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Capítulo 10 - Sede de poder

~Megan~

Minha cabeça está latejando e eu sei que é por causa desse encontro com eles.

Aqueles dois não são capazes de entender o que eu preciso fazer para alcançar o que eu quero. Simplesmente não daria certo. Eu não poderia ficar com eles.

O que a minha vó tinha me falado ainda martelava na minha cabeça.

"Imagine como vamos ser rápidos, você mesma disse, vai ter um exército do seu lado!"

Eu já vinha falando como fazer isso sozinha é extremamente cansativo e complicado. De repente a ideia de ter um exército não me parece a pior das ideias.

Melhor um exército, cheio de pessoas que não representam nada para mim e nem vão ficar analisando e julgando cada passo meu do que eles que iriam apenas atrasar os meus planos. A ideia é tentadora.

Mas onde uma jovem dominadora como pode arrumar um exército?

Poderia chamar alguns mercenários? Não, nem tenho recursos para fazer tal coisa, e outra, eu não quero ninguém fiel a mim apenas por causa do dinheiro, uma aliança assim é sempre facilmente dissolvida.

Eu precisava arrumar pessoas tão fieis a mim como os seguidores do Tobias. Ele com certeza tinha funcionários e combatentes que fariam o possível e o impossível por ele.

Só que tenho que lembrar que o Tobias é um governador de província. Ele tem muito poder atribuído ao nome dele. Seu nome é muito conhecido. Não deve ter nenhum cidadão de Nihal que não conheça seu nome.

Mas o meu nome também é conhecido. Tobias me queria fora do caminho dele por um motivo: eu tenho muito poder atribuído ao meu nome. E com tudo o que já passei aqui por aqui, com certeza o meu nome também já não é desconhecido.

O problema é que eu não sei nem ao menos por onde começar.

Quer dizer, até que sei. Tobias tem o seu poder e força com mais intensidade na província que ele domina, que é o ar. Lembro que o meu domínio principal é o da água, então quem sabe eu tenho um pouco de sorte na província de água?

Eu não estou tendo nenhuma sorte sozinha, hora de acrescentar pessoas. Mesmo que eu tenha que usar domínios da mente, ou pior, vou aumentar meus números.

Agora decidida de onde eu vou, busco na minha mente um melhor caminho até a província da água. Mesmo que a barreira de lá já tenha sido derrubada, ainda há dominadores de lá. Quem sabe se eu usar das verdades que foi o Tobias a derrubar aquela barreira, eu consiga simpatizantes.

Sei que vai ser bem difícil para que pessoas, principalmente os dominadores mais antigos, coloquem algum tipo de fé em mim, mas não custa tentar.

Prefiro fazer a minha entrada lá pelas periferias, pequenas comunidades que ficam ao redor da demolida barreira. Não quero chamar muita atenção.

Ao chegar na província da água, vejo o quanto a queda da barreira abalou o local. As pequenas comunidades pareciam prontas para entrar em guerra a qualquer momento. Muros altos e aparentemente fortificados estavam erguidos. Dominadores estavam de vigia em cimas dos muros, e vi diversas armadilhas dispostas ao redor do local.Ainda não tinha como saber se aquilo me favorecia ou não.

Nunca tinha tentado dominar a mente de uma pessoa de tão longe assim, mas eu tinha que tentar. Era fácil dominar a mente de dominadores comuns, e as ideias que eu vinha colocando na cabeça de cada um era os primeiros passos que eu precisava pros meus planos.

Eu precisava ver o que se passava na mente deles, saber se me conheciam ou não. E percebi que mesmo em comunidades tão pequenas quanto a que eu estava rodeando, era impressionante a diversidade de ideologias e pensamentos das pessoas.

Preciso fazer um experimento. Preciso saber se o domínio da mente é o suficiente para que uma pessoa me siga sem questionar minhas ordens. A princípio é isso mesmo que eu preciso: soldados que quando você diga para eles pularem, eles só perguntem a que altura. Os primeiros números nunca são fáceis, mas com o passar do tempo, eles vão aumentando com naturalidade.

Vou me aproximando de uma mulher. Pelos seus movimentos ela é uma dominadora de água e está sozinha, agachada no chão, mexendo e cortando algumas raízes com uma espécie de faca.

Ela não percebe a minha presença e percebo que ela vai ser um ótimo teste para mim.

