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Capítulo 41 - Obrigado


🚨🚨Cena de parto🚨🚨

Contém 3660palavras.

Boa leitura❤️

Menos de um minuto de idade

Nunca imaginei que através do amor estaríamos

Fazendo alguém tão adorável quanto ela

Mas ela não é adorável, feita de amor?

Ela não é bonita

Verdadeiramente a melhor dos anjos

Cara, estou tão feliz

Fomos abençoados pelos céus

Eu não acredito no que Deus fez

Através de nós, Ele deu a vida a alguém

Mas ela não é adorável, feita de amor?

Isn't She Lovely - Stevie Wonder

Sentia a leve brisa acariciar meu rosto, carregando o perfume adocicado das flores que ornamentavam o local. O som da música, uma melodia suave e encantadora, mesclava-se ao murmúrio da multidão, criando uma atmosfera mágica e inesquecível. Estava sentada no altar do jardim real, onde seria o casamento, queria entrar junto a Asha, mas minha gravidez não permitia fazer esforços, por conta disso estava sentada no altar enquanto todos estavam em pé olhando a noiva. Asha estava num lindo vestido vermelho de mangas e uma pequena gola, todo bordado na frente com símbolos de folhas que remetiam à sua casa, Gorm. Ela estava radiante ao lado dos filhos, ambos encararam seriamente Cyrius como um leve aviso, era fofo vê-los tão protetores para com sua mãe.

— Agora somos uma só família — Ivar entregou a Cyrius um colar com o símbolo da casa Gorm, a casa de nascimento de sua mãe, da qual ele era o líder.

Arthur aproximou-se, colocando ambas as mãos sobre o fogo sagrado antes de colocá-las sobre a cabeça dos noivos, abençoando-os. A chama crepitava, emanando um calor intenso que me aquecia por dentro, simbolizando a purificação e o novo começo.

— Seja livre de tudo de ruim que possa ter atingido você antes desse dia, que o fogo sagrado purifique você de todos os pecados que possa ter cometido — Arthur declarou seriamente.

— Daqui em diante vão ser da mesma carne, mesmo sangue e mesmo espírito — Ivar pegou com delicadeza a mão da mãe, colocando-a sobre a de Cyrius.

Ambos entrelaçaram as mãos, virando-se para Sir, que mantinha o rosto totalmente fechado para com os noivos.

— Cyrius, dê-lhe o cálice invocando as bênçãos para o casamento — Sir resmungou entre dentes. Senti um sorriso involuntário ao perceber a má vontade do elfo. Thor, percebendo isso, apertou a sua mão, olhando-a maroto.

— Que a felicidade reine em nossas vidas — Cyrius colocou delicadamente o cálice nos lábios de Asha. A cena era tão pura e sincera que lágrimas de alegria começaram a escorrer pelo meu rosto.

— Asha, sua vez! — Sir resmungou, olhando-a com acusação.

— Que possamos viver as mil primaveras sempre juntos — Asha murmurou, colocando o cálice sobre os lábios de Cyrius.

— Hora dos votos, Asha — Sir apontou para a mão de Cyrius.

Asha sorriu, pegando as pulseiras nas cores vermelho e laranja. Ela pegou suavemente a mão do Cyrius, seu olhar amoroso transmitindo toda a sua felicidade.

— Eu, Asha Gorn e Frode, amarro meu destino ao teu pela eternidade, invocando o amor e a eterna amizade — ela murmurou ao atar a pulseira no pulso dele, fazendo-o sorrir.

— Eu, Cyrius Jawzahr, amarro meu destino ao teu pela eternidade, invocando o amor e a esperança — Cyrius colocou sob seu pulso uma pulseira vermelha e verde. O amor em seus olhos era inegável.

— Como líder da casa Gustaf, reconheço a vossa união, pode dar-lhe a aliança — Sir declarou.

Cyrius tirou do bolso um delicado anel com a pedra amarela no centro, rodeado por oito pequenos diamantes. Asha sorriu alegremente, pulando sobre o elfo que a segurou com firmeza. Ambos não esperaram Sir dizer-lhes que estavam casados e beijaram-se ardentemente sob a chuva de palmas dos presentes.

Observava encantada os noivos dançando sem parar, era lindo ver o amor deles finalmente acontecendo. Com isso em mente, segurei com firmeza a mão de Thor, sentindo o calor de seu toque. A música animada ecoava pelo jardim, criando um ritmo contagiante.

