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Capítulo 37- Berserker x Elfo Negro

Os poderes do Uziel tirei da minha imaginação, baseados nos poderes dos elfos comuns e dos elfos negros.

Esses são os dois sites nos quais me inspirei:

http://asgard-oficial.weebly.com/elfos-negros.html

https://midgardrpg.forumeiros.com/t10-poderes-dos-elfos-negros

Os poderes do Thor são tirados do anime e da mitologia nórdica.

Sobre os gifs do Thor, queria apenas experimentar algo, são da luta do anime, apenas imaginem ele usando contra o Uziel, os do Uziel são uma inspiração de como seria!

Contém 3900 palavras.

Boa leitura ❤️


Vou dar meu melhor e ganhar esse jogo

Meu cabelo é longo, é vermelho fogo

Estiloso, marrento, forte como um touro

Sou amante do caos 

Sou bem perigoso

Bem posturado, tatto em todo corpo

Histórico de guerra

Mjonir é grandioso

Desde a idade média, um deus poderoso


Eu venci a guerra, contra os gigantes

E eu tava no tédio avançado e distante

Só um movimento, te deixa com medo

Represento os deuses da classe mais alta

O tamanho e a força do martelo te esmaga


O Mjolnir pulsa como um coração, ajoelhe e respeite o deus do trovão

Vivendo sempre avançado, ganhando e ganhando

 sempre executo todos os meus planos

O que eu quis consegui durante todos esses anos



Eles vão tentar bater de frente, mano respeita eu matei a serpente

O olhar é frio, brilha dourado, é tipo Asgard da cor do ouro

Cabelo longo, vermelho fogo

Meu nome é gigante, filho do pai de todos


Quer trapacear?

Sei que tu é malandro

Chamou uma valkyria

Para ver cê tu ganha?

Toda essa força

Toda essa gana

Sei que não é sua

É daquela piranha


É que todo esse público vai a loucura

Eles gritam eu nome nome no meio da luta

Como sempre fizeram

Sempre me chamavam

Em meio a guerra meu nome louvavam


Luvas em meus braços

Hoje eu to endiabrado

Maior deus dos nórdicos

Grande Martelo

Hoje nada mais me abala

E ninguém mais me cala

Nem mesmo o pai de todos conseguiu essa façanha

Forte como um touro


O olhar é frio, brilha dourado, é tipo Asgard da cor do ouro

Cabelo longo, vermelho fogo

Meu nome é gigante, filho do pai de todos


Eles vão tentar bater de frente

Mano respeita, eu matei a serpente do mundo

Você sabe bem, apenas um golpe, essa cobra deitei

E é esse golpe que eu vou usar

Pra finalizar


Nem as valkyrias são pareos para mim

Se funde com arma, que eu quebro com o Mjolnir

Eu sou foda, eu sou King

Eu sou filho de Odin

De Valhalla eu vim


Trechos da música - Rap Thor (Record of Ragnarok) - Da Cor do Ouro | Viguel




Um fardo pesado, uma carga de dor e culpa, pareceu se desprender das minhas costas. Senti um alívio tão profundo que quase me dobrou ao meio, uma libertação que me deixou trêmula, mas ainda assim alerta. Uziel não desistiria tão facilmente. Se necessário, lutaria contra ele até o fim.

— Pena de mim? — A pergunta dele saiu como um rosnado, cheio de ódio.

— Uziel...

— Sua vadia desgraçada! — o rugido dele cortou o ar, seus olhos brilhando como brasas.

Naquele instante, vi a raiva bruta em seus olhos, toda a sua fúria direcionada a mim. Ele estava descontrolado, completamente fora de si, como nunca vi antes. O medo, gelado e cortante, me atingiu.

— SELENE! — um grito desesperado cortou o ar, meu corpo estremeceu.

— Thor?

Como ele chegou a este lugar? A menos que... não, não podia ser...

E se o tivesse matado?

— Você... não morreu, né?! — a pergunta saiu como um sussurro, trêmula e cheia de pavor.

Ele sorriu, um sorriso tão lindo, tão radiante, que me fez esquecer o medo por um instante.

— Estou vivo, vim buscar a minha adorável esposa! — o alívio foi tão intenso que quase me fez desmaiar.