Sem perder tempo, me ponho na frente da mulher e antes que ela pudesse me perguntar o que estava acontecendo, eu já tinha total controle sobre a sua mente.

Ao vasculhar o pensamento dela vejo que ela é órfã, sem família, filhos ou qualquer pessoa que pudesse sentir a sua falta. Se isso não é um achado de ouro nem sei qual é.

Domínio de água, corpo saudável, difícil de ficar doente. Eu realmente tinha tido sorte com essa mulher. Eu preciso de fidelidade absoluta. Não posso deixar espaços para que Tobias se aproveite de nenhum soldado meu.

Esse momento é o ideal para se ver os extremos, então coloco na mente da mulher para caso ela queira trair a minha confiança em algum momento, ela sinta uma vontade súbita e incontrolável de retirar a própria vida.

Assim que libero a mulher da minha mente, tenho vontade de entrar lá novamente e desfazer isso. Não.

Se eu apenas deixá-la em paz provavelmente nada acontecerá.

Olho para a mulher e quando ela volta o seu olhar pra mim, está bem normal, como se há alguns minutos atrás não sabia quem eu era ou o que eu queria. É estranho ter esse tipo de pode em cima de uma pessoa. 

Deixo a mulher voltar com os seus afazeres e me afasto dali. Meus pensamentos estão um pouco confusos no momento.

Ando sem rumo por um tempo, e sem prestar muita atenção para onde estou indo. Mas eu deveria prestar. Não consigo dar nenhum outro passo quando sinto a sua presença.

— Não faça nenhum movimento brusco— uma voz feminina diz ao pé do meu ouvido.

Sinto o objeto afiado na iminência da minha veia do pescoço. Ela não está brincando. Se eu respirasse um pouco mais forte, com certeza ela ia abrir meu pescoço.

— Tudo bem— olho ao meu redor procurando algo que pode me ajudar, mas parece que eu tenho que contar apenas com os meus domínios.

— Quem é você e o que você quer por aqui?

— Eu me chamo Megan White e...

A mulher nem me deixa terminar de falar e aperta mais o objeto afiado no meu pescoço, me fazendo frear a fala.

— Está brincando com a minha cara? Você disse que se chama Megan White? Aquela Megan White?

—  Não sei se sou essa a quem você se refere, mas meu nome é esse e eu não tenho motivos para mentir —  digo e parece que algo em minha voz convence a mulher, pois ela afrouxa o aperto. Erro dela.

Com um movimento de braço, eu retiro o meu pescoço do perigo e giro o meu corpo para encarar a mulher. Seguro sua mão e a rodo para suas costas, torcendo a mão dela suficiente para que ela largue a faca.

Chuto a faca para cima e com a mão livre eu tomo a lâmina e aponto para praticamente o mesmo lugar que estava em mim.

— Posso saber o motivo dessa recepção tão calorosa?

— É você mesmo não é?

— Não vou ficar me repetindo nisso. Sim, sou eu, desculpa não ter nada aqui comigo para comprovar a minha palavra.

— Tente entender o nosso lado, aqui na província da água estamos ainda assustados com os ataques constantes.

— Ataques constantes?

— Sim, outras províncias estão se aproveitando da fragilidade de outras e atacando, para aumentar território, exércitos e tudo mais o que se pode imaginar.

— Entendo...

— Você precisa visitar a nossa comunidade, o nosso líder vai ficar extasiado em conhecer você.

— E por que ele quer me conhecer?

— Ele é das antigas. Ele vinha aguardando a sua ascensão ao trono, mas quando isso não aconteceu, e foi atrás dos motivos, começou a reunir pessoas que querem a verdadeira Rainha no trono.

Eu tinha acabado de encontrar pessoas que queriam me apoiar? Aquilo era bom demais pra ser verdade. Vou prosseguir com calma. Não posso eliminar a possibilidade de uma armadilha.

A parte boa de ter minha avó, Martin, Adam e outros atrás de mim, é que se isso for uma armadilha e eu for capturada, eu ainda tenho a possibilidade de ser salva por ele. Não queria ter que usar esse recurso, mas é uma possibilidade. Eu só não posso morrer, mas de resto, eu ainda tenho uma pequena aba para me arriscar.

— Eu vou soltar você agora, nada de gracinhas pro meu lado, certo? — digo.

— Tipo a que você fez agora? —  ela diz e eu aperto um pouco mais a lâmina na dobra do seu pescoço. — Tá certo, eu entendi Megan...

