Capítulo 42 - Nossa Família
A imagem da mídia é dos bebês.
Contém 3586 palavras.
Boa leitura❤️
Quando suas pernas não funcionarem como antes
E eu não puder te carregar no colo
Sua boca ainda se lembrará do gosto do meu amor?
Seus olhos ainda sorrirão junto de suas bochechas?
E, querida, eu te amarei até que tenhamos 70 anos
E, amor, meu coração ainda se apaixonaria tão intensamente como foi aos 23 anos
E estou pensando em como
As pessoas se apaixonam de maneiras misteriosas
Talvez apenas com o toque de uma mão
Bem, eu, eu me apaixono por você a cada dia
E eu só quero te dizer que estou apaixonado
Então, querida, agora, me abrace amorosamente
Beije-me sob a luz de mil estrelas
Coloque sua cabeça sobre meu coração acelerado
Estou pensando alto
E talvez nós tenhamos encontrado o amor bem aqui onde estamos
Quando meu cabelo estiver quase desaparecendo e minha memória sumir
E as multidões não lembrarem mais do meu nome
Quando minhas mãos não tocarem as cordas do mesmo jeito
Eu sei que você me amará da mesma forma
Porque, querida, sua alma nunca envelhece, ela é eterna
E, amor, seu sorriso estará sempre em minha mente e memória
E estou pensando em como
As pessoas se apaixonam de maneiras misteriosas
Talvez seja tudo parte de um plano
Bem, eu continuarei a cometer os mesmos erros
Esperando que você entenda
Então, querida, agora, me abrace amorosamente
Beije-me sob a luz de mil estrelas
Coloque sua cabeça sobre meu coração acelerado
Estou pensando alto
Talvez nós tenhamos encontrado o amor bem aqui onde estamos
Oh, querida, nós achamos o amor bem aqui onde estamos
E nós achamos o amor bem aqui onde estamos
Thinking Out Loud - Ed Sheeran
O peso da exaustão me esmagava, a cada batida fraca do meu coração, sentia a vontade incontrolável de desabar em um sono profundo, um sono que me levasse para um futuro distante, um milênio talvez. Mas a expectativa, a imensa sede de ver meus filhos, me mantinha em pé. Uma movimentação sutil, quase imperceptível, chamou minha atenção. Três criadas se aproximaram, cada uma segurando com firmeza um bebê ruivo. Eram grandes para recém-nascidos, o que, considerando o pai que tinham, era perfeitamente compreensível. Um turbilhão de emoções me invadiu, a alegria, a exaustão, o medo, tudo se misturava dentro de mim.
- Este é o mais velho - Asha, uma das criadas, depositou o bebê de cabelos vermelhos vibrantes em meus braços.
Meu corpo tremeu. O bebê era perfeito, uma mistura encantadora de nós dois, uma miniatura de Thor com meus olhos. Um sentimento de plenitude, de amor incondicional, me invadiu por completo. Thor se inclinou, seus olhos brilhando, um sorriso largo e radiante se abrindo em seu rosto.
- Lindo! - exclamou ele, a voz carregada de emoção.
O pequeno abriu os olhos e me mirou, seus olhos roxos, tão puros e intensos como os meus foram um dia, penetrando minha alma. Um calor imenso, um conforto profundo, invadiu meu ser. Uma lágrima solitária escapou, seguida por muitas outras. Suspirei, um suspiro longo e profundo, carregado de emoção.
- Ele tem os olhos roxos! - Thor declarou, a voz embargada pela emoção. Seu olhar, fixo no bebê, transbordava orgulho e amor.
Um sorriso tímido, mas radiante, brotou em meus lábios. Ele era perfeito, meu filho perfeito.
- Qual será seu nome? - Thor perguntou, seus olhos fixos nos meus, intensos, cheios de amor e expectativa.
Olhei para ele, meu olhar se perdendo no dele, um olhar apaixonado, cheio de gratidão e amor. Thor me devolveu a vida, transformou meus dias em pura felicidade, me deu novamente a bênção de ser mãe. Não havia palavras que pudessem expressar a profundidade da minha gratidão, o quão especial ele era para mim.
- Tyr, que significa Deus da Guerra, combate e justiça. Ele é um semideus e um elfo, será o líder do nosso povo, irá guiá-los com sabedoria - respondi, sentindo meu coração transbordar de amor e orgulho. Vi Thor sorrir, um sorriso que refletia a minha própria felicidade.
