam uma passagem só de ida de volta para o inferno. Frente a eles Gabriel era uma pessoa comum e tinha que admitir que havia tido muita sorte até ali.

— Tem certeza que não era uma alma infernal?

— Absoluta Tirando os olhos dourados ela não tinha nenhum dos sinais característicos. Lúcifer o que foi?

— Você disse olhos dourados?

— Disse.

— Demônio! O que caralhos eu fiz para merecer isso? De tantas cidades de tantos países de tantos mundos ele tinha que estar justo aqui? E por que agora? Porra! — Os olhos de Lúcifer se tornam vermelhos incandescentes e pequenas labaredas surgem de seu corpo.

— Lucifer se acalme antes que acabe causando um incêndio.

— Você fala isso Gabriel porque não sabe o que estamos enfrentando.

— Então você sabe?

— Sei, é claro que sei merda! puta que pariu só pode tá de sacanagem comigo.

— Porra então para de frescura e fala de uma vez lucifer quem e aquela garota?

— Um ser celestial.

— Como é?

— Um anjo. Ela é um anjo!

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