Quando ela relaxou seus músculos eu a soltei e ela não fez nada. A mulher parecia uns poucos anos mais velha do que eu. Grandes olhos acinzentados e agora olhando sua figura, parecia frágil e assustada.

Meu instinto estava falando que ela falava a verdade. Mas muitas vezes coisas muito ruins vem em embalagens pequenas e frágeis. O instinto normalmente é uma coisa confiável, mas esporadicamente ele não presta pra nada. Deixo a faca dela ao alcance da minha mão.

— Então eu te sigo?

— Sim. Estamos bem perto na verdade... — ela diz e nem me espera falar mais nada já vai andando decidida, e quando chegamos a um pequeno córrego, ela sorri e passa a mão, revelando uma pequena passagem. 

Temos que passar por um pequeno trecho embaixo d'água, mas isso não é um problema para mim. Pensei que fosse ver um pequeno vilarejo caindo aos pedaços, só que os muros altos e robustos logo de cara jogaram a minha ideia para longe.

Barreiras com tecnologia parecida com a do Tobias estavam erguidas ao redor das entradas principais. Conseguia ver torres altas do que pareciam ser usinas liberando uma fumaça arroxeada que não parecia ser nada natural. Tudo ali parecia ser novo ou muito bem conservado.

Paramos em frente umas das entradas. Uma mulher rechonchuda coloca o rosto para fora e fala feliz conosco.

— Eloísa, quem você está trazendo agora?

— Megan White.

A mulher rechonchuda arregalou os olhos. Sinceramente, parecia até um pouco assustada, então coloca as mãos ao redor da boca, como se fosse cochichar, mas acaba falando em alto e bom som.

— Você tem certeza?

— Claro que sim! Agora que tal você nos deixar passar para que eu posso levá-la para ter uma conversinha com o velho?

— S-sim!

As portas são abertas e eu não posso me deixar levar pela curiosidade de olhar ao redor. Eu me concentro apenas em seguir a mulher, que agora descobri que se chama Eloísa, e procurar por possíveis armadilhas. 

Ela para na frente de uma casa vistosa, com uma grande fonte que jorrava uma água verde demais para ser considerada natural. Indica uma porta e diz que vai avisar que estamos ali, mas que muito provavelmente ele já sabia.

Ela dá duas batidinhas e escuto um "entre". Abre a porta e o ambiente é bem iluminado. Um senhor está em pé perto de uma janela e sorri para algo que está além do vidro, mas que daqui não posso ver.

  — Megan White —  ele fala e se vira na nossa direção, me analisando da cabeça aos pés, mas não de uma maneira estranha.

— Eu não sei seu nome. Permita-me apresentar, sou Moa. Estou responsável por essas pessoas e estive esperando uma possibilidade de contato com você meine Königin.

  — Aqui estou eu, agora que a sua espera acabou, posso fazer alguma coisa por você?

  — Assumir o seu lugar de direito —  o homem fala sem rodeios.

— Como se isso fosse fácil.

— Não será nada fácil, mas escutei boatos que você está sozinha buscando por poder, eu quero te oferecer o que eu tenho.

— Assim, sem mais nem menos e sem pedir nada em troca? E sem nem ter a certeza que sou eu mesma? Porque a sua companheira ali demorou muito para acreditar em mim...

— Não preciso de identificação, você tem a presença da sua avó. Suas feições são parecidas demais com as do seu pai, e mesmo assim você tem os olhos inquestionáveis da realeza. Não preciso de provas. Bastou olhar para você e já soube.

— Olhares enganam senhor Moe. 

— O meu não. 

— Mas você não me respondeu, o que quer em troca desse poder que supostamente vai me dar?

— Preciso que você governe Nihal com sabedoria, preciso que você una os nossos povos. Que se torne o rosto que todos vão seguir com alegria.

— Nunca fui preparada para ser Rainha. Só descobri meus poderes e magia quando tinha dezesseis anos, e como você pode ver olhando para mim, não se passou muito tempo desde então. Eu não tenho as virtudes do Henry para fazer tudo isso que você me pede.

— Não precisa ser perfeita. Para ser sincero estou aceitando qualquer coisa que não seja Tobias. Nossos governadores não tem o pulso para se contrapor a ele. Você tem.

— Eu tenho um nome.

— Isso pode ser suficiente.