Thor mirou o pequeno, que mantinha os olhos atentos em nós dois, observando-nos com uma serenidade surpreendente para um recém-nascido.
- Bem-vindo ao mundo, Tyr - Thor beijou com carinho a testa do pequeno, um gesto suave e terno. A cena era perfeita, um quadro de amor e felicidade que nunca esqueceria.
Asha se aproximou, carregando outro embrulho minúsculo, envolto em panos macios. A alegria me invadiu com força, um turbilhão de emoções que me deixava leve, como se estivesse quase flutuando. Ela o colocou em meu outro braço, os segurei, um em cada braço, sentindo-me plena, completa. A sensação era indescritível, um misto de felicidade, cansaço e amor incondicional.
- Este foi o segundo a nascer - Asha murmurou, sua voz baixa, carregada de carinho.
Ao contrário do irmão mais velho, este bebê era a imagem de Thor. Nenhuma característica minha, apenas a perfeição do seu pai. Uma onda de riso me tomou, um riso leve e espontâneo. O pequeno abriu os olhos, curiosos, seus olhos amarelo-esverdeados me hipnotizando. Suspirei, encantada.
- É sua cópia! - exclamei, a voz vibrante de paixão.
Thor sorriu, segurando com carinho a pequena mão do bebê. Seu olhar brilhava, um reflexo do meu próprio encantamento, um brilho intenso e puro.
- Ele é perfeito! - Thor murmurou, a voz carregada de emoção, um sussurro quase inaudível.
- Parece que todos têm mais do Thor - Asha brincou, quebrando o clima intenso com um comentário leve e divertido.
Sorri, concordando.
- Qual o nome dele? - Thor perguntou, sua voz suave, seu olhar intenso me prendendo. Ao olhá-lo, ao contemplar a cena, só conseguia ver Thor ali, em cada detalhe, em cada gesto.
- Sten, que significa força, firmeza e resistência, assim como seu pai - declarei, meu coração transbordando de amor e admiração.
Thor arregalou os olhos, as lágrimas escorrendo livremente por seu rosto, sem que ele pudesse controlá-las.
- Perfeito! - Thor murmurou, a voz embargada pela emoção, um sussurro que carregava toda a sua alegria e gratidão.
Asha se aproximou novamente, carregando um pequeno pacote, tão delicado quanto os outros. Os cabelos ruivos, tão intensos quanto os dos irmãos, eram visíveis mesmo através dos panos.
- Agora, a linda princesa! - Asha anunciou, depositando a pequena em meu peito.
Ao segurá-los, os três juntos, senti um amor imenso inundar meu coração, algo puro, divino, o privilégio de ser escolhida para cuidar daqueles seres tão especiais. A sensação era de plenitude, de um amor que transcendia qualquer descrição.
- Céus, vou conseguir segurá-los todos? - A pergunta escapou como um sussurro, perdida em meio às lágrimas que insistiam em rolar pelo meu rosto. Um sorriso tímido, porém radiante, se abriu em meus lábios. A emoção era tão intensa que me deixava tremendo.
Thor encostou sua cabeça na minha, seu corpo se aconchegando ao meu, seu olhar fixo em nossos filhos, um sorriso sereno e apaixonado em seus lábios. A sensação de segurança, de paz, me envolveu por completo.
- Claro que sim, sempre esteve com todos - ele murmurou, sua voz rouca de emoção, um sussurro apaixonado que ecoou em meu coração. Então, ele segurou a pequena mão da bebê que o observava com uma curiosidade encantadora. - Olha como ela é a sua cara, é você de cabelos ruivos!
Seus olhos eram idênticos aos meus: a esclera preta e a íris roxa. Em um elfo, essa combinação de cores indicaria uma predisposição para a escuridão, uma tendência para os caminhos sombrios. Mas ela não tinha isso, não havia sombra em seus olhos, apenas pureza e luz.
- Qual será seu nome? - perguntei, minha voz suave, quase um sussurro. Vi Thor corar levemente, um rubor sutil que o tornou ainda mais encantador.
- Liv, significa proteção e vida, a pequena luz em nossa vida - Thor declarou, sua voz carregada de paixão e ternura. As palavras ecoaram no silêncio, carregadas de um significado profundo e emocionante.
