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Capítulo 18 - A verdadeira Face


🚨Contém cenas de sexo e terá uma morte.🚨

🚨 Na cena de sexo, embora pareça que não, o ato foi consentido pela mesma.🚨

Contém 3125 palavras.

 Boa leitura❤


Em um mundo desigual como esse a vitória é tudo que importa

Não importa quem ou o que precise ser sacrificado

E desde que eu saia vitorioso no fim

Eu manipularei e usarei qualquer um que estiver no meu caminho

Afinal, é só isso que importa


Vocês não conseguem ver que tem um psicopata aqui?

Eu vou usar e descartar você

Pra que eu possa vencer no fim


Eu descobri que desde cedo que o conceito igualdade é uma mentira

É se eu focar na vitória da minha vida

Mas não se meta na minha vida


Faço o que eu quero sem compaixão

Porque eu não tenho nada a esconder

Você só vai perceber no fim

Que eu não dependo de você

É você que depende de mim

Não adianta ter poder se você não consegue usar

Uma arma é só um objeto se não usa, não tá vendo?


Faço o que eu quero sem compaixão

Porque eu não tenho nada a esconder

Você só vai perceber no fim

Que eu não dependo de você

É você que depende de mim

Ayanokoji - Um Psicopata Entre Vocês - AniRap

Nunca experimentei a alegria completa, mas ultimamente o sentimento de satisfação me preenchia. Estava mais perto do que nunca, prestes a se entregar completamente a mim. Porém, as palavras dela, 'eu te amo', ainda não eram o suficiente. Precisava que ela sentisse a dor da desilusão. Só então terei seu coração quebrado, sem defesas.

Não aguentava mais fingir ao lado dela, não quando ela pedia amor incondicional, como se suas palavras fossem suficientes. Seu amor, tão verdadeiro e simples, só me enjoava. Se ela soubesse que o que mais desejava era vê-la perder essa fé ingênua... A dor será a chave para quebrá-la.

Nosso relacionamento se manteve estável, mas isso só alimentava minha frustração. Selene, apesar de agir apaixonadamente, ainda se segurava. Algo a travava, uma dúvida no fundo de seu coração. Isso me excitava, pois quanto mais ela resistisse, mais intensa seria sua queda. Quando ela finalmente se entregar, será uma perda tão grande que não poderá mais recuperar o que perdeu.

Ela era paciente, nunca ciumenta, e confiava completamente em mim, como uma criança que entregava seu coração sem questionar. Quase podia imaginar que, mesmo se me visse com outra, ela ainda acreditaria nas minhas palavras, tamanha a lealdade que tinha por mim. Isso me agradava e irritava ao mesmo tempo.

Mesmo sem sentir nada por ela, correspondi a todos os seus anseios, tratando-a como uma preciosidade. Mas não importava o quanto tentasse esconder, meus olhos, tão vazios, entregavam o que realmente era. Não podia disfarçar o nojo que ela provocava em mim, e era algo tão automático que nem precisava me esforçar para demonstrar o que era. A verdade transparecia quando olhava para ela, mas ela não percebia.

Assim que pisei no labirinto, ela sorriu, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Sem hesitar, pulou sobre mim, suas pernas enroladas na minha cintura. Beijei-a com avidez, como um homem consumido pelo desejo. Ela me correspondia com volúpia, mas sempre interrompia em algum momento, e isso, de alguma forma, só me irritava mais.

Era sempre assim. Quando nossos beijos se tornavam mais intensos, ela, como uma virgem em sua ingenuidade, interrompia e dizia que preferia esperar pelo casamento. Eu, que não sentia nada por ela, me via frustrado. Cada vez que ela parava, a sensação de estar perdendo o controle aumentava, e isso só me tornava mais determinado a destruí-la.

— Desculpe, querida, me empolguei — murmurei, tentando parecer sinceramente arrependido, beijando suavemente seus lábios, antes de colocá-la gentilmente no chão, tão perto de mim que seu corpo sentia o calor do meu. — Não me contive. Meus sentimentos ficam completamente descontrolados quando estou perto de você.

Desviei o olhar, como quem se sentia envergonhado, deixando que ela pensasse que estava embaraçado pela intensidade do que aconteceu. Selene, como uma boa idiota, segurou meu rosto com a mesma confiança de sempre, aproximando-me do seu, como se minhas palavras e gestos tivessem algum significado real. Suas bochechas estavam coradas, mas seu olhar estava firme.