Sorrindo, corri em direção a ele, meus braços se estendendo para alcançá-lo. Abraçá-lo depois de tudo, sentir o calor de seu corpo contra o meu, foi como um bálsamo para minha alma ferida. Seus braços fortes me envolveram com força, me acolhendo. Parecia que eras se passaram desde a última vez que senti o seu toque.

— Me perdoe, por favor, me perdoe! — as lágrimas escorriam pelo meu rosto, minha voz um fio de voz, enquanto me agarrava ainda mais a ele.

— Nem sei direito o que aconteceu — sua voz era firme, mas havia um tremor sutil, um sinal de sua própria insegurança. Seus dedos deslizaram pelos meus cabelos, o toque suave um bálsamo para minha alma.

— Uziel usou um metamorfo para transformar-se em você. O vi com aquela ninfa na nossa banheira... — a vergonha me queimava, minhas bochechas em brasa. A culpa por ter desconfiado dele, por ter duvidado do nosso amor, era insuportável. Thor jamais faria algo assim comigo.

Elerespirou fundo, o ar entrando e saindo com dificuldade.

— Conversaremos melhor depois — murmurou, a voz rouca.

Então, seus olhos encontraram os de Uziel. A raiva, pura e implacável, explodiu nele, irradiando de sua pele como um calor escaldante.

— Vou matá-lo! — o rosnado de Thor cortou o silêncio, a ameaça carregada de uma fúria incontrolável.

— Vai mesmo? — Uziel perguntou, um sorriso zombeteiro em seus lábios. Aquele sorriso me causou um arrepio de medo.

— Thor... — tentei intervir, mas ele me interrompeu.

— Selene, volte para Alfheim e fique junto a Cyrius — a ordem foi seca, implacável. Seus olhos não deixavam os de Uziel, concentrados na ameaça iminente.

— Não!

— Selene! — a voz dele era um trovão, me fazendo estremecer.

— Não vou deixá-lo sozinho! — resmunguei, desafiadora, sentindo a adrenalina correr em minhas veias. Ele bufou, irritado.

— Está grávida, não pode se estressar mais do que já se estressou hoje! — a preocupação em sua voz era evidente, o tom aflito me arrancando um sorriso fraco.

— Voltarei com você!

Não poderia deixá-lo, nunca mais ficaria longe, partiria para Alfheim, mas junto dele!

— Tudo bem, mas essa luta é minha! — ele respondeu, rendido, mas com um brilho de determinação em seus olhos.

— Prometo que irei só olhar! — pisquei, marota. — Acabe com ele!


Um longo suspiro escapou dos meus lábios. Não havia como convencê-la a me deixar sozinho com aquele verme. O máximo que poderia oferecer a Selene era um bom espetáculo. Nunca senti tanta raiva antes, uma fúria tão avassaladora que me fazia tremer. O esmagaria até a alma. Meu olhar, gélido e mortal, encontrou o dele. O ar ao meu redor se distorceu, pesado, carregado com o cheiro metálico da eletricidade que pulsava em minhas veias. O solo tremeu sob meus pés, rachando sob o peso da minha ira. Relâmpagos estalavam ao meu redor como cobras furiosas, vibrando em sintonia com a tempestade que se formava dentro de mim.

— O rei lutará contra mim? — a pergunta de Uziel saiu como um deboche, uma provocação calculada.

— Vou esmagá-lo até que não sobre nem a sua alma! — minha resposta foi um rugido.

— Vamos deixar isso mais interessante... — ele decretou, um sorriso cruel em seus lábios.

Seus olhos, cheios de uma malícia repugnante, se voltaram para Selene. Antes que pudesse reagir, parte de sua essência, uma sombra escura e sinuosa, se desprendeu dele, lançando-se sobre ela. A imagem dos dois desaparecendo me encheu de um medo frio e cortante.

— O que pensa que está fazendo? A sua luta é comigo, covarde! — rosnei, a fúria me consumindo. Minha raiva aumentou exponencialmente, amplificada pela sua atitude mesquinha.

— Lutarei contra os dois. Tenho contas a acertar com essa maldita vadia. Não confia nela? — suas risadas ecoaram pelo local, um som frio e cruel.