Beijei a cabeça de cada um dos três bebês, sentindo-me inundada por um amor imenso, um amor que transcendia qualquer explicação.
- É ela, né? - perguntei, minha voz trêmula, carregada de emoção. A pergunta era simples, mas carregava um peso enorme, a confirmação de um desejo tão profundo.
- Sim, é ela - ele respondeu, sua voz firme, segura, confirmando o que meu coração já sabia.
As lágrimas escorriam livremente pelo meu rosto, um rio de emoções que me inundava. Senti-me completa, inteira, ao segurá-los com firmeza. Não apenas minha Luna retornou, mas também aqueles três pequenos seres que eram a razão da minha alegria, o motivo do meu sorriso. A sensação era de um amor incondicional, um amor que me preenchia por completo.
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As tradições ancestrais ditavam que, na primeira semana após o nascimento dos bebês, deveríamos permanecer isolados, sem contato com a família ou qualquer outra pessoa. Embora a ideia de excluir aqueles que nos amavam me causasse um aperto no peito, um nó de culpa, precisava admitir: aquele tempo a sós com Thor e nossos três pequenos foi memorável, um presente precioso.
A solidão forçada se transformou em um refúgio de amor e intimidade, um espaço sagrado dedicado exclusivamente à nossa nova família. A cada dia, a cada momento, o amor se multiplicava, se intensificava, criando uma teia inquebrantável que nos unia.
Thor se revelava um pai devoto, totalmente presente, exatamente como sempre imaginei que ele seria. Seus olhos, cheios de amor e admiração, nunca se desviavam dos filhos. Atento a cada detalhe, a cada mínimo sinal, ele não perdia nada. Era uma presença constante, cuidadosa e amorosa, um porto seguro para todos nós. Observá-lo com os bebês em seus braços, embalando-os com ternura, enchia-me de uma alegria profunda, uma felicidade que transbordava em meu ser.
"Ao entrar no quarto dos pequenos, um calor suave me envolveu, o calor aconchegante do braseiro aceso no centro da sala, suas chamas dançando em uma dança serena e hipnótica. As paredes de madeira maciça, ricamente entalhadas com runas antigas, emanavam uma aura de proteção e força, uma energia ancestral que me acalmou.
Cada berço, esculpido em carvalho nobre, era uma obra de arte. Padrões delicados, espirais e nós simbólicos, entrelaçados com precisão, evocavam a eternidade e a conexão entre as gerações. Os colchões, cobertos com tecidos de linho finamente bordados à mão, retratavam cenas encantadoras de florestas mágicas, estrelas cintilantes e animais protetores. Sobre eles, pendiam sinos élficos de prata, seus tons suaves e cristalinos.
Um suspiro escapou dos meus lábios. Os berços estavam vazios, mas uma doce melodia vinda do banheiro me guiou. Apenas um dia após o nascimento, já não conseguia ficar longe deles. O quarto, situado em frente ao nosso, estava equipado com tudo que precisavam. Thor me trazia os bebês sempre que algum chorava, mas não conseguia mais resistir à tentação de estar perto deles.
Ao adentrar o banheiro, simples, mas elegante, uma cena de beleza indescritível se revelou diante dos meus olhos. Thor, com os três trigêmeos em seus braços, usava seus poderes com maestria para mantê-los na banheira, banhando-os simultaneamente. A banheira de pedra maciça, repousando sobre uma base de carvalho entalhado, era perfeita para acolher os três corpinhos. A água, filtrada por cristais e aquecida pelas runas gravadas na borda da banheira, caía suavemente sobre eles, sempre na temperatura ideal.
Aquele momento, a visão de Thor cuidando dos bebês com tanto amor e carinho, era perfeita. Observá-lo me enchia de uma alegria profunda que não sabia que poderia sentir novamente.
- Deveria estar deitada! - Thor resmungou, sua voz carregada de preocupação, enquanto passava o sabonete em Tyr. - Não faça esforço, fez um parto complicado de trigêmeos ontem!
Um sorriso tímido surgiu em meus lábios, enquanto me aproximava. Liv batia as mãozinhas na água, encantada, enquanto Sten observava cada movimento de Thor com uma atenção fascinante.
