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Capítulo 6 - Anna Barganne

# Agradecimentos #

[H/A]: Sozinho caminho mais rápido, mas juntos chegamos mais longe... Eu não tenho palavras para descrever tamanha gratidão que sinto por vós. Agraço principalmente a DEUS por permitir que todas essas coisas acontençam. Amores, nada do que eu faça ou diga será suficiente para agradecer-vos, mas mesmo assim, dedico-vos uma "declaração" especial em O Covil, beijo grande!
- Joab Alves: Meu amado e eterno pai coruja, o homem que ensinou-me a importância dos sonhos e de correr atrás deles. Sempre haverá algo de ti em mim, pai. O que me enche de orgulho. A ti, em especial, dedico O Covil. Te amo muito, Pai! Obrigado por TUDO!
- Luciana Alves: Minha mãe e melhor amiga, que ensina e ainda guarda segredos, que está sempre do meu lado para o que der e vier. Tenho tanto a te agradecer... Quem sabe um dia eu me torne uma grande mulher como a senhora! Te amo muito, Mãe!
- Paula Rosa: A tia-mãe mais coruja e fofa do mundo, que está sempre do meu lado aconselhando e ensindo, com a mania de querer agradar a tudo e a todos, pois bem, meu coração já foi conquistado. Te amo muito, Papa!
- Leonardo De Jesus: Ao irmão mais especial da face da terra, que por anos esteve sempre comigo, sendo fiel e amigo, e cuidando de mim. Compartilhando sonhos e segredos. Ah, claro, e sempre fazendo o favor de apagar minhas velas de aniversário! Te amo muito, Leo. (Meu Melhor Amigo)
- Eduarda Souza: A cunhada mais linda, fofa, gentil e adorável que alguém pode ter, obrigado por ter se tornado essa grande amiga "tipo gêmea..." Ah, sem contar que se não fosse por teus conselhos eu nem estaria escrevendo poemas e talvez não tivesse publicado O Covil... Te amo muito, Cunha!
- Jaqueline Alves: Irmã eu sei que que estás sempre comigo, como tem que ser, e te agradeço por isso, por ser amiga e conselheira, ouvindo meus desabafos madrugadas a fio... Te amo muito, irmã!
- Sammuel Valadares: Procurei as palavras certas, mas não encontrei.. Ao dono de um sorriso angelical, um pedido de obrigado por ser assim tão especial, por estar sempre me incentivando a prosseguir, lendo os meus poemas, e por vezes até tentando entendê-los (sempre consegue...) Tornou-se para mim um grade amigo, grande mesmo! Um bjão!
- Joabe Carneiro: Joabe! Sempre que lembro-me de quando você reconheceu-me por causa de O Covil fico arrepiada, talvez não saibas, mas foi resposta de oração. E foi um grande amigo estando ao meu lado quando precisei, obrigado pela oportunidade que destes a O Covil. Um bjão!

* E FINALMENTE, UM BEIJO GORDO E UM ABRAÇO ESPECIAL PARA VOCÊ, LEITOR!*

Agradeço a todos! Cada um de vós têm um lugar especial em meu coração. Amo-os muito, obrigado, e boa leitura..

