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Ato I - Conjurando Trevas - Parte II

Poupo a pouco, Linn começa a ver ao longe, a imponente construção da Casa Mãe da Ordem das Magas, e, em seu coração, sente que está cada vez mais perto de sentir-se novamente em segurança, visto que, desde que, por um milagre dos deuses, ela conseguira fugir do palácio, não fez outra coisa se não correr para longe daquele lugar, com medo de ser capturada.

Graças a sua ligação com seu irmão gêmeo, sentiu que não deveria, de forma alguma, passar perto da vila em que ela e Leon foram criados, pois, os homens de Sir Aled a procurarão lá.

Seu coração bate de forma completamente descompassada contra o seu peito, bem como sente suas pernas tremerem muito, já que passou a noite toda praticamente correndo, com medo de ser capturada antes de conseguir chegar à Casa Mãe da Ordem das Magas e pedir por ajuda. Seu corpo está completamente molhado de suor, seu vestido está molhado em contato com sua pele, e, tudo o que quer é chegar logo a seu destino para poder contar a Maga Saphyre o que aconteceu e descansar um pouco, sentir-se segura.

E, enquanto faz sua caminhada final rumo a seu destino, pensa em Joash, que se arriscou para dar a ela uma chance de fugir. Pensar em Joash faz com que uma grande tristeza tome conta de seu coração, pois, ela tem medo de que, neste momento, ele possa estar morto...!

Pensar nisso faz com que ela se questione o porquê de existir tanta maldade no mundo...! O porquê de pessoas serem capazes de tudo, até mesmo de matar, apenas para terem mais poder que outras.

Ela nunca desejou isso!

Tudo o que sempre quis, a sua vida inteira, foi poder ajudar aos outros, e agora, infelizmente está presa em um jogo em que nada mais importa a não ser o poder...!

Arissa sente um tremor muito forte em seu interior, e, no mesmo instante, seu coração começa a bater em disparada contra o seu peito, como se ela pressentisse que algo muito ruim está para acontecer.

Instintivamente, ela leva as suas mãos ao seu coração e, se esforça para tentar manter a calma, afinal de contas, neste momento tão complicado que estão vivendo, é mais do que primordial que ela mantenha a calma para que, quando o momento chegar, ela possa agir com clareza e sabedoria, pois só assim conseguirá ajudar sua ordem e sua rainha de uma forma positiva.

Sabe que, a partir de agora, nada será como antes. Que uma luta pelo poder começou e que Sir Aled e todos aqueles que o ajudam não irão parar enquanto não descansarão enquanto não ceifarem a vida da Rainha Elissa e ela, assim como todas as magas de bem, lutarão pela rainha, a verdadeira e única herdeira ao trono do reino de Limmura.

Esta é maior verdade de todas!

Esta é a verdade absoluta, a qual ninguém pode ser capaz de contestar!

Elissa é a abençoada pelos deuses e ninguém neste mundo pode dizer o contrário!

Ethel encara Saphyre por um breve instante, completamente intrigada com as palavras da maga.

― Como pretende ajudar a rainha? – Ethel não consegue deixar de perguntar – E como eu poderia ajudar neste processo?

Saphyre não se surpreende em nada com as palavras da jovem, muito pelo contrário, ela já esperava por elas. Por isso mesmo, ela não perde tempo em responder:

― Para ser franca, eu nem ao menos sei se o que estou pensando dará certo. Mas, temos que ao menos tentar. Trata-se de algo muito antigo, o qual nem mesmo eu tenho como fazer sozinha, precisarei que você canalize o seu poder para mim, quando o momento chegar.

Ethel absorve com atenção as palavras de Saphyre, pensando em tudo o que há por trás das palavras dela, e, na decisão que ela tem pela frente. Está prestes a responder a Maga quando Vince e Padre Jonas chegam ali, e, Vince não perde tempo em dizer:

― Venham conosco, a Rainha Elissa nos chama.

― Você tem certeza disso? – Stefan pergunta mais uma vez – Tem certeza de que é isso mesmo o que quer, Elissa? Se arriscar desta forma?

Ante as palavras de Stefan, Elissa apenas sorri, para então tocar gentilmente o rosto do homem à sua frente, e, no momento em que sente a pele de Stefan contra a sua, seu coração se aquece.

Por um longo momento, os dois permanecem assim, para eles, é como se o tempo tivesse parado e nada mais no mundo importasse a não ser este momento e um ao outro. Seus olhares se encontram e transmitem muito mais sentimentos do que qualquer palavra que um dos dois viesse a proferir poderia transmitir.

E, após vários minutos assim, Stefan coloca sua mão por cima da de Elissa em um gesto carinhoso, para só então ele dizer:

― Você sabe que eu jamais iria me perdoar se algo de ruim vier a lhe acontecer, não sabe? Sabe que, para mim, sua vida é mais preciosa do que tudo neste mundo, não sabe?

― E você sabe que simplesmente não posso ficar parada enquanto Aled rouba o meu trono e coloca Damon em meu lugar! E, nós dois sabemos que Damon será apenas um enfeite, que quem de fato governará será Aled! Não posso, Stefan! Eu simplesmente não posso ficar aqui, parada esperando que Saphyre, Jonas ou qualquer outro tirem esta magia de mim! Esta não sou eu, e você, que me conhece melhor do que qualquer outra pessoa, sabe disso!

Stefan não responde as palavras de Elissa, apenas faz um aceno afirmativo com a cabeça, concordando com as palavras da jovem. Ele a conhece bem demais e, sabe que ela jamais agiria de outra forma. Além do mais, estará ao lado dela, a fim de protege-la até mesmo com a sua vida, se este for o caso.

Algumas batidas na porta são ouvidas, e, imediatamente, rainha e cavaleiro se separam.