- Só queria ajudá-lo! - resmunguei em resposta, abaixando-me ao seu lado, começando a ajudá-lo a banhar os bebês. A proximidade com eles, o contato suave com suas peles delicadas, me enchia de uma alegria imensa.
Thor tentou esconder o sorriso, mas foi em vão. A alegria em seus olhos era inegável.
- Cuidou deles por sete meses, os alimentou, a única coisa que posso fazer é dar banho e trocar as fraldas, não brigue comigo por isso! - ele retrucou, um sorriso radiante se abrindo em seu rosto.
Um suspiro profundo e satisfeito escapou dos meus lábios. Aquele momento, a visão de Thor cuidando dos bebês com tanto amor e carinho, era perfeita.
Thor não tinha ideia do quão perfeito era, do quão encantador ele se tornava ao cuidar daqueles pequenos seres.
- Pelo contrário, estou amando ver você assim com eles, não tire você essa visão! - repliquei, minha voz animada e cheia de afeto.
Ele virou-se brevemente para mim, depositando um beijo suave e terno em minha bochecha, antes de voltar sua atenção para Tyr, que dormia tranquilamente durante o banho. A cena era perfeita, um quadro de amor e felicidade que nunca esqueceria."
Um suspiro escapou dos meus lábios, carregado de nostalgia e doçura. A lembrança daquele momento perfeito me invadiu com força. Thor era, sem sombra de dúvida, o melhor marido que qualquer mulher poderia sonhar. Forte, carinhoso, dedicado, era o meu porto seguro, meu amor eterno. A gratidão e o amor que sentia por ele transbordavam em meu coração.
Braços fortes e acolhedores circularam minha cintura, envolvendo-me em um abraço quente e protetor. Suspirei, meu corpo se aconchegando ao seu, sentindo o calor do seu peitoral forte contra minhas costas. A sensação era de segurança, de paz, de um amor que me preenchia por completo.
- Pronta? - ele sussurrou em meu ouvido, sua voz rouca e suave, um sussurro que ecoou em meu coração.
Hoje era o dia em que nossos três pequenos seriam apresentados à família. A expectativa era palpável. Havia menos de meia hora que Odin, Loki e Jord haviam chegado a Alfheim. Eles preferiram se banhar e se preparar antes de conhecer os bebês, o que nos deu um tempo precioso para nos organizarmos.
Sorri para Thor, um sorriso radiante e cheio de amor, depositando um beijo suave em sua bochecha.
- Vamos! - declarei, minha voz firme e cheia de confiança.
Aproximando-me da cama, peguei Tyr em meus braços com cuidado, envolvendo-o em um abraço terno e protetor. Thor, com sua força e destreza, segurava Liv e Sten simultaneamente, cada bebê aconchegado em seus braços. Saímos do quarto em silêncio, os pequenos quietos, recém-acordados. Ao chegarmos ao salão principal, um suspiro coletivo de admiração e encantamento ecoou pelo ambiente.
- Céus, um mar de ruivos! - Loki exclamou, sua voz vibrante de animação enquanto se aproximava, seus olhos brilhando de alegria. - Todos ruivinhos!
Jord o seguiu, um sorriso radiante em seus lábios, seus olhos marejados de emoção.
- Como o Thor! Os cabelos dele eram bem assim! - Jord respondeu, sua voz carregada de emoção.
Odin sorriu, um sorriso sereno e amoroso, aproximando-se do nosso pequeno grupo. Cyrius e Asha o acompanhavam, suas lágrimas não sendo mais contidas. A emoção deles era contagiante, uma onda de amor e alegria que me envolveu por completo. Ver a alegria deles me deixou ainda mais sensível, mais grata. Sabia que aqueles pequenos seriam completamente amados, protegidos, e que, se algo acontecesse a Thor ou a mim, eles estariam seguros.
- Lindos, são lindos! - Odin declarou, sua voz carregada de emoção, um sussurro quase inaudível, mas repleto de significado.
- Claro que são lindos, sou o tio deles, afinal! - Loki estufou o peito, orgulhoso, exibindo um sorriso convencido.
Thor olhou para os bebês, depois para Loki, uma expressão confusa em seu rosto.
- O que isso tem a ver? Eu sou o pai, eles nem são parecidos com você! - Thor resmungou, sua voz um tanto divertida, um tanto irritada com a brincadeira do irmão.