— Está sentindo algo? — Thor perguntou, colocando a mão sobre meu ventre. Sorri ao sentir os bebês chutando.

— Estou bem, queria dançar com você — resmunguei, fazendo-o olhar-me torturado.

— Sabe que não pode fazer esforço, prometo que depois vamos fazer muitas festas! — ele declarou amorosamente.

— Está bem! — respondi emburrada, fazendo-o sorrir.

Ele inclinou-se em minha direção, beijando meu pescoço. O toque suave de seus lábios na minha pele me fez arrepiar.

— Está linda — ele sussurrou rente ao meu ouvido.

— Me arrumei assim para meu rei — respondi, sorrindo marota.

Ele afastou-se levemente e seu olhar percorreu meu corpo.

— Esse vestido é deslumbrante, mas ficaria linda até num saco de batatas — ele retrucou, fazendo-me rir.

— Se soubesse, tinha economizado! — respondi divertida.

— Não precisa de nada para ser linda — ele beijou com carinho meus lábios.

Sabia que qualquer outro estaria aproveitando a festa, mas não ele. Thor permanecia atento a tudo relacionado a mim, o primeiro a notar qualquer coisa errada, antes mesmo que eu mesma percebesse. Senti-me segura, aninhada em sua presença, um conforto profundo que me envolvia como um abraço quente.

— Não está assustado? — perguntei em um sussurro, minha voz carregada de uma ansiedade que tentava desesperadamente esconder.

— Assustado? — ele retrucou. Seus olhos, no entanto, refletiam curiosidade. Ele se inclinou, aproximando-se o suficiente para que pudesse sentir seu calor.

— São três bebês! Ainda estou em choque! — sussurrei, minha mão tocando levemente minha enorme barriga.

Seu sorriso enorme preencheu seu rosto, seus olhos brilhando com uma alegria contagiante. Seu corpo relaxou, transmitindo uma sensação de paz e confiança. A tensão em meus ombros diminuiu um pouco.

— Estou excitado! — ele respondeu animado, sua voz vibrante de felicidade. Seus olhos estavam cheios de orgulho, uma expressão que nunca vi nele antes.

— Posso saber o motivo? — perguntei, confusa, minha sobrancelha arqueada em interrogação.

— Selene, engravidei você de trigêmeos mesmo com você tomando uma poderosa erva... isso só prova o quanto nossos filhos são fortes! — ele declarou, estufando o peito com orgulho visível. Seus ombros se enrijeceram levemente, uma postura que exalava confiança e satisfação.

Olhei-o incrédula por alguns segundos, antes de rir. A incredulidade se transformou em riso, um alívio que me invadiu como uma onda. A tensão que carregava se dissipou, substituída por uma alegria leve e divertida.

— Por que sinto que é uma satisfação masculina? — cerrei os olhos em sua direção, um sorriso brincalhão nos lábios.

— Por que é, engravidei minha esposa com chances nulas! — ele retrucou maroto, seu sorriso travesso e orgulhoso. Ele piscou para mim, seus olhos brilhando com uma satisfação quase infantil.

— Não está esquecendo que é um Deus? — resmunguei, fazendo-o bufar.

— Não usei meus poderes para isso, tudo é mérito meu! — ele retrucou alegre, sua voz cheia de convicção.

Revirei os olhos, mas não consegui conter o sorriso ao vê-lo tão feliz. Claro que era uma besteira enorme o que ele dizia, mas estar somente rindo ao seu lado, sentindo seu calor e sua alegria, era tudo para mim. Um sentimento de paz e gratidão me envolveu, um calor que se espalhava pelo meu corpo, aquecendo-me por dentro.

A noite se arrastou, uma eternidade de segundos lentos e dolorosos. O desejo de dançar, de me perder na alegria da festa, era um eco distante. Mal conseguia manter-me em pé durante as horas da cerimônia, leves dores percorreram minhas costas, um incômodo familiar que vinha se intensificando a cada dia. Mas agora, era diferente. Era uma pressão constante, uma pontada aguda que me fazia ofegar. Um cansaço profundo, uma exaustão que ia além da fadiga física, me invadia, me pesando como se carregasse o mundo sobre meus ombros.