— Não seja um cretino! Ela está fora dessa luta! — gritei, a voz rouca pela raiva.

— Thor, se quer salvá-la, terá que lutar contra ele. Confie na força dela! — a voz da guardiã ecoou em meus ouvidos.

Sem responder, puxei minha capa, revelando a faixa branca que cobria minhas costas. As luvas Járngreipr, sem que fizesse o menor movimento, começaram a emanar eletricidade, faíscas azuis dançando sobre a superfície. Levantei os punhos aos céus, num gesto desafiador, e um raio, rasgando as densas nuvens, caiu em minhas mãos. O Mjolnir. Segurei o martelo com força, o peso familiar me confortando, elevando-o até o céu. Invoquei o raio divino, uma energia bruta e poderosa que preencheu o martelo, fazendo-o vibrar em minhas mãos. Minhas costas se arquearam sob o peso da energia, o ar ao meu redor estalou. Tomei impulso, concentrando toda a minha força, e lancei o martelo em direção ao elfo, um projétil de pura energia divina.

Uziel mal teve tempo de erguer os braços em proteção. O impacto foi devastador, o ar explodindo ao redor dele. Ele voou longe, atingindo uma parede com um estrondo ensurdecedor. Mas, para minha surpresa, ele não parecia ferido, apenas... eufórico.

— Parece que sua fama é real — a voz dele, apesar do impacto, era forte, carregada de um sorriso homicida. — Finalmente alguém digno de me enfrentar!

Antes que pudesse responder, uma luz intensa explodiu de suas mãos. Um emblema estranho, um símbolo que não reconhecia, brilhou por um instante, e então, mil agulhas de pura energia escura se lançaram em minha direção. Perfuravam meu corpo como se fossem feitas de vidro, penetrando minha pele, meus músculos, meus ossos. Um gemido de dor escapou de meus lábios, a surpresa me paralisando. As agulhas explodiram, uma após a outra, como pequenas bombas, amplificando a dor e a destruição.

— Urgh! — o gemido se transformou em um grito de dor. Nunca, em meus milênios de vida, senti algo assim.

Aquele elfo... era mais forte do que imaginava.

— Levante-se, estamos apenas começando! — a voz dele, animada e cruel, ecoou pelo local.

Minha voz ecoou roucamente em nórdico antigo, um rugido que ressoou como o trovão, alto e potente. Uma chuva de descargas elétricas, invocadas pela minha fúria, caiu sobre Uziel, que mal teve tempo de reagir. Os raios, grossos como serpentes de luz, o atingiram repetidamente, fazendo-o grunhir de dor, seu corpo convulsionando sob o impacto da força bruta. Invoquei o caos celestial, a tempestade primordial, e raios primais emergiram do céu, envolvendo-o em um turbilhão de energia. Levou alguns segundos, mas então ele desapareceu, sumindo de vista.

Sua voz, sombria e ameaçadora, ecoou ao longe. Vi-o, à distância, elevando as mãos, concentrando energia escura. Uma flecha de trevas, veloz como um raio, voou em minha direção. Desviei com facilidade, a agilidade milenar me permitindo escapar do ataque. Mas, por um instante, minha atenção vacilou, e nesse instante, senti um golpe sólido em minhas costas. O impacto me fez cambalear.

— Não luto apenas à distância. Sei lutar corpo a corpo! — a voz dele, próxima, carregada de triunfo. Uma chuva de socos, rápidos e precisos, se abateu sobre mim. Mantive os braços erguidos em defesa, absorvendo o impacto.

Sorri, um sorriso arrogante e confiante. Se ele achava que me pegaria desprevenido, estava muito enganado. Minha força física era lendária, de nível extremo. Massacrei gigantes sozinho, minha força era inigualável. Apenas um ser sobreviveu aos meus golpes diretos: Jormungandr, a serpente que circunda Midgard, e mesmo ela, levou um tempo até que a matasse com um único golpe do Mjolnir.

Minhas mãos se fecharam em punho. Com uma velocidade sobre-humana, comecei a contra-atacar, golpeando o elfo com a força de um Deus. Ele se manteve em postura defensiva, mas era inútil. Lutar corpo a corpo comigo era uma péssima ideia. Não era considerado o Deus nórdico mais forte à toa.