- Eles puxaram a beleza do tio! - Loki respondeu, seu sorriso se alargando, divertindo-se com a reação de Thor.
Thor revirou os olhos.
- Quais são seus nomes? - Odin perguntou, sua voz suave, seus olhos fixos nos bebês, um misto de admiração e ternura em seu olhar.
- Esse pequeno aqui é Tyr, ele é o mais velho, um pouco impaciente também! - Thor sorriu, mostrando o pequeno Tyr aos avós. O bebê, como se compreendesse a situação, abriu seus belos olhos roxos, mirou os avós, que suspiraram encantados. A beleza do pequeno era inegável, uma mistura perfeita de Thor e eu.
- Ele é a perfeita mistura de vocês! - Asha e Jord murmuraram simultaneamente, suas vozes carregadas de emoção, suas palavras ecoando o pensamento de todos presentes.
O sorriso de Thor se alargou, um sorriso radiante e orgulhoso. A alegria em seu rosto era contagiante, uma felicidade que transbordava em seu ser.
- Tyr é nosso afilhado? - Cyrius perguntou, sua voz embargada pela emoção, suas palavras carregadas de um significado profundo. A pergunta era simples, mas carregava um peso enorme, a confirmação de um vínculo sagrado.
Assenti com a cabeça, depositei Tyr em seus braços, sentindo a ternura do toque de Cyrius, o cuidado em seus movimentos. Ele sorriu, um sorriso radiante e emocionado, deixando as lágrimas escorrerem livremente pelo seu rosto. Asha encostou a cabeça em seu ombro, um gesto de carinho e cumplicidade, seu olhar fixo no pequeno Tyr, que não perdia um único movimento, observando tudo com uma curiosidade encantadora.
- Esse pequeno aqui é o segundo, Sten, ele é bem calmo, mas já tem ciúme de Selene - Thor murmurou, um sorriso divertido em seus lábios enquanto apresentava o bebê aos familiares.
Loki pulou, suas mãos se estendendo ansiosamente para pegar o pequeno Sten. O bebê, como se reconhecesse o tio, acomodou-se perfeitamente em seus braços, seus movimentos suaves e tranquilos.
- Sou padrinho do Sten, que é a sua cara! - Loki sorriu abertamente, sua alegria evidente em cada gesto.
Thor franziu o cenho, num gesto sutil, mas perceptível.
- Não me faz arrepender dessa decisão! - Thor resmungou, sua voz carregada de um tom divertido, mas também de uma leve preocupação.
O sorriso de Loki se alargou, um sorriso travesso e confiante.
- Não se preocupe! Vou ensinar apenas coisas boas para o Thor Jr! - Loki retrucou, orgulhoso, sua voz cheia de convicção.
Thor suspirou, irritado, elevando a mão até a ponte do nariz, um gesto que demonstrava sua frustração com o irmão.
- Onde estava com a cabeça quando escolhi você? - Thor resmungou, sua voz carregada de um tom divertido, mas também de um leve arrependimento.
Loki riu alto, uma gargalhada contagiante que preencheu o ambiente.
- Sem brigas! - declarei, minha voz firme e autoritária, impondo um fim à brincadeira. Ambos assentiram rapidamente, seus sorrisos se apagando, substituídos por expressões respeitosas e obedientes.
Thor entregou nossa pequena Liv para Odin, que a pegou com um sorriso radiante, Jord a seu lado, compartilhando o momento mágico. A alegria e a emoção eram palpáveis, a felicidade transparecia em cada gesto.
- Essa princesa se chama Liv, sua afilhada, pai - Thor declarou, sua voz carregada de orgulho e afeto.
Odin balançava Liv suavemente, seus movimentos delicados e ternos. Jord, ao lado, segurou a pequena mão da bebê, que apertou de volta, um gesto sutil, mas significativo, que arrancou um sorriso da jotun.
- Ela é a sua cara - Odin declarou, seu olhar fixo em Liv, depois em mim.
- Minha versão ruiva - respondi, um riso escapando dos meus lábios.
Jord concordou, seu olhar ainda fixo em Liv, encantada pela beleza da pequena. Então, seus olhos se voltaram para os meninos, Tyr e Sten. Seu olhar era de amor incondicional, um olhar que carregava toda a sua afeição e proteção.