— Estive pensando sobre isso... namoramos há quase um ano... e tenho certeza do que sinto por você. Também sei que o que você sente por mim é real — ela murmurou, com uma confiança infantil.

Ela não estava dizendo que...

— Quero ser sua! — Selene afirmou.

— Pensei que quisesse esperar pelo casamento — murmurei com a voz melosa, acariciando suas mãos em meu rosto com uma falsa ternura. — Não quero apressá-la, conhece nossas regras, e não gostaria que algo acontecesse a você, seria... lamentável.

Selene beijou suavemente meus lábios, seu sorriso maroto e desafiador trouxe à tona um desejo que já havia começado a controlar.

— Sei disso, mas papai não permitirá que me case com você, mas e se já for sua...? — ela insinuou, sua voz baixa.

De acordo com nossas regras, Selene não estava errada, mas o fato de ela já estar comprometida com outro a complicava. Se não fosse por isso, a teria proclamado como minha em público, forçando um casamento que não poderiam negar. Seria bem mais fácil assim... mas o rei deu sua palavra, e mesmo sendo algo tão frágil, e isso a impedia de ser minha por completo.

— Tudo que mais quero é que seja minha — respondi honestamente.

Completamente minha, para que pudesse finalmente arrancar qualquer resquício de resistência.

Selene sorriu, colocando os braços ao redor do meu pescoço, enroscando seu corpo no meu.

Usar as prostitutas não tinha a mesma excitação. Elas eram descartáveis, um prazer sem valor. Selene era diferente. Um brinquedo perfeito, ainda intocado, que podia moldar e controlar.

Deslizei as mãos pelo seu corpo, antes de pegá-la abruptamente em meu colo, levando-a para o final do jardim, no labirinto, onde tinha um gazebo que há muito se tornou nosso ponto de encontro, melhor que os jardins. Não sairia com ela daqui, não permitiria que ela sujasse meus lençóis com seu sangue, pois Selene não merecia ser tratada de forma diferente.

Ela era apenas minha bonequinha para brincar, com o objetivo de ter a coroa só para mim.

Coloquei-a em pé, em frente das almofadas sob o chão, seus olhos ansiosos paralisaram em mim, ao ver minhas mãos a despindo, sem nenhum controle. Seu rosto adquiriu um tom intenso de vermelho, de uma forma que nunca vi antes.

Ela ansiava por romance, mas não era algo que eu pudesse oferecer, me preocuparei com meus próprios objetivos.

— Deite-se, minha querida — ordenei, minha voz fria e sem remorso, observando-a se ajustar à minha vontade.

Não estava com a menor paciência para prepará-la devidamente, tudo que queria era me satisfazer, despejando-me dentro dela. Sem nenhum carinho, a penetrei brutalmente, seu gemido de dor ecoou, e meu prazer cobriu meu corpo. Seu rosto demonstrando todas as emoções foi a coisa mais patética de ver, comecei a me movimentar contra ela, sentindo-a me esmagar, ela estava completamente seca, e isso acabou me deixando mais excitado.

Seus sons ficaram mais altos, a observei friamente, sentindo-a tensa, segurei firmemente seu corpo contra o meu, aumentando nosso atrito.

— Uziel, devagar... por favor — ela resmungou.

Olhei-a sem nenhuma emoção.

Ela não aguentava nem isso?

— Desculpa, mas era melhor ir de uma vez, assim vai doer menos — respondi malicioso.

Uma grande mentira, mas não direi que estava sem paciência para ser romântico. Ela não era diferente das prostitutas que uso, então por que lhe trataria diferente?

Selene se contraiu e uma careta surgiu em seu rosto.

Diminui o ritmo, envolvendo-a novamente a mim, pois não queria que ela fugisse após nossa primeira vez. Precisava manter o controle, sobre tudo deixá-la encantada novamente.

Passei a beijar seu pescoço, enquanto minhas mãos passeavam pelo seu corpo, com delicadeza. Gradualmente, ela foi ficando mais relaxada e um pouco molhada, com isso retomei o ritmo. Nossos corpos bateram continuamente um no outro.

Suspirei, usando todo o momento ao meu favor.

