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Capítulo 8

Capítulo 8

Grandes gotas de chuva começaram a cair no momento em que estavam a meio caminho das cavernas. A terra chiava com as manchas escuras deixadas por cada "plop" de água antes de afundar no chão seco do sertão. Manchas de lama se agarravam às solas de suas botas enquanto atravessavam a planície aberta. Ainda estava quente, as alças da mochila de Daniel ainda estavam machucando seus ombros, mas pararam de irritá-lo. Ele tirou o chapéu e sorriu quando as gotas pesadas espirraram em seu rosto, não se importando que elas também estivessem encharcando sua camisa.

— Dani! — Samuel exclamou alegremente. — Você está andando e sorrindo?

— Vai à merda — disse Daniel e riu.

— Inferno, seu delineador vai começar a escorrer logo. Não, espere um minuto, você não está usando nada hoje.

— Cale a boca e continue andando — Daniel rosnou, mas ele estava realmente feliz.

Eles pararam mais algumas vezes, onde comeram enquanto o pequeno plástico do Samuca pegava a chuva o suficiente para encher uma das garrafas vazias. Ao pôr do sol, eles chegaram à beira de algumas rochas e um local adequado para acampar durante a noite.

Daniel largou a mochila e ficou ao lado de um da abertura imponente.

— Elas são muito maiores do que eu pensei que seria — disse ele, baixando rapidamente a voz quando se afastou da pedra. Ele se aproximou e espalmou os dedos sobre a superfície. A rocha ainda estava quente do calor do dia e vibrava levemente sob a palma da mão. Ele se virou e olhou para Samuel. — Estou realmente sentindo isso?

Samuel sorriu e se aproximou dele para se apoiar na rocha. Sua bochecha descansou na superfície quente e o brilho dos últimos raios do sol refletiu o vermelho em seu rosto. O ex-policial fechou os olhos e estendeu a mão para cobrir a mão de Daniel.

A expressão no rosto do caminhante só podia ser descrita como felicidade, e Daniel se inclinou para frente para se juntar a ele na rocha. Ele sentiu um zumbido baixo contra sua bochecha e peito; então se espalhou pelo corpo dele.

— Você sentiu isso? — Ele murmurou, apenas para sentir sua voz profunda reverberando em seus ossos.

— Uh-huh — Samuel respondeu e abriu os olhos.

— É bom — disse Daniel, principalmente para sentir sua voz profunda viajar na rocha entre eles.

Samuca apenas sorriu e enrolou os dedos nos de Daniel.

"É isso que o velho Beto quis dizer com duas metades de uma história?" — Daniel se perguntou enquanto sorriam um para o outro. Somos um par assim? Tão certo como parecia, essa constatação provocou medo em Daniel e ele lentamente deslizou a mão para trás.

— É melhor nos prepararmos antes que fique escuro — ele murmurou e começou a remexer em sua mochila, embora ele não tivesse ideia do que estava procurando.

Uma mão gentil acariciou a parte de trás do cabelo de Daniel. Ele parou sua busca infrutífera. — Nós não seremos capazes de manter um fogo esta noite — disse Samuel e se agachou ao lado de Daniel. — Eu não acho que a chuva vai ficar muito pesada, mas o suficiente para apagar o fogo.

Daniel assentiu.

— De qualquer forma — Samuel continuou. — Não vai ficar tão frio com nossos sacos de dormir, mas podemos ficar um pouco encharcados, então eu tenho uma sugestão se não for te assustar muito.

Daniel estreitou os olhos, mas o sorriso e a piscadela do seu companheiro de viagem lhe disseram que não poderia ser tão ruim.

— Ok — ele disse lentamente. — Estou ouvindo.

— Enfiei alguns sacos de plástico com os sacos de dormir, porque o Beto raramente está errado sobre o tempo, e achei que poderíamos envolvê-los nos sacos. Dessa forma, poderíamos dormir em um saco e colocar o outro sobre nós.

— Isso tudo é uma manobra para dormir de conchinha comigo, não é? — Daniel brincou.

— Porra, você me pegou. — Samuca riu e começou a reunir galhos e arbustos para construir uma pequena fogueira que duraria o tempo suficiente para ferver um pouco de água.

— Sim, estou bem com isso — disse Daniel. — O que posso fazer para ajudar?

Samuel pegou uma caixa de fósforos. — Você começa o fogo e eu vou pegar um pouco de água para o nosso café. — Ele jogou a caixa de fósforos, que Daniel se atrapalhou para pegar a caixinha sem derrubar as coisas que já estavam em sua mão, e desapareceu entre as rochas.

Daniel largou a madeira no chão e franziu a testa.