- Você é a luz em nossas vidas, nos trouxe três bênçãos, prometo que protegerei eles até meu último suspiro! - Jord declarou, sua voz carregada de emoção, suas palavras ecoando a promessa de um amor eterno e incondicional. A declaração era sincera, profunda, carregada de um significado que me tocou profundamente.
Assenti com a cabeça, deixando as lágrimas escorrerem livremente pelo meu rosto. Era tão bom sentir o amor da família, o abraço caloroso daqueles que nos amavam. O apoio deles era essencial, fundamental para nós. Embora uma pontada de tristeza me atingisse ao pensar que meus pais nunca conheceriam os pequenos, eu sabia que eles estariam sempre nos olhando, protegendo-nos de cima.
- Selene, já sabe quais são os poderes deles? - A voz curiosa de Asha ecoou pelo salão, quebrando o silêncio e chamando minha atenção.
A pergunta pairou no ar, carregada de expectativa e ansiedade. Olhei para a pequena Liv nos braços de Odin, um suspiro escapando dos meus lábios. A beleza da bebê, a delicadeza de seus traços, me enchiam de orgulho e, ao mesmo tempo, de uma leve apreensão.
- Pela cor dos olhos de Liv, ela tem o poder da escuridão, mas como não é uma elfa pura, não sei como isso vai agir - respondi, as lembranças da minha própria jornada me assombram.
Odin balançava Liv suavemente, seus movimentos delicados e ternos. A bebê, como se sentisse o carinho do avô, começou a fechar os olhos, até pegar no sono, sua pequena mão agarrada às vestes de Odin.
- A mente de Thor é forte, ele nunca é influenciado por nada que possa prejudicá-lo mentalmente. Liv, sendo a sua filha, herdou sua força. Ela poderá usar plenamente os poderes da escuridão sem sucumbir às trevas - Odin declarou, sua voz firme e segura, seus olhos fixos na pequena Liv.
- Ela estará a salvo? - perguntei, minha voz carregada de ansiedade, a preocupação ainda presente em meu coração.
Odin me olhou com ternura, seus olhos transmitindo calma e segurança.
- Não se preocupe, ela ficará bem.
Um sorriso aliviado surgiu em meus lábios. Olhei para Thor, sentindo meu coração ser preenchido por um alívio profundo. Não queria que nossa pequena passasse pelo que passei, mesmo que minha alma tenha crescido com as experiências difíceis, não desejava aquele sofrimento para nossa filha.
- Curioso, a líder da casa Asger ser uma elfa da escuridão - Cyrius declarou, sua voz séria.
Suspirei pesadamente.
- Talvez uma pequena lição do destino... - respondi.
Cyrius sorriu, assentindo com a cabeça, compreendendo a profundidade da minha resposta.
- Sten tem poder igual ao do Thor, vejo isso em seus olhos! - Loki declarou, orgulhoso, balançando o pequeno Sten. A alegria e a convicção em sua voz eram evidentes. Thor, rapidamente, se colocou ao lado do irmão, tentando pegar Sten de volta, mas Loki desviou com um sorriso travesso, revirando os olhos.
Não contive o sorriso ao ver a dinâmica entre os dois, Thor preocupado com a segurança de Sten, Loki já demonstrando ciúmes de Tyr.
- Sim, ele tem os mesmos poderes de Thor - Odin confirmou, sua voz tranquila e segura.
O sorriso de Loki se alargou, elevando Sten até a altura de seus olhos.
- Vamos fazer tantas travessuras! - Loki sorriu para o pequeno Sten, que mantinha o olhar fixo no tio. - Vou ensinar tudo que sei!
Thor suspirou, em passos rápidos tomou Sten de Loki, fazendo-o bufar de frustração.
- Mas não vai mesmo! - Thor se afastou, olhando Loki seriamente.
- Deixa de ser careta! - Loki resmungou, cruzando os braços, demonstrando sua irritação. - Só vou ensinar ele a se divertir!
- Loki não me irrita! - Thor rebateu, sua voz firme e decidida.
Revirei os olhos ao vê-los daquela maneira, eram como crianças.
- Então Tyr tem o poder da luz dos elfos? - Asha perguntou, sua curiosidade evidente em sua voz.
- Sim, ele tem - confirmei, meu coração cheio de esperança e amor.
Os pequenos seriam um futuro glorioso, cheio de amor, mas acima de tudo, de paz.
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