Não aguentava mais esconder minha verdadeira face, mas com ela tão rígida, não pude fazer nada além de colocá-la por cima. Selene fez uma careta de dor pela nova posição.

Odeio ser subjugado, mas essa era a melhor para que ela controle os movimentos e evite a dor, assim também evitará que ela me culpe, pois se continuasse sendo eu mesmo, não teria nenhuma dó dela.

— Assim vai conseguir controlar os movimentos e doerá menos, prometo que das outras vezes será mais prazeroso para você — respondi, segurando seu quadril, puxando-o contra o meu.

Ela era desajeitada, constantemente se movia de forma estranha, mas isso estava me excitando, pois sei que ela tinha a ideia de controle, quando estava em minhas mãos e a qualquer momento podia fazer o que quisesse.

— Uziel...

Selene gemeu, cada vez mais molhada, demonstrando que finalmente estava mergulhando no prazer.

Sorri arrogantemente.

A princesinha não era tão pura...

Gostava de ser tomada de forma bruta, como uma boa menina.

A lua crescente presente nos céus apenas me deixou mais excitado. Estar com ela esse tempo todo não foi apenas para seduzi-la, mas também para adquirir todas as informações. Cada elfa tinha um ciclo, estudei com a finco o dela. Com isso, senti-a mais apertada e seu gemido saiu abafado, segurei firme seus quadris, me desmanchando dentro dela.

Agora era uma questão de tempo.

Passaram-se três meses desde que a tomei pela primeira vez, para assegurar a concepção. Não perdia a oportunidade de estar com ela, principalmente na lua cheia, quando seu pico de fertilidade alcançava o ápice. Não era um sacrifício manter o controle sobre ela, era prazeroso demais, pois me lembrava que era simples dobrá-la à minha vontade. Ela era minha, completamente minha.

Obediente e submissa...

Não passava de uma puta de luxo, e isso apenas aumentava meu poder, pois podia fazer o que quisesse com meu brinquedinho.

Mas, alguns dias, ela estava estranha. Sua pele mais viçosa, diferente do período lunar cheio. Estávamos na lua minguante, onde normalmente ela tinha menos energia, mas agora ela parecia brilhar como se fosse o próprio sol.

Isso só podia significar uma coisa... Ela estava grávida.

Finalmente, tudo estava se encaixando. Só precisava tirá-la de sua zona de conforto e arrancar tudo o que ela acreditava ser. O trono, o poder e, claro, ela.

A ideia de tomá-la, de enfrentar o rei e o noivo dela, parecia simples, mas meus pais tinham razão, não suportaria viver em família com ela. Talvez fosse mais fácil... ter tudo o que sempre quis, incluindo uma idiota apaixonada pela eternidade, disposta a me obedecer sem questionar.

Mas... não tinha escolhas, esse destino foi decidido no momento em que ela nasceu, não que tivesse alguma objeção, já que para mim era o melhor caminho.

O suspiro de Selene chamou minha atenção, era a primeira vez que estávamos no mesmo lugar, com ela mergulhada em um silêncio absoluto. Poderia considerar algo vitorioso, pois às vezes ela era tagarela demais, mas não com ela se mexendo o tempo inteiro.

Consegui escutar o fervilhar de seu vestido contra o banco, seus suspiros altos e as mãos trêmulas.

Ela conseguia ser irritante até quando estava sem falar nada!

— Está estranha há dias, o que aconteceu? — perguntei com a voz mais fria do que ela estava acostumada.

Selene segurou ambos os lados do vestido, torcendo-os nervosamente.

— Querido, eu... tenho sentido meus poderes... oscilando... não... não sabia o que era, até eles ficarem mais fortes. Isso só acontece quando...

Não estava com a menor paciência para suas divagações, não quando sabia o que ela queria revelar e não via a hora disso se resolver de uma vez por todas.

— Selene, fale logo! — rosnei, irritado pela sua hesitação.

— Estou grávida! — ela respondeu, visivelmente assustada. — Já faz um mês...

Mais de um ano... até finalmente conseguir.

Essa era, sem dúvida, a melhor notícia... mas por razões muito diferentes das dela.

— É incompreensível que seja tão burra! — ri alto, sob seu olhar atônito, me aproximei friamente, segurando seu rosto entre minhas mãos, sem nenhuma emoção. — De todas as mulheres que já tive, nenhuma foi burra ao não se proteger!