Percebendo meu semblante, Thor se levantou, um gesto suave, mas firme, que me transmitiu uma sensação de segurança e alívio. Seus olhos, cheios de preocupação, me analisaram com cuidado, percebendo a mudança em meu comportamento. Ele sabia que estava sofrendo, que precisava de ajuda. Sabia que ele queria me levar embora há tempos, mas esperou, pacientemente, para que pudesse desfrutar do ar livre, da alegria da festa.

— Está cansada, vamos? — ele perguntou suavemente. Seu toque em meu braço foi leve, mas firme, transmitindo uma sensação de apoio e proteção. Um sorriso fraco, quase involuntário, escapou dos meus lábios.

— Sim, estou mesmo cansada — segurei firme sua mão erguida, minha respiração ofegante. Minhas mãos estavam úmidas de suor, e podia sentir meu corpo tremer levemente. — Não vejo a hora de deitar.

Thor sorriu levemente, me erguendo com cuidado, como se fosse feita de cristal. Seus braços me envolveram, transmitindo uma sensação de segurança e proteção. Mas no momento em que ele se movimentou para me segurar no colo, um líquido quente escorreu entre minhas pernas, um jato inesperado que me gelou de pavor. Olhei em choque para baixo, percebendo que não era apenas a bolsa que estourou, mas que o líquido continha uma pequena quantidade de sangue. Meu corpo ficou rígido, meus músculos tensos, e um grito silencioso escapou dos meus lábios.

— Thor... — a palavra saiu em um sussurro, carregada de pânico e apreensão.

Seus braços rapidamente me rodearam, segurando-me com firmeza em seu colo. Seus movimentos foram rápidos e precisos, mas suaves, como se ele estivesse manuseando algo delicado e precioso.

— Fica calma! — ele respondeu, sua voz firme e segura, um contraponto ao turbilhão de pânico que me consumia. Seus dedos apertaram os meus, transmitindo uma força que me ajudou a me manter centrada, mesmo que por pouco. — Nada vai acontecer!

Ele passou a simplesmente correr, seus movimentos rápidos e eficientes, até que usou o teletransporte, me colocando com delicadeza sob a cama. A velocidade de seus movimentos me deixou tonta, mas também me confortou.

— Thor, não deixe nada acontecer a eles! — segurei desesperada sua mão, minhas unhas cravando em sua pele.

O medo da perda, o terror de algo dar errado, me invadiu como uma onda, me sufocando. Minhas lágrimas escorriam sem parar, um rio de angústia que parecia não ter fim. A preocupação com os bebês, a responsabilidade de protegê-los, me esmagava.

A dor começou a se alastrar pelas minhas costas, ondas intensas que me faziam arquear e ofegar. Cada contração era uma explosão de agonia, uma tortura que me deixava sem forças. Meu corpo se contorcia, tentando encontrar uma posição que aliviasse a dor, mas nada parecia funcionar.

— Amor, fique calma, eles vão nascer saudáveis e logo vai poder segurá-los — ele entrelaçou nossas mãos, seus dedos grandes e fortes envolvendo os meus. Seus olhos, cheios de amor e compaixão, me transmitiram uma sensação de paz e segurança, um refúgio em meio à tempestade.

Assenti rapidamente, minha respiração ficando mais rápida e superficial, enquanto as dores começavam a aumentar em intensidade e frequência. Meu corpo tremia incontrolavelmente, e mal conseguia controlar meus movimentos.

— Thor? — a voz de Asha ecoou, chamando sua atenção. Sua voz, embora distante, cortou o silêncio da sala, me fazendo estremecer.

Olhei incrédula para a porta, onde Asha cruzava o quarto, ainda vestida de noiva.

— Mas o que está fazendo aqui? — perguntei numa careta de dor e espanto, minha voz fraca e ofegante.

Asha revirou os olhos, se aproximou da cama e parou entre minhas pernas. Seus movimentos eram firmes e decididos, um contraste com a minha fragilidade e desespero. Ela ergueu meu vestido com a ajuda de Thor, retirando minhas roupas íntimas com um gesto rápido e eficiente.

Fiz uma careta, tanto pelo movimento brusco do meu corpo, que se contraía em agonia, quanto pela sua resposta direta e implacável. A dor me invadiu, uma onda de agonia que me fez ofegar.

— É a sua lua de mel! Não deveria estar aqui! — retruquei, desesperada, minha voz carregada de frustração e dor.