Então, um estalo na minha mente. A lembrança de Selene me desafiando para uma luta, usando seu poder de toque, um poder élfico de persuasão.

Uziel achava que era tão burro a ponto de cair no mesmo truque?

Ele não estava lutando corpo a corpo deliberadamente. Estava procurando uma oportunidade para me persuadir, para me controlar. Isso me fez pensar em outra coisa: os elfos eram rápidos, sim, mas como Selene conseguiu superar a velocidade de um Deus?

— Francamente, seu ego é um tremendo peso. Nunca pensou em perguntar a ela? — a irritação na voz da guardiã era palpável, me fazendo bufar de frustração.

— Estou no meio de uma luta, não posso conversar! — resmunguei, meu punho encontrando o rosto de Uziel com um estrondo. A adrenalina me mantinha focado, mas a voz dela me distraiu.

— Elas o seguem até os confins. Selene ficaria irritada ao vê-lo dar trela para outra — Uziel cantarolou, um tom divertido e zombeteiro em sua voz.

— Thor, ele tem o poder da vidência, todos os elfos têm! Francamente, você é um ignorante! — a guardiã rosnou, sua paciência se esgotando.

Olhei para ela, aturdido, a informação me atingindo como um choque. Rapidamente, me recompus, voltando à postura defensiva. Uziel era esperto demais.

— Eles podem ver o futuro, não tudo, mas alguns flashes. Por isso, ele está se mantendo igual nessa luta! — ela explicou, irritada com minha falta de conhecimento.

— Mas que porra! — a frustração explodiu em um rugido.

Uziel sorriu, um sorriso arrogante e triunfante, enquanto continuava seus ataques.

— Concordo com ela. Você é um ignorante! — a voz dele, carregada de sarcasmo. A guardiã riu, um som agudo e irritante.

— COMO? — a fúria explodiu em mim, um rugido que fez o chão tremer.

— Nunca pensou em pesquisar os poderes da raça da sua esposa? — a pergunta de Uziel me atingiu como um raio, me deixando em choque.

Uziel saltou para trás, pulando a quase dois metros de altura, criando uma distância segura entre nós. Aquele sorriso presunçoso em seu rosto me encheu de raiva.

— Melhor começar a me tratar como um oponente digno. Venci várias guerras sem nem suar. Aliás, nem mesmo está me fazendo ter algum esforço. Já consegui fazê-lo sangrar — Uziel decretou, arrogante, cruzando os braços.

Rosnei, a fúria me consumindo. Arremessando o Mjolnir com toda a minha força, o martelo cortou o ar, um projétil de pura energia divina, em direção a Uziel. Ele desviou com um sorriso malicioso nos lábios, uma expressão de desprezo que me fez ferver de raiva. O martelo voou, descrevendo um arco perfeito no ar, retornando a mim com força centrífuga. Recapturei-o sem esforço, o peso familiar me confortando. Lancei-o novamente, desta vez, com uma precisão mortal. Seu olhar, antes arrogante, se transformou em espanto ao perceber que não errei o primeiro lançamento. O que ele não sabia era que infundi no martelo uma força centrífuga adicional, amplificando seu poder destrutivo.

O ataque atingiu-o em cheio, partindo seu corpo ao meio, numa explosão de energia escura e trevas. Suspirei, aliviado. Esse era o mesmo golpe que usei contra Jörmungandr, matando-a instantaneamente. Uziel não teria a menor chance.

— Acabou. Onde Selene está? — perguntei, me virando para a guardiã, minha voz rouca pela raiva.

— Mantenha-se alerta! — seu aviso cortou o ar.

— Acabou o quê? — a voz de Uziel, fria e zombeteira, ecoou atrás de mim.

Ao me virar, vi que ele não foi atingido. Estava intacto, seu sorriso cruel e triunfante.

— SEU ASNO! DISSE QUE OS ELFOS TÊM VIDÊNCIA! NÃO É APENAS ISSO, ELES TÊM TELETRANSPORTE E PODEM INVOCAR ALMAS PARA AJUDÁ-LO! O QUE MATOU FOI UMA INVOCAÇÃO DELE! — a guardiã gritou, a fúria em sua voz incontrolável.

— COMO IA SABER? — gritei de volta, a frustração me consumindo.

