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A luz de um novo dia invade o quarto por uma fresta na cortina de estampa florida. Como um sniper, ela atinge o rosto do homem que estava inconsciente na cama. O fazendo despertar. O sujeito se chama Gabriel como o arcanjo. Nome dado por sua mãe que fora uma mulher muito religiosa e correta. Ela tinha o sonho de que seu filho guiado pelo ser divino seria uma pessoa de bem. Claro que o humano Gabriel não seguia o mesmo sonho. A contra gosto Gabriel se levanta e vai para o banheiro e após uma ducha gelada ele está de frente ao espelho encarando um homem o qual não reconhecia. Era um homem de cabelos negros de olhos castanhos com profundas marcas de expressão, resultado das noites em claro.

Lembranças de sua juventude voltam à sua mente e o fazem sorrir. De como com apenas um sorriso conquistava qualquer garota que desejasse. Menos Clara, o sorriso de Gabriel cresce ainda mais ao se lembrar de sua amada que conheceu em um baile quando era apenas um recruta no exército. Foi amor à primeira vista, bom pelo menos para Gabriel. Durante toda aquela noite, ele não conseguiu tirar os olhos daquela morena de olhos cor de mel e cabelos cacheados. A mulher o havia enfeitiçado de tal forma que tudo o que ele conseguia pensar era como faria para vê-la novamente. Uma batida abrupta na porta faz Gabriel retornar à realidade enquanto termina de se vestir. Mais golpes atingem a porta que estava prestes a cair. De forma impaciente, ele marcha até a porta do quarto. Decidido a falar umas verdades para o responsável por perturbar seu descanso.

É verdade que as roupas que usava já viram dias melhores e o faziam parecer não ter onde cair morto. Mas o que podia se esperar de alguém que nos últimos cinco anos teve apenas em sua vida, estradas empoeiradas e fast-food. Sem esquecer lugares como aqueles em que estava no momento. Que os donos insistem em chamar de hoteis de classe, mesmo que, na verdade, fossem buracos infestados de baratas, ratos. Com ladrões, assassinos, traficantes, simplesmente a nata da sociedade, e sem água quente no chuveiro.

— Porra, vai tirar o pai da forca? Eu ainda tenho quinze... — As palavras de Gabriel morrem em seus lábios ao reconhecer o homem parado à sua porta de cabelo cortado no estilo social, usando um terno preto e gravata. De pele um pouco pálida, mas lisa como porcelana, seu sorriso era capaz de afundar uma esquadra. Quem visse diria ser um daqueles galãs de novela. E poderia ser caso seus olhos não brilhassem de forma estranha, maquiavélica.

— Depois do que ele me fez, pode ficar lá pela eternidade. Olá Gabriel, como tem passado?

— O que você está fazendo aqui?

— Ora, isso é jeito de tratar um amigo?

— Não somos amigos.

— Assim você me magoa. Não vai ao menos me convidar para entrar? Tenho novidades sobre seu contrato.

A vontade de Gabriel era mandar aquele homem para o inferno, mas ele sabia que não adiantaria. Conformado, ele abre a passagem e o estranho entra no quarto, indo se sentar em uma poltrona enquanto olhava em volta de forma curiosa.

— Que vizinhança mais agradável, não acha? O lugar ideal para criar uma família, já posso imaginar você e a doce Clara levando as crianças para brincar no parquinho, não seria incrível, claro se você não tivesse fodido com tudo, não é? — Gabriel sente seu sangue ferver e instintivamente seus olhos vão até a pistola de calibre trezentos e oitenta que está sobre o criado mundo. O homem percebe as intenções de Gabriel e sorri enquanto seus olhos brilham em um tom avermelhado. — Vamos, você sabe que quer fazer! É só puxar o gatilho e tudo acabar, você se sentirá tão bem. Aqui, deixa eu te ajudar. — O homem pega o revólver e o oferece a Gabriel, que estica a mão para pegar, mas hesita no último momento.

Gabriel fecha os olhos e invoca a imagem de Clara, a única coisa que ainda mantinha a pouca sanidade que lhe sobrara. Quando finalmente se acalma, ele volta a abrir os olhos e é surpreendido pelo homem que tinha o rosto colado ao seu. E sorria de forma ensandecida.

— Tá mais calminho? Achei que seria dessa vez que ia te levar para casa, não sabe como estão com saudades de você lá. — Gabriel empurra o homem para o lado e vai até o criado mudo, onde pega um maço de cigarro e acende um, dando uma longa tragada, soprando a fumaça na face do visitante de forma sarcástica.

— Nem hoje, nem nunca, fale de uma vez o que você quer Lúcifer?

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