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Sim, é exatamente isso o que acaba de acontecer. Edgar perdoou seu pai, ou a si mesmo, por odiá-lo durante anos. Entre lágrimas e dor, mas perdoou. Gostaria que Juliet estivesse aqui, para ver nascer em Edgar esse sentimento que traz a ele um novo brilho. Como costuma-se dizer, haverá sempre uma força maior do que todas as outras, capaz de levar luz às trevas e paz ao mundo. A força do amor. Não o sentimento que leva pessoas à loucura ou que arde nos jovens corações até esfriar-se por um motivo qualquer, mas o AMOR. Na mais pura expressão da palavra.
Victor e Edgar choram, trocam palavras e às vezes apenas sussurros. Decido calar-me, contendo a emoção, para entender o que de fato aconteceu.
- E como pretendem descobrir o que aconteceu com Dieval? - Victor pergunta.
- É exatamente o que esperávamos descobrir vindo aqui. - Edgar diz. - tu mesmo disseste que era como um irmão para meu pai, tens de saber alguma coisa.
Victor para, analisa o que Edgar acabou de dizer e se inclina levemente em nossa direção, apoiando seu corpo na mesa, como se estivesse prestes a falar algo secreto. - Eu sei de uma coisa. - Diz e volta à posição anterior, mostrando-se totalmente despreocupado, exatamente o contrário do que demostrou segundos atrás. A sério, esse velho tem problemas...
- Então diga-nos. - Edgar disse faltando pouco em sua voz para que eu considere um grito.
- Diga-me, menino Edgar, acreditas em lendas?
Como? A sério que foi isso o que ouvi? Esse velho só pode estar louco, completanente louco. Edgar não responde, certamente está tão bobo com a pergunta quanto eu.
- Vejo que não. - Victor demonstra decepção. - Desculpem-me, mas se não acreditam eu não posso ajudá-los. - Ele levanta, vira-se de costas e começa a caminhar, num ato de pouca educação ou simplesmente falta de preocupação.
Não, não. Isso está errado! Se Juliet disse-me para vir atrás desse velho, eu devo ouvi-lo. Mesmo que tudo pareça uma grande tolice.
- Victor? - Chamo-o e recebo um olhar de incredulidade de Edgar. Ignoro o olhar e volto a focar-me em Victor. - Conte-nos o que sabe, faça-nos acreditar, se preciso for, mas por favor, não deixe-nos voltar para a casa onde Juliet nos fez um pedido para o qual ainda não temos respostas. - Pareceu uma súplica? Eu sei. E foi. Não posso voltar para aquela casa sem saber o que aconteceu com Dieval. Sei que Edgar também não suportaria tamanha dor. Tenho ao menos de tentar.
Victor para por um segundo, vira-se e volta para a mesa. Ele fita-me e diz com cansaço na voz:
- Sei que parece bobagem, por anos eu pensei assim também. Mas Dieval realmente acreditava.
- Exatamente sobre o quê estás a falar, afinal? - Edgar o interrompe.
Victor olha-o sério por um instante, ignorando sua pergunta. - Dieval sempre amou aventuras, desde menino, e ele amou Juliet também, mas há algo que ele nunca ousou falar com ela.
- O quê? - Pergunto.
- Sua paixão por coisas sobrenaturais. Lendas, contos, fantasias, chame como quiser. Dieval amava pesquisar sobre qualquer coisa que as pessoas não acreditassem por ser minimamente nada lúcido. - Ele explicou. - Forças que vão além da nossa compreenção. - Ele olha-me. - Menina Anna, estou a falar do bem e do mal, entende?
Não, eu não entendo, mas também não quero mostrar-me uma completa ignorante, o que não sou.
- Estás a falar de Deus? - Pergunto. A propósito, sim, eu acredito em Deus. Não no Deus brando e calmo, que aceita e tolera qualquer coisa, que algumas pessoas creem. Tão pouco no Deus que está sempre de chicote na mão, pronto para castigar os que não são fiés. Eu acredito em um Deus que é o equilíbrio. Cuja sabedoria vai além de nossa compreenção. Um Deus que cuida, que ama e que é real. Ou como ouvi em algum lugar que não lembro-me agora, um Deus amor. Simples assim. E como já expliquei, o amor de verdade, puro e genuíno. Totalmente o contrário do que as pessoas costumam pensar.
- Está entendendo bem, menina. - Victor responde. - Sim, podemos começar daqui. Diga-me, então, acreditas em Deus?
- Sim. - Bem, eu já disse que acredito em Deus e em como eu acredito que Ele seja.
- Eu não acreditava. Por muitos anos não acreditei. Simplesmente não encontrava razões para isso. - Victor explica. - Dieval, por outro lado, dizia não encontrar sentido na vida se não existisse um Deus. Ele tentou convencer-me, mas não deu muito certo. Então Dieval mudou, decidiu tentar fazer de outra forma. Passou a querer convencer-me da existência do mal, ele falava coisas sobre trevas e demônios... Dizia que se eu acreditasse naquilo desejaria acreditar em Deus. E sabe menina, há muitas coisas nesse mundo que provam a existência do mal.
- Faz sentido. - Assumo. - Ele conseguiu te fazer acreditar?
- Dieval morreu. Juliet morreu. Para mim isso prova a existência de forças malignas, e assim como Dieval preveu, passei a sentir-me muito confortável ao acreditar em uma força do bem maior do que tudo isso. Em Deus.
Morto. Morte. As palavras assustaram-me, embora eu já tenha pensado sobre isso. Se Dieval está mesmo morto, qual o sentido disso tudo?
- Morto... - Edgar diz e sinto a dor em sua voz. Talvez esteja a assumir dentro de si a morte de seu pai.