— SE TIVESSE CONVERSADO COM A SUA ESPOSA, SABERIA! — sua resposta foi como um tapa na cara.

— ESTÁ MAIS ATRAPALHANDO QUE AJUDANDO! — resmunguei, a irritação me sufocando. Ela bufou, furiosa.

A cena era densa, carregada de uma energia quase palpável. A fúria nos olhos da elfa, a amargura em sua voz, me atingiram como um soco no estômago. Seu olhar, fixo em Uziel, transbordava ódio contido, uma raiva antiga que parecia querer consumir tudo ao seu redor.

— Como a minha descendência foi apaixonar-se por um idiota desse? — a voz dela era baixa, um rosnado contido que me deixou arrepiado. A expressão de completo choque no meu rosto deve ter sido visível, porque ela continuou, a voz agora vazia, como se falasse de um passado distante e doloroso: — Sou uma antepassada da sua esposa, claro que ela não sabe sobre mim, os elfos da escuridão são banidos de Alfheim.

— Mas se é antepassada dela, significa que é da família real... — minhas palavras saíram hesitantes.

— Sou a segunda filha do primeiro rei de Alfheim, meu irmão mais velho assumiu o trono assim como a casa Aruna, acha mesmo que naquela época era fácil para as mulheres?

— Em nenhuma época é! — respondi, a indignação crescendo dentro de mim.

— Fui enganada por um elfo que dizia me amar, sucumbi aos poderes da escuridão sendo expulsa do reino, não bastasse isso, meu povo descobriu os motivos de ter me entregado a escuridão, a terceira casa foi ordenada para me matar, estou em Niflheim desde então.

A fúria em seus olhos voltou-se para Uziel, fazendo-o suspirar.

— Meu antepassado a matou? — a pergunta de Uziel saiu sorrindo com malícia, me deixando ainda mais irritado.

— Asger, a lança de Deus! — ela rosnou, os dentes cerrados. — A sua casa é amaldiçoada, todos são seres de repleta escuridão!

— O elfo que a traiu pertencia à casa Asger, não é? — perguntei, sem paciência para a crueldade implícita em suas palavras.

— Sim, eles são os próprios elfos negros, banhados em pura malícia, mas por alguma razão, não são contaminados pelos poderes da escuridão, não sei o motivo — ela explicou, e Uziel bufou irritado, os braços cruzados sobre o peito.

— Magia, o nosso primeiro antepassado teve o sangue banhado em magia, desde então os membros da casa Asger possuem o coração repleto de malícia e maldade, sem sucumbir à escuridão — Uziel explicou, sua voz carregada de um ar de superioridade.

— Pode não sucumbir à escuridão, mas vejo seu coração cercado de culpa e amargura, isso vai dominá-lo por completo, jamais se livrará do peso que sua alma carrega — a declaração dela fez Uziel rosnar.

— CALA ESSA BOCA, SUA IMUNDA! — a raiva dele era palpável.

Observei-a curiosamente, sentindo uma leve aura emanando dela, diferente das vezes anteriores.

— Qual seu nome? — perguntei, ignorando Uziel.

— Luna — a resposta dela nos deixou atônitos.

— Luna? — Uziel balbuciou, os olhos arregalados em descrença.

— Selene colocou o nome de sua filha em minha homenagem, era chamada de "a iluminada", apesar de ter sido banida, meu nome foi deixado no registro da casa Aruna. Ela pensou que fosse uma linda homenagem à sua casa, a primeira mulher pertencente à casa Aruna. Em contrapartida, meu nome é similar ao dela, pois assim como Selene, Luna significa lua — ela explicou calmamente.

— Quem diria que ambas teriam a mesma história, esse é um lindo nome — retruquei ameno, sorrindo levemente, enquanto ela desviou o olhar.

Uziel, no entanto, estava petrificado, o rosto pálido, os olhos cheios de terror. Era como se ele estivesse vendo um fantasma.

— Luna, a minha... minha... filha — ele murmurou, a voz quase inaudível.

O peso daquela revelação caiu sobre mim como uma tonelada de pedras. A tristeza em seu rosto, a culpa em seus olhos... mesmo sendo um ser desprovido de emoções, a única que ele amou foi a mesma que ele matou.

