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III

Ao mesmo tempo que Gabriel amaldiçoava sua sorte, do outro lado da cidade, um homem está em um bar olhando para o fundo do copo, se perguntando como foi que chegou até ali. É claro que ele sabia qual era o motivo de estar ali e o que tinha cometido. Mas isso de forma nenhuma aplacar a dor que sentia, a única coisa que podia diminuir sua dor era o álcool e por isso ele o consumia desde sua criação esperando que um dia ele o fizesse esquecer.

— Meu bom amigo Caim, como você está?

— Átila. O que você quer?

— Nada de mais, vim ver apenas como você estava, afinal de contas, somos dois homens com muito em comum.

— Não acho que temos nada em comum.

— Como não? Tudo que nós sempre quisemos foi o que é nosso por direito, quem pode culpar por lutar por isso?

— Estou perdendo a paciência, pare com os seus joguinhos e diga o que quer.

— Tudo bem, vim saber se tem uma resposta para mim. Os outros já decidiram, eles vão participar.

— Não sei.

— Como assim, não sabe? E a oportunidade de colocar um fim à tirania que limitou todos os sonhos humanos. Nós faremos um novo mundo para todos.

— Isso é o que você diz, a meu ver, parece que estamos apenas trocando um tirano por outro.

— Não fale besteiras, olha, estamos ficando sem tempo. Precisamos que você decida logo se está com a gente ou não? Se não fizermos isso agora, não temos como saber quando teremos outra oportunidade.

.— Eu disse que preciso de tempo! — Uma energia começa a emanar de Caim enquanto surge uma marca vermelha em sua testa.

— Está bem, tenha calma, apenas não demore muito.

O homem se vira e parte, deixando Caim novamente sozinho, que entorna o copo diante dele e volta a enchê-lo. Mesmo que não gostasse de Átila, ele não podia negar que o guerreiro huno tinha alguma razão no que dizia. Há quantos séculos? Ele estava sofrendo, quantas vezes ele tentou dar fim a tudo aquilo apenas para descobrir que Deus não permitiria que ele morresse em paz. Mesmo que já tenha cumprido sua pena mil vezes. Nada mais justo do que seu carcereiro o libertasse, então por que apenas ele não podia ter a tão sonhada liberdade? "Talvez seja a única forma de me tornar livre." Talvez aquela fosse a única solução. Do lado de fora, um homem com uma Cicatriz no rosto esperava por Átila.

— Então, o que ele respondeu?

— Ainda na mesma, o tolo se recusa a enxergar a verdade.

— Ache um jeito, sem ele não poderemos...

— Não precisa me lembrar, eu sei, não se preocupe, vou resolver isso. E como vão as coisas do seu lado?

— Nada boa, meus informantes disseram que Lúcifer e seu cão de caça estão na cidade.

— E daí? Não vai me dizer que está com medo?

— Estou e, se você não o teme, é um tolo.

— Por que deveria? Lúcifer não pode usar seus poderes na terra.

— E quanto ao cão de caça dele?

— Um problema menor.

— Mas ainda é um problema, o que sugere fazer?

— Acho que devemos nos livrar do cachorro dele.

— E como faremos isso?

— Deixe tudo comigo.

— Está bem, mas lembre-se de que se falhar, não haverá um amanhã para nos arrepender. — Atila acena concordando com o homem da cicatriz e se despede, sumindo na escuridão.

Na manhã seguinte, o Opala de Gabriel vai em direção à Delegacia Geral de Polícia, que fica na rua Dom Luiz de Lasanha. É uma viagem curta de apenas vinte e três minutos. Ou assim deveria ser. O congestionamento que iniciava na subida para o Viaduto Júlio Mesquita Filho era o sinal que confirmava o início de mais uma semana na cidade de São Paulo.

Naquele momento, Gabriel estava preso bem no meio do congestionamento. Se fosse em qualquer outra situação, ele teria acionado as luzes e as sirenes do carro e forçado passagem, mas era uma boa oportunidade para rever algumas coisas que há muito tempo sentia saudades. Com o parque da aclimação. É verdade que nenhum outro se comparava ao parque do Ibirapuera com seus museus e eventos, o que o tornava o lugar preferido de muitos paulistanos. E exatamente por isso que Gabriel gostava da aclimação. Ao sair do congestionamento, ele pega a Avenida e vai em direção aclimação. Chegando no parque, ele decide dar uma volta pelo lugar. Enquanto caminha, ele se lembra dos finais de semanas que passou junto de Clara ali. Gabriel para em frente ao lago que se tornou um dos lugares mais importantes em sua vida passada, ali ele havia pedido Clara em casamento. Contudo, aquela felicidade não durou.

Gabriel suspira e retorna ao seu carro e, poucos minutos depois, finalmente chega à delegacia central. Era hora de trabalhar. Graças a sua nova identidade dada pelo demônio, ele não era mais o policial Gabriel da Silva e sim o delegado federal condecorado em missão especial Juan Cardoso Almeida. O ex-policial não podia negar o quão útil aquilo foi durante os últimos anos, quantas portas havia lhe aberto para que pudesse enviar as almas fugitivas de volta para o inferno.

— Bom dia cidadão em que posso lhe ajudar?

— Bom dia, oficial, sou Delegado Juan Cardoso da polícia federal, preciso falar com o delegado de plantão. Enquanto o policial fala ao telefone, Gabriel olha em volta. Ele se lembra de quando era um simples policial e sonhava em se tornar um investigador para poder deixar a patrulha e passar a fazer a diferença, solucionando crimes e prendendo bandidos. — O som do telefone sendo colocado no gancho traz Gabriel de volta à realidade.

— Então, tudo certo, oficial?

— Sim, o senhor pode pegar o elevador no final do corredor e ir para o quinto andar. Eles estão prontos para lhe receber. — Gabriel acha estranho o comportamento do policial na recepção, mas decide ignorar no elevador. Ele repassa a história que usaria. Que ele e sua equipe estavam investigando uma quadrilha internacional responsável pelos mais diversos crimes de venda de órgãos e tráfico de drogas. Isso, somado ao reconhecimento, sempre garantiu a cooperação das autoridades.

A campainha do elevador tocou anunciando que Gabriel havia chegado ao andar desejado e as portas se abrem.

— Parado, levante as mãos! — Gabriel olha de forma confusa diante dele, diversos policiais estavam de arma em punho apontando para ele.

— Calma pessoal, eu sou um dos mocinhos, eu sou o...

— Nós sabemos muito bem quem você é! Você está preso por falsidade ideológica e por assassinato.

"Agora fudeu!"

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