— Uziel... por que está falando comigo assim? — ela perguntou, assustada.

Nunca senti tanta vontade de rir em toda minha vida, como estou agora de ver seu semblante apavorado.

Como ela podia ser tão idiota?

— A verdade está na sua frente e mesmo assim não vê — sorri maldoso, suas lágrimas escorreram pelo rosto, como uma idiota. — Nunca senti nada por você, apenas queria usar seu corpo bonito para meu prazer, pois é apenas para isso que serve, mas agora, nem isso me servirá!

Esperei pela escuridão, mas nada, apenas seu choro incessante, junto ao semblante tomado pela tristeza, não foi o suficiente, ela estava de coração partido, ainda assim seus poderes estavam intactos.

— Não acredito nisso, como pode dizer-me essas coisas? — ela perguntou, incrédula.

Ela não acreditava?

Era por isso que não perdeu o controle?

— É mais burra do que pensei, não vou arcar com essa maldita criança, se vire sozinha, quero ver o que vai contar para o papaizinho — respondi irônico.

— Esse filho também é seu, posso muito bem falar para meu pai que me usou! — ela rosnou furiosa.

Não controlei o riso frio.

Gostaria de vê-la tentar, aliás, era um pensamento bem prazeroso... imaginar como os reis reagiriam ao saber que a preciosa filhinha deles não era mais pura. Melhor, que ela esperava um fruto de uma relação que não era para ter.

Como eles iriam julgá-la?

Selene iria para a morte assim que os conselheiros soubessem, não teria objeções quanto a isso, nem mesmo os reis poderiam salvá-la.

— Minha querida... as leis aqui são pesadas para as mulheres, sabe o que vai acontecer a você? — perguntei debochado.

Essa sempre foi minha primeira opção, levá-la à morte por desobedecer nossas leis, mas infelizmente também seria punido quando descobrissem que fui eu quem a desonrou. Embora provavelmente levasse bem mais tempo que ela, que morreria na hora.

Era tentador, mas sabia escolher minhas batalhas e não queria manchar minha honra perante todos.

— M-mas você é o pai dessa criança! — ela murmurou, incrédula.

— Até você provar... Selene, não pode ser tão burra assim, no momento em que o conselho souber que não é mais pura... você é uma mulher morta, pouco vai importar quem a deflorou — respondi entediado, como se falasse sobre o clima.

— Não pode fazer isso comigo! — ela chorou alto, doendo meus tímpanos.

— Sem lágrimas! Não suporto vê-las, saia da minha frente com esse fedelho! — apontei friamente para o final do labirinto. — Se ver você novamente ou essa criança... vou matá-lo!

Queria assustá-la, que ela fugisse do reino. Pensei que o amor que sentia por mim era forte para seus poderes desaparecerem, mas mesmo com o coração partido, não ocorreu.

Isso me deixou furioso pela primeira vez, pois apenas comprovava que os sentimentos dela por mim não eram profundos.

Não era amor, apenas uma paixão estúpida!

Então seguirei o plano, matarei minha própria prole... o amor de uma mãe era o maior que existia, vamos provar!

Nunca pensei que diria algo assim, mas as coisas em Alfheim estavam calmas demais. Não soube nada sobre Selene nos meses de gestação, apenas no início, quando ela saiu para uma viagem sozinha, um local onde apenas os pais dela conheciam, que só foi aceito, pois ela descobriu sobre o noivo que tinha e os pais dela acreditaram que ela precisava de um momento a sós.

Ninguém sabia da gravidez, então me mantive ainda mais atento, sendo atualizado todos os meses, pois queria estar alerta para quando a criança nascesse. Precisava que ela não fizesse besteira, embora duvidasse que ela ia querer ficar longe do filho quando ele nascer, ainda assim ela podia tentar protegê-lo de mim. E manter um vigia discreto ao redor dela foi a melhor opção, pois o lugar onde ela estava era quase inacessível. Se não soubesse de antemão, jamais conseguiria achá-lo a tempo.

Quando recebi o aviso de que ela estava estranha, entrando em trabalho de parto, não perdi tempo, fui ao encontro dela, pois já passou da hora de terminar com isso.

A pequena cabana cercada pela magia foi extremamente difícil de adentrar, acredito que, se ela não estivesse ocupada dando à luz, perceberia minha presença. Me aproximei da casa, escutando um suave choro. Ao olhar pela janela, vi Selene embrulhar o pequeno ser em uma manta.