— Como pode amá-la? — perguntei, incrédulo.

— Ele usou uma bruxa para que retirasse o feitiço que seu pai colocou, ele era desprovido de emoções por conta disso — Luna explicou calmamente.

— Com isso, os sentimentos dele por sua carne apareceram? — a pergunta escapou dos meus lábios.

Como isso poderia ser amor? Ele somente o sentiu quando a culpa preencheu seu coração!

— A maldita da Selene deveria tê-la protegido! — Uziel rosnou, mais para si mesmo do que para nós.

— Selene havia acabado de dar à luz, você matou um ser que não podia se defender, a culpa não foi dela, a culpa foi sua! — minha voz estava carregada de raiva, de indignação.

— A culpa foi daquela vadia! — Uziel insistiu, os dentes cerrados.

Não a chame assim!

Seus olhos se tornaram frios, gélidos, como o gelo eterno de Niflheim. Suas mãos se ergueram aos céus, num gesto lento e calculado, invocando as chamas azuis. Mal tive tempo de reagir, de elevar meus braços, cobrindo meu corpo com uma armadura de eletricidade, antes de sentir o impacto do feixe de chamas azuis em minha direção. Um calor intenso me atingiu, me queimando, apesar do manto de eletricidade que me protegia. Meus olhos arderam, a visão embaçada pelo calor e pela fumaça. Gradualmente, porém, o fogo foi consumido pela eletricidade, as chamas azuis sendo absorvidas pela energia que me envolvia.

Ao dissipar o ataque, concentrei toda a minha força, canalizando a energia elétrica em um ataque preciso e devastador. Uma descarga neural-elétrica, um golpe direto em seu coração, o paralisou instantaneamente. Ele caiu no chão, sem vida aparente.

— Mal-maldito! — a voz dele, rouca e cheia de raiva, ecoou, enquanto ele cuspia sangue no chão.

— Não era você que queria lutar para valer? — perguntei, um sorriso debochado nos lábios.

Ele se levantou com dificuldade, cambaleando. Aquele golpe, embora devastador, estava longe de matá-lo. Era apenas um dano em suas células, as deteriorando lentamente. Queria que ele sofresse, que pagasse por tudo.

— Levante-se, nem comecei a me aquecer! — a minha voz era um trovão, carregada de uma fúria implacável.

Conjurei um raio poderoso, uma descarga de energia pura e devastadora em sua direção. A força do raio destruiu tudo ao redor, ocasionando um terremoto que o jogou longe pela onda de choque. A terra tremeu sob meus pés, a força do meu ataque era inegável.

Uziel se levantou, vomitando sangue, as mãos pressionando o estômago, com dificuldade de se manter em pé. Apesar do estado debilitado, ele conjurou uma runa em sua frente, o fogo que se dissipou, se transformando lentamente em um enorme arco e flecha. Uma chuva de flechas de fogo, velozes e mortais, voou em minha direção.

A surpresa me atingiu com a força de um golpe físico. Aquelas não eram simples chamas azuis, eram algo superior, algo diferente de tudo que ele lançou antes. As chamas atravessaram meu escudo elétrico, perfurando meu corpo com uma força bruta, uma dor alucinante que me percorreu dos pés à cabeça. Mas, em vez de me enfraquecer, a dor apenas aumentou minha raiva, alimentando a fúria que me consumia.

Em meio à dor lancinante, deixei a eletricidade me dominar completamente. Meu corpo brilhou, irradiando energia, as correntes elétricas transbordando de meus poros, amplificando meus poderes. A dor se transformou em força, a raiva em poder.

Em uma combinação de ataques calculados, os raios divinos se uniram ao poder do Mjolnir. Lancei o martelo com toda a minha força, o martelo descrevendo um arco perfeito no ar, retornando às minhas mãos com força triplicada. Sem esperar sua reação, me teletransportei para trás dele, invocando novamente o Mjolnir, acertando-o com toda a força que possuía.

A cabeça de Uziel voou longe, separando-se do corpo com um estrondo. Ainda segurando o corpo sem vida do elfo, sem remorso, invoquei uma chuva de raios, um turbilhão de energia que incinerou seu corpo completamente. O ar ao redor ficou carregado de energia, o cheiro de ozônio e de carne queimada pairou no ar.