― Entrem. – a voz de Elissa se faz ouvir.

A porta do quarto então se abre e, Vince, Jonas, Saphyre, Ethel e Arissa adentram o quarto. Ao ver que todos obedeceram a seu chamado, Elissa leva uma de suas mãos ao seu coração, tentando dissipar a dor que começa a tomar conta de si. Precisa, neste momento, se manter forte para conseguir o que ela precisa. E, por mais que esteja sentindo algo maligno dentro de si, que quer roubar sua força vital, não vai sucumbir a isso!

Jamais!

Irá lutar com todas as suas forças até o fim, e até mais além.

Mostrará a Aled e a seu bando de traidores quem é Elissa Russel!

― Agradeço muito por terem atendido ao meu chamado. – a rainha volta a falar – Os chamei aqui por um motivo muito importante, e, ele se refere a minha retomada ao Palácio de Limmura.

Ante as breves palavras da rainha, Vince está prestes a dizer algo, mas, ela o impede, voltando a dizer:

― Agora não, Sir Vince. Deixe-me terminar, por favor. Sei que todos estão preocupados com meu estado, pois não sabemos o que houve comigo, mas, eu não pretendo ficar de braços cruzados enquanto algum tipo de magia das trevas rouba minha vida aos poucos. Foi Samara quem lançou algo em mim, teremos de captura-la e descobrir o que ela fez, só assim uma cura efetiva será descoberta. Além disso, também temos de capturar Aled. Minha ideia é que formemos dois grupos, um grupo lidará com a captura de Samara e o outro, com a de Aled.

― Minha rainha. – Vince toma a palavra – Creio que sua estratégia tem grandes chances de sucesso. Permita-me apenas implorar para que permaneça em segurança aqui na casa Mãe da Ordem das Magas. Entenda que, para todos nós, vossa vida é mais importante do que qualquer outra coisa e, por isso mesmo é que, em hipótese alguma podemos sequer pensar em coloca-la em perigo.

― Devo concordar com as palavras de Sir Vince, minha rainha. – a voz de Jonas se faz ouvir – Acrescento ainda que, todos nós lutaremos melhor se não tivermos que nos preocupar com vossa segurança.

― Achas que erei um fardo? – a rainha não consegue deixar de perguntar.

― De forma alguma, minha rainha. – continua o padre – Apenas prezo por vossa segurança. E, creio que não seja apenas eu, mas todos os que são leiais a vossa majestade.

― Rainha Elissa. – Saphyre toma a palavra – Por favor, considere as palavras de Sir Vince e Padre Jonas, pois, elas são ditas pensando apenas em vossa segurança. Sabemos que nossos inimigos não pensarão duas vezes em ceifar vossa vida, se tiverem uma chance. E, quanto a nós, juramos fazer até o impossível para que tudo aconteça de acordo com vossa vontade. E

Em silêncio, Elissa pondera sobre as palavras de Vince, Jonas e Saphyre, e, sabe que eles têm razão, que estão pensando, em seu bem-estar. Está prestes a dizer a eles quando sente aquela escuridão dentro de si, querendo apoderar-se dela, e, instintivamente, leva as duas mãos ao coração, como se pudesse, de alguma forma, reprimir o que está acontecendo.

Imediatamente, Saphyre percebe algo errado, e, aproxima-se de sua rainha, colocando suas mãos sobre ela e, começando a murmurar palavras em um idioma completamente desconhecido. No mesmo instante, uma aura dourada começa a circundar o corpo da rainha e, Elissa começa a sentir aquela força das trevas que quer leva-la se dissipar.

― Obrigada. – agradece a rainha.

― Não há o que agradecer, minha rainha. – Saphyre volta a falar – Apenas pense em nossas palavras, e aceite nossos conselhos.

― Aceitarei. – o olhar de Elissa é firme enquanto ela profere essas palavras – Mas, vocês devem partir ainda hoje.

― Ficarei com a Rainha Elissa. – fala Stefan, seu tom de voz tão firma que, não há brechas para que qualquer um ali discorde de suas palavras.

― Meu amigo, ninguém aqui imaginou que faria algo ao contrário disso. – fala Jonas, com um raro sorriso em seus lábios.

― A Rainha Elissa precisa descansar para recuperar suas forças. – Saphyre fala mais uma vez – Enquanto isso, sugiro que vamos até meu escritório para vermos a melhor forma de nos dividirmos para a invasão ao palácio. Stefan, venha conosco, por mais que, você não nos acompanhará nesta missão, acho importante sua opinião em nossos planos.

O grupo então se retira, deixando a rainha a sós, a fim de que ela possa descansar e tentar recuperar as energias, tal como Saphyre sugeriu.

Stefan não queria deixa-la, mas, o olhar de Saphyre não lhe deu qualquer escolha.

Ao se ver sozinha, Elissa suspira, preocupada. Nunca imaginou que seu reinado fosse ser iniciado de forma tão conturbada, e, pior, com a sua vida ameaçada da forma que está.

Olha para o anel de rubi em seu dedo, prova de que fora abençoada pelos deuses, pois somente os verdadeiros reis e rainhas podem ser capaz de usá-los, pois, dizem que seu rubi foi trabalhado com uma das lascas que sobraram da lágrima de Ulath, e que somente quem ele reconhece como rei é capaz de usá-lo.

Ulath a reconheceu como rainha e ninguém neste mundo pode dizer o contrário!

Elissa está tão distraída, olhando para aquele anel que, mal percebe uma terrível escuridão se formando atrás de si. E, no centro desta escuridão, duas mãos fantasmagóricas surgem, agarrando Elissa com força e tapando sua boca, antes que ela possa gritar por socorro. 

Notas da autora: Interações até sexta-feira.

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