Asha me olhou carinhosamente, seus olhos azuis brilhando com uma luz maternal que me aqueceu o coração, dissipando um pouco do meu desespero.

— Estou onde deveria estar, com minha família! — Asha respondeu, sua voz firme e segura, me fazendo suspirar.

Ela iluminou suas mãos, uma aura suave e brilhante envolvendo-as, e as colocou sobre minha barriga, realizando uma rápida análise dos bebês. Seus dedos leves, mas firmes, deslizaram sobre minha pele, transmitindo uma sensação de calma e segurança. Vi seus olhos se estreitarem em concentração, analisando algo que não conseguia perceber. Um suspiro escapou de seus lábios, um som leve e quase imperceptível, mas que carregava uma carga de preocupação que me deixou tensa. O medo, uma sombra fria e opressiva, começou a se instalar em meu coração.

Asha higienizou suas mãos com um gesto rápido e eficiente, e afastou minhas pernas com delicadeza, mas firmeza. Não houve tempo para sentir vergonha, somente a dor alucinante que percorreu meus quadris até minha intimidade, uma onda de agonia que me fez gemer. Era como se meu corpo estivesse partindo ao meio, uma sensação tão intensa que me deixou sem forças. As lágrimas escorriam sem parar, um rio de angústia que parecia não ter fim.

— Ela não tem dilatação, vamos precisar forçar a saída dos bebês — Asha direcionou o olhar para Thor, sua voz firme e decidida, transmitindo uma sensação de controle que me confortou um pouco. — Preciso que mantenha sua pele seca, ela vai subir abruptamente sua temperatura, cuide para que ela não desidrate.

Sem esperar resposta, ela saiu rapidamente, seus passos firmes e decididos, deixando para trás um silêncio pesado e carregado de expectativa. Somente escutava suas ordens expressas, um som distante e quase inaudível.

— Tudo bem, amor, estou com você — Thor murmurou, sua voz suave e reconfortante. Seus dedos secaram minha testa com delicadeza, seus movimentos suaves e carinhosos transmitindo uma sensação de segurança e proteção.

Asha adentrou o recinto, seguida pelas demais servas, que pararam ao ver Thor, seus movimentos hesitantes. Ele as ignorou, seu foco totalmente em mim, seguindo as instruções de Asha com precisão e cuidado. Ela subiu na cama, afastando minhas pernas com firmeza, seus movimentos rápidos e eficientes. A cada instante, a minha ansiedade aumentava, um turbilhão de emoções me invadia.

— Selene, está sentindo algo? — Asha perguntou suavemente, sua voz calma e tranquilizadora, um contraste com a tempestade que se desenrolava em meu interior.

— Dor... — minha voz morreu em um sussurro, interrompida por uma dor aguda que pareceu atravessar meu corpo, uma onda de agonia que me deixou sem forças. Segurei com força a mão de Thor, meus dedos cravando em sua pele, choramingando pela dor insuportável.

— Está indo bem, vamos, respire devagar — Asha declarou calmamente, sua voz firme e segura, me transmitindo uma sensação de controle e esperança. Seus olhos, cheios de compaixão e determinação, me transmitiram uma sensação de segurança e apoio, um refúgio em meio à tempestade.

Assenti, mas era difícil controlar minha respiração, que estava acelerada e ofegante. Meu corpo tremia incontrolavelmente, e mal conseguia controlar meus movimentos.

— Onde está o médico? — Thor perguntou nervoso, sua voz carregada de preocupação e ansiedade.

Uma das servas se aproximou com uma xícara, entregando-a para Asha com cuidado.

— Não conseguimos achá-lo — Asha respondeu séria, sua expressão séria e concentrada. — Incline a cabeça dela.

Thor segurou suavemente minha nuca, seus dedos grandes e fortes envolvendo meus cabelos com delicadeza. O chá adentrou meus lábios, um gosto suave e floral que preencheu minha boca.

— O que... é isso? — perguntei com dificuldade, minha voz fraca e ofegante.

— Chá de jasmim, vai estimular as suas contrações — Asha respondeu séria, seu olhar fixo em mim.