Victor levanta-se e retira-se da mesa. As lágrimas que ameaçam cair de seus olhos denunciam: esse assunto dói nele. Dói para mim também, e penso que a Edgar ainda mais, mas Victor sente falta de alguém que a muito tempo foi real para ele. - Já é tarde, e tenho certeza de que vai chover. - Ele diz disfarçando a tristeza com um sorriso. - Christopher disse-me que vieram de caminhonete, mas ainda assim acho melhor que fiquem. Ainda há o que se responder e penso que ninguém os espera.
Verdade. Ninguém nos espera. Nem se quer uma única alma caridosa. Não há ninguém, e se algo acontecer a mim talvez ninguém sinta minha falta. Sinto-me tonta ao pensar assim. Não pode ser verdade, tem que haver alguém... Edgar.
- Sim, ficaremos aqui, mas não encomodamos? - Edgar pergunta aparentemente calmo, mas há algo estranho nele. Está frio, como se seus pensamentos não estivessem aqui. Ele ficou assim quando falei de Dieval pela primeira vez, deve estar confuso, ou perdido em pensamentos distantes, não sei.
- Não incomodam. - Victor gesticula sua mão acompanhando a sua resposta, como se estivesse batendo no ar. Um gesto tão amigável que me fez rir. Acho que sei qual o problema dele: bipolaridade. - Mandarei arrumarem os quartos. - Ele diz e desaparece atrás das paredes.
Fico parada esperando alguma reação de Edgar. Olho-o. Deus, como ele é belo. Dói-me tanto vê-lo sofrer. É estranho pensar assim, mas depois que Juliet partiu, ele é tudo o que eu tenho.
- Edgar? - Digo segurando suas mãos na expectativa de fazê-lo olhar para mim. Ele vira-se e olha em meus olhos. Sim, exatamente como eu queria que acontecesse, e por algum motivo passo a acreditar que tudo ficará bem. Seu olhar é tão profundo e terno, a imensidão verde parece querer contar-me segredos em silêncio.
- Anna, - Ele diz sem desviar seus olhos dos meus e apertando minhas mãos de leve. - eu nunca deixarei que te machuquem.
Um turbilhão de pensamentos e sensações me invade. Aquelas palavras trouxeram-me um sentimento novo, tão forte que parece queimar em meu peito. Não sei se deveria estar sentindo isso, tão pouco sei se posso, mas sinto. Posso sentir o sentimento tomar posse de meu corpo como se fosse um vírus no corpo de um doente. Desejo sair, largar suas mãos e fugir das profundezas de seu olhar, mas não posso, não consigo. Não sei se ele sente o mesmo, e nem sei se gostaria de saber... Sinto meus pêlos eriçarem e lágrimas quentes escorrerem pelo meu rosto. O que há comigo, afinal?
- Oh, por favor, não chores. - Ele aproxima seu rosto do meu, deixando-me sentir sua respiração em minha pele, e seca as lágrimas que esquentam minha face com um beijo. Tremo. Tremo descontroladamente. Não sei o que se passa comigo e acabo de perceber que não tenho o controle. Deus, ele tem que sair! Quero que solte-me! Ainda tremendo afasto meu rosto de seus lábios e suas mãos das minhas. Sinto frio, muito frio, mas não um frio comum. Sinto algo próximo à solidão, arrependimento, tristeza.
Edgar olha-me. Oh, como quero que deixe de olhar-me desse jeito. Não consigo entender, não sei o que fazer ou se quer o que pensar. Desvio meu olhar do seu. Por algum motivo eu o precisava fazer. Só então percebo que ainda estou trêmula, assustada... Ouço o som do corpo de Edgar levantar-se da cadeira e caminhar em direção à cozinha.
Suspiro. Respiro, ou tento. Calma, eu preciso ter calma. Tento pensar sobre o que aconteceu e sinto-me tonta. Melhor esquecer, apenas fingir que nada aconteceu, ao menos por um tempo.
- Tu és a Anna? - Ouço uma voz por trás de mim instantes depois de recuperar-me (parcialmente) do acontecido. A dona da voz é tão doce quanto ela. Eloah. Lembro-me de quando Victor disse seu nome.
- Sim, eu sou. E tu és Eloah, não é mesmo? - Pergunto sorrindo e acariciando sua face.
- Sim! - Ela diz numa alegria inesperada. Segura a minha mãe e a puxa levemente. - Vem comigo!
Ela puxa-me pela casa numa direção contrária à que Edgar e Victor seguiram. Corremos (sim, corremos) por alguns segundos até chegar às escadarias. Subimos. Tenho de me lembrar depois de não correr usando vestido longo, não é uma boa combinação.
Definitivamente não sei o que uma casa como essa faz aqui, escondida na floresta. É linda. É verdade também que está velha, mas não deixa de ter um charme especial.
- Chegamos! - Eloah diz enquanto abre uma das portas de um grande corredor e entra rapidamente. Sigo-a.
- Importa-se de ficar no quarto comigo? - Pergunta com vergonha. - Ele é grande.
- Claro que não me importo. - Sorrio. - Eu adoraria. - Digo. A sério, não importo-me. Eloah é tão adorável que é impossível não apaixonar-se por ela à primeira vista.
- Que bom! - Ela diz com a mesma alegria que agora vejo como uma forte característica. - Não costumamos receber visitas, então quase nunca vejo uma garota para conversar. - Ela diz segurando-me outra vez pela mão e mostrando os cantos do quarto.
É um belo quarto. Uma bela casa. Fecho os olhos rapidamente e suspiro. Sinto-me em paz, confortável, mas então lembro-me de Juliet, de Edgar, de Dieval, e borboletas voltam a voar livremente no interior de meu estômago.
- E a tua mãe? - Pergunto para Eloah. Ela para e abaixa o olhar. Oh, não! Sinto que falei mais do que devia. Arrependo-me imediatamente de ter-lhe perguntado.
- Eloah, meu bem, desça com Anna para o jantar. - Ouço a voz de Victor gritando do andar de baixo.
Eloah olha-me, vejo que está triste, mas ela sorri e puxa-me mais uma vez pela mão correndo para fora do quarto, fazendo embaraçar-me em meu vestido. - O jantar! - Ela diz entre gargalhadas.

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