— Sinceramente não acredito nisso. Um nome não é nada. Eu sou apenas um rosto pouco conhecido sem experiência. 

— Se um nome não bastar, você pode usar o seu poder. Você é bem poderosa. Dá para sentir.

Ele tem um ponto. Poder traz respeito. Se não fosse pelo meu lugar de direito, eu poderia forjar o meu lugar lá à força. Não era um método fácil, mas funcional.

Não me importo no começo de usar tudo de mim para que as pessoas me respeitem e sigam. Respeito por medo já é um bom começo. Depois eu posso conquistar outros modos de respeito, mas só posso fazer isso quando estiver no topo.

— Como eu posso saber se eu posso confiar em você?

— Domine a minha mente, faça o meu sangue ferver, faça o que quiser para comprovar as minhas palavras. Eu apenas quero ver a pessoa certa no poder.

Algo em suas palavras mexe com algo dentro de mim. Nada na sua configuração corporal ou palavras indica nada menos do que verdade. Posso aceitar esse poder. Isso é exatamente o que eu vim buscar aqui na província da água.

— Eu aceito —  digo por fim e Moe sorri, me estendendo a mão, para me cumprimentar e selar o nosso acordo.

— Maravilha, então vamos nos sentar, temos muitos detalhes a discutir...

Ele me indica um lugar para que eu possa sentar e Eloísa nos dá a privacidade para conversar.

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Estou em pé. A luz da lua está fraca nessa noite, a iluminação do ambiente vinha de pequenas tochas fincadas no chão.

Ergo o meu queixo com orgulho e passo os olhos por essa minha pequena, mas muito apreciada conquista.

Cerca de cinquenta pessoas estão dispostas na minha frente. Homens, mulheres, jovens e vi até algumas pessoas da minha idade. Eles conversavam entre si, e o burburinho mesmo intenso, sabia que não era contra mim.

Levanto os meus braços, sem saber ao certo como fazê-los parar de falar e olhar para mim. Moe, que está a poucos passos de mim diz, com uma voz profunda.

— Silêncio, unsere Königin vai se pronunciar — e simples assim todos pararam de falar e voltaram a sua atenção para mim.

Eu entendia um mínimo de alemão para entender aquelas duas pequenas palavras no meio da frase do homem. Königin eu já tinha ouvido muitas vezes e sabia que era rainha. Agora me pegou desprevenida o uso de unsere, nossa. Nossa Rainha.

Com certeza estou em busca disso.

Volto a minha atenção Moe e aceno com a cabeça, o agradecendo. Então encho os meus pulmões de ar e as palavras vão sendo derramadas do meu peito.

  — Sejam todos bem-vindos ao meu exército. Esse é o nosso acampamento. Essa localização é um segredo. Aqui vamos tomar um tempo para nos entrosarmos, mas não quero perder tempo. Quero localizar o quanto antes o meu inimigo principal, Tobias, governador da província do ar. Ele me quer fora do caminho e já tentou me eliminar. Mas estou aqui para tomar o que é meu de direito: meu lugar no trono de Nihal.

Palmas e assobios são desferidos e eu absorvo tudo aquilo. Agora eu tinha pessoas sobre o meu comando, eles fariam o que eu pedisse.

Os dias de glória estão se aproximando.

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Olá dominadores! Dois capítulos publicados em um mesmo mês? Seria um milagre de 2019? Eu só sei que estou em polvorosa por não deixar vocês esperando muito para lerem a continuação.

Vocês viram que Os Oito Domínios e O Nono Domínio estão de cara nova? Viram que lindas estão? A pessoa responsável por essas belezinhas é a InNubibus, Mi, o agradecimento é extremo, você me animou tanto com essas capas que até os capítulos saíram mais cedo. E quem achou as capas lindas, convido a darem uma passada no perfil dela e olharem o portifólio. Ela está aceitando pedidos de capa, mas é temporário! O trabalho dela é incrível! A capa de ODD está vindo num futuro talvez não tão breve, mas eu estou muito animada.

Megan acabou de ganhar exatamente o que queria para começar. O que acham do exército dela? Acha que foi muita coincidência? Sim? Claro? Será que o tiro que ela acha que vai dar vai sair pela culatra? Deixem aqui nos comentários o que  acreditam que vai acontecer daqui pra frente.

Obrigada a todos que estão acompanhando os livros com toda a paciência do mundo! Vocês são demais!

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