As dores atravessavam meu corpo como facas incandescentes, me deixando inquieta e presa à cama. Cada contração era uma onda de agonia, me fazendo arquear as costas e ofegar. Meu corpo se contorcia, buscando uma posição que aliviasse a dor, mas nada parecia funcionar. Thor permanecia ao meu lado, segurando firme em minha mão, seus dedos grandes e fortes envolvendo os meus. Seu toque, embora reconfortante, não conseguia aplacar a crescente onda de pânico que me invadia. A cada instante, o medo pelos nossos filhos crescia, um terror frio e opressivo que me esmagava. Não queria que nada acontecesse a eles, meu maior desejo era vê-los saudáveis e seguros em meus braços.

— Preciso que mantenha a calma, a sua dilatação vai aumentar gradualmente, quando estiver completa, usarei meu poder para forçar a saída dos bebês, tudo bem? — Asha segurou minha outra mão, que tremia incontrolavelmente sob seu toque.

Assenti, mas era difícil manter a calma. A dor era insuportável, uma queimação intensa na minha região íntima que me fazia ofegar. Meu corpo se contorcia, procurando uma posição que aliviasse a agonia, mas nada parecia funcionar. Minha respiração estava rápida e superficial, e mal conseguia controlar meus movimentos. Era como se meu corpo estivesse partindo ao meio, uma sensação tão intensa que me deixava sem forças.

— Não quero perdê-los! — o grito escapou dos meus lábios, carregado de desespero e medo. As lágrimas escorriam sem parar.

— Não vai perdê-los! — Thor afirmou, sua voz firme e segura, um contraponto à minha fragilidade e desespero.

Olhei-o rapidamente, seus olhos firmes e sérios me aqueceram o coração, dissipando um pouco do meu medo. Ele estava preparado para tudo, disposto a enfrentar qualquer obstáculo para nos proteger. Sua força, sua determinação, aumentaram a minha, me dando a coragem que eu precisava para continuar. Respirei profundamente, tentando me concentrar nos nossos filhos, no meu desejo de vê-los saudáveis e seguros.

As dores eram insuportáveis, ondas de agonia que me deixavam exausta e desesperada. As horas se arrastavam, uma eternidade de segundos lentos e dolorosos. Em nenhum momento Thor deixou de segurar minha mão, sempre secando minha pele com um pano úmido ou me dando água, seus movimentos suaves e carinhosos transmitindo uma sensação de segurança e proteção. Seus olhos, fixos em mim, me davam a força que eu precisava para continuar.

Já tinha amanhecido, o sol agora adentrava o recinto, forte demais para ser tão cedo. O trabalho de parto, que começou na noite anterior, parecia não ter fim. Estava exausta, fisicamente e emocionalmente esgotada. As dores constantes, uma tortura incessante, me deixavam sem forças. Mas o desejo de vê-los logo, de segurá-los em meus braços, me dava a força para continuar.

— Está indo bem! A dilatação está perfeita! — Asha murmurou, iluminando ambas as mãos com uma aura suave e brilhante. Uma ela colocou abaixo do meu ventre, e a outra na minha intimidade.

Senti o leve calor de seus poderes, uma sensação agradável e reconfortante, como o leve sol de um dia de primavera. Suspirei alto, aliviada por um breve momento de paz. Mas a sensação de alívio foi interrompida por uma contração intensa, minha intimidade se contraiu tão fortemente que gemi alto pela dor.

— Selene, é normal, vamos começar agora, não se preocupe! — Asha murmurou docemente, sua voz calma e tranquilizadora.

Uma forte contração me fez apertar a mão de Thor com tanta força que minhas unhas quase o perfuraram. Ele, porém, sequer resmungou, mantendo seus olhos fixos em mim, demonstrando uma devoção tão profunda e sincera que me aqueceu o coração, dissipando um pouco do meu medo. As mãos de Asha, iluminadas por uma aura suave e brilhante, intensificaram seus movimentos sobre minha barriga. Senti seu poder envolvendo um dos bebês, encaixando-o na posição correta para o nascimento. O medo, porém, persistia, uma sombra fria e opressiva que me esmagava.

— Tudo bem, ele está bem posicionado, agora força — Asha estimulou, seus olhos, cheios de determinação e compaixão, me transmitiram uma sensação de segurança e apoio.

Um grito rasgou minha garganta, um som gutural de agonia que ecoou pela sala. A dor era insuportável, uma onda de fogo que me consumia por dentro. Meu corpo se contorcia, buscando uma posição que aliviasse a agonia, mas nada parecia funcionar. Senti-me como se meu corpo estivesse em chamas, cada célula queimando em uma agonia insuportável.