— Ok, então como diabos eu faço isso sem parecer um idiota total? — Ele brincou distraidamente com o piercing no lábio enquanto pensava sobre isso, em seguida, pegou um dos galhos mais resistentes para criar um pequeno buraco na sujeira.

— Maior vai primeiro. — Ele ouviu a voz vindo de trás dele, mas Samuel foi direto para sua mochila para desamarrar o bule.

— Bastões grandes primeiro — Daniel murmurou e os colocou em um padrão limpo que encheu o buraco. — E isso significa os gravetos finos por cima. — Ele empilhou a estaca alta, admirou sua obra por um momento, depois tocou-a com um fósforo aceso. O matagal acendeu instantaneamente e a fogueira iniciou.

— Bom fogo — disse Sam e agachou-se ao lado dele para posicionar o bule cheio de água. — É o seu primeiro?

— Nem vem que tá bom — Daniel disse e riu, porque ele sabia que estava sorrindo para a pequena fogueira.

Samuca riu e sentou ao lado dele. — Bom trabalho, parece uma verdadeira fogueira de escoteiro.

— Você é tão idiota às vezes — Daniel disse e deu-lhe um empurrão.

— Sim, eu sei. Ah, e isso me lembra. Não se masturbe no meu saco de dormir hoje à noite. Vai ser difícil, eu sei, comigo lá dentro, mas essas coisas são muito difíceis de limpar.

Daniel balançou a cabeça, mas colocou a mão em seu peito e jurou — Prometo não me tocar hoje à noite, mesmo que você esteja pressionado contra mim tendo sonhos eróticos sobre minha bunda bonita.

Samuel riu alto o suficiente para que o som saltasse feliz das rochas ecoando. Daniel olhou em volta e sorriu. — Então, qual é sua história com este lugar? —Ele perguntou.

— O você quer dizer? — Samuel disse enquanto ele colocava um pouco de café no copo de lata.

— Só estou me perguntando por que você escolheu esse caminho.

O ex-policial olhou para as bolhas começando a subir na água, depois voltou sua atenção para o companheiro. — Esse lugar tem muitas histórias.

Daniel acenou com a cabeça e esperou enquanto Samuca desenhava uma linha curta na terra, à luz do fogo. Outra linha encontrou e finalmente uma terceira apareceu para criar um triângulo. Samuel empurrou o dedo em um ponto onde duas linhas se cruzavam.

— Este é o começo da nossa jornada. — Ele olhou para Daniel com uma expressão muito séria e levantou o dedo para o próximo ponto do triângulo. — E este é o seu fim. — O dedo de Samuel traçou a linha até o ápice do triângulo, depois seguiu pelo outro lado. — Vê isso?

— Hum, sim? — Daniel disse, não sabendo ao certo onde seu companheiro queria chegar.

— Esse é o caminho que você escolheu. — Seu dedo se moveu para a linha reta que cortava diretamente entre os pontos inicial e final. — Este é o nosso caminho. — Samuel assentiu e olhou para cima como se tivesse acabado de transmitir uma grande sabedoria.

Daniel olhou para o desenho na areia e gemeu. — Ok, então o que você está dizendo é que estamos tomando um atalho.

A risada de Samuca ecoou novamente e Daniel sentiu sua reverberação profunda em seu núcleo. — Você entendeu. Em vez de pegar a estrada e seguir até a entrada do parque, estamos cortando caminho.

— Porra — Daniel resmungou através de seu sorriso. — E eu aqui pensando que ia ouvir uma história sobre viagens místicas.

— Quem disse que não é? — Samuel continuou a rir e cuidadosamente levantou o bule do fogo.

— Basta fazer o maldito café.

***

A fogueira queimou rapidamente no tamborilar constante da chuva e os dois homens se esconderam quentes e secos em seus sacos de dormir unidos. Eles conversaram por algum tempo sobre quando a vida não parecia tão complicada, então, quando Daniel adormeceu, ainda estava pensando em casas e lagartos de língua azul.

Daniel não tinha certeza de quanto tempo ele dormiu quando um ruído invadiu seu sonho familiar de seguir sapos, urubus e cacatuas. A capa rígida de plástico tinha deslizado para baixo, mas a chuva tinha sumido e as estrelas surgiram por trás da fina camada de nuvens. Ele ficou quieto e escutou o que o havia acordado. A noite estava quieta, fora o barulho do vento leve assobiando por um vão através das rochas. Daniel esticou as pernas no comprimento do saco de dormir, agradecido pelo calor do homem ao lado dele.

Ele sentiu Samuel se contorcer. "Apenas sonhando", — Daniel pensou e fechou os olhos. Mas o caminhante se contraiu novamente, num espasmo violento. Seus sons não eram mais roncos suaves. Eles eram pequenos choramingos no início, mas palavras se formaram e Daniel não conseguia entender.

— Samuel —, ele sussurrou.