Menina!

Era a porcaria de uma menina!

Nem para dar à luz a um filho homem ela servia!

Analisei pela janela a cena estúpida, vendo a pequena nos braços dela, enrolada em uma pequena manta. Tão minúscula que parecia sumir nos braços de Selene, mesmo ao longe percebi que ela tinha os cabelos e pele iguais a Selene, mas os olhos que miravam curiosos ao redor eram meus.

Esperei sentir algo, mas nem mesmo a raiva me preencheu, apenas ergui a mão contra a porta, fazendo-a voar longe. Adentrei no cômodo com visível desgosto.

Ela teve minha filha nesse lugar precário?

Selene não a tratou como uma herdeira da realeza?

Era pelo parentesco comigo?

Era para essa criança nascer no luxo, como todos que vieram antes dela, tanto da casa Aruna, como da casa Asger!

Balancei levemente a cabeça, espantando esses pensamentos estúpidos, pois não importava onde foi, não era como se a criança fosse viver muito para saber a diferença.

Sem cerimônia, me aproximei, arrancando a pequena de seus braços.

— Uziel, por favor! Ela é sua filha — Selene tentou se levantar, mas a dificuldade de manter-se em pé não permitiu.

Ela estava tão patética!

Desviei o olhar para a criança, serena em meus braços, nem mesmo percebendo o perigo, pelo contrário, ela se aconchegou mais em mim, seguindo seu sono como se não houvesse nada ao redor.

Idiota como a mãe!

— Como se isso importasse. Ela é a segunda na linha de sucessão depois de você. Eu não posso permitir — respondi frio.

Ela ainda não notou?

Meu único objetivo sempre foi ser rei e tirá-la do meu caminho. Essa criança foi apenas o meio, não significava nada para mim além da minha escada na subida ao trono.

Selene era burra demais!

Olhei novamente para o ser em meus braços, sem sequer pensar, minhas mãos adquiriram um tom azulado, as chamas cobriram o pequeno corpo, mas ela não chorou, apenas abriu os olhinhos, mirando os meus fixamente, como se entendesse alguma coisa, enquanto era consumida pelas chamas.

Era minha própria filha ali, mas não sentia nada além de pura satisfação, afinal meu propósito estava cumprido.

Os berros de Selene ecoaram em pura agonia e desespero, inutilmente ela tentou chegar perto da pequena, olhando ambas com desdém, deixei o corpo cair no chão, até se tornar apenas cinzas.

Selene se moveu por instinto, mas a peguei pelo pescoço antes que ela conseguisse chegar perto do amontoado de cinzas sob o chão.

— Seus poderes não servem para nada agora. Você está fraca demais depois do parto. Em outra situação, teria conseguido salvá-la — murmurei satisfeito.

Os olhos dela ficaram vidrados, a agonia pura em seu semblante, o ar em nossa volta pesou e ela mirou meu rosto em completo ódio. Os gritos tomados pela dor ecoaram como uma música macabra, e vi seu olhar se apagar, gradualmente a luz perdendo lugar. O vazio em seu olhar demonstra a queda completa nas trevas, nada de bom restou, apenas a escuridão.

— Tão fácil... — olhei-a satisfeito.

Esse seria o único amor que Selene conheceria e não terá um dia em que ela não se arrependa por não salvá-la. A culpa a enlouquecerá, deixando-a em um estado pior do que esse, até não restar nenhuma sanidade mental.

— Maldito! — ela rosnou, se soltando.

Ela não poderá viver perto de ninguém, talvez fosse ordenada sua morte, sem sequer respingar em mim os motivos.

— Eu daria de bom grado o trono se isso significasse viver em paz com minha filha! — ela gritou desesperada.

— Como se fossem aceitar isso!

Nunca aceitariam e não teria a menor graça, diferente de tomar à força o que era meu por direito.

— Foi tudo planejado desde o começo. Agora que seu coração é escuridão pura, você não tem mais direito ao trono — declarei, desaparecendo da cabana.

Agora era só esperar pelas trevas, sendo inimiga de todos e longe de Alfheim, então os reis não terão escolha, se não me nomearem como herdeiro direto ao trono!

https://youtu.be/gpR7lQJMc9Y

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