— Está indo bem, mais um pouco, amor! — Thor murmurou, segurando minhas mãos com mais firmeza, seus dedos grandes e fortes envolvendo os meus. Sua voz, embora carregada de preocupação, era firme e segura, me transmitindo uma sensação de apoio e proteção. Em resposta ao seu incentivo, apertei suas mãos com toda a força que me restava, sentindo outra contração me invadir.

Minha respiração parou abruptamente, meus pulmões se esvaziando em um instante de terror. Então, um novo fluxo de ar invadiu meus pulmões, aliviando a pressão. Senti o pequeno corpo ser puxado para fora, um movimento suave, mas firme, que me fez estremecer. O choro do bebê ecoou pelo quarto, um som tão doce e reconfortante que me fez suspirar de alívio.

— Um menino! — Asha declarou, entregando o recém-nascido para uma das criadas que estavam presentes. A alegria em sua voz era palpável, contagiante.

Gemi, tentando olhar em sua direção, mas as contrações fortes me fizeram deitar a cabeça novamente, a agonia me deixando sem forças. Meu corpo tremia incontrolavelmente, e mal conseguia controlar meus movimentos.

— Quero vê-lo! — murmurei entre os gemidos de dor.

— Amor, vai vê-lo, mas agora precisa se concentrar, temos dois ainda para vir — Thor murmurou, sua voz embargada pela emoção.

Suspirei alto, a dor se alastrou ao longo da minha coluna, uma onda de agonia que me fez ofegar. As mãos de Asha, iluminadas por uma aura suave e brilhante, voltaram a se posicionar sobre mim. Senti o segundo bebê se encaixar na posição correta para o nascimento, uma sensação estranha, porém reconfortante, que me ajudou a me concentrar na tarefa que me esperava.

— Vamos, força! — Asha me encorajou, sua voz firme e segura, me transmitindo uma sensação de determinação e esperança.

Assenti, empurrando com todas as minhas forças. A dor se misturava à ansiedade, uma combinação explosiva que me deixava exausta e desesperada. A voz de Thor ecoava ao meu redor, me incentivando, me dando força para continuar. Olhei em seus olhos esverdeados, sentindo outra contração me invadir. Ele elevou minha mão até seus lábios, depositando um beijo suave e carinhoso em meus dedos. Enquanto apertava sua mão com toda a minha força, fiz uma forte contração, e um fraco choro ecoou pela sala.

— Outro menino! — Asha declarou alegremente, sua voz vibrante de felicidade.

— Vão ser todos meninos? — sorri em meio às lágrimas, a alegria e a exaustão se misturando em meu peito.

— Agora vai ser menina — Thor respondeu com um sorriso que me iluminou por completo, dissipando um pouco da minha exaustão.

— Muito bem, agora mais um pouco de força — Asha me incentivou, sua voz calma e tranquilizadora.

O cansaço extremo em meu corpo estava me deixando tonta, minhas vistas embaçadas, meu corpo tremendo incontrolavelmente. Senti o poder de Thor me inundar, uma energia revitalizante que me trouxe de volta do precipício da exaustão. A cada vez que minha pressão ia subindo, ele a normalizava com seus poderes, mantendo sua atenção total em mim.

As servas ao redor iluminaram suas mãos em minha direção, mantendo-me na luz com seus poderes, enquanto Asha estava totalmente focada no último bebê. Suspirei alto, sem conseguir me mover mais, a contração final me deixando com uma dor intensa, uma agonia insuportável. Senti Asha puxar o pequeno corpo e caí exausta sob a cama, meus músculos completamente relaxados. O som que preencheu o ambiente era ligeiramente diferente dos demais, suave, como uma brisa leve e reconfortante.

— Uma linda menina! — Asha declarou, sua voz carregada de alegria e admiração.

Thor encostou a testa na minha, seus olhos marejados de lágrimas, seu olhar totalmente devoto, um amor incondicional que me encheu de paz. Sempre gostei da maneira como ele me olhava, mas agora era diferente, parecia que seu amor cresceu de uma maneira inexplicável.

— Obrigado, eu... obrigado! — Thor murmurou com a voz embargada pela emoção.

— Obrigado a você pela linda família — respondi, sorrindo ternamente, meu coração transbordando de amor e gratidão. 

https://youtu.be/oE56g61mW44

Vestido de Noiva da Asha

Anel Asha

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