Sem resposta. Samuel ficou quieto por alguns segundos, e Daniel tinha começado a acreditar que o sonho tinha acabado quando um grito irrompeu. Daniel ficou de pé. — Samuel? — Ele perguntou novamente, mas mais gritos seguiram, cada um cheio de medo e dor.

— Samuel — Daniel tentou novamente e agarrou o ombro do amigo. O barulho aterrorizante parou. A tensão e o suor encharcavam o tecido fino da camiseta do ex-policial sob os dedos de Daniel, mas o aperto foi rapidamente arrancado. Samuel empurrou o saco de dormir, desesperado para sair, desesperado para fugir. O zíper deslizou para baixo o suficiente para criar uma brecha e Samuel correu de perto do saco para se ajoelhar na terra a uma curta distância.

— Sinto muito, Samuel, eu ... — Daniel disse suavemente, mas sua voz ainda estava tão áspera de sono quanto as pedras em torno deles.

Samuel olhou para as rochas, seu peito arfando enquanto ouvia.

Daniel se arrastou e se ajoelhou no saco de dormir. — Foi apenas um sonho, Samuel. Você está aqui comigo. — Ele manteve a voz lenta e calma. — São as pedras que você está ouvindo. Lembra-se de como eles vibravam quando as tocamos juntos?

— Eu lembro — disse Samuca e olhou para Daniel.

— Venha então, volte para a cama.

Daniel deixou o saco de dormir e se arrastou para encontrar Samuel no meio do caminho. Ele estendeu a mão e esperou. Quando seus dedos se tocaram e as mãos entrelaçaram, ele sabia que tudo ficaria bem.

— Eu deveria ter te avisado — Samuel murmurou.

— Que você tem pesadelos? — perguntou Daniel enquanto tentava se sentir confortável de novo e ignorar a terra fina que tinham arrastado para o saco de dormir.

— Eu não estou acostumado a dormir com alguém.

— Me conte sobre isso.

— Eu não os tenho todos os dias — disse Samuel, ainda tentando acalmar sua respiração. Ele fez uma pausa e olhou para as nuvens que cresciam. — Mas eu acho que tenho na maioria das noites.

Daniel sabia que Samuca estava mantendo distância, ou o máximo que podia em seu casulo, mas se inclinou de qualquer maneira. As pontas dos dedos percorreram um caminho suave pela bochecha de Samuel, e ele sorriu quando o caminhante se virou para olhá-lo.

— Posso te contar sobre um sonho que tenho tido muito ultimamente?

Samuel assentiu e não se afastou da suave carícia.

— Eu continuo sonhando que tenho que estar em algum lugar. Eu não sei onde ou por que, mas meu sonho tem uma trilha sonora. Não a merda hardcore que eu geralmente escuto, mas uma a música da historinha do sapo que queria ir na festa no céu. Você conhece?

— Uh-huh — Samuel murmurou e virou de lado para puxar o braço de Daniel em torno dele, enquanto ele cantava em voz baixa a primeira linha da musiquinha infantil.

— Sim, é isso. — Daniel respondeu e se deitou atrás de seu companheiro, então ele mal teve que sussurrar para ser ouvido. — Estou andando com todos esses animais e eles sabem para onde estão indo e querem que eu me apresse. Há uma cacatua que marcha ao meu lado, balançando sua crista amarela para me manter em movimento.

— Tem tucanos no seu sonho? — Sam murmurou.

— Hum, eu não sei, por quê?

— Eu gosto de como os tucanos assobiam.

— Tucanos são aves, então eu acho que eles estão lá. Então, eu estou com todos esses animais e começamos a correr porque está ficando tarde. Não sei para o que estou atrasado, mas sei que tenho que me apressar.

Daniel sentiu uma risada ofegante e envolveu seu braço um pouco mais apertado.

— Sim, eu sou um maluco, eu sei. Muitas drogas.

Samuel suspirou e esticou o pescoço para ter um vislumbre de Daniel no escuro. — Duas metades de uma história, lembra?

— Sim — Daniel disse e surpreendeu ambos quando ele pressionou seus lábios levemente no rosto de Samuel.

Samuca se virou um pouco mais para poder pegar aqueles lábios com os seus. O beijo foi breve, mas o coração de Daniel bateu muito mais rápido. Esse tipo de emoção não acontecia há muito temo. Não houve constrangimento quando terminou e eles voltaram à posição, onde ficaram em silêncio até o amanhecer.

**

Olá caminhantes!

Como vai a quarentena? espero que todos bem e seguros. 

então, o clima esquentou um pouco mais. o que será que faz o Samuca ter pesadelos tão horríveis? e o sonho sem pé nem cabeça do Dani? Vamos ver se vai rolar alguma coisa. 

bjokas e até a próxima att. 

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