— Está morto! — declarei, a voz rouca pela exaustão.

— Ainda bem que usou a inteligência, grandão! — a voz de Luna ecoou, carregada de alegria e um toque de sarcasmo. Ri, exausto, mas satisfeito.

— Me leve até Selene! — ordenei, a voz fraca, mas firme. Minha prioridade era encontrá-la. Ela bufou, irritada.

— Não obedeço a você! — ela resmungou, cruzando os braços, emburrada.

Olhei-a seriamente, minha expressão séria, e ela corou, seu olhar desviando do meu.

— Luna, sei que é você. Então, por favor, leve-me até sua mãe — minha voz era firme, séria, determinada.

— Não sei do que está falando! — ela resmungou, tentando disfarçar. Um sorriso leve tocou meus lábios.

— A sua alma foi designada para ser a filha de Selene e Uziel. Sei disso — respondi com paciência, observando sua reação. Sua expressão mudou, a surpresa evidente em seus olhos.

— O quê... mas... como sabe disso? — a pergunta dela saiu como um sussurro, os olhos arregalados em descrença.

— Primeiro, nenhum ser deste local consegue ter benevolência a ponto de lembrar-se de como é o amor. Logo, aí foi a minha primeira desconfiança. Depois, me seguiu o tempo todo, curiosidade não é um combustível para seres considerados sem coração. Mas só tive a certeza quando contou sua história — expliquei pacientemente, observando-a com atenção.

Ela emburrou os lábios, ainda mais irritada. Sorri em resposta, apreciando sua reação.

— O primeiro rei de Alfheim teve apenas filhos homens. Logo, sua história era mentira. Queria sensibilizá-lo, não é? — minha pergunta foi um desafio suave, observando seu olhar se desviar do meu.

— Era para você ser meu pai! — ela resmungou, contrariada, a verdade finalmente rompendo a superfície.

Sorri alegremente, sentindo um calor se espalhar pelo meu peito. Um sentimento de ternura e afeto que não esperava sentir.

— Mas me considero o seu pai.

— Obrigada — a surpresa em sua voz era evidente, um sorriso tímido em seus lábios.

— Por que não me mostra sua verdadeira face? — minha pergunta foi um convite, e um enorme sorriso se abriu em seu rosto.

Uma jovem elfa apareceu em minha frente, seus cabelos e sua pele lembrando muito Selene, exceto pelos olhos, azuis frios como os de Uziel. Apesar da frieza, havia uma doçura em seu olhar.

— Deveria ter a aparência de uma criança de três anos — declarei seriamente, observando-a com atenção.

Ela revirou os olhos, mudando de forma novamente. A pequena garotinha cambaleou, seus cabelos longos e claríssimos pareciam brilhar. Ela me olhou incerta, incapaz de se manter em pé. Então, mudou novamente, voltando à forma da jovem elfa.

— Sou uma alma, creio que possa escolher a aparência que quiser! — ela retrucou, mordaz, com um sorriso travesso em seus lábios. — Fora que não vai conseguir me entender, não consigo andar... nunca aprendi, não posso ficar com a aparência que teria... normalmente.

— A personalidade é de Selene! — gargalhei, divertido, sob seu olhar debochado. — Céus! Nosso filho será assim!

Ela riu alto, um som alegre e contagiante, sorrindo marotamente.

— Vamos até minha mãe!

https://youtu.be/sGWyS8hvUUc

Sobre a Luna, ela é um espírito, mesmo que sua alma estivesse presa a Niflheim, ela podia manter sua aparência como quisesse, afinal, ela morreu um bebê. Para Selene, ela apareceu como sua mãe a tinha visto da última vez, ela não foi contaminada pelo local já que ela foi parar ali apenas por conta das pendências que ela tinha na terra, no caso, sua alma não conseguia descansar enquanto a sua mãe não seguisse em frente. Para Thor, ela apareceu como uma adolescente, pois pensou que fosse melhor para ele entendê-la, não queria interferir diretamente ajudando-o, apenas o guiou o tempo todo.

Sim, a alma dela está liberta do local, ela permaneceu ali apenas para ajudá-los.

A primeira imagem é como Selene seria com três anos, a segunda é a aparência dela como adolescente.

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